existe coisa pior ou melhor que o amor? 5(bilhetes infinitos)

Um conto erótico de summer nights
Categoria: Homossexual
Contém 1873 palavras
Data: 18/01/2012 13:48:39
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Então depois do dia dos s-s-s-sentimentos, se passou uma ou duas semanas não lembro bem, só sei que certa noite fomos numa balada com uns amigos meus e tal, não foi uma noite importante, ficamos dançando bebendo bla bla bla, não fiquei muito colado com Carlos pois não queria dar bandeira, mas agente se dava uns pegas no banheiro, enfim, naquela noite kamila disse que ia se casar em janeiro com o tyrone (outro amigo nosso) então todo mundo deu os parabéns aquela coisa toda e bla bla bla; chegamos na casa dele era umas 3 e pouco, voltamos cedo porque meus pés doíam de tanto que andei naquele dia, serio eu andei pra k7, eu ia dormir no ape dele naquele dia, cheguei e já cai na cama e dormi enquanto ele tomava banho, foi a ultima coisa que lembro.

BILHETES:

Acordei no dia seguinte muito feliz, não sei explicar só sei que me sentia feliz,não sei se vocês vão entender, mas não há palavras para dizer o quanto eu me sentia feliz.

Era sexta, acordei tarde, olhei para o celular no criado mudo e já eram 11:30 da manha, me virei na cama e não vi o Carlos, achei estranho eu sempre acordava antes que ele, olhei em volta e nada, fui n banheiro pois ele poderia estar lá, mas não estava, chamei seu nome por via das duvidas, mas ninguém respondeu, então percorri o ape dele inteiro e não o vi, não o achava em lugar nenhum, já estava quase ligando pro celular dele, quando vi um bilhete encima da mesa, abri, lógico, pensei que seria apenas ele dizendo que ia a algum lugar e já voltava, mas estava escrito.

“não quis te acordar, você estava muito lindo dormindo.”

PS: olhe na carteira.”

Fui no quarto e peguei minha carteira na calça e abri ainda meio sonolento, nesse estava escrito 2, então abri o bilhete e estava escrito:

“lembra que eu disse que gosto de brincar com você? Então, essa brincadeira é mais legal, vai ter uma surpresa no fim, mas precisa saber alguma coisas sobre mim, agora siga as instruções, vista-se bem bonito e feche meu apartamento e pegue o bilhete embaixo do tapete na porta.”

Não entendi muito bem o que ele estava planejando, mas parecia muito divertido. Fui no quarto peguei a única roupa que eu tinha, que eu julgava legal, e pus, corri fechar o ape bem afobado e fechei a porta coloquei a chave onde ele me ensinou e peguei o bendito bilhete.

“haha, eu sabia que você iria fazer, alias você esta lindo, mesmo não te vendo sei disso, pois você sempre esta, XD. Próximo bilhete com o porteiro do prédio.”

Eu ri igual um bobo alegre no corredor, eu estava na palma da mão dele e achava isso muito hilário, eu estava ansioso, alegre e muito feliz, ele me conhecia bem, sabia que eu iria atrás dos bilhetes.

Peguei o elevador que demorava em descer, aproveitei dei uma olhada nos espelho, tirei uma remelinha do olho, e baguncei o cabelo, aparência: confere.

Quando cheguei no térreo, andei o mais normal possível, mas não consegui fingi o sorriso de orelha a orelha.

- bom dia senhor Allan em que posso ajudá-lo? – disse como se soubesse de algo que eu não sabia.

- bom dia, pode sim, queria saber se alguém deixou um bilhete ou algo parecido, para mim.

- na verdade sim, o senhor Carlos deixou um recado para o senhor. Mas precisa responder uma pergunta antes de entregá-lo.

- pergunta dele? – perguntei sorrindo leve.

- sim. – sim respondeu o porteiro bem simpático.

- manda ver – falei.

- ‘ qual o meu lanche preferido’, essa pergunta.

- hum. Na maioria das vezes que saímos ele sempre comprava um cachorro quente, então deve ser isso.

- huumm – ele pareceu conferir em um papel e sorriu – sim é essa a resposta.

Ficou aquele silencio chato.

- então cadê o bilhete.

- esta no bolso da sua calça. Ele mandou disser isso.

- deve estar brincando – coloquei a mão no bolso e senti o bilhete, como ele conseguiu fazer isso? Ele é muito foda. – é esta aqui sim, muito obrigado.

Me virei e sai do saguão e abri o bilhete todo alegre.

“aposto que não esperava por essa, mereço um mega beijo seu por ser tão criativo. Vá para o carrinho do cachorro quente do seu Zé na esquina,e pegue o bilhete embaixo dos canudos, sem ele notar, boa sorte.”

Corri para fora, fui no carrinho o seu Zé.

- seu Zé?

- sim, vai quere algo? – disse um velhinho bem simpático.

- na verdade, queria uma coca.

Enquanto ele mexia dentro do carrinho pegando a latinha. Eu pegava um canudo, e o bilhete. Paguei certinho e bebi minha coca enquanto lia o bilhete.

“cara você é muito bom nisso, estou com saudades já. Alias, você tem reserva no restaurante (esqueci o nome), reserva na mesa 6, para meio dia e meia, melhor correr.”

Olhei no celular eram 10 pra meio dia. Eu tinha 40 minutos para chegar ao restaurante que estava há 17 quadras de onde eu estava, como estava sem moto, fui andando mesmo, andando rápido. Estava um sol de lascar, então aproveitava e passava em todas as sombras possíveis, até as dos postes. Desviei de 3 mendigos, e uma eternidade de velhinhas que insistem em calcular uma rota em sua direção enquanto você tenta ao Maximo não encostar nelas. Parecem que querem sugar sua juventude, mas enfim. Desviei das múmias e segui. Cheguei lá eram 12:35, mas minha reserva tava de pé. Uma mulher super gente fina me atendeu, depois das bizarrices de nome e bla bla bla, sentei na mesa numero 6, era uma mesa bonita e elegante, com toalha branca com um vasinho bem démodé encima, esperava ver Carlos sentado na mesa me esperando, mas nada dele, achei estranho, pois quem faz reserva pra uma pessoa e não vai? Pois é, eu estava lidando com o Carlos,nada nele é previsível, um garçom bem gato me atendeu, me entregou um cardápio e eu escolhi o que eu consegui entender, pois tudo tinha nome estranho e cheio dessas frescuras que gente como eu, que come cup noodles, nunca vão entender. Escolhi uma coisa que parecia frango, e esperei, logo, o cara trouxe um treco estranho com frango, tava mudado o bagulho, mas tinha gosto de frango, e estava realmente muito bom, recomendo que comam o que eu pedi se um dia eu lembrar o nome eu posto. Enfim, depois disso, pedi a conta bem faceiro, mas a mulher me disse que minha conta já seria paga por outra pessoa. Carlos não dava mole, ele insistia em deixar tudo nas costas dele, mas como ele não tava lá pra mim brigar com ele, aceitei na boa e quando eu estava saindo a mulher simpática me parou e me estendeu um bilhete, de quem será que era? Zuera, agradeci e fui pra rua ler o bilhete.

“espero que tenha gostado do restaurante, é bem bacana, esta de barriga cheia? Espera, não responda, ai vai um charada antes. O que o cavalo foi fazer no orelhão? Pense bem.”

Eu não fazia idéia do que ele estava fazendo, uma charada? E fácil ainda? A resposta é obvia, “passar um trote”, mas não fazia sentido. Olhei em volta e nada, nenhum cavalo, nenhum trote, somente um belo e verde ORELHÃO na esquina, ele não tinha me dado nenhuma outra pista então eu não ia perder nada então fui no bendito orelhão. Vasculhei encima e dos lados pra ver se não havia nenhum bilhete e não havia, então quando estava desistindo de achar, vi uma aba de fita crepe em baixo do orelhão balançando com vento, olhei e havia outro bilhete colado com fita adesiva no orelhão, sorri com minha descoberta e peguei o bilhete rasgando ele no mio sem querer, juntei as duas partes e li.

“espero que não tenha demorado pra descobrir esse bilhete, você é bom, tenho que admitir, você tem um belo ponto de observação, bom, agora, olhe para o outro lado da rua, possui 3 lojas de cores diferentes, escolha a que possui minha cor preferida e pegue a sua roupa encomendada, tente não errar”

Puta merda não lembrava a cor favorita dele, então entrei nas 3 lojas, errei as duas primeiras a loja amarela e azul, a encomenda estava na loja verde, era uma camisa preta e um calça jeans muito lindas, no bilhete dizia que as roupas eram minhas então, eu fiquei muito serelepe com as roupas novas, mas daí, na loja eu não tinha recebido nenhum bilhete, fiquei sem a menor idéia do que fazer, sentei no banco ali perto e fiquei pensando onde iria agora, será que devo ir embora? Ou voltar pro ape dele? De repente meu celular vibra no bolso, uma mensagem tinha chego, do Carlos, dizia:

“espero que esteja co saudades, pois eu estou, vá de encontro com a lixeira do outro lado da rua do meu prédio. Bjss”

Puta que pariu, mais 40 minutos andando, e eu cheguei na infeliz lixeira, havia um bilhete grudado nela.

“ olhe para o prédio, cuidado pra atravessar a rua.

PS: te amo.”

Olhei para o prédio e não vi nada a principio, então quando atravessei a rua, vi uma folha com uma enorme seta preta imprimida nela, grudada no chão apontando para cima, obvio, eu tinha que subir.

Entrei no saguão e quando ia entrar no elevador o porteiro me parou de novo e me entregou outro bilhete.

“pelo elevador não chuchu, pelas escadas”

Agradeci o porteiro e subia as escadas, estava cansado de tanto andar. Sofri um pouco pra subir mas quando cheguei no 3 andar um bilhee estava no chão:

“suba até o sétimo andar, e não esqueça de nada, S2.”

Esquecer do que? Não entendi, subi até o sétimo andar já cansado pakas e encontrei outro bilhete:

“haha! Eu sabia que você ia esquecer, desça até o 5 andar e pegue o bilhete atrás do instintor de incêndio.”

Ahhh fala serio! Ele tava me testando, eu juro que se eu não estivesse loucamente apaixonado por ele eu teria ficado muitooooo puto da cara, desci até o 5 andar e peguei o maldito bilhete. Que dizia:

“haha, pegadinha do malandro, Gugu iéié, não esqueceu nada, tava zuando, suba e pegue o bilhete da porta amo-te.”

Subi igual um raio até o tapete da porta.

Peguei o bilhete e li:

“ abra a porta e pegue o ultimo bilhete na mesa.”

Entrei com cuidado, sem faze barulho, e logo vi um bilhete encima da mesa, um bilhete bonito, mas bonito que outros demais, um bilhete azul e perfumado, abri tremendo todo e li. Estava escrito em letras pequenas, mas legíveis, dizia:

“quer namorar comigo?”

Eu abri um sorriso na hora em eu li, estava muito feliz, minhas pernas tremiam e levei um susto gosto quando ouvi alguém falar atrás de mim.

- aceita namorar comigo? Sim ou não? – disse ele docementeÉ isso galera, cortei a história aqui pra fazer suspense, mas enfim. Comentem se gostarem, se não gostarem, vão tomate cru, mas comentem, eu gosto de comentários. Logo postarei mais, estou meio sem tempo, porque tem uma lagarta que não larga de mim, quase 24 hrs por dia, nem conto quem é.

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Comentários

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Nossa meu que conto sem palavras to tão facinado por esse conto kkk amei essas do bilhete kkk nota 1000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

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romance e comedia... muito bom seu conto. Parabéns, nota 10! fantástico

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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk muito bom amei o tanto q vc sofreu kkkkkkkkkkkkkkk

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AIW Q BUNITIIIIIIIIIIIIIIINHO, qria 1 homem desse p/ mim!!! v se não demora + um ano p/ possar a continuação, kkkk!!! sta mto pira! :D

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Foi sem dúvida um conto maravilhoso! Me senti como se precisasse tbm procurar os bilhetes e as pistas na história... muito bom, nota 10

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FODASTICO!! Eu rachei com os bilhetes... Muito bom mesmo!!! Continua!!

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kkkkkk adorei a brinkadeira dos bilhetes, fiko maravilhoso continua logo

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Realmente mto legal foi bem diferente e divertido

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