Muito obrigado Dr. Fernando por ter me acompanhado nessa loucura, você foi um ótimo médico e se saiu bem como amigo.
-De nada e pode me chamar de Fernando, Dr. é muito formal.
-Obrigado mesmo Fernando.
-De nada Leo – eu já estava saindo pela porta quando ele falou alto – Leo? Posso te ligar um dia desses, pra gente sair?
-Eh… - eu não esperava um convite pra sair, mas tudo bem, era só amizade, sairíamos como amigos – tudo bem se o Matheus for também?
-Claro – ele disfarçou, mas parecia estar decepcionado, pois o Matheus não tinha ido muito com a cara dele.
-O que ele queria?
-Ele… - será que ficaria estranho se eu falasse que ele me chamou pra sair? Minhas palavras teriam que ser bem pensadas – é que eu combinei da gente sair…
-O que? Você vai sair com aquele… - ele gaguejou procurando uma palavra, acho que ele iria falar um palavrão, mas ele não falou porque sabia que eu não gostava – idiota.
-Idiota? Ele não é idiota, ele é bem legal.
-Tanto faz, ele não é nada, apenas um resto de nada, você tem um namorado, você sabia?
Não sei pra que tanta raiva, o Fernando foi tão legal comigo, ciúmes é legal, mas agora ciúmes exagerado eu não gosto.
-Sabia, é por isso que vamos sair nós três.
-E se eu não quiser ir?
-Ai eu vou ser obrigado a ir sozinho.
-Nossa, prefere ficar do lado dele do que do meu – ele fez um biquinho, que fica muito fofo.
-Amor, pra começar não existe nenhum lado, eu te amo e isso não vai mudar nunca, encare isso como um agradecimento, o Fernando foi muito legal comigo, atencioso e me ajudou muito.
-Tudo bem, mas vou fazer isso por você – ele concordou meio sem querer – mas e o seu namorado, que te salvou de uma louca varrida, te resgatou nos braços e te levou para o hospital num ato heroico… - ele começou a rir – não tem nenhum agradecimento?
-Ok superman – eu também estava rindo com o que ele tinha falado – se você me levar pro lugar certo, você vai ter sua recompensa, como o Fernando disse: “Eu já posso voltar as minhas atividades normalmente” – falei com uma cara safada.
-Eu quero muito fazer uma atividade com você.
Nós estávamos no carro, então começamos a nos beijar radicalmente - já tinha algum tempo que não dava um beijo desses - aquilo tudo estava deixando o clima super quente, ele colocou uma mão nas minhas costas, a outra na minha nuca, seus beijos se estendiam da minha boca até meu pescoço, lambia minha orelha e dava algumas mordidinhas.
-Calma apressadinho, vamos chegar na sua casa primeiro…
-Aperta o cinto, do jeito que eu estou, vou chegar lá em 15 minutos.
Ele deu uma arrancada que fez até uma marca no chão – mas foi só pra tirar uma onda, porque ele foi dirigindo numa velocidade normal – fomos em direção a casa dele – a casa dele mesmo, não a dos pais.
Chegamos na casa, já saímos do carro nos beijando, ele me pegou no colo e foi me levando para o quarto, me jogou na cama e foi beijando meu pescoço, tirou minha camisa, lambia meu peito e foi descendo pela minha barriga.
-Superman, cuidado comigo, acabei de sair do hospital… - dei uma risadinha.
-Pode deixar que vou cuidar bem de você – ele disse tirando a camisa.
Ele então tirou minha calça e minha cueca e começou a chupar meu pau, ele chupava com muita velocidade, colocando tudo na boca, de vez em quando dava uma engasgada, eu estava sentir um tesão imenso, como aquilo era bom, ele parou e sentou na minha barriga e começou a me beijar, enquanto ele me beijava, foi encaixando meu pau no seu cu, quando entrou ele deu um gemido alto de dor, esperou um pouco até a dor aliviar e começou a cavalgar no meu pau – aquilo era tão bom, acho que porque eu estava há algum tempo sem, que aquele sexo estava muito bom – então eu virei ele de frango assado e continuei metendo nele, seus gemidos de prazer eram tão sexy e me deixavam com mais vontade, eu metia com força, fazendo ele pedir mais, até que eu não aguentei mais e gozei dentro dele, após gozar eu comecei a chupar seu pau com muita vontade, como se fosse alguma necessidade, eu colocava tudo na boca, lambia da cabeça até a base, voltei a chupar e a aumentar a velocidade, ao mesmo tempo que eu chupava seu pau eu o masturbava, ele começou a gemer alto, mais alto e então ele gozou na minha boca, aqueles jatos quentes, aquele líquido de sabor único, engoli tudo.
Ficamos deitados nos beijando, nos curtindo, conversando sobre a gente, sobre tudo, o sexo era maravilhoso, mas estar ali, junto da pessoa que eu mais amava era melhor ainda.
-Amor? Posso te fazer uma pergunta?
-Claro, qualquer coisa.
-Porque você ficou com tanta raiva do Fernando?
-Fernando? Agora vocês são íntimos?
-Não, não somos, é só que ele não é mais meu médico, então não tem motivo pra eu ficar o chamando de doutor.
-Não sei… Eu não fui com a cara dele… E também fiquei um pouco com ciúmes, essa semana ele ficou mais tempo com você do que eu…
-Mas é você quem eu amo, não ele.
-Eu sei, eu também te amo.
-Então já que você me ama… A gente vai sair no sábado… Com o Fernando.
-Você já marcou?
-Já… - falei um pouco envergonhado - mas eu prometo que vai ser legal, qualquer coisa você fala comigo e a gente vai embora.
-O que eu não faço por você hein? – ele falou me dando um beijo.
Passamos o resto da semana juntos, ligando e trocando mensagens, no fim de semana nós íamos encontrar o Fernando num bar na cidade próxima, no carro o Matheus não falou nada, foi o trajeto inteiro quieto e sério.
-Melhor melhorar essa cara – falei bravo.
-Ou?
-Eu não pensei ainda, mas vou pensar numa coisa muito ruim.
-Você está me obrigando a fazer as coisas…
-1º eu não estou te obrigando, você pode ficar em casa e 2º qual o problema em sair comigo e um amigo? Você está sendo dramático.
-Ele não é uma pessoa legal, você está se enganando.
-Tudo bem, vamos voltar a ficar como estávamos, quietos.
Chegamos lá, sérios, mas meu humor mudou quando encontramos o Fernando, ele era super descontraído quando não estava trabalhando, fazia piadas, contava várias histórias, mas mesmo sendo divertido, ele tinha um ar de seriedade, talvez seja por causa da profissão, exigir certa postura, ficamos umas 2 horas ali conversando – pelo menos eu e o Fernando – eu toda hora incluía o Matheus na conversa, mas ele sempre respondia o essencial e voltava a ficar calado.
-Amor eu vou ao banheiro, já volto – ele parecia estar cansado de ficar ali, talvez esse era o sinal de que ele queria ir embora.
-Fernando, me desculpa por isso, eu acho que ele não gostou muito da ideia da gente ter saído os três, acho que ele está um pouco enciumado – falei rindo, pois era uma piada, ter ciúme de um hétero.
-Eh… - ele colocou a mão na nuca, estava meio desconfortável também – eu não acredito que seja ciúme, mas também, depois do que aconteceu, é normal ficar desse jeito.
-Depois do que aconteceu? – eu fiz uma cara de quem não estava entendendo nada.
-Ai droga, ele não te contou… - ele ficou vermelho e começou a gaguejar – eu achei que ele tivesse falado, mas esquece, não é nada demais.
-Me fala, por favor.
-Leonardo, não é nada…
-Oi amor, voltei – ele sentou do meu lado e ficou me olhando – o que foi?
-O que aconteceu? – eu falei meio bravo.
-Do que você está falando?
-Não se faça de bobo, o Fernando falou que você está desse jeito por causa do que aconteceu, o que aconteceu?
CONTINUA…