Caminhos da Vida VI
Dedico este conto aos meus fiéis comentaristas, são eles que me dão força para continuar: BReally, Le moonlight, Caiike que ficou na expectativa, mais já está aqui viu ;D, Heitor cuidado com o coração gtinho, diiegoh’ continuando pra você, para o amigo Victor (marcint), para o chupa dedo PatoS2 e finalmente para CrisBR, pessoa que adoro os contos, comentários e que mto meigo Bjk e aguardo mais comentários.
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No horário combinado, todos na sala de estar que é ao lado do hall de recepção, com tudo decorado, ouço a campainha, nessa hora abro a porta e Celo vem como um louco, me abraça e me dá o maior beijão, me tirando todo o fôlego. Meus amigos que estavam na sala ao lado presenciam tudo e fazem a maior gritaria, eu empurro o Marcelo e saio correndo para o meu quarto.
Ele sem saber o que fazer, pois pensa em fugir daquele momento constrangedor, pensa em correr atrás de mim, mil pensamentos ocorrem e ele simplesmente acaba por ficar imóvel. A turma percebe e chega junto do Marcelo. Primeiro as meninas começam a conversar com ele, nisso lágrimas começam a escorrer de seus olhos, e a todo momento ele só fala para as meninas que estava com medo, não do que as pessoas iam falar se a conversa se espalhassem, mais sim de que eu nunca mais queira vê-lo.
Os meninos chegam mais próximos e o abraçam diz que já imaginavam do nosso romance, pois estávamos grudados demais e que nós estávamos muito felizes e quase nunca conversávamos com eles, ficávamos só nós dois no fuxico e nas risadas.
(Marcelo) _ Então vocês já sabiam? E porque não falaram nada?
(Carol) _ Porque isso não diz respeito a ninguém somente a vocês.
(Daniel) _ Já sabíamos que havia lago especial em vocês dois, só não sabíamos que tudo já estava tão encaminhado desse jeito.
(Augusto) _ E se vocês se gostam problema de vocês. Vocês são e vão continuar nossos amigos. Independente da orientação sexual de vocês e do seu relacionamento.
(Marcelo) _ Valeu galera, vocês são demais (lágrimas). Mas o que eu vou fazer? Ele demorou para se aceitar e quando tudo estava indo tão bem isso acontece, acho que eu nunca mais vou vê-lo, ainda mais se o pai dele descobrir.
(Daniel) _ E quem disse que ele vai descobrir? Nós nunca iremos contar, não é galera?
(Todos) _ Claro que não.
(Larissa) _ Deixa que nós vamos lá no quarto Celo falar com ele.
As meninas chegam e batem a porta, mas eu não respondo, fico quieto em meu canto, elas pedem para que eu abra a porta.
_ Por favor, meninas me deixem quieto, quero pensar em tudo o que está acontecendo em minha vida. Me deixem em paz!
(Meninas) _ Tudo bem, só gostaríamos de dizer que mesmo sabendo de tudo, gostamos de você do mesmo jeito e você sempre será nosso amigo, independente de tudo, nós amamos você. Elas terminam de dizer e se encaminham para o hall de entrada.
(Letícia) _ Tentamos conversar com ele, mas ele que ficar um pouco sozinho.
(Marcelo) _ Eu vou lá conversar com ele. – em meio a lágrimas – Ele precisa saber o quanto eu gosto dele.
(Nayara) _ É melhor esperar, por momento deixe as coisas como estão, espere ele esfriar a cabeça e depois vocês conversam.
Marcelo somente consente com a cabeça e sai com a cabeça baixa em meio a lágrimas. No meu quarto eu fico me remoendo em pensamentos. Como seria minha relação com meus amigos de agora em diante? Se eles contassem pra mais alguém? Como ficaria a minha reputação? E se meus mais descobrissem. Enfim, minha cabeça não parou um só minuto, até que acabei adormecendo.
Domingo acordei com dor de cabeça e como estava sozinho em casa, não saí da cama, deitado com o quarto todo escuro pensando nas mudanças que ocorreram em minha vida neste ano. Acabei por dor o dia inteiro. A noite olho em meu celular e encontro umas 40 mensagens do Marcelo, com todo o tipo de conteúdo, mas sempre me dizendo que me amava e que estava completamente apaixonado por mim.
Ouço barulho na porta e minha mãe se aproxima de mim, ela mal acende a luz e me observa.
_ O que você tem? O que aconteceu o que você fez com o meu filho?
Eu começo a chorar, ela se aproxima de mim. Apoia minha cabeça em seu colo e me desaguo em choro.
_ Mãe me perdoa? Eu não queria! Me desculpe, mas eu quero sumir, morrer desaparecer.
_ Mas o que aconteceu?
Eu a observo nos olhos e meus pensamentos me levam a crer que o melhor é contar a ela sobre tudo o que aconteceu. Assim parece que vejo uma luz no fim do túnel para meus problemas.
_ Mãe eu sou gay, mas eu não quero ser gay – começo a chorar compulsivamente.
_ O que meu filho? Você está certo do que me falou?
Eu somente aceno com a cabeça.
Ela me abraça forte e diz que isso não importa. Que ela me ama do mesmo jeito. Ela pede explicações e eu acabo contando tudo o que aconteceu, da minha história com o Marcelo até a festa de aniversário. Ela me analisa.
_ Você tem certeza que não quer isso mesmo para a sua vida? Vou te ajudar, mas primeiro vou precisar que você se decida agora.
_ Mãe eu quero que você me salve.
Ela olhou em meus olhos.
_ Pronto já está feito, amanhã resolvo tudo.
Na segunda feira acordo pouco antes do meio dia e minha mãe entra em meu quarto se senta comigo, respira fundo e diz que ela me transferiu de escola, me colocou para estudar em uma escola particular na cidade vizinha. Que as aulas seriam em tempo integral e que eu sairia de casa sempre às seis horas da manhã e retornaria às seis horas da tarde. Quando chegasse ficaria sempre na companhia dela ou do meu pai. Para somente na cidade vizinha e com meus primos.
_ Você me pediu ajuda, então não adianta voltar atrás, está tudo resolvido. Agora depende só de você querer. Já avisei aos seus amigos e o Marcelo também, disse que agora você era sozinho e que eles não fariam mais parte de sua vida. Antes de terminar eu a abracei e agradecilongos meses se passaram e realmente nunca mais havia visto meus amigos ou o Celo, como eu não atendi aos seus telefonemas e não respondia a suas mensagem, elas simplesmente cessaram. Para amenizar a dor troquei de celular e modifiquei meu número.
Como sempre dizem realmente o tempo cura tudo, ou pelo menos eu achava que curava, realmente eu não estava pensando mais no Celo diretamente, mas tudo me fazia lembrar de seu jeito meigo, de sua voz, enfim dele.
Infelizmente para mim o que o tempo parecia amenizar para o Marcelo parecia torturar, ele não estava dormindo direito, estava faltando às aulas, estava magro e com uma depressão profunda. Sua mãe estava quase enlouquecendo, tanto que vai a minha casa pedir minha ajuda. Minha mãe informa a ela que infelizmente eu não poderei ajuda-lo que eu estou muito ocupado, ela se cala e vai embora. No caminho ela se encontra com Nayara e pede para que ela ajude com o Celo, já que era a sua amiga. – Vocês devem estar se perguntando se a mãe do Marcelo sabia de sua orientação sexual. Sim, ela sabia e sempre soube, mas ele numa semana chorosa acabou confessando a ela e contando toda sua história comigo.
Nayara no outro dia chega à casa de Celo e eles conversam, ela percebe como seu amigo está mal e teme por ele. Ela de tanto conversar consegue dar uma novo ânimo ao seu amigo e diz pra ele procurar seu grande amor e tentar de todas as formas falar com ele. Marcelo então comum furor decide procurar na escola, deixando tudo certo para que eles voltem ou ele siga sua vida. Nayara vai embora se encontram com a galera e conta a situação do Marcelo, as meninas estão caminhando na frente tentando buscar uma saída e os meninos encabeçados pelo Daniel parecem esquisitos.
Três dias após a conversa de Nayara e Marcelo, ele toma coragem e fica na frente doo colégio em que seu amor estuda, esperando a hora de voltar para casa, atrás de um ônibus ao lado do portão principal do colégio.
O sinal toca e juntos com meus novos amigos estou me encaminhando para a saída – amigos somente de escola, pois neste momento eu estou sentindo tanta falta do Marcelo que chega a doer meu peito – Como sempre faço vou até a rua debaixo encontrar com a van que faz meu transporte até minha casa.
Quando estou perto da van um carro passa perto de mim, dá uma freada brusca, descem dois homens encapuzados e me cobrem com um tecido e me levam no banco de trás do carro, em meio aos meus gritos só escuto a voz do Marcelo atrás de mim correndo e pedindo para parar. Sinto uma panaca na cabeça e apago.
Quando acordo ...
Pessoal esta é mais uma parte do meu conto. Espero que gostem e comentem muito. Desculpem os erros, falta de tempo de revisar ... bjim ;D
