Olá, mais uma parte aê e agradeço demais os comentários! Quem quiser conversar comigo é só me add: chpcbh@hotmail.com
Espero que gostem desse também e conto com as notas e comentários de vocês! Boa leitura...
Me levantei, até que vi alguém ao meu lado. Olhei como se tivesse de saber quem era e era João, me olhando com uma cara de piedade que só me deixava mais desolado. Se antes eu servia de chacota, agora serei alvo de pena. Maldita hora que resolvi aceitar as ideias da minha mãe e ir morar com João, a cada momento eu percebia que minha estadia naquele apartamento não duraria muito tempo. Despertei dessas reflexões quando João começou:
- Vamos embora Carlos. Você veio pra cá pra ficar na minha casa, não pra ficar batendo perna e correndo atrás desse Tulio não.
- E o pior de tudo é que eu imaginava que isso ia acontecer.
Resolvi ir pro apartamento, disposto a fazer as minhas malas e ir embora o mais rápido possível. Por mais que eu sonhasse com a faculdade eu buscaria meu sonho em outro lugar, já que o custo dele tava pesado demais pra eu carregar: a difícil convivência com meu primo João.
Cheguei no apartamento o comecei a fazer minhas malas, João foi para cozinha como quem quisesse fingir que nada aconteceu. Em 20 minutos estava praticamente pronto para voltar pra casa, se tudo desse certo em menos de 4 horas eu estaria de volta pro lugar onde eu não deveria ter saído. Levei as malas à sala e João veio assuntado:
- Que palhaçada é essa Carlos?
- Palhaçada nenhuma primo, eu só acho que não tem mais condições pra eu continuar aqui.
- Não, por favor, fica aqui. Eu prometo que vou te tratar melhor, tentar conhecer você antes de te julgar e te compreender melhor.
- Não precisa disso João. Nós dois sabemos que eu só tô aqui pelo que minha mãe tem te dado de dinheiro. Mas esse sacrifício tá acabando, não precisa mais dizer pros seus amiguinhos que eu seu primo viado tá morando na sua casa.
- Ah, então a questão é essa. Olha só, vamos numa festinha na casa do Tadeu, um amigo, agora?
- Você tá louco João? Acabei de falar que eu vou embora e você falando de festinha?
- É simples Carlos, me dê essa chance. Vou fazer ao máximo pra melhorar nossa convivência e vou te provar isso nessa festinha. Topa o desafio?
- Ok, mas acho que nada vai me fazer mudar de ideia.
Voltei pra meu quarto, troquei de roupa enquanto ele me esperava no sofá. Só quando passei por ele e disse que estava pronto que reparei o quanto ele estava bonito. O contraste da camisa branca com sua pele bronzeada o deixava mais perfeito. Perfeito e preconceituoso. João me levou de carro e até chegar na festa não conversamos nada. Chegando lá, ele começou a cumprir seu desafio me apresentando a todos como seu primo de Cataguases, e eram muitas pessoas. Certo tempo depois ele passou a beber bastante. Enquanto eu curtia a música e conversava com seus amigos mais legais, João estava enchendo a cara. Comecei a ficar preocupado pensando em como faríamos para ir embora, mas não disse nada, até que percebi que ele estava custando ficar em pé e fui adverti-lo. Cheguei na sua rodinha de amigos que dançavam e bebiam e pedi a ele que parasse de beber. Até que ele começou a falar alto e dizer um monte de elogios, pedir desculpas, disse que eu tinha muita coragem e me abraçava. Muitos na pista olhavam e achavam estranho aquela cena, até eu.
Decidi chamar um taxi e acabar com aquela bagunça. O carro dele ficaria ali e no outro dia, sem álcool, ele o buscaria. E foi assim, o taxi chegou em 10 minutos e nós entramos. Em mais 5 minutos já estávamos na portaria do prédio. Paguei o taxista e João não abriu a porta, foi quando percebi que ele havia dormido no banco de trás. Ele era simplesmente muito mais forte que eu, portanto só podia tentar acorda-lo, sem sucesso por algumas vezes, até que ele saiu do carro cambaleando.
Chegando nas escadas foi outro sofrimento, ele subiu escorado em mim e depositando todo o peso do seu corpo sobre o meu. Abri a porta e ele se jogou no sofá dizendo que não ia dormir, era pra eu ficar do lado dele um pouquinho até o sono chegar. Resolvi fazer isso e ele ficava falando embolado sobre seus amigos, até que citou Daniel:
- E tem o Daniel também, aquele viado. Ops primo, esqueci que você também é viado. Mas eu nem ligo.
Ameacei me levantar do sofá e ele me puxou com força:
- Me solta João, você tá machucando meu braço.
- Acha que eu não sei que você quer dar pra mim? Pra mim e pra todo mundo né, porque eu te vi dando em cima daquele Tulio da rua de baixo. Você é um safado.
- Você tá bêbado João. Vai dormir e depois a gente fala sobre isso.
- Depois nada, vou te mostrar o que eu faço com quem é safado.
Ele simplesmente me agarrou, tirando minha blusa e me beijando com força. Tentei sair daqueles beijos, mas era em vão. Além dele ser mais forte que eu, eu sentia alguma coisa por ele. Os beijos foram se intensificando e nós dois estávamos só de calça nos beijando loucamente. Ele passava a mão na minha perna até encontrar meu pau duro feito rocha.
Eu já não pensava em mais nada, já que a iniciativa tinha sido dele eu deixaria passar. Mas ele estava bêbado! Talvez seria melhor assim, pois ele poderia acordar e não se lembrar de nada.
Ele me beijava com muita força, dando chupões no meu pescoço e voltando com sua língua na minha boca com mais força ainda, até que ele abriu o zíper da minha calça e tirou meus 19 cm pra fora, começando a me punhetar. Percebi que poderia gozar a qualquer momento de tanto tesão, quando ele parou tudo e me olhou nos olhos seriamente:
- O que eu tô fazendo? Acho que bebi muito mesmo.
E saiu em disparada para o quarto...
CONTINUA...