Olá. Passando pra postar mais uma parte, agradecer mais uma vez os comentários e pedir sempre mais! É muito ver que o que vocês acham e quero pedir aos que só leem e não tem cadastro que o façam, já que é gratuito e super tranquilo de fazer! Obrigado a quem me adc no msn e tem batido papo comigo kkk Nos prócimos contos eu escrevo o nome das pessoas agradecendo. Valeu e boa leitura.
Ele me beijava com muita força, dando chupões no meu pescoço e voltando com sua língua na minha boca com mais força ainda, até que ele abriu o zíper da minha calça e tirou meus 19 cm pra fora, começando a me punhetar. Percebi que poderia gozar a qualquer momento de tanto tesão, quando ele parou tudo e me olhou nos olhos seriamente:
- O que eu tô fazendo? Acho que bebi muito mesmo.
E saiu em disparada para o quarto me deixando confuso e excitado na sala! Apesar de ser tarde resolvi sair do apartamento para que eu não olhasse mais a cara dele. Cheguei na portaria e sai do prédio meio que pensando no que faria naquele momento. Andei uns três minutos até que avistei Tulio na sua bicicleta. Ao me ver ele acenou com felicidade e veio até mim em uma esquina:
- E aí Carlos, tá melhor?
Só após essa pergunta que me lembrei da vergonha que senti quando contei a ele que era gay e simplesmente sai correndo sem olhar pra trás. Fingi que nem me lembrava:
- Tô bem sim! Mudando de assunto, sabe de algum lugar pra fazer um lanche? Tô com fome demais.
- Claro, posso te levar no Mc Donald’s aqui perto. Vamos?
- Bora.
Fomos caminhando até o Mc Donald’s, eu andando e ele empurrando a bicicleta devagar. Era um pouco longe então fomos conversando sobre família. Eu disse que tava com muita saudade da minha mãe, pois era a única da família que não me julgava e ele falando de como seus pais o mimavam por ser filho único e eu contando o mesmo até que chegamos. Pedi meu lanche e Tulio disse que ia comer também só pra me fazer companhia. Dei um sorriso sincero e continuamos conversando. Até que disse:
- Pois é Tulio, ainda vou te contar uma coisa que aconteceu, mas desde esse dia só minha mãe ficou do meu lado. Eu vi todos os meus amigos e meus outros parentes se afastarem de mim, inclusive o João.
- Ah, mas comigo também não foi fácil.
- Como assim?
A minha surpresa foi enorme! Como ‘pra ele também não tinha saído fácil’? Diante do meu espanto Tulio ficou muito vermelho, pensei que ele estava passando mal e me senti mais preocupado do que surpreso, até que ele completou:
- Eu acho que não vai ser problemas, mas não quis te dizer antes pelos problemas que você tá enfrentando, mas eu também sou gay. Minha família já sabe e eles me respeitam hoje.
Minha surpresa foi ainda maior, tanto que comecei a devorar loucamente meu lanche. Acabei super rápido e ele comendo sem falar mais nada. Até que o lanche acabou e eu fiquei esperando ele acabar também sem falar nada! Acabamos, pagamos e voltamos para a rua.
- É Carlos, agora me resta te levar em casa né, já que você num gostou do que eu te falei.
- Que isso Tulio, eu não disse que não gostei. Na verdade eu só fiquei surpreso já que eu nunca diria que você era gay, mas a gente vai aprendendo né.
Rimos juntos e eu pude admirar o sorriso lindo dele. Até então ainda não tinha olhadom para ele com certo desejo, mas pra tudo havia uma primeira vez né! No caminho contei a ele toda a história do vídeo e ele pareceu super preocupado. Nesse momento fui percebendo que estava criando, acima de tudo, uma grande amizade com ele carinha cativante. Em todos os momentos da conversa eu queria saber mais sobre sua vida amorosa, quiçá sexual, mas ele não falava, até que criei coragem:
- Você já namorou com um homem?
- Não sei se foi namoro, mas me sentia comprometido com ele. Ficamos juntos por um ano, mas ele era bastante indeciso. Nunca quis admitir o que sentia por nunca se considerar gay, até que desisti dele.
- Mas gostava muito dele?
- Achava que sim, mas hoje percebo que tem sentimentos maiores.
Não entendi, mas continuamos andando e conversando sobre o passado, até que chegamos na porta do prédio. Tinha que me despedir:
- Tulio, muito obrigado pela companhia e até pela confiança que teve me contado tudo até agora, mas eu preciso subir, já tô começando a ficar com sono.
- Antes de você ir eu só queria te falar uma coisa.
- Pode falar Tulio.
- Então Carlos, não sei como você vai reagir, mas eu tô sentindo isso desde que te vi aquele dia na praça. Eu tenho que dizer que tô com muita vontade de ficar com você, te beijar. Rola de ficar comigo?
Nossa, eu nem sei qual cara eu fiz naquele momento, devo ter ficado muito mais surpreso do que quando ele me contou que era gay. Acordei do transe que me encontrava e ele fazia uma cara meio que aguardando a resposta.
- Tulio, desculpa de novo pela cara de surpresa, mas é que ninguém nunca pediu pra ficar comigo.
Abrimos um sorriso juntos e ele continuou:
- Isso quer dizer sim?
Acenei que sim com a cabeça e ele deu o sorriso mais lindo que vi na vida. Olhou para os lados e, certificando que não vinha ninguém, me deu um beijo delicioso. Calmo, romântico, sincero e me transmitia uma paz que me fez esquecer do tempo. Ficamos nos beijando por um tempão na porta do prédio e ele me chamou pra ir na casa dele, já que os pais tinham viajado. Hesitei um pouco, mas ele me tranquilizou dizendo que só ia rolar beijos, então decidi ir. Chegando lá ele me abraçou por tras e ficou beijando minha nuca:
- Desde o dia que você chegou eu tô parado na sua sabia? E a cada dia você me conquistou mais.
Nem respondi, só o beijei e tava adorando aquilo tudo. Recebendo carinho de alguém que realmente tava afim de mim, não pra me humilhar pras pessoas criando um vídeo, nem depois de estar bêbado e se arrepender. Ele me beijava porque tinha me achado legal e isso já fazia dele uma pessoa mais que especial. Ficamos naquele amasso por mais ou menos uns 40 minutos, quando olhei no relógio e vi que já tava quase amanhecendo.
- Tulio, eu preciso ir pra casa agora. Tá tarde né.
- Ah, dorme aqui comigo?
- Não vai dar amor!
Nossa, quase me bati nesse momento. Fiquei totalmente embaraçado por ter dito essa palavra ‘amor’, mas palavras proferidas não voltam né. Abaixei os olhos esperando um recuo de Tulio, mas:
- De que você me chamou? Amor? Nossa Carlos, eu acho que tô cada segundo mais apaixonado.
Ele me abraçou e arrancou de mim um sorriso enorme. Mas eu precisava ir embora, a saída que era só pra esquecer o arrependimento de João depois de ter me agarrado me rendeu bons frutos, e que fruto! Ele me levou até na portaria do prédio e se despediu de mim com um beijo gostoso, sua língua dançava na minha boca e a minha na dele. Nos despedimos com um abraço demorado e eu subi as escadas. Cheguei na porta do apartamento, torcendo pra que João tivesse dormido e que no outro dia esquecesse do agarramento no sofá.
Tomei banho, me deitei e dormi muito bem. Acordei no outro dia com o barulho do liquidificador, já era quase 1 hora da tarde. Me levantei, escovei os dentes e fui pra cozinha. João estava fazendo uma vitamina e me viu. Sem olhar nos meus olhos me cumprimentou:
- Bom dia Carlos.
- Bom dia João, tudo bem?
- Quase tudo. Senta e toma seu café.
Me sentei e ele perguntou onde eu fui depois que ele foi dormir, pois ouviu a porta se fechando. Disse que fui comer alguma coisa com o Tulio e ele fez uma cara de reprovação, até que ele se virou e me olhou nos olhos pela primeira vez no dia. Sentou-se do meu lado e parecia me analisar o tempo todo, fui comendo e ele me observando. Comia e tentava não ligar pra seus olhares, mas tava difícil. Até que ele disse, com uma cara de raiva:
- Tava com o Tulio até as 4 da manhã?
- É, foi mais ou menos esse horário que cheguei aqui.
- Então foi ele que te deu esse chupão no pescoço?
Eu tremi nesse momento, não pelo fato de ter ficado com uma marca no pescoço e sim pelo tom que ele usou. Parecia que naquele momento a coisa tinha ficado séria...
CONTINUA...