-CONTINUAÇÃO-
Rafa me puxa pelo braço ate um local mais afastado da chácara, não trocamos uma palavra. Paramos debaixo de uma arvore. Rafa fica de frente para mim e pega minhas mãos.
Rafa: Allann me perdoa. Não devia ter te tratado daquela maneira. – vi seus olhos brilharem e uma lagrima escore pelo seu rosto-
Eu: Rafa... –simplesmente não disse mais nada só o abracei-
Ficamos abraçados, e ele começou a passar as mãos em meus cabelos, nos olhamos e demos um beijo doce, calmo, nossas línguas pareciam dançar em perfeita harmonia.
Pai de Rafa: Que palhaçada é essa Marllon Rafael?!
Rafa: Pai?!
Marllon Rafael estava de frente para eles e eu estava de costas, quando me viro vejo o pai de Rafael com uma cara de zangado, com ele estava sua mãe e com outras pessoas e junto estava Marllon, primo de Rafa (que havia contado tudo para seu tio, pai de Rafa).
Pai de Rafa: Não acredito no que estou vendo, meu filho é gay. Que poça vergonha.
Rafa respira fundo e me puxa pelo braço fazendo com que eu fique atrás dele e diz:
Rafa: É pai, sou gay sim. E esse é o meu namorado. Allann, o amor da minha vida.
Pai de Rafa: Eu não criei um filho para ser gay.
Rafa: Você não criou, mas eu sou. Querendo ou não você tem um filho gay. Aceite.
Pai de Rafa: Não aceito e não concordo. E você não é meu filho. – disse enfurecido –
O pai de Rafa ergue a mão para dar-lhe um tapa em seu rosto, eu por impulso entro na frente de Rafa, (apesar de Rafa ser mais alto do que eu; o terreno era irregular por causa das raízes da arvore que estavam para fora da terra, e na frente de Rafa havia uma raiz, então quando vou para a frente de Rafa fico em cima da raiz fazendo com que eu e Rafa fiquemos do mesmo tamanho) e levo um enorme tapa no rosto, foi tão forte que chego a cair no chão. Rafa vai ate mim. Todos ficam olhando a cena sem fazer nada.
Rafa: Porque você entrou na minha frente? Você não devia ter feito isso. – com uma cara de preocupação-
Olhando a marca em meu rosto do tapa que seu pai havia me dado, Rafa se enfurece. Queria partir pra cima de seu pai.
Rafa: Seu desgraçado olha o que você fez. - disse enfurecido e se levantado-
Eu: Rafa não. – disse segurando em seu braço –
Rafa: Você não devia ter feito isso. - Rafa estava totalmente enfurecido e tentando se soltar-
Eu: Rafa não faça isso, por favor. –segurando firme no braço de Rafa-
Rafa me olha nos olhos, respira fundo e me ajuda a levantar, vamos embora daquele lugar sem trocar uma palavra, apenas olhares. Meu rosto estava marcado e dolorido por causa do tapa. Chegando ao carro de Rafa entramos, quando eu estava colocando o sinto Rafa me olha com uma cara de preocupação, de culpa, passa a mão em meu rosto.
Rafa: Você não devia ter feito isso, olhe para o seu rosto.
Não disse nada, apenas dei-lhe um beijo, segurei seu rosto dando um sorriso, ele correspondeu com um sorriso de canto meio forçado. Pedi para ele me levar para casa, para o carro de frente ao meu prédio.
Rafa: Amor, me desculpa pelo o que aconteceu. - com uma voz triste-
Eu: Tudo bem.
Rafa: Não esta nada bem, olhe para seu rosto, olha a marca que aquele monstro deixou em você?! E como você vai explicar isso para seus pais?!
Eu: Rafa relaxa, e deixe que eu me viro e arrumo uma desculpa para explicar isso. Mas, então vamos subir?! Meus pais não devem estar em casa agora.
Rafa: Será que não vai te causar nenhum problema depois?!
Eu: Não, vamos subir?!
Rafa: Esta bem.
Fomos para o apartamento, quando entramos no elevador Rafa me pega pela cintura e me beija com vontade, só paramos de nos beijar quando e elevador para no andar do apartamento. Abri a porta, chamei para ver se tinha alguém em casa, e eu estava certo não havia ninguém lá, fomos ate a cozinha tomo um copo d’água, Rafa me pega de novo pela cintura, mas dessa vez por trás, ele começa a beijar o meu pescoço e a morder minha orelha, fomos nos beijando ate a sala, Rafa me empurra fazendo com que eu caia no sofá e ele se deita sobre mim, ficamos assim nos beijando trocando caricias.
Até que a porta se abre, eram os meus pais, eu e Rafa levamos um susto, não sabíamos o que fazer. Meu pai simplesmente me olha com uma cara de surpresa e raiva ao mesmo tempo. Eu e Rafa ficamos de pé e meu pai se aproxima de mim, me pega pelo braço.
Eu: Pai...
Meu Pai: Cala a boa, não criei um filho gay e nem vou sustentar um. – falando com uma voz de fúria-
Ele me leva para o quarto, me joga na cama e tira a cinta e começa a me bater, eu grito e peço para ele parar, mas nada adianta. Rafa estava na sala, e minha mãe o encarava com cara de desaprovação. Rafa ouvindo os meus gritos vai em direção ao meu quarto minha mâe tenta impedi-lo, mas não consegue, ele entra no quarto e se joga em cima de mim, fazendo com que meu pai bata nele, eu tento tirar Rafa de cima de mim, mas não consigo, ele me abraça forte, meu pai se cansa e quando para Rafa me levanta e me puxa pelo braço e saímos correndo do quarto.
Meu Pai: Suma daqui vocês dois, não quero ver filho meu com agarramento com homem.
Saímos dali correndo e fomos para o carro, eu chorava muito e não conseguia respirar direito, Rafa me abraça apertado.
Rafa: Calma meu anjo, eu to aqui e não vou deixar nada nem ninguém te fazer mal.
Eu não conseguia dizer nada, apenas chorava e abraçava Rafa. Ficamos assim um bom tempo ate eu me acalmar um pouco. E fomos em direção ao seu apartamento.
-CONTINUA-
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