Bem gente estamos mais próximo do fim. Conversei com muitas pessoas durante esses dias e muitos praticamente me obrigaram a continuar. Quando eu finalizar essa parte, darei um tempo nas postagens para continuar escrevendo a próxima parte. Ok!! Obrigadão a todos!!!
Gente este conto tbm é interativo quando vc ver a marca de interativadade é a música Only You. Se puder ouvir e ler ao mesmo tempo será muito emocionante eu prometo. copie e cole o link ( http://www.youtube.com/watch?v=OjEBUgsnCC0 )
“Será um casamento cheio de surpresas. E muitas emoções nos últimos capítulos de A História de Nós Três”
Saímos tarde do salão, mas nem liguei queria estar perfeito para o meu casamento. Lanchamos qualquer coisa na rua mesmo e fomos para casa. Eu quase não reconheci o jardim da minha casa. Estava uma verdadeira maravilha, uma tenda grande e um pequeno altar, quando olhei para o lado havia uma foto do meu irmão Paulo, aquela cena me levou as lagrimas.
- Gostou?! Eu que fiz. De alguma forma além da espiritual o nosso irmão deveria estar conosco nesse momento. – disse Phelip pegando no meu ombro.
Entrei em casa e minha mãe me chamou para o quarto dela. Ela estava se arrumando também.
- Eu sempre sonhei em levar meus filhos ao altar. - ela disse se maquiando. - O Paulo e você.
- Desculpa. - falei beijando o pescoço dela.
- Não tudo bem. Lembra o que eu disse quando você se assumiu?
- Que eu deveria levar meus namorados para você aprovar. - disse rindo.
- É. Você era apenas um garotinho assustado com o mundo. E eu te vi florecer de uma forma maravilhosa. Eu acho que tudo é destinado... - disse ela chorando.
- Mas quem vai levar o Phelip para o altar é a senhora. Mãe... tudo o que eu sou hoje eu devo a você e ao meu pai. A sua meiguice... com o temperamento forte do nosso pai... eu sou a mistura de tudo o que há de melhor em vocês. Eu agradeço a Deus todos os dias por ter a senhora como minha mãe.
- E eu agradeço todo dia por ter concebido um ser de luz tão forte como você Pedro. Mas vamos parar... parece que estamos nos despedindo. - Ela disse pegando na minha mão.
- O que é isso?! - perguntei.
- Estamos seguindo os passos de um casamento meu filho, a mãe do Mauricio está com ele fazendo a mesma coisa. Esse anel aqui é da formatura do seu irmão, é uma coisa velha, significa que você vai dar continuidade a família. Esses aqui vão ser os sapatos que você vai usar hoje a noite, é algo novo, isso representa o sucesso que vocês vão ter. Esse lenço eu mandei fazer do meu vestido... - disse ela segurando o choro. - Representa que... que eu desejo a você a mesma sorte que eu tive no meu casamento, e que eu estarei aqui para o que der e vier. E essa cueca azul é para que vocês sejam felizes, representa a pureza e a fidelidade.
- Aí mãe... - falei chorando igual a uma criança e abraçando ela.
Depois do tsunami que eu fiz no quarto da minha mãe fui para o meu. Tomei banho, passei meu melhor perfume e enquanto me arrumava desejei que a porta se abrisse e meu irmão entrasse como se nada tivesse acontecido. Coloquei o anel, a cueca e comecei a me vestir. Por último coloquei o lenço no meu smoking. Eu me atrapalhei ao colocar a gravata borboleta e acabei derrubando um vaso, minha irmã foi no meu quarto e me ajudou a coloca-la.
- Ele faz falta né?! – falei segurando o choro.
- Todos os dias... mas você viu o quadro que o Phelip pintou?! – ela perguntou engolindo seco.
- Ainda bem que eu tenho você e o Phelip. Ele foi enviado de Deus mesmo. – falei deixando uma lágrima escorrer.
- Passamos por tanta coisa nesse ano. Você se formou e agora trabalha com nosso pai, está o homem que estava destinado a ser..., eu vou fazer residência no mesmo hospital do Mauricio. – ela disse rindo.
- Sério... minha irmã que felicidade. Porque não disse antes?! Meu Deus, quer .me fazer chorar mais ainda. – disse abraçando ela.
- Finalmente as coisas estão se encaminhando. Tivemos um ano tempestuoso. Mas está tudo entrando nos eixos. Está preparado para o show?! Vamos. – disse ela me dando o braço e me levando até um espelho.
Eu realmente estava lindo, um verdadeiro homem. Sentia no meu coração que o meu irmão Paulo estava orgulhoso de mim. Descemos as escadas e estavam todos lá, meu pai, minha mãe, o Phelipe e a Luciana. Pessoas que eu amo e sempre amarei, pessoas pelo qual eu daria a minha vida. Que nunca me julgaram e nem me largaram por causa da minha opção. Estavam todos lindos. Beijei a minha mãe que chorou e falou o quanto ela estava orgulhosa de mim. Luciana e a minha irmã entraram na frente para começar a cerimonia. Ficou em casa apenas eu e meu pai, entraríamos depois do Phelip.
- Eu... eu nunca tive a oportunidade de dizer, mas eu sempre tive orgulho de você. – disse ele sem olhar para mim, segurando as minhas mãos.
- Eu sei pai. E eu sempre tive orgulho em ser teu filho. Não pense em nenhum segundo que eu deixei de te amar. – eu disse chorando.
- Você cresceu. Se tornou um homem, tomou as rédeas da situação quando tudo ficou negro. Aceitou seu irmão e cuida dele mais do que eu. Ajuda sua irmã, se preocupa conosco. Antes eu dizia: “Onde foi que eu errei”. Mas todo dia te vi crescer e aparecer e hoje eu digo: “Meu trabalho está pronto”.
- Pai... – disse eu abraçando ele.
- E agora você vai precisar de um espaço só seu... – disse ele abrindo a minha mão e me dando uma chave.
- Pai... não faz isso comigo agora. Eu te amo muito. – disse abraçando ele. – Eu sei que é difícil para o Senhor fazer isso... eu sei... obrigado por tudo, obrigado por não desistir de mim.
- Não meu filho... você me ensinou muito sobre o que é ser homem e assumir aquilo que é. Obrigado a você por não desistir da nossa relação – disse ele chorando. – Agora vamos parar... você já está chorando antes de subir ao altar. Vamos.
Sob o som da macha nupcial meu pai me levou até o altar. Lá estava ele, com um terno preto e seus olhos castanhos claros. A nossa juíza de paz, uma amiga nossa na verdade, fez toda a cerimonia. Estava tremendo, peguei na mão do
Mauricio e fiz ele sentir a chave, “jura?” ele me perguntou... uma lágrima escorreu do rosto dele. A Juíza começou a cerimonia. Falou do amor de Deus pelos seus filhos e que o amor deveria ser respeitado em todas as suas formas. Pediu para mim e o Mauricio repetirmos as palavras dele.
- Eu Pedro Augusto aceito a ti Mauricio Elias, como meu legitimo esposo...
- Prometo te amar, te respeitar na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nós separe.
Confesso que estava muito nervoso havia muitos amigos lá. Demos um beijo maravilhoso e todos aplaudiram. Minha mãe fez um breve discurso e convidou a todos para irem para a tenda. Chegou o momento do discurso, o primeiro foi o Mauricio.
- Nossa... eu nem acredito. Esse deve ser o dia mais feliz da minha vida. Amigos... parentes... eu ganhei na lota no dia em que a Luciana sofreu um acidente. Nós médicos juramos não nos envolver com os pacientes ou familiares, mas ao ver esse garoto que está sentado naquela cadeira do hospital eu fiquei totalmente na dele. Fui conhecendo o Pedro aos poucos, encontros e desencontros, momentos bons e ruins, marcaram a nossa história, mas nunca abandonei o meu branquelo. Somos almas gêmeas estávamos destinados a isso. Eu te amo tanto.... mas tanto que o meu peito dói. Você é carinhoso, atrevido e humilde. Sempre pensa nos outros antes de você. Venho de uma família humilde e você nunca se importou com isso. Ama meus pais assim como ama os seus. Eu pude te conhecer nos piores momentos que a vida pode dar a uma pessoa, e eu te vi frágil, esse foi a pior coisa que eu já pude sentir. Naquele dia após a morte do teu irmão, eu te vi sofrer e o meu coração estava sendo rasgado por dentro. Naquele dia eu prometi que nunca te faria sofrer. Esse foi o Pedro que eu me apaixonei, esse Pedro que eu me apaixono todo dia e o Pedro que eu vou me apaixonar até o fim dos meus dias. – disse ele segurando o choro.
[momento interativo – Música Only You]
- Bem... eu acho que tudo o que você disse eu iria dizer também, mas decidi fazer isso de outra forma. – podem entrar gente.
Peguei o Mauricio pela mão e começamos a dançar no salão. A música descreve exatamente o que eu sinto por ele. Como podemos mudar de outra pessoa. Fala do destino que interfere em nossa vidas. Aquele momento foi magico e único. Eu sentia que éramos apenas nós dois no sala, apesar de depois de alguns minutos ele encheu de pessoas dançando. Meu irmão toca no ombro do Mauricio e pede para dançar comigo.
- Você não vai achar estranho dançar com outro homem. – perguntei rindo.
- Não. Você não é outro homem... é meu irmão. – ele disse conduzindo a dança.
- Obrigado por tudo meu irmãozinho. – falei.
- Eu deixo... – ele disse.
- Como assim deixa. – perguntei.
- Fecha os olhos. – ele disse serio.
- Mas...
- Apenas fecha, eu não vou te beijar nem nada parecido. – ele disse.
- Ok. – falei fechando meus olhos.
- Imagina que ele esta aqui. Eu estou usando o perfume dele. Eu sei que ele iria querer muito dançar com você. – ele falou me guiando no salão.
Quando eu abri meus olhos, o meu irmão Paulo estava na minha frente. Fiquei calado olhando para os olhos dele. Foi o momento mais incrível da minha vida, as lágrimas simplesmente desciam do meu rosto. Enconstei minha cabeça no ombro dele e dançamos.
- Você está lindo. - disse o Paulo deixando cair uma lágrima do seu olho.
- Você também. Eu queria tanto que você pudesse estar aqui de verdade. - eu falei.
- Mas eu estou. Eu estou em você, na nossa irmã, em nossos pais. Eu estou nas lembraças, eu estou no vento, estou na música. Onde você puder lembrar de mim, eu estarei. Estou tão orgulhoso de você. - ele disse.
- Obrigado por tudo Paulo. Mas agora você precisa ir. Eu te amo. – disse no ouvido do Phelip. – Eu tenho alguém que vai cuidar de mim agora. O nosso irmão Phelip.
Minha irmã chegou e pediu para dançar comigo também. Foi uma noite espetacular. Eu realmente sentia falta do meu irmão, mas eu estava começando a superar. Era agora casado e em breve teria um filho. Então outras pessoas dependeriam de mim.
[termina momento interativo]
- Oi Sr. Elias... eu posso falar com você?! - a Luciana perguntou.
- Sr. Oliveira posso falar com a minha melhor amiga?! - perguntei do Mauricio.
- Claro que pode... mas só porque tudo isso aconteceu por causa dela. - ele disse indo conversar com a irmã.
- Nossa Pedro... nem acredito...
- Né... e ai quando você vai nos abandonar?
- Para Pedro. Eu nunca vou abandonar vocês... vocês são minha familia. O que eu sinto por vocês nunca vai morrer.
- Minha mãe chorou horrores porque ninguem mais vai cozinhar com ela.
- Ai Pedro... e outra meu pai comprou uma casa próximo a nossa... digo da casa de vocês. Depois de todo trabalho que eu dei.
- Lu... ali sempre será o seu lar. Não importa o que aconteça. Você é a minha irmã. E eu agradeço por sua vida, não só porque foi por sua causa eu conhecer o Mauricio, mas porque você deu ao meu irmão uma dádiva muito importante em seus últimos dias... o amor verdadeiro. - eu disse abraçando ela.
- Obrigada meu amigo... obrigada por tudo... tudo mesmo. Eu te amo... e nunca vou te deixar. Vamos morar perto... fazer a noite das garotas - ela disse rindo.
- Todos os dias. Eu te amo. Essa momento me lembrou aquele filme... O Casamento do Meu Melhor Amigo... eu posso não curtir o que você curte, mas por Deus eu sei Dançar... - falei puxando ela para o salão.
Celebramos, comemos e bebemos. Estava tudo perfeito. A irmã do Mauricio pediu perdão aos pais e pediu mais uma chance para recomeçar. Meu pai ofereceu um trabalho para ela na empresa e ela não aceitou. Disse que havia montado uma cooperativa e que estava rendendo. Uma empresa pequena de fabricação de roupas. Mas foi bonito ver aquele momento, o pai dela ficou todo embasbacado ao ver a filha tão madura.
Mauricio e eu fomos para um hotel após o fim da festa. Quando chegamos na porta do quarto eu virei para ele e disse que era a minha vez. Tive um pouco de dificuldade, mas não deixei transparecer. Demos um beijo caloroso e eu o coloquei na cama. Pedi para ele deixar apenas a gravatinha borboleta ele estava um verdadeiro tesão. Puxei ele para o meu lado e tirei sua cueca e dei um beijo no seu pênis duro e reto que apontava em minha direção. Ele começou a fazer carinho no meu cabelo e eu iniciei a nossa noite de amor.
Lambia toda a extremidade do pênis até a cabeça passando a língua e sentido o Mauricio vibrar. Eu o virei de costas, beijei seu pescoço e fiquei brincando com a orelha dele. Meti meu pênis de uma única vez e ele soltou um grito e eu continuei a bombar lentamente sempre beijando e fazendo carinho no meu amor. Dentro dele conseguir virar para a posição de frango assado e elevei meu corpo para entrar totalmente e segurei nos pés dele.
Ele pediu para sair e me deixou de bruços. Passou a língua em todo o meu corpo e abriu bem a minha bunda e começou a passar a língua. Segurei forte no travesseiro e comecei a gemer. Ele retribuiu da mesma forma enfiou apenas de uma vez, gritei também. Ele começou a bombar e pediu para eu ficar de quatro, comecei a me masturbar e gozamos praticamente juntos.
Acordamos abraçadinhos e o clima estava frio, tiraríamos o dia de folga, de amigos, família. Passamos o dia pelados e transando. Rimos bastante também conversando e fazendo piadas. Eu queria poder viver assim com ele para sempre, mas tínhamos uma enorme batalha pela frente.
No outro dia verificar a casa que o meu pai havia comprado para nós, para a minha surpresa ficava na mesma rua da minha casa. A residência era bonita, mas precisava de muitos reparos, o Mauricio estava com muito trabalho acumulado no hospital e só poderia ajudar a noite. Começamos eu, o Phelip e a Luciana a tirar algumas coisas da casa e concertar outras
Estava ansioso para começar uma nova vida. O Mauricio me ligou e disse que a assistente social iria marcar uma entrevista na semana seguinte, isso significava que deveríamos aprontar tudo rápido. Estavámos pintando o quarto do bebê, usamos tinta azul e branca. E eu comprei um letreiro que pintamos o nome da pessoa e brilhava no escuro colocamos “PAULINHO”.
Compramos os moveis para a casa e estava até que simpática ainda faltava muita coisa. O meu irmão foi bastante prestativo e me auxiliou em tudo. Eu o compensei comprando um jogo que ele queria muito, afinal um viciado precisa manter o vício.
O dia da entrevista com a assistente social chegou, preparei algumas coisas, na verdade a minha mãe preparou algumas coisas para recebermos ela. Fui tomar meu banho e quando cheguei no quarto o Mauricio estava apenas de cueca sentando na beira da cama.
- Será que temos que adotar esse menino?! Vou ser um bom pai?!
- Ei... para com isso. Você sabe que vai ser um excelente pai e aquele garoto precisa da gente. – falei me abaixando e olhando para ele.
- Eu não sei Pedro...
- Mauricio somos uma família agora... eu, você e o Paulinho. Não vai ser vencido pelo medo. – falei enquanto pegava uma foto. – Esse é o nosso futuro e precisamos dele para viver. Vamos ser bons pais, você não desistiu de mim e não vai desistir dele.
- O que eu faria sem você?! – ele disse.
- Vestiria meias de cor diferente. – apontei para os pés dele.
Me arrumei e coloquei milhares de roupas mas nenhuma me deixava do jeito que eu queria. O Mauricio disse para eu ficar calmo que apesar de jovem quando eu abria a boca parecia um velho, naquele momento eu aceitei como um elogio. Ela foi pontual, atendemos a porta e deixamos ela entrar. A moça era meio gordinha e branca, usava óculos fundo de garrafa e nos cumprimentou.
“Pronto... aquela mulher decidiria o nosso futuro”