(Por favor, leiam as minhas observações depois do conto)
"O Amor É Cego!" - Capítulo 02
Depois de Pedro olhar sua sala e a de Natan, constatou que iriam estudar
juntos.
Seguiram para sala, e quando chegaram, Pedro foi cumprimentado por
Renato, seu melhor amigo.
- Oi pedro!
- oi nato, tudo bem?
- tudo, e você? como foram suas férias?
- um saco, e as suas?
- foram ótimas.
Pedro, notando a cara de interrogação de Renato, resolveu fazer as
apresentações:
- Renato, esse é Natan, um novo aluno da Escola. Natan, esse é Renato,
meu melhor amigo.
- prazer, Renato.
- o prazer é todo meu!
o primeiro e segundo horário foram normais; Natan acompanhava a aula
através de um notebook, os colegas iam ditando e ele anotava no
computador. No terceiro puderam
conversar melhor porque era educação física, e como era a primeira aula,
o professor deu uma aula livre. Quem quisesse apenas ficar conversando
podia, e quem quisesse jogar bola também era permitido.
Pedro foi jogar bola, porém, Renato ficou conversando com Natan, porque
não era muito afim de jogar e estava com o joelho machucado.
- eae, Natan, o que gosta de fazer?
- bom, gosto de ler, escutar músicas que sejam audíveis, debater etc. E você?
- também gosto de músicas, ler... pensa em fazer o que?
- quero cursar direito.
- legal, direito é uma boa opção. Eu quero fazer história ou geografia.
- são ótimos cursos; Principalmente história.
Depois de um período de conversas fúteis e um outro período de silêncio,
Renato por não ter o que perguntar e para saciar sua curiosidade, dispara:
- você namora?
- depende... meninos ou meninas?
- sei lá... como assim?
- meninas nunca namorei.
- e meninos?
- já tive um namorado, infelizmente não deu certo.
- você é gay?
- sim.
- legal, o pedro também é...
- e você, namora?
- não.
- é hetero?
- ham?
- você é hetero?
- bom... bem... é, não sei... as vezes sinto...
- sente o que??
- desejos por homens, coisas que não sinto por meninas... mas não posso
ser, minha familia não iria aceitar. Então procuro nem pensar nisso.
- não existe poder ser ou não poder ser. Existe ser e não ser, e isso
independe de vontade.
Ficaram em silêncio, Renato pensava no que acabara de ouvir.
- Natan?
- oi
- posso te fazer uma pergunta tosca?
- claro!
- se você não enxerga, como você... descobriu que gostava de homens? e você tem certeza que é gay?
- não me resta nenhuma dúvida. Se eu me expuz pra você, que eu mal
conheço, é que realmente tenho certeza do que sou. Descobri na minha
infância, entrando na adolescência. Na verdade nunca tive namoradinhas,
mas achei que era pelo fato de eu nunca ter visto uma menina, e que com
o tempo isso ia passar. Mas quando descobri a masturbação, só sentia
tesão pensando em garotos, pensando na voz, em um toque masculino, em um
cheiro de homen. E assim fui entendendo o que se passava; a gota d'água
foi quando fiquei com meu primo, eu tive certeza. Depois disso me
apaixonei por um garoto da antiga escola, ficamos um tempo mas não deu certo.
- entendi... e sua familia, sabem?
- minha mãe acho que desconfia. Meu pai, não contei porque ele iria ter
dificuldades para aceitar. Porém, mesmo eles não sabendo, diga-se de
passágem: não sabem porque não querem, eu não tenho vergonha de me assumir.
- um dia crio essa coragem!
Continuaram conversando sobre diversos assuntos, até que Pedro chegou e
Renato contou a novidade sobre Natan, Pedro foi logo entrando na
conversa; o resto da aula transcorreu sem nenhuma novidade.
No resto do dia, Renato não parava de pensar em Natan. Pensava no jeito
corajoso e despreocupado que ele encarava a vida, pensava o quanto ele
era comunicativo, pensava o quanto foi bom ter conhecido. E a frase que
Natan disse não saia da cabeça:
"não existe poder ser ou não poder ser. Existe ser e não ser, e isso
independe de vontade."
Natan imaginava a situação de renato, já havia passado por isso; Queria
ajudá-lo. Lembrava do quanto foi agradável conversar com ele, o quanto
ele era inteligente, o quanto aquele dia havia sido bom.
Ao entrar no chuveiro, deixou a imaginação fluir e o tesão falar mais
alto assim que lembrou da mão de Renato apertando a sua, dos esbarrões
que ele dava em Renato só para sentir um pouco do seu corpo, do perfume
e da voz agradável.
Começou uma punheta leve, apertava o pau e se masturbava lentamente;
porém, a medida que ia imaginando renato o beijando, a medida que ia
imaginando como seria tocar o corpo de Renato, ia aumentando a
velocidade. Natan gosou, gosou como a tempos não gosavaGente, queria pedir desculpas pelo português, escrevi tudo correndo. Eu
tinha escrito um caprichado, tinha ficado excelente. Porém, o ser aqui
dotado de uma extraordinária inteligência, não salvou e perdeu tudo o
que havia escrito. Como gosto de privacidade para escrever e anoite não
tenho essa privacidade, sem contar que tenho que dar atenção ao meu
gatinho, tive que escrever correndo. Mas valeu a todos que comentaram o
primeiro conto, em especial:
PatoS2, diiegoh', D.D.D e Victor (marcint)
beijos!