O Gabriel eu conheci num ambiente em que eu não esperava conhecer ninguém razoavelmente interessante. Foi numa discoteca. Possivelmente levaram-no amarrado. Eu observava de longe, sentada no bar. Ele parecia ser diferente de todos os outros. Até parecia tentar agradar, mas não se encaixava no ambiente. Levaram-no para a pista, mas ele não sabia dançar, e voltou para a mesa quando notou que estaria sendo ridículo. Olhava muitas vezes para o relógio. Dois dos seus amigos voltaram para a mesa com mais duas miúdas. Beijavam-nas e apalpavam-lhes os rabos, na sua frente, e eu via que ele ficava constrangido. Três dos outros rapazes ainda estavam na pista de dança, à caça. Um deles aproximou-se de mim, e começou a lançar conversa. Qual o seu nome? Sua idade? Onde moras? Vens sempre aqui?... Ele bombardeou-me de perguntas, até dizer que eu era muito bonita e que gostaria de me dar uns beijos. “Na verdade…” – eu comecei. “Estou interessada num amigo seu.” Ele ficou parado, chocado, e quis logo perguntar qual deles. “Daqui a pouco vou até a sua mesa e te mostro.” – eu disse. Ele foi para a pista, e começou a falar com os amigos e a apontar para mim. Todos foram para a mesa. Acabei de beber o meu drink. Levantei-me e fui até lá. Sentei-me do lado do menino tímido e disse, abraçando minha mão no seu ombro: “É esse que eu quero.” Vi várias bocas abrirem na minha frente. Convidei-o para beber no balcão comigo. Ele ficou confuso, mas foi, talvez porque qualquer coisa seria melhor do que estar junto daquele montão de marmanjos, que só queriam intimidá-lo.
- Por que você me chamou aqui? – ele perguntou-me depois de um longo silêncio.
- Porque gostei de ti.
- Foi meus amigos que te pediram para me pregar uma peça, não foi? Pois se foi…
- Ei… - eu interrompi. – Seus amigos não têm nada a ver com isso. Nem os conheço, nem quero conhecer. Gostei de ti, e é você que eu quero.
- Mas por quê? – ele corou.
- Porque gosto de homens tímidos.
Ele deu um gole no whisky fazendo careta. Tinha 26 anos, mas não parecia nada experiente. Todo aquele ambiente parecia contrastar com a sua postura reservada, quase acanhada.
A música mudava, e só víamos pessoas a balançar a cabeça no meio da pista. Alguns já bêbados, pareciam tocar guitarras e baterias invisíveis.
- Vamos sair daqui. – eu disse-lhe.
- Para onde?
- Importa?
Levei-o para a minha casa. Sentei-me no sofá e indiquei que se sentasse, e estive a observar o seu silêncio.
Descalcei as botas, e estive a brincar com os meus pés nas suas pernas. Ele parecia tremer.
- Tens medo de mim?
- Não, não é isso.
- Então é o quê?
- Na verdade… nunca imaginei que estaria com uma mulher como você.
- Então não imagina nada… Deixa acontecer…
- Não sei o que fazer.
- Não precisa… Deixa que eu faço tudo.
Sentei-me no seu colo. Tirei minha roupa de cima e fiquei com meus dois seios nus, bem à frente dos seus olhos. Parecia que ele estaria vendo uns seios, ao vivo, pela primeira vez na vida. Peguei nas suas mãos e coloquei em cima deles, devagar.
- Vês? Pode tocar…
Ele tocava, apertava, como se experimentasse pela primeira vez, como se fosse comprovar que eles eram mesmo reais. Meus biquinhos rosados ficavam excitados, como se estivessem com frio.
- Também podes colocá-los na sua boca… - eu sugeri, já chegando os meus peitos bem perto dos seus lábios.
Ele chupou, como um bezerro desmamado. Eu tirava uma mama e colocava a outra, bem devagarinho. Ele foi ganhando o jeito, e chupando uma enquanto acariciava a outra com a mão.
Senti o seu cacete crescer, bem debaixo da minha xotinha. Minha xota parecia ferver, de tanto desejo.
Tirei sua camisa. e encostei meus seios, rijos, quentes e molhados pela sua saliva, no seu.
- Gostas? – perguntei.
- Muito. – ele respondeu, quase a gaguejar.
Desencostei-me e saí do seu colo. Abaixei e tirei seus sapatos. Continuei de joelhos e abri o zíper da sua calça. Senti suas pernas contraírem. Deixei que ele continuasse de calça, mas coloquei o seu pau para fora. Senti que ele tinha vergonha de expor o seu membro para uma quase desconhecida, e eu disse para que não tivesse medo, pois seria muito bom. Acariciei seu pau com as minhas mãos, ágeis e delicadas.
Abandonei seu mastro, e sentei bem ao seu lado no sofá, lançando-lhe um olhar sedutor, ameaçador, traiçoeiro e misterioso. Tirei a meia calça, e depois, bem devagar, fui arrancando minha cueca. Continuei com a saia. Sentei em cima do seu instrumento, sem meter, apenas para que ele sentisse o calor da minha xota. Depois virei de posição, sentando com o rabo no seu pênis, deixando-o bem no meio do meu rego, e deitando minhas costas no seu tronco nu. Peguei nas suas mãos e coloquei novamente nos meus seios. Estive a rebolar por cima dele, seguindo os movimentos circulares das suas mãos. Coloquei uma das suas mãos na minha xotinha, por baixo da saia, para que ele sentisse com os dedos o que sentiria com o pênis, metido dentro dela, alguns minutos depois. Enfiei um dedinho dele na minha bucetinha, e ele conseguiu notar o quanto já estava molhada.
Tirei seu dedinho e levantei-me novamente. Nesse instante ele já se sentia um bonequinho, que não sabia o que eu faria a seguir. Pus-me de joelhos, e coloquei o seu pau na minha boca. Coloquei-o todo lá dentro, e ia subindo e descendo. Ele começou a gemer. Parei de chupar, começando a dar beijinhos no seu cacete, e a lambê-lo com a ponta da língua. Passei a língua nas laterais e depois enfiei-o todo na minha boca, novamente, num golpe de misericórdia. Levantei-me e abri o zíper da minha saia, deixando-a cair. Arranquei-lhe a calça e a cueca. Peguei um preservativo na minha bolsa, e ensinei-o a colocar. Sentei no seu colo, mirando o seu pau no meu buraquinho. Fui descendo bem devagar, de modo a sentir cada centímetro a entrar. “Vamos brincar de elevador…” – eu disse, marota. Quando eu cheguei no fundo, ele gemeu. Continuei rebolando, subindo e descendo.
- Está bom? – perguntei.
- Muito. Muito.
- O que sentes?
- É quente. úmida. Apertada.
- Gostas de me foder?
- Gosto, gosto muito. É muito bom…
Suspiramos, gememos, e depois que eu gritei, ele se sentiu à vontade para gritar também. Aumentei o ritmo. Ele começou a abrir as pernas e a pular com o rabo no sofá. Joguei minhas costas para trás, apoiando minhas mãos na mesinha de centro. Ele meteu mais.
- Goza comigo… - eu disse.
- Estou quase…
- Continua… continua… continua…
Ele gozou. Senti o preservativo encher-se dentro de mim, e seu pau a latejar. Suas pernas tremiam. Ele parecia até soluçar.
- Eu… eu era virgem. – ele disse.
- Eu sei. – respondi.
Abraçamo-nos, suados, e ficamos a dar longos e demorados beijos na boca. Autorizei que se vestisse e disse que já poderia ir embora, mas, quem saía por aquela porta, agora, não era o mesmo homem que entrou.