Paixão Incondicional - Capítulo 2

Um conto erótico de henrique.S
Categoria: Homossexual
Contém 771 palavras
Data: 13/02/2012 21:12:59

Sério, não pude acreditar no que meus olhos viam. Ele estava ali na minha frente, mais lindo como nunca. E eu, igual um palerma sem saber o que dizer.

- Oi Phillip... Nossa! Que surpresa.

- Pois é. Não sabia que conhecia o Matheus.

- Ah, nós dois somos amigos de longa data.

- Hum, legal! Já eu sou colega de turma dele – na moral, eu sou muito burro, como não percebi que ele estudava na mesma turma do Matheus.

Passamos quase toda a festa conversando. Descobri que ele era da cidade do Rio de Janeiro, o que me deixou mais encantado ainda. Amo aquele lugar! Ah, também tinha minha idade.

Seu pai, depois que foi transferido para trabalhar numa plataforma da bacia de Campos, ele se mudou para cá com a mãe e o irmão mais velho. Isso tudo há uns seis meses.

Quando a festa já tava no finalzinho, fui me despedir do Matheus. Para minha sorte – e total felicidade – Phillip me disse que sua casa ficava mais ou menos no caminho da minha. E mesmo sendo longe do local, eu obviamente não irei desperdiçar a companhia de um moreno como esses, né.

Phillip, cabelos e olhos negros, pela branquinha, e um físico bem avantajado. Como aquele garoto era perfeito. Mas infelizmente, garotos perfeitos assim só são gays em histórias. Bem, pelo menos assim pensava eu. Fiquei até em depressão após pensar nisso.

Seguimos até uma esquina qualquer e nos despedimos quando nossos caminhos mudaram. Fiz todo o percurso até minha casa pensando nele. Merda! Eu tenho que me controlar.

Meu sábado tinha sido como qualquer outro; o mais preguiçoso possível. Dormirei até minha mãe chegar aqui e me colocar pra fora da cama do uma vassoura!

Pela parte da tarde, tentei ler algum livro para poder me distrair. Mas infelizmente, tudo me lembrava a aquele rapaz que me deixava tão abobado. Uma coisa tão sem sentido, não é? Antes mesmo de tê-lo conhecido, eu já sentia uma atração tão forte por ele. E agora só parece piorar.

No entanto, eu estava tranquilo, até que ouvi meu celular tocar no meu quarto. Corri e quando o apanhei, estremeci até a espinha. Sim, era Phillip que estava me ligando. Nós havíamos trocado nossos números durante a festa do Matheus. Bem, sem enrolar mais e tentado não parecer tão nervoso, atendi a ligação.

- Alô?

- Oi, Henrique?

- Sou eu sim cara. Pode falar.

- Eh... Você tá livre essa noite? – oh, merda. Ele vai me chamar sair. E agora?

- To sim. Por quê?

- Bem, se você quisesse, a gente pode ir pegar um cinema. O que acha?

- Cara, adorei. Tava mesmo sem nada pra fazer.

- Que bom. Ah, lembra aquela esquina que a gente se despediu? Então, a gente se encontra ali às sete.

- Ótimo, estarei lá.

Cara, tive que me sentar no sofá da sala para poder não cair no chão. Agora terei que pegar um cinema com o cara que me deixa mais louco. Só pode ser brincadeira, né. Como eu vou conseguir me controlar dentro de um cinema?

Bem, eu tenho que conseguir. Quando foram por volta das seis, eu fui tomar um banho e me arrumar. Tentei ficar o melhor possível. Embora eu não acredite que Phillip esteja interessado em mim, tentar não faz mal a ninguém.

Avisei a minha mãe e fui. Encontrei-o justamente onde nós marcamos e por incrível que pareça, ele ficava cada vez mais lindo. Nos cumprimentamos e seguimos para o cinema. Por sorte, quase tudo ficava ali no bairro em que morávamos, então dava pra ir a pé na boa.

Teoricamente, assistimos o filme tranquilamente. Bem, pelo menos era o que parecia. Mas na realidade, por dentro, eu estava ficando maluco com aquele pedaço de mau caminho do meu lado. Pra minha sanidade mental, o filme foi bem mais rápido que pensei. Paramos um pouco na praça de alimentação e ficamos conversando.

- Então, você mora com seus pais? – perguntou-me.

- Ah, não. Meus pais se divorciaram há algum tempo. Moro só com minha mãe.

- Sinto muito.

- Tudo bem, você não sabia.

- E então, pegando alguma garota por aí?

- Ah, por enquanto não... E você?

- Só ficando com algumas – acreditem, essa aí doeu mais do que pareceu.

Após isso fomos embora. Phillip insistiu em me levar até em casa. Ficamos ainda conversando na frente do portão. Por uns instantes, nós dois paramos de falar e apenas ficamos nos encarando. Gente, como ele fica lindo assim!

Nós estamos tão próximos – tão próximos. Sentados no muro da minha casa, um ao lado do outro. Merda! Merda! Eu quero muito beijá-lo. Muito mesmo.

E então, sem pensar duas vezes, eu o beijei. Merda!

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Comentários

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Extremamente bom...!!! Caramba... Empolgante demais!!! Continua logoooo!!! :-P

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Aeeew, q coragem hein! To ansiosa pela continuação!

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