Caminhos da Vida VII
Um super beijo para Victor (marcint), DayaDment por quase te matar do coração ;D, a BReally pelo super comentário, Pela compreensão do Caiike, por quase também matar do coração o Heittor, Diiegoh’ por elogiar a minha escrita e para alguém especial que mesmo sem conhecer me parece amigo de longa data, sempre elogia minhas histórias e comenta, amo suas histórias também adoro você sem mesmo conversarmos ;D super beijos e não esqueçam de comentar.
Quando acordo percebo que estou amarrado em uma cadeira e com uma fita tampando minha boca. Começo a tentar me mover pra ver se conseguia me libertar das amarras, mas depois de muito tentar percebo que o movimento é em vão, pois de todo esforço que eu fiz, só consegui ficar com as cordas que prendem meu corpo a cadeira mais apertadas.
Lágrimas e lágrimas brotam dos meus olhos como se fossem cachoeira. Depois de muito chorar começo a reparar no local em que eu estou, olhando a escrivaninha percebo uma foto da Nayara com o Daniel, é quando percebo que o local em que eu estou preso é o quarto de Daniel. Meu corpo e mente começam a ficar mais sossegados, pois estava em um lugar seguro e conhecido, só não entendia o porquê de eu estar ali preso daquele jeito.
Do outro lado da cidade Marcelo liga desesperado para Nayara e conta do ocorrido, pedindo ajuda, e diz pra ela avisar a polícia. Nayara calmamente comunica Marcelo que já me encontram e pede para que ele vá à casa do Daniel o mais rápido possível, pois ele tem assuntos sérios a tratar com ele. Marcelo fica sem entender de como eu já estava com o Daniel, sendo que tudo aconteceu a pouco tempo. Ele fica desconfiado mais aceita numa boa por que seu amor já estava a salvo.
Quando Marcelo chega a casa de Daniel encontra todos os seus amigos lá e começa a questionar com Daniel.
(Marcelo) _ Vocês ficaram sabendo o que fizeram com o Binho. – Começando a chorar.
(Davi) _ Sim ficamos. Calma Marcelo está tudo ok.
(Letícia) _ Vocês são loucos, a polícia poderia ter visto e vocês estariam presos uma hora dessa. Eu ainda não acredito na idiotice que vocês fizeram.
(Nayara) _ Por isso vocês não nos contaram né? Sabiam que nós seríamos contra este tipo de coisa.
Marcelo analisa a conversa e fica sem entender.
(Marcelo) _ Mas afinal o que vocês fizeram e cadê o Binho, ele está aqui? Eu quero vê-lo.
Todos se entreolham.
(Larissa) _ Olha Marcelo, depois que você conversou com a Nayara e ela nos contou como você estava mal com toda essa situação, nos sentimos tocados pelo seu amor e pensamos em tentar te ajudar.
(Nayara) _ Os meninos em segredo de nós meninas, pensaram em sequestrar o Fábio para que vocês pudessem conversar. Eles planejaram tudo escondido porque sabiam que nós seríamos contra a este tipo de coisa, porque é muito perigoso.
(Daniel) _ Mas deu tudo certo e agora está feito. –disse ríspido.
(Marcelo) _ Mas e o Binho, ele está aonde? E a mãe dele não vai ficar preocupada com o seu sumiço? Anda quero vê-lo.
(Augusto) _ Fica tranquilo, nós conversamos com a sua mãe, mas não contamos o que fizemos, simplesmente dizemos que ele queria falar com você e sua mãe foi até a casa da mãe do Fábio e falou que vocês iriam conversar em um local seguro, mas que antes das dez da noite ele estaria em casa e em paz.
(Marcelo) _ Mas cadê ele? – disse irritado.
(Daniel) _ Primeiro você deve pensar em que deve falar e chegar lá. Resolverem seus problemas. Meus pais não estão em casa e só voltam amanhã, e vou dormir na Nayara, aproveite esta noite e se resolvam e pare de sofrer.
(Letícia) _ Se ele não quiser mais você, desista dele e siga sua vida. Hoje será o fim ou o reinício. Certo?
(Marcelo) _ Certo, mas onde ele está?
(Daniel) _ Vá até meu quarto, ele está e boa sorte.
Os meninos saem e antes lhe desejam sorte, já as meninas o abraçam e saem.
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No Quarto de Daniel, Marcelo abre a porta e se assusta do modo em que o Fábio está, quando ele o olha, faz uma cara de surpresa, mas ao mesmo tempo todos os sentimentos que eu estava reprimindo durante esse tempo voltam com força total, mas porque ele fez isso comigo, porque será que ele me sequestrou? Isso me deixou muito mal, sem saber o que pensar sobre o Marcelo. Enquanto se próxima de mim e retira a fita que segura a minha boca. Seus olhos estão marejados e prontos para lágrimas rolarem.
_ Por que você fez isso comigo Marcelo? Você não sabe o medo que eu passei. E como está doendo toda essa corda presa em mim. Me solte e nunca mais fale comigo. - Disse isso mais por dentro eu estava muito mal, com medo de que ele fizesse o que eu havia lhe dito.
_ Calma Binho, não fui eu que tive essa ideia. Primeiro escute tudo o que vou lhe falar.
Eu ia começar a falar e Binho tampa a minha boca novamente com a fita e nesse momento a raiva que eu estava sentindo da situação, com o toque de seus dedos me acariciando após colocar novamente a fita em minha boca me faz esquecer de tudo.
_ Binho, você sabe o quanto eu gosto de você, e como depois de todo o ocorrido eu estava me sentindo muito mal e com medo de te perder. As semanas que nós estávamos separados foram muito difíceis, eu não tinha ânimo para nada. Então minha mãe falo com a Nayara sobre o meu estado e a Nayara foi em casa e acabou conversando muito comigo sobre as coisas. Sabe Binho nossos amigos aceitaram na boa a nossa orientação e estavam até feliz com o nosso namoro. Isso porque eles já meio que desconfiam de nossas atitudes. Com isso a Nayara me sugeriu falar com você e foi o que eu fui fazer, mas quando eu vi aqueles homens encapuzados te levando meu mundo havia acabado naquele instante com o medo que eu estava de te perder. - Os olhos de Marcelo começam a encher de água - Fiquei chorando na calçada até que venho embora e a Nayara me liga avisando que você está bem, que você estava seguro e que era pra eu encontrá-la aqui na casa do Daniel. Quando cheguei aqui as meninas me contaram que os meninos bolaram esse plano maluco de te sequestrar pra gente poder conversar e não falaram nada com ninguém até envolveram minha mãe pra ela avisar a sua.
Marcelo percebendo que eu já havia voltado a minha calma, se aproxima, meu coração dispara e ele retira suavemente a fita da minha boca.
_ Olha Marcelo, eu sei que o que você está falando deve ser verdade, mas mesmo assim fui eu quem escolheu se afastar. Eu não quero mais.
_ Sério mesmo Binho que você não me quer e não me ama mais?
_ Nunca falei tão sério em toda a minha vida.
_ Já que é assim diga isso olhando nos meus olhos e te deixo partir e nunca mais lhe procuro. Lágrimas brotavam dos olhos do meu amor.
_ Olha Marcelo se é assim que você quer. - Fito os olhos de Marcelo chorosos – Marcelo, eu ... quero, eu ... preciso ... – Lágrimas escorrem de meus olhos e não consigo dizer nada. Simplesmente abaixo minha cabeça e não consigo falar.
_ Sabe o porquê de você não conseguir falar! Isso tudo é porque você não consegue enxergar o que está estampado em sua cara. Binho estou cansado de correr atrás de você, mas está é a última e derradeira vez que venho atrás de você. Juro Fábio esta é a última vez que venho atrás de você para demonstrar todo o meu amor. Agora quero ouvir de sua boca, diz que não me quer mais, diz que não me ama como eu te amo. Olha nos meus olhos e diga o que você quer de mim.
_ Marcelo eu ... - depois de uma longa pausa para o choro, olho em seus olhos - eu quero você. Celo tentei de todas as formas te esquecer mais é impossível. Eu te amo.
Nisso Marcelo me beija da forma mais romântica possível, sua língua invade a minha boca percorrendo toda sua extensão. Sua respiração está ofegante, nossas bocas selam nosso destino e aos poucos, em selinhos vamos terminando o beijo mais gostoso da minha vida.
Ele começa a me desamarrar e sem dizermos uma única palavra nos envolvemos, nossos corpos se colam, nossa respiração transmite o desejo que sentimos a excitação está presente no ar. As bocas e línguas se procuram para demonstrar o sentimento mais sublime do homem. Em meio a beijos quente e passadas de mãos afiadas, o jogo da sedução se inicia, camisas são retiradas como areias são levadas ao vento. Abraços apertados como se uma cola nos unisse. Língua e bocas não são usadas para falar, pois o corpo neste momento diz em gestos o que frases e poemas não podem transmitir. Nessa agitação de momento, entre beijos e lambidas, as peças de roupa se fazem desnecessárias e como em um passe de mágica são retiradas do corpo, restando apenas as peças que cobrem nossos corpos do ato mais profundo de amor.
Indo em direção à cama de solteiro de Daniel, nossos corpos permanecem unidos e caímos sobre a cama. Essa é a nossa primeira vez com o mesmo sexo, primeira vez com um grande amor. Em meio a beijos a felicidade escapa de nossas mãos ao ouvirmos os gritos dos meus pais parados a porta do quarto do Daniel. Olhamos assustados, meu pai ...
Pessoal me desculpem a demora, mas já está aqui a sétima aventura. Prometo compensar vocês na próxima postagem. Amei os comentários, e continuem comentando, pois cada vez que recebo um comentário as minhas forças se tornam maiores e meu desejo de escrever para vocês aumenta. Super beijos