(continuação)
Quando cheguei à rodoviária para buscá-la pela segunda vez já sabia que as coisas seriam diferentes.
Havíamos combinado de nos ver naquele fim de semana. As meninas iriam embora, e havia o show do Jota Quest para que ela pudesse usar como desculpa para passar a noite em VR. Porém o imprevisto de minha mãe decidir vir para a cidade aconteceu. Minha mãe já sabia de mim, nada muito detalhado, nada sobre Mariana, mas estava ciente do meu interesse por mulheres. Avisei-a que Debby iria passar a noite comigo em casa. E ela a contragosto aceitou isso.
Quando decidiu ir para minha casa, minha mãe chamou sua melhor amiga Rose. Rose é casada (com um cara ridículo), tem cerca de 43 anos, mas é o que os mais pervertidos chamariam de MILF. Morena, olhos escuros, cabelo liso cortado pelos ombros. Um sorriso claro, corpo magro e bem cuidado, e sempre andando vestida como uma garota. Havia feito curso de moda, e posso afirmar que nunca vi alguém se portar tão bem no que diz respeito ao vestuário. Porém esse não é o assunto agora.
Debby chegou eram cerca de 21h. Voltando da rodoviária ela já começou a me zoar, dizendo que ninguém leva a futura namorada pra conhecer a sogra antes de pedir em namoro. Podia sentir que ela estava nervosa. Peguei sua mão e disse que iria fazer valer a pena. Ela sorriu. Quando entramos em casa minha mãe e Rose estavam na cozinha; haviam acabado de montar uma pizza e colocar no forno.
Debby as cumprimentou e explicou que já havia jantado e que tinha trauma de pizza já que uma vez esta lhe causara uma infecção alimentar. Todos riram mas logo o clima pesou um pouco mais. Minha mãe fez com que Debby se sentasse e começou a chorar, dizendo o quanto aquilo era difícil pra ela, e como ela me amava, e etc. eu acho que naquele dia ela só sentia que deveria fazer aquilo. Não havia realidade em suas palavras e ela provou isso mais tarde.
Eu recusei a pizza também. E como estávamos pouco a vontade Debby e eu fomos nos sentar na escada e esperar pela hora de dormir. Dormiríamos na sala. No sofá cama.
Na escada, eu pedi desculpas pela minha mãe e ela respondeu com um beijo. Cara, como eu adorava aquele beijo. Ela não hesitou em colocar a mão por baixo de minha camiseta e apalpar meus seios ainda sob o sutiã. Fiz menção de afastá-la e ela me puxou pra mais perto como quem diz “eu mereço”. Eu precisava concordar. Ela merecia, e o tesão já estava tomando conta de mim. A maneira que nossos corpos se encontravam me causava arrepios. Decidi tomar a iniciativa. Desde Mariana eu só havia sido ativa, e gostava das coisas daquele jeito.
Deitei-a na escada, ela ficou sentada em um degrau maior com o restante do corpo jogado para trás. Sabia que isso acabaria em dor na coluna mas achava que valia a pena. Me coloquei por cima dela. Beijei sua boca novamente. Encaixei meu joelho entre suas pernas e comecei a pressionar como movimentos de vai-e-vem. Ela estava louca de tesão e não tinha problemas em demonstrar. Puxava meu cabelo. Empurrava minha boca contra a sua. Rebolava em meu joelho.
Como eu não fizesse nada, ela tomou minha mão e colocou entre suas próprias pernas. Eu entendi a mensagem imediatamente. Desabotoei sua bermuda, e enfiei minha mão ainda sobre a calcinha. O espaço limitado pela roupa não me impediu de puxar esta para o lado e sentir seu sexo molhado. Ao toque do meu dedo, Debby gemeu. Pareceu um pouco constrangida mas logo o tesão se tornou dominante novamente. Ela me puxou para si, e quando fiz menção de tirar a mão ela logo correu para mantê-la lá. Eu sorri desviando minha mão da dela, e logo que a tirei, coloquei-a de novo. Desta vez sob a calcinha. O espaço para movimentar meus dedos sob a roupa era muito pouco. A penetrei algumas vezes e foi o suficiente para que ela voltasse a gemer. Sabendo que a posição era desconfortável, me vi obrigada a faze-la gozar o mais rápido que conseguisse. Sabia que ela estava quase lá.
Prendi seu clitóris entre meu dedo indicador e o médio, e passei a movimentar o corpo todo para cima e para baixo. Minha língua, até então estava em seu pescoço. Quando me inclinei para trás ela agarrou meus cabelos e eu olhei seu rosto. Os espasmos começaram em seguida. Eu sorri tirando a mão de seu sexo. Lambi meus dedos, e a beijei. Sussurrei em seu ouvido:
“Vamos lá pra dentro, por que tudo isso aí é meu por direito. Você é uma delícia, e eu quero te provar.”
Quando entramos pela porta já estava tudo escuro e haviam dois edredons sobre o sofá. Como se nós fossemos precisar de 2 edredons. Eu fui escovar os dentes e enquanto o fazia ela me abraçou por trás. Eu enxaguei a boca e quando fiz menção de lhe beijar outra vez Debby argumentou que eu deveria deixa-la escovar os dentes também. Eu sorri e saí do banheiro. Coloquei uma regata e um shorts de pijama e me deitei. 5 minutos depois ela se deitou ao meu lado. Ficamos deitadas uma ao lado da outra nos olhando. Era difícil acreditar que ela estava ali. Era bom demais pra ser verdade. Ela sorriu como se soubesse ler pensamentos e me beijou. O que era suave logo foi se tornando inevitavelmente cheio de tesão. Eu já não suportava mais esperar. Sabia que não poderia deixa-la nua ali em plena sala. Qualquer um poderia decidir ir ao banheiro e seria uma situação estranha. Mas não perderia minha chance de sentir seu sexo com a minha língua.
Posicionei minha cabeça no nível do umbigo e comecei movimentos circulares com a língua, enquanto uma das mãos massageava o mamilo esquerdo que enrijeceu rapidamente. Debby começou a empurrar seu sexo contra meu corpo. Não resisti. Desabotoei sua bermuda e puxei bruscamente esta e a calcinha até a altura do joelho. Sabia que mais que isso era arriscado demais. Ela abriu as pernas instintivamente tanto quanto pode. Num relâmpago de razão disse:
_Sua mãe tá no quarto do lado!
_Então é melhor não gemer.
Quando minha língua tocou seu sexo, não tinha mais volta. Esse primeiro contato sempre fora meu favorito. Aquele em que a língua percorre sem pressa toda a extensão do sexo de uma mulher. Não havia sinal de pelos pubianos. E a cada movimento Debby respondia cravando a unha em meus braços. O prazer proporcionado ali, para ambas, era impossível de ser medido. Era como se fosse pra acontecer. Ela gozou sem que eu a penetrasse. E não gemeu. Dessa vez quem lambeu meus dedos foi ela. Eu ajudei-a a ‘vestir’ a bermuda. E os beijos que se seguiram poderiam ser eternos.
Quando acordei no meio daquela noite. Debby estava me olhando. Percebi que corriam lágrimas em seu rosto. Me preocupei.
_Que houve?
_Nada!
_Por que tá chorando, menina?
_É que... é tão perfeito.
_Eu sei! E isso é ruim?
_Não. Mas eu não sei se posso te perder.
_Não vai.