Eu não estava nervoso, não estava ansioso, eu estava calmo. Felipe também não parecia estar nervoso também, ele parecia bem calmo com aquela situação toda.
O motel ficava meio longe do colégio, uns cinco minutos de moto, ele foi por umas ruas menos movimentadas pra não dar tanta bandeira assim. Paramos na entrada, e eu digo pro buraco na parede:
– Um quarto – nisso uma chave aparece, sem eu ver o rosto de ninguém e sem ninguém ver meu rosto.
A entrada era bem escura, ninguém que passasse na rua poderia nos reconhecer, mesmo sem capacete, o lugar era muito escuro.
Entramos no motel, ele estaciona a moto e baixa a lona da garagem, enquanto eu entro no quarto. Foi nesse momento que eu voltei a pensar
“O que diabo é que eu to fazendo aqui? Será que ele vai querer me beijar? Eu não quero beijar outro macho!”
Quando ele entrou no quarto ele me viu parado, olhando pro espelho. Ele apagou a luz e veio na minha direção.
Ele colocou a mão na minha barriga, que na hora se contraiu sozinha, foi passando a mão nela e descendo em direção ao meu pau. Na hora que eu senti a mão dele, o meu pau, que já estava meia bomba, ficou duro na hora.
Ele apertou o meu pau por cima da calça, e abriu o meu zíper. Eu saquei o que ele queria fazer e desabotoei a calça. Ele baixou e ficou de joelhos na minha frente, e começou a beijar o meu pau por cima da cueca. Depois tirou ele da cueca e começou a beijar ele. A boca dele era quente, e muito macia. Eu não via muita coisa, mas pelo pouco que eu via, ele parecia gostar daquilo.
Ele começou a chupar o meu pau, colocando só a cabeça dentro da boca, ele passava a língua por toda a cabeça e depois a beijava. Só de imaginar a cena eu ficava com mais tesão. Imaginar um cara chupando o meu pau era muito excitante, era como se eu fosse mais homem, como se fosse o cara mais poderoso da Terra.
Ele continuou chupando o meu pau, ele ia até a metade e voltava, quando ele sugava com mais força eu tinha vontade de empurrar a cabeça dele até o meu pau entrar toda na boca dele. Ele chupou um pouco mais o meu pau e começou a brincar com as minhas bolas. Ele apertava de leve, passava a mão, lambia elas.
Depois de uns dez minutos chupando o meu pau ele devia estar com a boca cansada, até o momento nós não tínhamos falado nada, tudo que se ouvia no quarto era o som dele chupando o meu pau, e de vez em quando ele soltava um gemido, que me deixava mais doido ainda, só de imaginar que ele estava gostado de levar a minha pica na boca, me dava mais vontade de socar o pau todo na boca dele.
Eu tirei a minha camisa e a calça, ficando pelado, ele fez o mesmo e começou a beijar o meu corpo. Nunca tinham feito aquilo comigo, não daquele jeito. Ele beijava, lambia, soprava, passava a mão pelos meus músculos, beijou cada músculo da minha barriga,que se contraria e arrepiava com a boca quente dele.
Deitei na cama pra ele continuar a fazer o que ele queria, ele voltou a chupar o meu pau. De repente dele para por um instante e eu olho, ele estava abrindo alguma coisa e colocando na boca. Ele começou a beijar as minhas pernas, e depois voltou a chupar o meu pau. Quando ele colocou a cabeça do meu pau na boca eu senti uma coisa gelada, que me deu uma sensação que eu não sei como explicar, era como se ele tivesse passado menta no meu pau, eu sentia uma refrescancia, a boca dele que era quente ficou gelada, eu comecei a imaginar o que seria aquilo na boca dele. Ele continuou chupando, tava bem melhor agora. Ele lambia as minhas bolas, brincava com elas, ele ficou fazendo isso por uns cinco minutos.
– Pega a camisinha – ele disse quebrando o silencio no quarto.
Peguei a camisinha, coloquei no meu pau, peguei o lubrificante passei no pau.
– Vem cá – eu disse pegando ele pelos ombros e deitando ele na cama
Coloquei as pernas dele em cima do meu ombro, ele tinha as pernas grossas da malhação, ele colocou sem nenhuma restrição. Passei mais lubrificante na entrada do cu ele e coloquei um dedo dentro. Quando coloco o dedo sinto o cu dele piscar, comecei a bombar bem de vagar com o dedo, e depois coloco mais um. Quando ele já estava mais acostumado, coloquei a cabecinha do pau na entrada do cu dele e forcei, o cu dele começa a piscar e ele começa a gemer bem baixinho. Nós só tínhamos feito aquilo uma vez, o cu dele ainda estava muito apertado.
Fui forçando o pau no cu dele e esperando a reação dele, ele foi relaxando cada vez mais e eu pude colocar o pau todo dentro dele, o lubrificante ajudou bastante.
Comecei a bombar bem devagar, movendo o pau dentro do cu dele que era bem apertado. Ele soltava uns gemidos baixos, nada muito escandaloso, era até bonitinho ouvir ele gemendo daquele jeito, acho que nunca tinha encontrado até aquele momento uma pessoa que gema tão bonito. Eu tirava o pau e enfiava dentro do cu dele, e ele gemendo. Comecei a aumentar o ritmo, e o cu dele apertava o meu pau. Às vezes eu soltava um gemido que eu não conseguia segurar.
Ficamos naquela posição por um tempo, depois eu disse pra ele ficar de quatro e continuei enfiando pica do cu dele. Segurava ele pelos quadris e enfiava o pau até sentir a bunda dele nos meus pêlos. De repente ele começa a apertar a minha bunda, como se ele quisesse que eu enfiasse mais.
“Caralho ele quer mais pica!”
Comecei a enfiar com mais força, e ele começou a gemer mais alto. Não agüentei muito tempo e senti que iria gozar. Quando disse isso ele me empurrou na cama e sentou em cima do meu pau, descendo e subindo, enquanto eu gozava. Aquilo me deixou louco, era como se todas as minhas forças estivem no meu pau, eu comecei a ficar fraco, e no meio disso tudo eu digo baixinho.
– Isso Davi – até eu me impressionei de onde eu tinha tirado o nome do Davi!
Depois que eu gozei, me levantei fui até o banheiro, joguei a camisinha fora e lavei o pau na pia.
Voltei pro quarto, ainda estava tudo escuro, fui no interruptor e liguei a luz, quando eu liguei Felipe fechou os olhos por causa da luz. Ele estava de cueca na cama.
Eu procurei a minha cueca e a calça. Me vesti e esperei ele terminar de se arrumar. Enquanto ele fazia alguma coisa no banheiro eu pedia a conta do quarto, paguei e saímos.
Nós estávamos no meio de uma avenida quando ele fala.
– Vamos lanchar?
– Vamos
Fomos pra uma lanchonete, a que eu mais gosto. Pedimos e ficamos conversando sobre alguma besteira. Ele estava deitado sobre a mesa olhando pra rua e eu olhava ele olhando.
Naquela hora eu senti uma vontade de abraçar ele, de cuidar dele. Ele tava parecendo tão triste, parecia que ele sentia alguma dor, sei lá.
– O que é que tu tem? – perguntei
– Nada – Ele disse rindo
– Certeza? – pergunto
– Umhum- ele diz levantando da mesa pra comer
Comemos e fomos pra casa, conversamos sobre outros assuntos, mas nada de tocar no assunto sexo.
Segunda eu senti ele mais distante na aula, como se ele tivesse me evitando, resolvi não ir atrás dele. Depois da Aula fui pra academia, e ele não apareceu. Achei estranho mas não liguei pra ele.
De noite umas dez horas, eu vou pro quarto e ligo o PC, resolvo entrar no Bate Papo. Na sala de uma cidade vizinha.
Lá eu teclava com umas mulheres, mas o papo não tava muito animado não. Até que eu cara resolve falar comigo. O Nick dele era Nic.
Nic – Oi
Victor – Oi
N – tc de onde?
V - **** - disse o nome da minha cidade – e você?
N - ****** - ele disse o nome da cidade ele
V- tem que idade?
N – 20 e você?
V – 16
N – novinho!
V- hehe só na idade
N – rsrs e no que não seria?
V – muitas outras coisas
N – você curte o que?
V – como assim?
N – tu fica com homens?
Quando ele me perguntou aquilo, eu não soube o que dizer, eu tinha ficado com o Felipe duas vezes e tinha gostado, será que dali pra frente eu iria ficar com outros homens também?
V- não muito – resolvi responder
N – mas fica?
V – sim
N – massa! E como você é?
V – 1,68m 50kg forte branco. E você?
N – 1,75m 50kg moreno, magro. Tu parece ser gostoso tem foto?
Nessa altura do papo eu já não respondia nenhuma mulher, eu queria era teclar com ele.
V – só tenho web no MSN
N – passa o MSN
Passei o MSN e ele me add. Era o um fake, eu usava pra putaria com as mulheres, não tinham muitos homens adicionados, só uns amigos muito íntimos.
Ele disse oi primeiro
Nicolas diz: Oi
Caio diz: opa, blz?
N – Blz. Seu nome é caio mesmo?
C – sim – eu não conhecia ele, não podia dizer o meu nome de cara
N - liga a web
Liguei a web mas não mostrava o rosto, só o peitoral.
N – tu malha?
C – malho
N – cara tu é muito gostoso
C – hehe
N – tu já transou com algum cara?
C – já
N – quem?
C – um amigo ai!
N – tu foi o que?
C – como assim?
N – tu foi ativo ou passivo
Eu não sabia muito bem o que diabos era aquilo
C – o que é isso?
N – tu deu ou comeu?
C – comi né!!
N – então tu foi ativo. Se tu tivesse dado tu seria passivo
C – Ahhh
N – Tu nunca foi passivo
C – não e nem quero
N – por quê?
C – porque não
N – sério?
C – sim
Eu passei a noite teclando com ele, no começo falamos putaria, mas depois fomos conversando sobre outros assuntos, era bem interessante. Enquanto conversava com ele, varias mulheres resolveram teclar comigo, mas eu não dava muita atenção pra elas não. Até que do nada me veio um pensamento:
“será que eu to virando viado?”
E assim se passou umas duas semanas, eu fala todo dia com o Nicolas, seja por MSN, por SMS, pelo telefone, nós ficamos bem íntimos, eu falei pra quem eu realmente era, mostrei o meu rosto na web ele também, ele era muito legal, moreno, magro, nós nos tornamos bem íntimos. Falei pra ele sobre o Felipe, ele chegou a pensar que eu estava apaixonado por ele, mas eu expliquei que eu só sentia como se fosse o irmão mais velho dele, só isso.
Depois de tanto conversar ele disse que vinha pra minha cidade, eu não acreditei por que ele disse que viria antes e não veio, até uma manha ele me liga e pergunta onde fica a minha rua, eu explico e ele diz que já ta indo pra minha casa e pede pré ficar na porta.
Eu saio e fico esperando, quando um carro azul para na frente da minha porta e as portas se abrem.