REACENDENDO A PAIXÃO
A paixão era há muito tempo mantida adormecida num banho Maria quase frio... Algo que planava tranquilo e calmo na memória, mas que induzia o corpo a gostosas e quentes recordações em alguns momentos.
Os encontros sempre despertavam emoções incontroláveis entre eles.
Olhares, palavras e lábios uniam-se para fazer ferver sentimentos e acordar príncipe e princesa para um banquete real.
Naquela hora, ajoelhado sobre a cama, ele juntou as pernas dela para cima, numa visão digna de um rei!
Abraçou aquelas pernas suspensas e se enterrou dentro dela. Observou o prazer se estampar naquele rostinho miúdo. Os gemidos concatenados que se seguiam, ampliavam o êxtase dela e traziam para mais próximo o dele próprio.
Deixou que ela subisse ao pódium do gozo para então lhe abrir as pernas e se deitar sobre ela. Deixou que aquelas coxas e braços abraçassem seu corpo ao som de riso de bem-querer e entrega voluptuosa.
O vai-e-vem sexual embalou o ritmo dos desejos mútuos. Pedidos de quero mais mesclaram-se com ordens de gozo imediato. Uma lubrificação copiosa escorria do sexo dela, encharcando o órgão ereto que deslizava dentro dela. Ela transbordava em secreções límpidas e inodoras no tesão dele. A transparência líquida dela, muito característica do pleno clímax, inundava suas dobrinhas e exigiam mais.
E ele lhe dava tudo! Tudo o que queria e desejava, porque seus quereres eram idênticos! Mais carinho a cada segundo. Mais alegria a cada sorriso malicioso. Mais força a cada estocada. Mais e mais do sabor de estar vivo. Muito mais do prazer de se dar e se ter por completo!
Com ela, ele se deleitava. Partilhava cada pensamento e cada desejo. Do mais simples e terno ao mais obscuro e libidinoso. A cumplicidade se retratava nos desejos que ela lhe revelava com seu próprio corpo, em mais um gozo fenomenal que acontecia ao bel prazer da vontade e das ordens dele.
No pensamento dela, imaginava-se sendo lambida ao mesmo tempo em que era comida por ele de mil formas. Sentia todo o poder de ser penetrada em sua essência por partes do corpo dele e pela alma, num êxtase pleno e maior. Penetrada e seduzida. Deliciava-se com o cheiro de sexo que brotava naquele esfrega-esfrega de peles e suor. Embriagava-se do sabor da saliva dele em sua boca e derretia de tesão com a língua dele em sua buceta. Delirava de imenso prazer com a voz dele ao seu ouvido, resgatando prazeres submersos no tempo e no espaço.
Enquanto isso, ela o possuía lentamente com a língua, boca e mãos. Descia e subia com sua língua em cada centímetro aumentado do prazer que ele manifestava. Abraçava-o num carinho misturado com tesão, para depois puxa-lo contra o peito e cavalgar sobre aquele garanhão, enquanto chupava-lhe os mamilos. Curtia o eriçar dos pelos dele ao breve toque de seus dedos.
Em cada beijo por aquele peito, ela se deparava com os "beijos tatuados". 'Cavalos-marinhos' no passado de uma sereia transformados em beijos para eternidade. Perpetuados na pele dele. Manchas em "Vinho do Porto", carinhosamente denominadas pela criatividade e imaginação do universo dela.
Ela sentia as mãos dele passeando por todo seu corpo. Mãos grandes que percorriam suas costas e depois se apoderavam dos seios, emoldurando-os para beijos e chupadas. Ele saboreava o gosto da pele e do prazer dela. Ela aproveitava o momento e o pressionava com os lábios mais internos, aumentando o prazer, que já era imenso e mútuo. Cavalgou deliciosamente sobre ele, enquanto ele lhe segurava a bunda com as mãos. Sentiu-se aberta. Pronta para uma penetração dupla! Ele acompanhou o pensamento dela com palavras. Ela imaginou e sentiu! Foi ao gozo delirante! Desesperante. Por mais uma vez!
Incansável e louco para se derramar nela, ele a tomou com o pau e com os dedos. Virou-a de quatro para introduzir o pau por trás e curtiu o delírio da 'colocada' no gemido de prazer que ela deu. Seu poder sobre o gozo dela era algo raro. Como poderia uma mulher gozar com uma única penetração?? ELA podia! O tesão dela era incomensurável e ele sabia como acioná-lo! Talvez pela associação dos cinco sentidos dele com os dela, talvez pelos sentimentos que nutriam, talvez simplesmente porque ela era uma tarada! Tanto quanto ele. Esta moça transpirava tesão, sexo e sensualidade. E gozar com ela era um evento raro e inesquecível de muito prazer.
Quando ele enfiou os dedos naquela buceta, metendo-lhe o pau no cuzinho, a sensação foi ainda mais indescritível! O gozo iminente dele só deu tempo para o início de mais um dos dela. Destamparam-se. Esvaziaram-se. Ele nela. Ela nele. Gozos se amalgamaram pegajosamente em líquidos transparentes e viscosos. Gemidos encheram o ar e completaram o clímax. Potencializaram a entrega corporal, sussurrando os nomes um do outro no ponto máximo de prazer. Derramaram-se de puro prazer no êxtase máximo.