YKNP XI

Um conto erótico de killinghearts
Categoria: Homossexual
Contém 1296 palavras
Data: 02/03/2012 15:01:49
Assuntos: Homossexual, Gay

O Natal estava chegando. Faltavam duas semanas e eu estava super empolgado! Sempre amei esse tipo de festividades; não pela parte religiosa nem pela parte material... mas sim porque revia familiares que ou estavam no estrangeiro ou que viviam longe de mim. Claro que gostava de receber presentes, mas muito honestamente o que me interessava mais era mesmo o convívio. E esse era o primeiro Natal que eu passava realmente apaixonado.

Eu sei que tinha saído de uma relação um pouco turbulenta com Diogo e que poderia ser cedo demais... mas ele me agarrou. Neil era o tal, e disso não tinha dúvidas. E sim, já estava pronto para lhe dizer o quanto eu o amava, sem medos. Diogo passou, foi uma etapa. Um dia falei com ele pelo msn. Ele me disse que foi tudo um erro e que queria voltar. Eu disse que não e que nunca o perdoaria. Ele falou que ficava tudo bem e que me respeitava. E eu esperava bem que sim... Estava perfeitamente bem com Neil. Ele era a minha droga, e eu a dele.

Num dia combinamos passear. Ele a conduzir e eu a seu lado, de mãos dadas. Cantávamos as músicas que iam passando e nos divertimos imenso. Chegamos num parque e aquilo estava sem ninguém; todo um manto verde disponível para mim e para ele. O céu estava cinzento e ameaçava chover e ainda por cima não tínhamos guarda-chuva. Estava frio e Neil colocou sua mão sobre mim, enquanto que eu encostava minha cabeça em seu tronco. Encontramos uns banquinhos e nos sentamos lá.

- Nem acredito que você finalmente cedeu a meu veneno. - falou, rindo.

- Ah você pensa que eu cedi totalmente? Tem uma carrada de meninos querendo ficar comigo! - falei, gargalhando. Nesse momento Neil pegou em mim e me colocou em seus ombros, e eu ria imenso, me tentando soltar dele.

- Fala outra vez isso, fala!

Eu estava morrendo de riso, e ele também. Ele me colocou novamente no chão e rapidamente me agarrou e me beijou. Eu colocava minhas mãos em volta de seu pescoço e me punha em bicos de pé, porque Neil era um pouco mais alto que eu. De repente caiu uma pinga... depois outra, seguida de muitas outras; estava chovendo, MERDA! Corremos para o carro, que parecia ficar cada vez mais longe. Entramos rapidamente e rimos descontroladamente.

- Merda, estou todo molhado! - falei, olhando minha roupa.

- Fica bonito assim... - disse Neil, me olhando maliciosamente.

Eu ri e o beijei. Só o queria beijar.

- Vem para o banco de trás... - falei, passando a algum custo para os bancos de trás. Neil me olhou e riu, mordendo o lábio.

- Você quer brincar? - falou, se deitando em cima de mim.

Acenei afirmativamente e ele me beijou. Minhas mãos passavam por seu cabelo molhado, e ele colocava sua mão em minha bunda. Ele tirava seu casaco, sua camisa e t-shirt. Desapertou o botão da calça e eu passava a mão em sua cueca. Eu também me despi, tirei minha calça e minha cueca boxer. Fazer sexo num carro não é o mais agradável, mas como o carro até era espaçoso, não foi mau de todo. Tirei suas calças e depois sua cueca com a boca. Seu pau já estava duro e eu o coloquei na boca. Ele ia aos céus com o oral. Passava do pau às bolas e dava beijos em suas coxas.

- Quero meter em você sem camisinha. - falou, ofegante.

Apesar de um pouco relutante, aceitei. É que isso era só com Diogo... Mas agora estava com Neil, por isso ia fazer sem camisinha. O meu voto de confiança para ele, vá.

Fodemos sempre na mesma posição e Neil gozou. Foi gostoso, estávamos molhados e suados do sexo ao mesmo tempo. Nos vestimos, beijamo-nos durante mais algum tempo e voltamos para casa. Ah, como eu estava feliz.

Os dias foram passando e minha relação com Neil só melhorava. Ele era óptimo.

O Natal estava chegando, e eu fui fazer umas compras com Carlota e Filipe, já que Irene estava doente. Contei a eles sobre a minha relação com Neil e Carlota ficou meio relutante, porque sabia do passado de Neil, mas tudo ficou esclarecido e ela ficou super contente. Filipe dizia que se eu estivesse feliz nada mais importava. Entramos em uma loja e ficamos vendo roupa, fazendo piadas e rindo super alto. Uma moça ficou olhando para mim muitas vezes, e eu já estranhava. Até que eu fui até ao trocador e ela veio ter comigo.

- Me desculpa, o seu nome é Bruno? - perguntou.

- Sim, qual o problema? - falei, meio desconfiado.

- O meu nome é Catherine, eu sou amiga de Diogo... Eu sei o que se passou com vocês.

Fiquei meio sem jeito. Os meus amigos ainda andavam pela loja, e eu ali numa situação meio complicada.

- E então, o que tem para me dizer? - falei, com uma certa relutância e ao mesmo tempo curiosidade.

- Diogo está passando muito mal... Ele perdeu imenso peso, já nem pratica futebol... Está super apagado, entende? Ele está completamente desorientado, e temo que ele possa fazer algo pior. - falou, meia insegura.

- Fui apanhado de surpresa... - disse, olhando para o chão. - Mas também não há nada que eu possa fazer. Ele fez merda e eu simplesmente não o consigo amar mais, e estou bem com quem estou agora.

- Eu sei... Mas me custa tanto ver Diogo assim... Ele quando estava com você tinha muita mais vida! - conseguia reparar que os seus olhos se enchiam de lágrimas.

Ficamos falando mais uns dois minutos, mas eu não podia fazer nada. Eu estava com Neil e o amava... E não conseguia sentir mais nada por Diogo depois de tudo que ele me fez. Mas essa história mexeu comigo, porque eu é que estava causando tudo isso em Diogo. O resto da tarde foi normal... Ainda que eu estivesse meio inseguro com tudo isso. Decidi que tinha que contar a Neil o mais cedo possível tudo isso; eu não podia esconder isso dele, e para mais eu sabia que Neil me ia ajudar, até porque ele era meu namorado e amigo também.

Ao fim de jantar marquei com Neil para estarmos juntos. Fomos até ao parque que havia em minha rua.

- Oi gostosão! - disse ele, com um sorriso de orelha a orelha.

Me beijou e sentou comigo.

- Tenho uma coisa para falar com você, Neil...

- A coisa está séria... Que se passou?

Pronto, tinha mesmo que falar... Que merda!

- Hoje estava no shopping e uma moça veio falar comigo... E me disse que Diogo está passando super mal por causa do fim da minha relação com ele e que ele está super magro... Me sinto um caco.

Neil colocou minha cabeça sobre seu ombro e disse:

- Não precisa ficar assim... Você sabe que não tem culpa!

- Mas é que ele é que faz merda e come o outro viadinho e eu é que me estou culpando por ele estar passando mal!

- Mas você sente algo por ele? - falou, se afastando.

- Não! Claro que não, não consigo sentir. Mas mexe comigo essa situação. Você sabe que eu amo você.

- Mas se mexeu com você... - falou, se levantando.

Me levantei rapidamente e peguei seu braço.

- Eu amo você, só você.

E dei um beijo nele. Ao fim do beijo ele me abraçou.

- Eu não quero perder você nunca.

- Nem eu quero perder você, Neil.

É impressionante como Neil me fez apaixonar. Eu amava totalmente esse cara. Mas o estado de Diogo me deixava triste. Chorei de raiva em casa. Eu estava triste por alguém que me fez triste. Puta de lógica que o nosso cérebro gera.

_____________________________________________________________________________________________________

11º capítulo saído do forno :D mais uma vez espero que gostem, e muito obrigado aos meus seguidores de sempre, é muito bom contar com vocês. abraços!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive killing hearts a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nossa! Muito bom !!! (http://ana20sp.sites.uol.com.br)

0 0
Foto de perfil genérica

Muito bom! Só não demora a postar, mas tá perfeito, nota 1000

0 0