Meu pai de criação... - Parte III

Um conto erótico de JdSempreQuer
Categoria: Homossexual
Contém 1953 palavras
Data: 22/03/2012 10:11:13

CONTINUAÇÃO:

Levantei da cama e notei que as roupas do Toni também não estavam ali mais. Coloquei um shorts e desci correndo as escadas, pensando que, com certeza, ele teria uma explicação pra não ter me acordado. Notei que havia barulho vindo da cozinha, e ao chegar lá, me deparei com Toni fazendo torradas, enquanto que no fogão, havia um bule, de onde saía um aroma de café fresco...

- Ah! - disse ele sorrindo - Você estragou minha surpresa!

Ledo engano o dele! Fiquei super surpreso e ao mesmo tão aliviado, que só conseguia admirar aquele homem lindo, apenas de shorts também, preparando café da manhã... Toni colocou as torradas num prato, desligou a torradeira e veio até mim:

- Bom dia!

- Bom dia... - respondi, ainda com cara de bobo.

Então ele me abraçou carinhosamente, e me deu um beijo no rosto:

- Achei que você ia demorar pra acordar, então eu ia te levar na cama... Mas podemos comer aqui mesmo se você preferir!

- É, acho que eu prefiro...

Fazia calor, então Toni ainda preparou um suco de laranja natural, enquanto eu pus a mesa. Conversamos sobre coisas de cozinha enquanto isso, e aí nos sentamos à mesa e nos servimos. Ele fez carinho no meu braço e disse:

- Acho que precisamos conversar né?

- Acho que sim... Toni!

Rimos desconcertados e então ele começou a falar:

- Bom, primeiro, como eu te disse, sempre tive vontade de fazer sexo com caras... Mas nunca tive uma oportunidade bacana. Então veio a sua mãe, e eu era tão apaixonado por ela, que me fechei pra isso...

- Entendo... Eu também sempre tive vontade, mas não tinha coragem de fazer nada, até ir pra facul... Mas na verdade, quando eu fui pra lá, eu já gostava de você...

- Uau! - Toni bebia café e me olhava com cara de quem ainda estava se acostumando com aquela situação - E como isso foi acontecer...? Como você percebeu isso?

- Bom, perceber eu percebi depois que... que a mamãe faleceu...

Toni olhou pro infinito, pensativo e então continuei dizendo:

- Sei lá, descobri que não era seu filho, aí fomos nos aproximando meio que como amigos... Não sei explicar!

- Você tem razão...

Nisso, Toni pegou na minha mão. Acho que fiquei visivelmente feliz com aquela desmonstração... Ele continuou dizendo:

- A gente deixou de ser pai e filho... e virou uma espécie de... companheiros...

Nesse momento, trocamos um olhar cheio de carinho. Então revelei:

- Eu me apaixonei de verdade por você... Toni...

- Nossa! - exclamou ele num tom meio envergonhado.

Eu ri e então ele pegou um copo de suco e pôs gelo:

- Deixa eu ir pro suquinho agora, que essa conversa tá até me dando calor!

Eu continuei rindo, enquanto ele bebia o suco. Calmamente, eu falei:

- Você não precisa se sentir obrigado a dizer o mesmo... Tenho consciência que pra você deve ser muito estranha essa situação toda... E que se você chegar a sentir o mesmo, não vai de uma hora pra outra...

Ele ficou me observando, acariciou meu rosto e disse:

- Pedro, você é um cara incrível... Sabe disso né?

- Hmmm, sei sim! - debochei. Ele riu e então falou:

- Pois saiba que ontem, eu também senti algo muito especial... O que aconteceu foi... natural... um pouco instintivo e... principalmente, foi maravilhoso!

Aí foi minha vez de acariciá-lo:

- Eu também achei maravilhoso Toni!

- Vem cá. - disse ele me olhando de um jeito safado e carinhoso ao mesmo tempo.

Me levantei e me sentei em seu colo, de frente pra ele... Lembrei que no domingo as empregadas não iam trabalhar:

- Não vai aparecer ninguém aqui hoje né?

- Não... - disse Toni, me abraçando - Fica tranquilo.

Então demos um beijo cheio de sentimento e desejo! Toni parou, riu e disse:

- Com gostinho de café e suco de laranja!

Eu ri e disse:

- Com você é bom de qualquer jeito...

- Caramba, - disse ele, me olhando no fundo dos olhos - como você sabe sempre a coisa certa pra me falar?

- Acho que aprendi com você...

Nos atracamos num beijo gostoso de novo... Aí fui eu que parei e disse:

- Você não tomou banho também?

Toni riu e respondeu:

- Não! Que tal uma ducha juntos?

- Eu ia adorar!

Toni me segurou forte e se levantou, me carregando. Estendi meus braços pelo pescoço dele, nos beijamos, e ele me levou pro banheiro. Tomamos uma deliciosa ducha fria, com direito a nossa segunda vez... E foi assim que começou minha história de amor com meu pai de criação. Assim como ele, eu não sabia aonde aquilo ia dar, mas decidi descobrir... No decorrer dos dias, nossas transas iam se tornando mais intensas, mais apaixonadas... Durante o dia, eu me encontrava com amigos e parentes, lia livros pra faculdade, navegava pela internet e ouvia as empregadas de casa contando as fofocas da cidade. No final da tarde, meu pai chegava de seus compromissos e então saímos fazer caminhada e exercícios juntos. Às vezes rolavam uns beijos escondidos, em meio as árvores que haviam em volta da fazenda... Chegávamos em casa, meu pai se certificava que o jantar já estava pronto e dispensava as empregadas. Então podíamos ficar a vontade pra fazer tudo o que desejássemos... Vivemos uma verdadeira lua de mel aquele mês, com direito a alguns dias na praia, onde nos aproximamos e nos conhecemos ainda mais. Eu sentia que o Toni se abria pra mim de um jeito, que nunca houvera feito com ninguém, e eu retribuía da mesma forma...

Então voltamos pra casa e ficamos mais alguns dias juntos, até que minhas férias acabaram, e pela primeira vez, senti a dor de me afastar do cara que eu amava e com quem estava me relacionando... Eu estava me despedindo do meu homem! Claro que na véspera da minha volta pra facul tivemos uma noite bem quente! Nos falávamos com frequência no telefone, e conforme os dias iam passando, nossas ligações eram mais longas. Nas duas semanas que antecederam o carnaval, acho que nos falamos todos os dias, inclusive mais de uma vez dependendo de como nossas agendas estavam!

Fui pra minha cidadezinha na quinta, contando as horas pra chegar! Logo que pus os pés pra dentro da nossa casa, comecei a chamar pelo meu pai, pois era final da tarde, e as empregadas ainda estavam em casa. Uma delas me disse que ele tinha acabado de chegar de sua caminhada diária e estava em seu quarto. Fui correndo pra lá e o encontrei saindo do banho, enrolado numa toalha, e com um visual totalmente diferente. Fiquei surpreso:

- Caramba, você vai pular carnaval é?

Toni também ficou surpreso:

- Você aqui já? Por que não me ligou pra eu te buscar na rodoviária? E você não gostou do meu bigode?

- Uma pergunta de cada vez né... papai!

Fechei a porta do quarto e disse:

- Quis fazer surpresa... E eu gostei, só estranhei!

Toni havia deixado um bigode estilo mexicano, que olhando pela primeira vez me pareceu estranho, mas depois, achei que ficou um charme só! Ele também havia cortado o cabelo, bem baixinho, pentiado estilo topetinho, o que o deixava mais formal, com um ar de homem mais maduro.

- Você devia provar antes dizer que tá estranho...

Toni disse isso com um ar de pura safadeza! Fui até ele e o beijei e abracei com desejo e carinho, matando toda minha saudade e minha curiosidade em beijar aquele homem bigodudo! E não é que eu adorei? Sentir aqueles pêlos me cutucando foi uma delícia! Comecei a me empolgar e então numa puxada só, fiz a toalha do Toni cair. Assustado, ele parou:

- Tá doido? Essas empregadas são umas fofoqueiras! E se elas percebem? Vamos jantar antes!

- Tá... - ri e concordei, meio decepcionado,pois ele tinha razão.

Enquanto ele se vestia, eu dizia que o novo visual dele havia me convencido. Demos um último amasso antes de sair do quarto e então fomos jantar. Logo as empregadas foram embora e então pudemos nos estregar ao desejo! Fomos pro meu quarto já nos beijando gostoso, e ao chegar lá, fomos direto pra minha cama... No que fomos nos deitar, Toni bateu com a cabeça dele na minha! Começamos a rir e então ficamos nos olhando... Então o riso foi passando, e eu fiquei olhando pra ele:

- Eu senti tanto sua falta durante essas semanas... - então me deitei...

- Tenho certeza que eu senti mais a sua. - disse Toni, se deitando em cima de mim, e me olhando nos olhos.

- Toni, eu... - me enchi de coragem - eu te amo!

Ele então sorriu pra mim de um jeito terno e respondeu:

- Eu também amo você... meu menino lindo!

Acho que cheguei a me emocionar ouvindo aquilo! Eu tinha conseguido conquistar aquele homem de uma forma, que por um tempo, achei que seria possível somente nos meus sonhos:

- Não brinca com isso Toni!

- E eu pareço estar brincando? Pensei muito antes de dizer isso... Todas as idéias confusas que você possa imaginar passaram pela minha cabeça...

- No começo tudo era confuso pra mim também Toni... Acho que eu já te desejava muito antes de saber que você não era meu pai!

- E eu te desejava muito antes da gente ficar pela primeira vez! Mas só agora eu percebo isso e...

Toni parou de falar, mas eu insiste pra que ele terminasse.

- Houve um tempo que eu achei que eu via em você uma lembrança da sua mãe... misturada com o desejo reprimido por homens que eu tinha... - confessou.

- Então é isso? Você me ama por que eu te lembro a minha mãe? - perguntei meio entristecido.

- Não Pedro! Eu te amo pelo que você é! Esse ser humano meigo, esse jeitinho de menino nesse corpo de homem... E te amo principalmente pela supresa...

- Que surpresa?

- Deu ter criado e educado você... Deu ter criado o homem que ia ser pra mim!

Acho que foi a coisa mais complexa e mais linda que já ouvi.

- Você tem razão Toni... Acho que o que mais me faz te amar é o mesmo motivo... Você foi o cara que me criou... Só que o que ninguém imaginava, nem mesmo nós, é que você estava me criando pra você! Pra ser seu!

- E eu sou seu Pedro...

- É mesmo? - perguntei sussurrando e provocando-o.

- Sou... - respondeu ele beijando meu pescoço - Sou todo seu!

- Então vem...

E nos entregamos um ao outro, agora tendo a certeza de que nos amávamos! Enquanto transávamos, ouvíamos fogos que pareciam vir do carnaval de rua da nossa cidade... Foi um feriado intenso, onde passamos a maior parte do tempo fazendo amor, como o Toni costumava dizer... Aliás foi justo nesse momento em que deixamos as camisinhas de lado, pois a confiança que um tinha no outro agora era total.

Os meses foram passando... Começamos a nos visistar mutuamente. Peguei as manhas de dirigir em estrada, então ia passar finais de semana na fazenda com mais frequencia. Meu papai passou a me visitar na faculdade também, e sempre íamos a motéis, já que eu dividia casa com dois amigos.

Havia algum tempo que eu estava sentindo vontade de experimentar ser ativo, desde um dia que o Toni me comeu em posição de frango assado num motel, em que pude ver sua deliciosa bunda contraindo a cada estocada que ele dava em mim, pelo reflexo do espelho do teto... Pra completar, ele estava com uma bela marca de sunga, pois na nossa cidade havia feito um dias isolados de calor, no começo de maio, e ele havia curtido uma tarde na piscina... No feriado de Corpus christi daquele ano, Toni foi me visitar, e por sorte, meus amigos estavam viajando. Concluí que aquele momento era bastante simbólico, pois a casa que eu dividia na cidade grande era tipo, um território meu... Nada mais justo ali eu ser o "homenzinho" da situação não?

CONTINUA...

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UAUUU. PREVEJO UMA REVIRAVOLTA. AMBOS DESCOBRIREM NOVAS PREFERÊNCIAS SEXUAIS. IMAGINEM UM PAIZÃO PASSIVO E UM FILHO MEIGO SER ATIVO. RSSSSSSSSSSSSSSSS DELÍCIA.

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