Na volta pra casa só conseguia pensar no que eu havia feito. Maciel veio mudo do meu lado, já havia bebido bastante e acho que nem tava em condições de conversar. Cara! Que loucura havia sido aquilo. Apesar de não ter gostado da sensação física, eu ainda tava na empolgação, como se eu tivesse descumprido alguma regra, se lá, acho que me sentia como um assaltante de banco. Mas ao mesmo tempo me preocupava pois se eu quisesse continuar com aquilo de transar com um cara, ia precisar de muita força de vontade.
Cheguei na frente da casa do Maciel e estacionei. Tava morrendo de cansaço. Ele não tava dormindo, mas não falou nada, só ficou lá parado. Eu perguntei se tava tudo bem, se ele ia passar mal.
--Tou bem.
-- Já chegamos. Quer ajuda pra descer?
Ele olhou pela janela do carro.
--Não quero entrar em casa. Minha mãe vai me encher o saco por que eu to bêbado. Espera aqui comigo até eu ficar bom.
--Ah Maciel. Tou com sono cara.
--Po favor Gu!—Ele tava falando meio enrolado, tava bêbado paca.
--Ah Maciel, vai saber quanto tempo vai demorara pra você melhorar. Entra sem fazer barulho.
--Não. Minha mãe escuta. Espera aqui comigo.
Era bem coisa de bêbado. Mas eu realmente queria muito minha cama.
--Vamo lá pra casa então. Sua mãe sabe que você saiu comigo?
Ele só fez que sim com a cabeça. Quando saíamos juntos, o Maciel quase sempre ia dormir em casa, a mãe dele já estava acostumada. Minha mãe era mais de boa com essa coisa de ficar bêbado. Agora eu já morava sozinho fazia um ano. Quando chegamos fui meio que segurando ele pelo braço. Fiquei feliz de ter elevador no prédio.
Abri a porta do Apê e falei pra ele ficar no sofá. Nem perguntei se queria coberta, tava um calor da pega. Ele sentou tirou o tênis e já deitou, pediu água. Pegeui na geladeira uma garrafinha e levei pra ele. Ele bebeu e deitou de novo. Quando tava indo deitar ele me chamou.
--Gu. Por que você não me disse que queria beijar um cara?
--Eu acho que ainda não tinha certeza se queria.
-- Você gostou?
--Ah cara. Acho que não. Não foi legal.
Do nada o Maciel começou a chorar. Eu não sabia oque fazer, ele normalmente não é o tipo de bêbado chorão. Só perguntei oque tava acontecendo e sentei no tapete perto dele, pra ouvir oque ele ia falar. Ele começou a falar bem baixinho, se eu não tivesse perto não ia ouvir:
--Ah! Sei lá viu! É que eu fico pensando em como as coisas são. Eu nunca tive coragem de contar nada pra você, morria de medo de você desconfiar de mim e sempre achei que você era do tipo de cara que nunca beijaria um homem.--Eu também sempre achei.—E eu me sentia culpado também. Você não se lembra, mas eu já beijei você.
Como assim Jesus? Caralho, esse papo ficou maluco de repente.
-- Como assim cara? Explica isso direito Maciel.
Ele ficou um tempo quieto, mas depois começou falar ainda bem baixinho:
--Lembra uma festa que agente foi lá no clube uma vez, que você ficou tão bêbado que eu te levei nas costas por que não tinha carona?
--Lembro.
--Você lembra oque aconteceu depois?
Me deu um pouco de medo perguntar:
--O que?
-- Quando coloquei você na sua cama, eu não aguentei e te dei um beijo. Foi a primeira vez que eu beijei um menino. Mas depois eu me senti culpado e na minha cabeça você nunca beijaria um cara, por isso eu ficava pior. Eu traí sua confiança.
Provavelmente eu teria ficado muito ofendido na época, se tivesse lembrado disso, ou se ele tivesse me contado antes. Mas no meu atual estado, quando você tá mandando tudo à merda, aquilo era até bobo. Ele sempre foi um cara legal um amigo com quem pude contar, inclusive agora. Só pude dizer:
-- Valew por me contar. Desencana que eu não tou bravo. Para de chorar.
--Eu não tou chorando por isso. Quer dizer, não é só por isso.
--Que foi então cara.
--Ah Gu, eu sempre me senti mal por ter beijado você, principalmente porque eu achava que você nunca beijaria um cara e você beijou. Mas acho que fiquei chateado por que gostei de você tanto tempo e você nem sequer pensou em me beijar.
Não posso dizer que fiquei surpreso com o fato de saber que o Maciel gostava de mim. Acho até que no fundo eu sempre soube. Agente finge que não percebe, mas finge pra gente mesmo. Eu não queria ter que lidar com o sentimento do meu melhor amigo pois não saberia como lidar comigo mesmo, sabia que nunca poderia corresponder. Mas senti uma espécie de gratidão muito grande. Ele foi tão franco comigo como eu sei que não saberia ser com ele. Meu gesto mais natural naquele momento foi me aproximar para beijá-lo. Apesar do cheiro de álcool, foi bem diferente do cara da boate. Seus lábios eram mais macios e seus movimentos mais delicados, mas ainda era um cara. Não me senti incomodado, foi confortável, até agradável. Dei mais um beijo na bochecha dele e fui pro meu quarto.
Demorei bastante pra dormir, apesar de meu corpo parecer dormente, minha cabeça não desligava. Eu realmente não havia pensado no Maciel como um cara beijável. Perae, eu nunca pensei em nenhum cara antes como beijável, não era nada contra ele. Mas agora que eu tava pensando nisso, seria muito mais fácil transar com o Maciel, afinal ele sempre foi meu amigo, sempre tive mór carinho por ele. Talvez até por isso beijar ele foi diferente, transar com ele seria bem melhor do que com qualquer outro cara. Quer dizer, menos pior. Mas perae. Ele gostava de mim. Vai saber se ainda gosta. Transar com ele seria uma puta mancada, imagina como seria depois pro cara. Mesmo estando decidido a transar com um cara, eu nunca poderia corresponder nenhum tipo de sentimento depois.
Todas essas questões passaram mais algumas vezes na minha cabeça, mais o fato de ser broxa, mais um monte de coisas que passam numa cabeça de alguém com os problemas que eu tava naquele momento. Acho que dormi por volta das seis da manhã.
Acordei com o Maciel avisando que ele já ia embora. Levantei no susto e pedi pra ele esperar que eu queria trocar umas ideias com ele. Resolvi tomar um banho e pedi pra ele buscar alguma coisa pra agente comer. Quando ele voltou comemos pão com presunto e tomamos Coca-Cola enquanto eu contei todas as coisas que realmente estavam acontecendo comigo. Broxa, macumba, voz na cabeça da amiga japa, tudo. Contei até sobre oque havia pensado na noite anterior sobre transar com ele e a conclusão final de porque não fazer também. Acho que nunca fui tão franco na minha vida.
-- As coisas fazem mais sentido agora. Não entrava na minha cabeça você ser gay.
Conversar com ele foi muito de boa, fez tudo parecer mais fácil, apesar de ficar meio constrangido de falar sobre os sentimentos dele e tal, consegui conversar e esclarecer tudo.
Por volta das quatro horas levei ele embora, a mãe dele já havia ligado pra minha mãe, conseguido o meu número e meio que dado uma bronca nele mandando voltar pra casa.
Na terça feia Maciel me ligou por volta das 4 horas e perguntou oque eu faria depois da do trabalho e perguntou se poderia ir em casa. Marquei pras sete horas. Ele levou um DVD e disse que tinha pensado em tudo que eu tinha falado e tinha uma proposta pra me fazer.
--Acho legal você ter se preocupado em como eu me sinto, mas hoje em dia só tenho carinho por você. Eu acho que agente deva transar. Primeiro porque eu sou seu melhor amigo e quero te ajudar. Segundo por que eu acho que se eu deixar passar essa oportunidade eu não vou ter outra. Eu estou pensando em você, mas também tou pensando em mim.
Aquele nível de cinceridade era brutal. Fiquei ainda na dúvida:
--Uma coisa é você gostar de alguém que nunca ficou. Oque garante que isso não vai te fazer mal depois?
--Se eu vou gostar de você depois, o problema vai ser meu. Mas acho que assim como eu tou pensando em mim, você deva fazer o mesmo. É legal da sua parte pensar em como eu possa me sentir depois, mas pensa em você também. Você não acha que agente se entende depois?
--Ah Maciel, não sei cara. Fico com medo viu. Mas como seria isso?
--Bom. Minha ideia é a seguinte. Vamos dizer que você é um cara virgem, então agente pode fazer tudo aos poucos pra ser mais de boa pra você.
--Explica isso direito Maciel.
-- Ah! Por exemplo, hoje eu trouxe um DVD. Agente assiste, dá uns beijos, uns amassos e vê até onde você tem vontade. Dae agente vai aumentando as coisas com tempo.
Tive que admitir que era uma boa ideia. Seria muito mais fácil transar aos poucos com o Maciel que ter que do nada transar com um completo estranho. Eu não gosto muito de pensar a respeito, mas subentende-se que estando broxa, transar com um cara é a mesma coisa que dar pra ele. A ideia de sexo com um homem tornava-se terrível sob esse prisma e ainda pior se com um desconhido. Maciel me convenceu. Se eu vou dar meu cu, que seja ao menos pra um amigo que eu confio.
Sentei no sofá, peguei uma latinha. Normalmente não bebo durante a semana, mas queria ficar um pouco mais relaxado. Maciel sentou do meu lado e passou o braço em cima do meu ombro e ficou fazendo carinho na minha nuca. Me acostumei rápido com a situação e aquele cafuné foi bem gostoso. Assistimos Kikg Kong, na época era lançamento, e acho que nós dois prestamos mais atenção no filme no que no “namoro”.
Quando o filme acabou Maciel já veio me dando uns beijinhos no pescoço. Como sempre, fiz uma força pra aquilo se tornar natural, mas quando me acostumei, beijar ele foi realmente bom. Meu pau nã ficou duro, mas acho que senti alguma coisa em um determinado beijo mais quente. De repente o Maciel pegou minha mãe e colocou em cima da cocha dele. Foi estranho, mas sabia pra onde ele ia levar ela e achei melhor que colocar em cima do pau dele de uma vez. Foi subindo minha mão até chegar no pau. Tava bem duro, super apertado no jeans. Fiquei com um pouco de inveja da ereção. Seu pau parecia ser maior que o meu e ele ofegou um pouco quando eu dei uma apertadinha. Ficamos nesses amassos comportados por aquele dia.
Na quinta assistimos outro filme, mas dessa vez eu deitei no colo dele e mais uma vez ele ficou fazendo carinho. Dessa vez não esperou o filme terminar pra começar me beijar e dessa vez minha mão foi pro pau dele por conta própia. O espertinho veio com uma bermuda larga eu fique lá apalpando o pau dele enquanto nos beijávamos. Mais uma vez ele avançou ao conduzir minha mão pra dentro da bermuda. Senti pela primeira vez o calor da pele de um pau que não era o meu. Ele pulsava de leve e tava um pouco babado na ponta, enchi a mão e realmente o pau dele era maior que o meu. Fiquei apertando de leve a cabeça e ele foi ficando mais e mais agitado. Acho que o tesão devia tar a mil, até eu uma hora não aguentou e pediu no meu ouvido:
-- Bate pra mim?
Claro que fiquei com receio. Mas pensei :”vamo lá, quero vencer meu orgulho!” Puxei o pau pra fora, e pude vê-lo mais ou menos com a luz da tv. Ver tornava as coisas mais reais, era um pinto de dar inveja, se ele gostasse de mulher ia fazer sucesso. Mas não perdi meu foco e comecei a bater uma punheta pra ele. Estava sentado do lado dele e podia acompanhar sua cara enquanto eu acelerava. Ele relaxou a cabeça e fechou os olhos. Bater punheta era fácil, eu já estava acostumado comigo mesmo. Ele respirava meio ofegante e avisou que ia gozar. Quando o jato escorreu na minha mão tive um impulso de tirar ela de lá, mas mantive, afinal não queria parar a gozada dele no meio, eu sei como isso é ruim. Foi uma bela gozada. Depois disso ele ficou mole e relaxou. Busquei uma toalha e ele se limpou. O filme ainda tava passando e tivemos tempo de ficar abraçados mais um tempo até eu deixar de me sentir constrangido. Quando ele foi embora tava achando tudo normal, dava beijinho na porta com a maior facilidade, acho até que gostei.
Na sexta nem teve filme, fomos direto pro meu quarto. Quando os amassos esquentaram ele virou ninja e tirou a bermuda e a cueca ficando só de camisa, tirou minha calça e minha cueca também. Veio por cima de mim e ficou me beijando, e eu passava as mãos nas costas dele. O pau dele esfregava meu saco e meu pau. Vou parar de dizer que era estranho, senão vai acabar ficando repetitivo, mas assim que me acostumei com aquela sensação dele em cima de mim, o movimento do pau dele me deu tesão, meu pau pareceu querer subir. Mas não subiu. Mas só de ter sentido tesão, já fiquei mais animado. Ele beijou meu pescoço e falou no meu ouvido:
-- Vira de costas.
Eu gelei na hora. Já pensei em retrucar, empurrar ele, mas não fiz. Fiquei lá, imóvel. Ele muito carinhoso beijou mais uma vez meu pescoço e falou com uma voz bem suave.:
--Confia em mim. Não vamos fazer nada hoje ainda.
Eu tava bastante tenso mas acabei virando. Ele tirou a camisa e jogou longe. Tirou a minha com um pouco mais de dificuldade. Saiu do quarto pelado e voltou com um frasco na mão. Não sei de onde ele tirou mas já fiquei preocupado com o que era.
Ele chegou perto e parece que enendeu pois falou :
--Calma que é óleo de massagem. Vou fazer uma massagem em você.
O toque dele nas minhas costa era forte, as vezes bruto, mas era muito gostoso. A s vezes eu até fazia uns barulhos, parecia o guga sacando. Ele veio e sentou na minha bunda. Senti seu saco no meu rego e o pau no começo das costas. Ele continuou a massagem. Alguns momentos a massagem era tão boa que eu até me esquecia do pau dele lá, naquele lugar tão privado. Quando eu tava bem relaxado ele começou a descer, massageava minha lombar e as vezes apertava o pau duro contra meu rego com as mãos. Massageou os músculos da minha bunda e eu tava tão solto que nem liguei que ele tava meio que fazendo uma espanhola nela. Foi muito gostoso aquilo. Acho que foi a primeira vez que eu desencanei mesmo. Quando ele gozou a porra espirrou nas minhas costas, eu nem liguei, tava tão mole que parecia que eu que tinha gozado. Ele deitou em cima de mim e dormiu. Depois quando ele rolou pro lado eu levantei e fui me limpar, tava tão pregado que nem tomei banho. Também deixei ele dormindo lá, tinha espaço na cama e dormimos juntos lá mesmo, os dois peladões.
No outro dia de manhã tomamos banho juntos e bati uma punheta pra ele antes de ir trabalhar. Pedi pra ele almoçar comigo naquele dia e ele me levou no serviço pra fiar com o carro e resolver umas coisas que eu não lembro direito oque eram.
Aquele dia no restaurante me senti saindo com o “namorado”, imaginava que as pessoas poderiam olhar pra nós dois juntos e perceber. Seria óbvio que agente tava “junto”? Não sei, mas a nossa sintonia tava foda, rimos muito aquele dia.
Como era sábado, tínhamos o resto do dia livre pra ficar juntos. Eu achava que no ritmo que as coisas estavam indo, não ia demorara muito pro “pior” acontecer. Eu já tava me sentindo seguro, a idéia dele de fazer as coisas aos poucos foi muito acertada. Chegando em casa depois do almoço decidi falar com ele:
--Maciel. Acho que eu tou pronto cara. Queria que agente tentasse hoje.
Ele me olhou estranho. Tava sentado no sofá. Olhou pra mim sério e falou:
--Senta ae então. Tenho que conversar com você sobre uma coisa chata antes.
O cagaço veio na hora. Sentei e esperei.
--Tem uma coisa meio constrangedora que eu preciso te explicar. Hum...como eu posso dizer. Tem algumas coisas que o cara precisa fazer antes pra que não aconteça nenhum acidente.
--Acidente? Como assim Maciel.
-- Pra não dar bosta.
Captei o tema, e realmente isso é constrangedor. Prefiro pular essa parte, mas digamos apenas que ele me disse o que e como fazer pra evitar o tal acidente.
Maciel foi pra casa dele, e eu fiquei sozinho. Fui tomar banho e testar o tal método com a mangueirinha. Vida de gay não é fácil viu. Eu que só havia comido um cu uma vez, nunca tinha pensado muito sobre isso, e quando via nos filmes pornôs aquelas minas mór gostosas dando a bunda tão cinematograficamente, nunca me passou na cabeça que precisassem fazer isso.
Resumindo, fui bem sucedido na tarefa e tinha o resto da tarde sem nada pra fazer. Se minha vida estivesse normal eu com certeza bateria uma punheta vendo um pornozinho vagabundo na net. Pensar nisso me deu uma idéia. Lá fui eu pro computador assistir um pornô gay, pra ver como as coisas são. Eu sei que o sexo na vida real é diferente de pornografia, mas quem sabe desse pra sacar alguma coisa. Tudo que eu vi fez parecer que colocar um pinto num cu era simples. Nos filmes alguns caras ficavam de pinto mole enquanto davam, em outros não, ficavam de pau duro. Os caras de pinto duro me convenceram mais de que tavam gostando de levar pica. Imaginei se aquilo poderia realmente dar prazer físico.Maciel dizia que sim.
Quando escureceu, o interfone tocou e eu já fiquei meio tenso. Quando eu abri a porta pro Maciel entrar (isso ficou meio duplo sentido), ele tava com uma sacolinha na mão. Tava de banhozinho tomado, todo perfumado e arrumado. Me deu um selinho depois de encostar a porta. Olhou pra mim com uma cara engraçada e perguntou:
--E ai?
--E ai oque?
--Você ainda quer?
Desgraçado, tava era doido pra me comer. Eu queria sair correndo, mas preferi terminar com aquilo logo. Fui pro quarto e ele veio atrás, com a sacolinha na mão. Já tirei logo a camisa e a bermuda, fiquei só de zorba. Ele fez o mesmo. De cueca, pegou na sacola uma vela dessas bem frescas que vem dentro de um pote de vidro, colocou no criado mudo e acendeu. Tentei fazer uma piada:
-- Que bichisse eim Maciel.
-- Eu gosto de ver, achei melhor que deixar a luz acesa, talvez você não curta.
Realmente o cara veio preparado. Quando ele apagou a luz, o quarto ficou com aquela luz fraca e amarela da vela. Reparei pela primeira vez no corpo dele. Não tinha pelo nem no peito nem na barriga, provavelmente raspado. Tinha um corpo meio malhadinho, mas nada exagerado. A pele era clarinha como eu curtia nas meninas e tinha algumas pintinhas aqui e ali. Ele se aproximou e começamos a nos beijar. O abraço forte veio rápido e colou meu corpo ao dele, pude sentir seu pau endurecendo rapidamente. Beijar ele já era uma coisa normal, conseguia aproveitar de boa e o cara beijava bem pra caramba. Ainda embolados fomos pra cama e ele me pôs por cima, sentado no pau dele. Tirei a cueca e fiquei beijando ele enquanto ele passava a mão na minha bunda e no meu peito as vezes. Aquela sensação de tesão adormecido apareceu e fui tirar a zorba dele. Quando meu rosto tava lá perto do pau dele, o malandro meio que colocou perto da minha cara e deu a famosa empurradinha pra ver se eu chupava. Eu não tive vontade e achei melhor nem tentar. Rolei pro lado dele e ele já me posicionou de ladinho. Pegou no criado mudo na sacolinha dele uma camisinha e colocou sem muita dificuldade, só desenrolou meio apertada. Que tenso cara, era grosso o bichão.
Ele pegou um potinho de KY e e pediu pra eu deitar de barriga pra baixo, como da outra vez. Eu deitei com o cu pro teto e não conseguia mais controlar o medo, abracei o travesseiro perto do rosto. Ele lambusou meu cu com o gel que era geladinho, meu cu fechou que acho que não passava uma agulha. Ele começou a me dedar. Aquilo me incomodou, mas eu não sabia como pedir pra ele parar. Acho que ele notou minha incomdação e falou:
--Eu também não gosto que usem o dedo, não sei porque, mas me incomoda. Se eu for direto vai doer bastante.
Eu arancando determinação não sei de onde falei:
--Pode continuar sem dedo mesmo, afinal eu sou macho. – Ele não riu. Nem eu. Achei a piada péssima na verdade.
Ele se se posicionou em cima de mim com o pau já mirando a entrada do meu cu. Então antes de começar ele ainda me alertou com uma voz meio preocupada:
--Eu não quero te machucar, mas provavelmente você vai ter vontade de parar porque vai doer muito. Você tem que tentar relaxar e não piscar o cu Gu. Eu juro que depois a dor passa, vou me esforçar pra você pelo menos conseguir até a dor passar, depois disso se você quiser eu paro. Mas eu não vou parar antes OK?
--Você ta tentando me fazer desistir cara?
--Tou sendo sincero.
-- Ah cara, que se foda. Enfia logo vai.
Ele levou a mão no pinto e pediu par eu abrir a bunda pra ele. Eu fui lá e me areganhei e ele encostou a cabecinha no meu botão. Cara, não sei por que , mas não me incomodou tanto como o dedo. Comecei a sentir a forçar meu cu pra dentro, era como se não fosse entrar, mas empurrar, a pressão fazia parecer que não tinha buraco ali. Achei até que ele tava mirando no lugar errado tipo na borda. Aquilo fazia doer um pouco mas eu tava fazendo uma força pra não piscar o cu. De repente a pressão parou e ele afastou um pouco o pau, voltou depois novamente com a pressão por um tempo, e depois tirava. Comecei sentir que aquilo espalhava o KY e cada vez que ele voltava com pressão o buraco que eu achava que não tava ali abria um pouquinho. Cada vez que abria eu sentia que era mais sensível, quando ele tocava com aponta do pau esquentava, como quando se coloca do dedo no olho. Ele foi fazendo aquela pressão em vai e vem e estranhamente aquilo foi ficando bom.
Havia relaxado bastante e sentia como se a cabeça dele já entrasse uma parte. Deslizava gostoso quando de repente a cabeça entrou inteira de uma vez. Foi como se estourasse alguma coisa que não deixava entrar antes. Parecia que meu cu tinha rasgado e que tinham tacado pimenta, pois ardia muito também. Tive certeza que essa era a parte que ele me avisou que ia doer e uma lágrima apareceu no canto do meu olho. Minha voz saiu fraca quando eu pedi pra ele tirar. Ele só ficou quieto. Eu sabia que o Maciel não ia tirar, ele havia me avisado antes. A única coisa que eu pensava era em sair dali, mas quando eu pensava em me mexer doía. Fiquei parado e só me restou esperar. Pareceu que esperei uma era inteira, e a dor realmente começou a passar. Foi sumindo aos poucos, e a sensação de queimação diminuiu, mas não passou totalmente. Eu não podia acreditar que tinha passado a dor juro que fiquei feliz. Falei pra ele que tinha parado de doer e cara me fala com aquela calma:
--Relaxa que eu vou começar a por o resto.
--Que resto cara? Como assim?
--Gu não se desespera porque vai doer bem menos que no começo, mas até agora foi só a cabeça.
Não me desesperar? Antes que eu pudesse pensar a pressão pra dentro de mim voltou e eu sentia o pau dele me invadindo totalmente por dentro, tirando a dor, a sensação de queimação a cada milímetro que avançava e o desespero inevitável, era uma sensação única. Só dando pra saber. Me perdoem a expressão estranha, mas era como se eu tivesse cagando pra dentro. O pau dele foi entrando e entrando que parecia que não acabava mais. Ele parou a hora que senti os pentelhos dele encostando no meu rego e o saco relar na bunda. Deu mais uma flechada violenta de dor, mas ainda menor que a primeira. Ele disse que tinha entrado tudo e que ia esperar um pouco pra eu me acostumar. Depois de um tempo de espera, a dor sumiu, dava uma dorzinha de vez em quando ele se mexia sem querer. Ele perguntou se ainda tava doendo.
--Não cara, tou de boa até. Fica ardendo um pouco.
Senti ele se afastar um pouco e o pau foi saindo bem devagar. Mas ele voltou novamente e o pinto entrou de novo. Era bem devagar, mas esquentou minha bunda. Ele começou com esse movimento lento, entrando e saindo, bem pouquinho, mas senti que cada vez que entrava deslizava mais. Era como se o KY tivesse espalhando por dentro ainda. Isso começou a diminuir a sensação de atrito, o ardido voltou pro ponto de constancia menos incomodo. Já não incomodava nada e o pau já tava entrando e saindo de mim, bem de leve, mas cada vez mais longe, e cada vez mais fundo. Pude prestar atenção no que eu tava sentido e aquele movimento começou me fazer sentir bem de leve como se eu tivesse batendo punheta, uma punheta diferente, batida por dentro, pelo meu cu. O tesão corria até a ponta do meu pau quando ele encostava o púbis na minha bunda.
Não tava acreditando, mas aquilo tava me dando prazer e percebi que meu pau começou a bombear sangue aos poucos e foi enchendo e ficando duro lentamente. Cara! Como eu fiquei feliz! Aquilo tava funcionando.
Os movimentos do Maciel tavam já num ritmo bom, eu tava adorando aquilo, cara que massa, meu pau tava duro de novo. Mas não conseguia pensar direito, a sensação física era muito forte, muito intensa tão louca que quando percebi eu tava arrebitando a bunda pra sentir melhor. Eu nem quis pensar em nada na hora, só queria sentir. Ele me puxou junto com ele e eu fiquei de joelhos na cama de quatro. Ele mandou eu segurar na cabeceira. Eu só obedeci. Ele começou a meter de uma forma mais forte, mais máscula, mas sempre com suavidade, não me machucou ou fez eu sentir dor nenhuma vez de novo. Meu pau balançava e comecei a sentir gotas de baba voando na minha barriga.
Não agüentei levei a mão ao pau e comecei a me punhetar. Maciel tirou minha mão do meu pau e começou ele mesmo a bater pra mim. Que coisa louca, era como uma punheta dupla, uma que ele batia pra mim com a mão e outra enfiando o pau no meu cu.
Não queria que terminasse e segurei o máximo que pude, mas uma hora senti que ia gozar. Avisei e minha voz saiu rouca. Ele acelerou os movimentos e aquela onda percorreu meu corpo. A porra acumulada de tanto tempo espirrou com força e os jatos foram se repetindo parecendo que não parariam mais. Meu cu fechou um pouco no pau dele, senti que eu apertava ele, que ficou muito duro e soltou um gemido. Percebi que ele tava gozando, foi quase junto e quando eu terminei e já senti meu corpo amolecer. Eu só queria capotar naquela hora, soltei a cabeceira e fui abaixando. Ele desceu junto comigo sem tirar o pau do meu cu e ficou deitado lá um tempo. Me abraçou forte, me deu um beijo na nuca e me puxou pra ficarmos de ladinho. O pau dele foi murchando e escapou de dentro de mim. Senti um tipo de vazio e a ardencia continuava. Ele sem sair daquela conchinha, tirou a camisinha, amarrou e jogou no chão. Não lembro a hora que dormi, só sei que foi um sono profundo, uma das melhores noites de sono da minha vida. Ter o pau duro de novo me deixou extremamente feliz, mas aquela foda superou minhas expectativas e me alegrou muito também. Quem diria, se eu contasse pra mim mesmo que havia adorado levar na bunda, acho que não acreditaria.
Eu e o Maciel continuamos bons amigos, transamos mais algumas vezes e eu retribuí o favor na mesma moeda. O cara gostava bastante até de levar fumo. Essa experiência mudou totalmente a minha forma de encarar as coisas, meus conceitos sobre sexo e sexualidade, sobre os meus sentimentos e os dos outros. Se alguém me perguntar hoje, eu ainda me considero hétero, mas as coisas fizeram mais sentido depois que descobri a tal escala de Kinsey. Não sabe oque é? Joga no Google fião. Meu numero é o 1. Qual o seu?