PASSIVO GOSTOSÃO DANDO PRO GAROTO VIRIL

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 614 palavras
Data: 07/02/2012 13:32:12
Última revisão: 25/10/2012 12:18:53

...Seu instinto predador estava à tona com toda força quando ele começou a caminhar em minha direção. Eu, por outro lado, ainda estava abalado com aquela cena toda dentro de casa. De certa forma me sentia um pouco humilhado pela maneira que o moleque tinha me colocado de lado, como um ser frágil e indefeso, me expondo assim na frente do meu ex. Entretanto, na minha confusão mental, também estava satisfeito por ter me sentido protegido. Aquele garanhão tinha o poder de aflorar em mim a delicadeza que eu normalmente procurava ocultar, com medo de comprometer minha masculinidade.

Sem dizer uma só palavra, meu amante me pegou firme pelos cabelos. O gemido involuntário foi inevitável e, sem perda de tempo, ele foi me arrastando em direção a um dos sofás, onde me jogou com certa brutalidade, dobrando meu corpo sobre um dos braços. A posição fez com que eu ficasse totalmente exposto, e antes que pudesse pensar alguma coisa, já senti meu short sendo arrancado. Sem o menor cuidado, o machão chegou com o pau em riste, devidamente encapado por uma das camisinhas que ele espalhava generosamente por toda a casa.

A meteção foi violenta. Parece que toda a energia acumulada para o combate que não aconteceu estava agora direcionada para o meu cu. Os sons que vinham de trás de mim eram roucos, grunhidos mesmo de um animal satisfazendo seus mais baixos instintos. Eu estava totalmente dominado, e por mais que pedisse pra ele ir devagar, todos os apelos eram inúteis.

Ali, no sofá, Denilson me comeu como quis, até seu cacete engrossar dentro de mim, revelando o gozo que por fim trouxe alívio. Dessa vez ele nem mesmo me beijou. Debruçado, tentando recuperar as forças, só o ouvi dizer:

- Vou tomar um banho doc, prepara o café.

Saindo daquela posição com alguma dificuldade, meu corpo todo doía. A surra reservada para Marcos tinha acabado sobrando pra mim. O ritmo daquela foda parecia equivaler a uma batida de caminhão.

Fui para a cozinha me sentindo usado. Tudo bem que o mulato desde sempre demonstrara firmeza e determinação no jeito de me pegar. Tudo funcionava como ele queria, e isso até me agradava. Sexualmente ele me realizava como nenhum outro homem. Gostava daquela atitude que deixava bem claros os papéis na relação e descobria a cada dia que era exatamente um macho como esse o meu sonho de consumo. Mas a sensação incomoda de ser descartável era nova pra mim. Depois tinha também o jeito que ele terminou tudo, e a forma autoritária como designou tarefas. Ele, um banho, eu, fogão, como se minha função fosse servi-lo.

Remoendo os pensamentos, mas mesmo assim conformado em realizar meu "serviço", mal percebi a aproximação do garotão, que de uma vez me virou, aplicando um de seus famosos beijos cinematográficos. O impulso do seu golpe quase me derrubou, e me vi apoiado nos seus braços fortes, me amparando enquanto a língua áspera vasculhava minha boca. Espontaneamente minha mão subiu até seu peito, acariciando os músculos que se destacavam sob a pele morena. Nesse momento todas as dúvidas se dissiparam, e eu só queria aquilo mesmo, estar nos braços do meu homem viril, capaz de amolecer meu corpo todo com um simples toque. Suspirando, me entreguei ao beijo enquanto mentalmente organizava tudo que iria colocar na mesa do café para ele. Mal podia imaginar o que ainda iria enfrentar.

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