Sou o Bruno e compartilharei a história de minha descoberta com vocês.
Numa certa véspera de meu aniversário, como quase todos os anos eu estava tristonho sentado em minha cama e pensando em como seria dali pra frente. Com o passar dos anos eu sabia que aumentaria a cobrança em cima de mim, apareceria a tão severa responsabilidade. Não estava preparado.
Eu sempre fui um cara muito preocupado com o futuro. Perder minha mãe cedo aguçou esse lado. Sempre curti o futuro e ficar pensando em como ele seria me fascinava, no entanto, o lado da responsabilidade, cobrança, passar a ser o provedor me amedrontava.
Nesse ano, fui informado que um primo viria passar um tempo comigo. Não fiquei muito feliz com a notícia, pois não éramos muito próximos.
Na data marcada, fui ao aeroporto internacional de Brasília/DF buscá-lo. Quando ocorreu o desembarque, não o reconheci e para minha surpresa fui agarrado por ele com um forte e demorado abraço que fiquei incomodado e sem graça tentando me desvencilhar. Fiquei surpreso também com as características físicas dele, eu aguardava um pirralho de 16 anos, magricelo e com aparelho dentário, lembrança que eu tinha de nosso último encontro, e o que eu encontrei foi um cara alto, bronzeado, definido sem exagero com dentes perfeitos.
O Lucas me chamou muito atenção. Comecei a imaginar que meu aniversário não seria tão ruim, afinal, teria uma boa companhia. No primeiro dia ficamos de bobeira em casa, ele não tinha chegado tão cedo e estava cansado, motivo pelo qual nem me deu muita atenção e foi logo dormir. No outro dia, ai sim eu conheci a personalidade daquele garoto. Fui acordado antes das 08 horas com um volume bem alto do Legião Urbana que segundo ele era para agradecer a Cidade que o recepcionara. Ele pulava, cantava, dançava e estava muito feliz. Mais tarde ele me revelou que era a primeira vez que ele viajava.
Minha irmã aproveitou que eu não ficaria sozinho em meu aniversário e depois de me desejar os parabéns, viajou para Goiânia com o seu noivo e prometeu voltar no dia seguinte, disse que poderíamos utilizar o motorista só que não era para chegarmos muito tarde em casa.
Eu e o Lucas ficamos a manhã toda as margens do Lago e conversamos muito, até que ele começou a me perguntar sobre namoradas, sexo e outras coisas que eu não fiquei muito a vontade de responder e ele percebeu. Sabe, eu nunca fui de namorar, até então eu não entendia o motivo, mais aquele dia ainda iria me revelar muitas coisas que eu ainda desconhecia.
Almoçamos em casa e fomos fazer ‘nada’ junto com alguns colegas meus no Pier (shopping que fica as margens do Lago), ficamos lá até o início da noite e então voltamos para casa para nos arrumarmos e sairmos à noite. Lucas desinibido, chegando ao quarto ficou sem roupas e começou o banho, nesse momento eu fiquei muito tentado em vê-lo, não resisti e fui até a banheira e perguntei algo que ele percebeu que não tinha nada a ver, e ele respondeu sorridente: _Não precisa disfarçar e ficar envergonhado, se quer me ver é só pedir que mostro. Fiquei muito sem graça, sai dali e sentei sem reação na cama.
Na verdade eu não conseguia assimilar o que estava acontecendo, sabia que havia ficado excitado com a situação, mas não me sentia confortável. Passado algum tempo, Lucas saiu do banho e como se nada tivesse acontecido, ele sai nu com a toalha cobrindo uma pequena parte de seu corpo e secando outras partes, chega perto de mim e diz baixinho: _Eu sei de algo que você ficaria maravilhado em receber. Nesse momento minha reação automática foi repreendê-lo e dizer que ele estava confundindo as coisas e que eu não estava satisfeito com aquela situação constrangedora.
Levantei-me e fui tomar banho. Tirei minha roupa e entrei na banheira. Comecei a reparar que havia outro aroma na mesma, comecei a imaginar que eu poderia ter uma experiência nova, fiquei com medo, mas muito excitado. Comecei a questionar o porquê eu não deixava meu corpo e meu desejo me guiar naquele momento. Nesse momento eu vi que havia uma sunga do Lucas ao lado da banheira, comecei então a relembrar dele nu. Não agüentei, o desejo falou mais alto, peguei a sunga e comecei a passá-la em meu corpo, e naquele momento a sunga era o Lucas. Eu me acariciava, cheirava e beijava com a sunga.
De tanto tesão eu comecei a me masturbar e de olhos fechados chamava o nome dele baixinho, e quando abri meus olhos, ele, o Lucas estava me olhando, com uma cara de safado que eu nunca tinha visto ele ria e ao perceber que eu o tinha visto ele tentou ficar sério e foi saindo, foi ai que eu deixei o desejo me dominar, sai da banheira e o agarrei, beijei-o como nunca tinha beijado ninguém.
Ele irônico disse que não era isso que eu realmente queria e eu lhe respondi que era o que eu sempre quis. Ele me agarrou com tanta sede que eu sorri, ele falava coisas sem sentido enquanto me mordia e acariciava, o corpo dele começou a expelir um cheiro delirante. Não raciocinávamos mais, apenas nos guiava pelo instinto. Eu viajei em cada parte do corpo dele, cada detalhe eu vi, acariciei, beijei e viajei, com ele não foi diferente. Eu não agüentava mais, tinha que me tornar dele, totalmente dele e quando tirei a roupa dele eu delirei com o seu pênis, era perfeito, não era muito grande, rosado e ereto ao extremo, não agüentei e comecei a passar a língua naquela delícia, ele delirava de tesão, gritava e pedia mais. O cheiro dele era a melhor coisa, chupei seu pênis mais eu ainda queria mais. Comecei a rebolar de tesão e ele percebendo me virou e começou a morder minhas costas e acariciá-la, enquanto isso ele pegou um pote de óleo massageante e derramou em minhas costas e vagarosamente começou a esfregar seu pênis em minha bunda, quanta excitação. Tamanho frenesi, nem percebi quando ele já estava dentro de mim, apenas rebolava e implorava por mais, era a coisa mais gostosa que eu já havia experimentado. Não senti dor, estava muito excitado para isso. Ele não agüentou muito tempo e logo ejaculou. Ficamos ali deitados no chão sorrindo e nos beijando.
Ainda nesse mesmo dia eu chupei seu pênis novamente. E as horas voaram. E nossas horas felizes se repetiram durante toda sua estadia em minha casa, sem ninguém desconfiar é claro.
Isso aconteceu a mais de 5 anos e ainda hoje quando nos encontramos a atração é fatal e sempre acaba em sexo. Mantemos o contato por meio digital e quando a internet se torna muito fria, esquentamos pessoalmente.
Tanto ele quanto eu sabemos que há outras pessoas com quem nos relacionamos, e eu adorarei contá-las a vocês, mas isso já é história para outros contos.
Espero que gostem. Adorarei receber criticas construtivas para melhorar os próximos contos, pois este é o primeiro que faço.
Beijo a todos. Brunno <gui_aran@hotmail.com>