Nunca fora alguém que respeitasse muito os humanos e essa característica minha foi ampliada a 500 anos atrás quando fora transformado em vampiro. Nunca me importei com eles e com seu modo primitivo de viver, desde que virara vampiro passei a amar vê-los sofrendo de agonia enquanto sugava cada gota de seu sangue, seu líquido vital. Entretanto estava arrependido de tudo que fiz nos últimos 5 séculos, porque quando se é imortal você acaba virando vítima do tédio e da mesmice, estou disposto a mudar, a tentar levar uma vida humana "normal" por mais que isso me enoje. Pra começar decidi fugir daqueles que tornaram de mim um sanguessuga, katerina que me transformou sempre fora muito teimosa e descontrola e desrespeitava a vida humana mais que eu mesmo é como se ela nunca tivesse sido humana. A deixei na Itália minha terra natal e fugi para o Brasil porque talvez aqui ela não me encontre.
Levar uma vida humana normal até parece fácil mas é muito difícil, conviver com os humanos é algo difícil para os vampiros. É como se de uma hora pra outra um ser humano passasse a conviver com suas presas, vacas por exemplo, e tivesse que deixar seus costumes de lado e viver como elas.
Enfim pra começar decidi me matricular em uma escola de ensino médio porque é isso que os adolescentes normais fazem: estudam, embora eu não seja um adolescente normal e esteja "amaldiçoado" a passar a eternidade num corpo de 18 anos. No primeiro dia de aula foi uma tortura pra mim, ver aquelas bolsas de sangue quente ambulante e não poder acabar com minha sede avançando em seu pescoço e beber todo seu sangue foi torturante pra mim, minhas presas ora rangiam em meus lábios de tanto que eles me deixavam com sede. A sede foi tanta que decidi ir embora e me alimentar com algumas bolsas de sangue que havia roubado de um hospital local.
No dia seguinte tentei agir o mais naturalmente possível, tentei me inturmar usando o poder de persuasão e conquista que os vampiros tem. Pude perceber um olhar de um garoto que não parava de me fitar, talvez soubesse....