Então galera, sempre leio o que o Allan posta aqui, ele sempre pede pra mim ler antes que ele poste, pra ver se esta de acordo kkkkk, e não acho justo ele sempre falar de mim e nunca falar dele. Bom dessa vez quem vai escrever esse conto sou eu. Bom, eu acordei era mais ou menos umas 11 hrs da manha depois daquele dia do striptease (q vergonha haha), Allan não estava mais na cama comigo, senti um cheiro bom de café e pude ter certeza que tudo aquilo não era um sonho, pois ele estava logo ali, há poucos cômodos preparando café, eu não gosto de café, mas pela pessoa amada agente faz tudo não é? Me levantei num pulo e reparei que estava com a cueca vermelha de ontem ainda, e também reparei que nem tinha tomado banho, mas nem liguei. Fui seguindo o cheiro do café e encontrei Allan na cozinha coando o café e todo arrumado como se fosse sair.
- vai sair sem me dizer tchau? Que vergonha.
- oi chuchu – disse ele abrindo um sorriso quando me viu – eu não ia sair sem te acordar, claro que eu ia me despedir.
Resolvi brincar com ele.
- então é assim? Você me usa como um pedaço de carne e depois vai embora? E esse anel? Vai tirar depois que sair da porta? Pra ninguém ver que você ta namorando? Em?
Ele me olhou assustado por um minuto, mas logo entrou na brincadeira.
- quer saber? Eu vou tirar sim, porque tenho vergonha de namorar com um cara como você, todo sarado, lindo e gostoso – ele falou com repulsa.
- idai, eu nem queria namorar com um pivete igual você, que só sabe fazer as pessoas felizes, seu indisciplinado, ninguém precisa do seu amor ok? – fui chegando perto dele.
- então é isso? É isso que você pensa de mim? Eu não A-CRE-DI-TO no que eu ouvi, retire o que você disse. – cheguei perto e passei a o segurei pela cintura.
- não vou retirar.
- retire.
- nunca.
- melhor você retirar se não...
- se não o que? – perguntei aproximando minha boca da sua.
- se não eu vou ter que te beijar e daí eu não vou largar.
- eu vou arriscar.
Eu beijei ele e com certeza, eu pude ter certeza que ele era especial para mim, ele beija super bem, tem um corpo lindo e eu sou muito inseguro sobre ele. Não sei dizer, mas parece que até o velho careca enrugado do outro lado da rua vai arrancá-lo dos meus braços e levá-lo para longe, qualquer pessoa me deixa puto de ciúmes dele. Sim sou ciumento, deu pra reparar?
- serio, porque você já esta arrumado? – perguntei meio triste.
- eu tenho que sair. Tenho que fazer um monte de coisas com a minha mãe hoje. Eu queria muito poder ficar, mas eu já dei bolo nela uns 3 dias e ela não vai gostar se eu não for hoje.
- aaah, mas hoje é dia 20 quase natal!! E eu nem sei se vou vê você no natal. – fiz bico =/
- aaaam, então, eu esqueci de falar mais eu e minha família não vamos passar o natal aqui no rio, vamos pra SC, é lá que minha tia mora e sempre vamos para lá.
-o que? Não vamo nos ver no natal? Aff. Magoei agora.
- mas você pode passar com a sua família não é? – perguntou ele meio sem jeito, eu sabia que ele estava preocupado, mas não podia fazer nada.
- eu sempre passo o natal sozinho. Faz 5 anos
- serio? Mas e seu pai?
- trabalhando.
- sua irmãzinha?
- passa com a ex madrasta do meu pai.
- tio tia?
- não conheço nenhum
- aff. Então eu passo com você aqui!! Eu flo com a minha mãe que...
- nem pensar, isso é tradição, você não pode faltar no natal com sua família. Eu nunca deixaria você deixar de ir a pra ficar comigo, não. Nem pensar.
- mas você não pode ficar sozinho. Eu não vou deixar!
- olha, eu não tenho 5 anos, eu não brinco mais com fogo e não mecho com produtos de limpeza, eu vou sobreviver.
- mas, não isso não é justo.
- ei, você não tinha um compromisso com sua mãe? Aposto que você deve estar atrasado, - fui empurrando ele em direção a porta.
- tenho sim, mas...
-mas nada, depois agente conversa, vai logo.
Eu empurrei ele pra fora do AP. delicadamente claro.
- ok, eu vou, mas pode ter certeza que esse natal tu não passa sozinho.- disse ele com firmeza, virou e saiu correndo pro elevador.
Não pude deixar de sorrir, afinal, ele se preocupava comigo, e eu adorava isso.
Bom depois disso meu dia foi uma merda. TV, computador, TV, cama, TV, computador, pizza, TV, e vi um filme chamado ‘enterrado vivo’, serio você tem um bom gosto por filmes, e da valor ao seu tempo, nunca, jamais, sobe nenhuma hipótese, nem por ameaça de morte assista essa merda de filme. Se viu e gostou, você tem problemas, mas enfim, quando era 6 da tarde minha campainha toca eu atendo de imediato, era o Allan. Lindo maravilhoso com uma camisa que eu tinha lhe comprado. Ele entrou sorrindo e me deu um beijo.
- eu não disse que você não ia passar o natal sozinho? – disse ele orgulhoso;
- ehhh, creio que você disse sim.
- então, você vai passar o natal comigo em SC, Itajaí. Minha cidade preferida.
- serio como isso?
- bom, sai com minha mãe hoje e falei que você ficaria sozinho no natal e que talvez pudéssemos levar você junto, ela apoiou numa boa e disse que desde que você pague sua passagem ta tudo de boa.
- serio isso?
- seriíssimo, a não ser que você não queira ir, daí tudo bem, não vou te forçar.
- você ta brincando é lógico que eu vou, mas...
- mas, mas... porque você tem tantos mas?
- mas... não vou atrapalhar? Tipo, sei la natal é coisa de família e tal.
- cara, minha família é muito gente fina, você vai adorar eles, e não, ninguém vai se incomodar com você la, a não ser que você comece a tirar a camisa e fazer striptease lá, ai as pessoas não vão curtir muito.
- eu prometo não fazer.
Bom, vou pular essa noite, pois não aconteceu nada de mais, vou pular direto pra viajem.
Bom como o rio não fica lá muito perto de SC, iríamos de avião, eu tinha marcado com eles no aeroporto pela manhã, eu nunca tinha visto os pais dele, estava super nervoso, e muito menos os irmãos dele, que eu nem sabia que existiam, é o Allan tem irmãos sim! Ele nunca contou? Isso é bem a cara dele, ele se anima em descrever os outro, mas não fala nada sobre ele, eu tinha chegado antes que eles e quando eles finalmente chegaram, eu vi de longe o Allan andando todo estiloso com uma camisa pólo e calça jeans batida, bem bonita, depois fui reparar na sua família, seu pai (Spencer)parecia mais com um dos seus irmãos do que com o próprio pai, Allan tinha m contado um pouco sobre ele e a bela genética que ele tem, ele me contou que seu pai tinha 45, mas eu dava no Maximo 30 para ele, pela sua aparência jovem, era um homem de cabelos um pouco comprido e baixinho e de porte atlético, a mãe do Allan(nika) o acompanhava ao seu lado, ela era um belo exemplo de dona de casa, um vestido florido e sandálias, cabelos loiros de um vivo bem alegre e um sorriso que durante a viajem eu quase não vi desfeito, seus irmãos viam logo atrás seu irmão (Roberto) era bem diferente do Allan, ele era menor que o Allan, mesmo sendo o irmão mais velho, tinha um bronzeado mais forte, pois Allan me contou que ele era o surfista da família, nada fora do normal, e por ultimo sua irmãzinha (beatriz) , uma menina muito chata e arrogante que parecia não aturar ninguém, que seu único herói era a porcaria do justin bieber, fazer o que né? Crianças!
Cumprimentei todo mundo muito contente, pois estava conhecendo meus sogros. Hahaha
- que bom que nos conhecemos, Allan fala bastante de você – disse o pai num tom bem alegre.
- não acredite em uma palavra. – todos riram.
- você vai gostar de lá, todos são muito gentis – disse a mãe.
- que bom!
Depois do
Bla bla bla bla bla..... de sempre e de cumprimentar todo mundo, entramos no bendito avião para a bendita cidade para o bendito natal. =]
Allan nunca tinha andado de avião e parecia uma criança olhando tudo deslumbrado, eu adorava seu jeito inocente de agir com as coisas mais simples. A viajem foi incrível, pegamos primeira classe e bla bla bla. Allan ficou zunindo nos meus ouvidos falando sobre eu ter muito dinheiro e ficar gastando com ele e ele não gostar disso pois se sentia um interesseiro, eu ignorei, como sempre. Passamos a viajem conversando e vendo vídeos de GLEE, bom eu não gosto muito, mas assisti com ele porque ele adora e coisa e tal. Até que é bem legalzinho. Enfim, ele colocou a blusa dele encima do apoiador de braço e ficamos de mãos dadas a viajem inteira, escondido, os pais dele ficaram em bancos la na frente, e os irmãos dele em alguns bancos mais atrás, ocupados demais brigando por espaço no apoiador de braço. A viajem durou algumas horas mas passou rápido porque a maior parte do tempo fiquei conversando com o Allan e olhando nos seus olhos lindos, eu gosto muito dos olhos dele, e o jeito que ele mexe a sobrancelha, semicerrando os olhos, estilo Taylor lautner, não tão bonito como ele claro, mas vocês entenderam, bom, nós chegamos, pegamos as malas e fomos em 2 taxis para a casa onde seria a ceia, foi divertido, nós dois riamos demais com o sotaque dos catarinenses, puxando o R e o S, caRRRne, meRRRda, boSSSta, veRRRde; é um barato, kkkk se você já foi pra SC deve entender, bom, quando chegamos na casa dava pra ver que tinha umas 20 e poucas pessoas lá dentro, todas bem alegres contentes e felizes, torrando a cara com latinhas de cerveja, Allan sumiu na minha frente e cumprimentou todo mundo muito alegre e eu só no “oi, tudo bem, como que vai?” ninguém me conhecia mas todos me receberam com sorrisos e abraços, o pai do Allan já me deu um latinha de cerveja já me enturmei com todo mundo, principalmente com a galera da birita, que geralmente nessas festas de família sempre são os tios barrigudos, fiquei ali com os tios barrigudos por um tempo e já estava sentindo falta do Allan, até que ele apareceu do nada e me chamou para acompanhá-lo, eu estava na varanda da casa com os tios barrigudos, e não tinha entrado ainda, quando entrei vi, o porque de sempre ser ali a festa de natal, era uma casa grande de 2 andares e muito bonita, lá dento Allan me apresentou para mais uma meia dúzia de tias fofoqueiras da cozinha e me levou pro segundo andar. Lá não havia ninguém.
- vem, vamos nos trocar, a ceia é daqui a pouco. – disse Allan todo feliz me arrastando pra dentro de um quarto, parecia uma criança prestes a ganhar um Max steel.
- sua família é adorável. – eu disse tirando a camisa e pondo outra.
- eu sei, eu gosto muito deles. Mas quero conhecer a sua um dia. – disse trocando de calça saltitando com uma perna só.
- não há nada demais para conhecer. E também não há muito para se conhecer. – eu não queria falar sobre minha família então mudei logo de assunto.
- você não me deu nenhum beijo desde o avião. Estou achando que você não me ama mais. – fiz bico e cara de gatinho do Shrek.
Ele sorriu se aproximou, pegou com as mãos na minha cintura e me beijou forte e quente, pude sentir sua barba por fazer roçando na minha, seu corpo quente no meu. Eu estava adorando mais tive que interrompe-lo.
- sabia que é falta de educação interromper um beijo apaixonado? – disse ele sorrindo.
- eu sei, mas estamos na casa de 500 parentes seus, melhor tomarmos mais cuidado.
- aah, você esta certo, odeio quando você esta certo sobre essas coisas. – ele fez pirraça e terminou de se arrumar. – mas eu tranquei a porta não tem problema.
-não vou arriscar. – terminei de me arrumar e fui na suíte que tinha no quarto, mas a porta estava trancada. – não quer abrir a porta.
- ué, não vi ninguém aqui dentro, deve estar com problemas, ou é particular e minha tia deve ter trancado pra ninguém ficar sujando sei la.
- tudo bem então. Vou la embaixo.
Assim que nos arrumamos e descemos a ceia começou, todos felizes e contentes, mas eu ainda queria dar um mijão, então antes de todo mundo sentar na enorme mesa, pedi pro Allan guardar meu lugar e fui la encima achar outro quarto pra mijar. Cheguei nos outros quartos e nenhum estava aberto só o que eu e Allan estávamos antes, eu entrei e vi que a porta do banheiro agora estava aberta.... entrei devagar no banheiro e vi que havia uma chave que trancava a porta por dentro... havia alguém no banheiro aquela hora, e devia ter ouvido e até nos visto se beijar. Me deu um frio na barriga na hora e fiquei com tremendo, se alguém da família do Allan descobriu, ele vai ficar muito mal. Mijei rapidez no banheiro e desci correndo, sentei do lado dele e falei para ele, o que tu tinha visto. Ele ficou branco na hora, alguém estava no banheiro e agora que todos estavam na mesa, um deles deveria ser, mas havia mais de 25 pessoas ali, e ninguém demonstrava nada, apenas sorrisos de felicidade e piadas e tudo mais, era impossível distinguir qualquer pessoa que tenha visto ou ouvido agente, Allan segurou minha mão com força por baixo da mesa, ele estava suando e respirando rápido, tive vontade de abraçá-lo na hora mas me contive. A eia começou, todos se serviram dos 4 perus que tinham na mesa, fora a maionese, o arroz champagne e tudo mais. Era uma variedade de coisas, Allan se serviu quieto e estava comendo quieto, sem falar uma palavra e eu apenas o observava com pena e nervosismo, queria que aquele jantar terminasse logo e pudéssemos voltar para o Rio logo. Passou algum tempo e o bisavô do Allan fez uma oração para que tudo fosse bom no próximo ano e bla bla bla, e logo viriam os discursos que são tradição na família dele, é uma hora que todos levantam e agradecem por algo bom que aconteceu no ano que se passou.
Uma mulher puxou o discurso falando que agradecia pelo seu filho que nasceu, depois outra mulher pelo casamento e depois outro e mais outro e mais outro de repente um cara meio estranho de cabelos loiros se levantou e disse:
- nesse ano eu descobri algo bem perturbador... – ele começou a olhar para o Allan e sorriu com maliciana verdade descobri faz pouco tempo, bem pouco tempo... – e então começou a olhar pra mim e pro Allan com olhar maldoso e um sorriso terrível. - ...descobri que meu priminho Allan, tem um namoradinho, e que eles são duas bixas nojentas que ficam se esfregando... eu vi eles se beijando no segundo andar hoje, faz pouco tempo... feliz natal primo...
Todos, quando digo todos, quero dizer todos mesmo. Todos na mesa olhavam para mim e para o Allan com cara de assustados e com pena. Como se tivéssemos uma doença incorrigível.
Eu não sabia onde enfiar minha cabeça. Allan estava vermelho e olhava para baixo com vergonha e eu não sabia para onde olhar, sentia mil olhares me perseguindo, cada gesto meu. Eu não sabia o que fazer... se pulava e enfiava uma faca na garganta daquele desgraçado que sorria com prazer ou se apenas ficava de cabeça baixa esperando todos nos julgarem como aberrações. Eu faria o que o Allan fizesse, por debaixo da mesa, peguei na sua mão e ele olhou pra mim com lagrimas nos olhos e como quem toma uma atitude ele engoliu em seco, enxugou suas lagrimas e se levantou com fúria, olhou para todos na mesa e disse com voz ríspida e grosseira:
Bom até a próxima, escrever cansa, vou deixar pro Allan escrever mesmo. Bjss comentem PF e aguardem nesse mesmo batsite.