- Eu te amo Will.
- Eu também.
- Você acredita em mim cara?
- Não sei, é muito surreal a gente se amar, não acha? – mas ele ficou em silêncio. – Heim Rodrigo?! - Olhei pra ele e vi que estava com os olhos tapados com seu braço. – Dhigo, tudo bem?
Ele me levantou do seu peito e se agarrou em mim e começou a chorar como uma criança. Sério, ele até soluçava. Eu não falei nada, só deixei ele chorar. Eu tinha passado pelo mesmo processo ao me pegar apaixonado por outro homem, isso não é fácil de digerir e só o tempo auxilia a compreensão de que não é errado. Depois de um tempo ali, com ele chorando, molhando meu peito com suas lágrimas, ele se acalmou e continuou ali abraçado comigo:
- o que tá acontecendo comigo cara?
- eu não sei Rodrigo, mas estamos juntos nessa, porque tá acontecendo o mesmo comigo.
- Cara, eu te curto demais! Tu não tem noção.
- to passando a ter... mas poxa, pra mim é difícil ver um bandidão como você, apaixonado por mim. É muita doideira!
- eu sei, mas vou te mandar a real agora, nunca senti essa parada por ninguém cara. Juro pra você.
- Eu sei meu lindo, eu sinto o mesmo por você, é um sentimento tão doido que não dá pra segurar, não dá pra controlar, você é maravilhoso negão. – admito que aquilo me encheu de tesão. – mas assim, queria que você provasse esse amor por mim.
- provar? Como que eu te provaria? – Não falei mais nada, só coloquei minhas duas mãos na sua bunda, e que bunda!
Ela era morena, redonda e empinada, não muito grande, mas muito bem desenhada, que bunda linda! Fiquei com tesão de comer ele a um tempo então joguei esse verde pra ver se ele cederia.
- Tu tá de sacanagem né?
- Não.
- Pow branquinho, tenho que dar a bunda pra você mesmo?
- Prova que me ama... – ele ficou silencioso, como que pensando no que ia fazer. Só dele pensar já me dava por satisfeito, na prova que tinha que me dar.
- pode ser semana que vem, tenho que pensar um pouco, semana que vem digo se sim ou se não, ok?
- ok. Mas e a minha? Quer hoje? – ele sorriu e veio cheio de fome.
Transamos como doidos! Era assim toda a semana, no nosso dia matamos toda a saudade que está guardada nos nossos corações e nossos corpos. Passei aquela semana ansioso demais pela resposta dele. Ao vê-lo nu no banho era quase impossível não ter uma ereção, ele era muito gostoso.
Os dias foram passando e eu ali, preso, abandonado pela sociedade pra pagar por uma coisa que eu não fiz. Minha sociedade era formada por 19 homens que dividiam o que tinham, um ajudando o outro a sobreviver. Essa sociedade tinha um líder e esse líder recebia, todos os dias, as demandas das outras celas do bloco e muitas vezes ele mesmo ia resolver as pendências. A gente enxerga uma prisão como um amontoado de bandidos burros, ignorantes e alienados, mas não, ali há uma organização social incrível, assim como nas favelas dominadas pelo tráfico, há toda uma administração pela força ou pelo carisma, pela troca de presentes, agrados e pela lei do mais armado, claro.
O Digão controlava a venda de cigarros, de drogas, as visitas íntimas, os doentes que iam e vinham do hospital, separava a comida que os parentes traziam... claro que ele mesmo faia pouca coisa, ele tinha o poder de mandar. A comunicação principal ali era sinais sonoros como batida nas grades, assovios; mas ainda havia os bilhetes e o jogral, onde as mensagens iam passando pelos mensageiros de uma cela pra outra até chegar no poderoso chefão.
Era incrível como ele tinha conceito ali dentro e por mais estranho que isso pareça isso me dava orgulho dele, olha que maluquice é o amor, eu sentia orgulho dele ser um traficante bem sucedido e um ótimo administrador de bens ilícitos. Eu só podia estar maluco mesmo.
A semana foi passando e ao não tê-lo comigo, eu sentia todo o peso de estar preso, quanta saudade eu sentia da minha filha! Ela era a minha vida e eu me sentia incompleto sem ela. Essa falta dela, da minha vida de antes sempre me deixava pra baixo. A única coisa que me tirava dessa tristeza era ele, meu “namorado” rs. Estava triste pra caramba naquela semana e ele ficava me observando de longe. Por mais que quiséssemos não podíamos nos pegar. Porém eu estava tão triste e chorava na minha cama olhando para o foto da minha família.
- tá osso ficar sem sua mulher né? – perguntou ele. Olhei nos olhos dele.
- Você tem filhos?
- Tenho 2, eu acho.
- como assim não sabe quantos filhos têm?
- a gente vai fodendo por ai né, as piranhas vão engravidando, muitas dessas piranhas a gente não vê mais. Mas meus dois moleques são foda!
- sente falta deles?
- Não, sei lá, a gente quase não se vê, eu to sempre no mundo, me desapeguei.
- mas eu não, amo minha filha pra caralho Digão, to louco de saudade dela. – ele colocou a mão no meu ombro e apertou.
- fica assim não, logo logo você vai sair daqui e ter ela de novo.
- e você? Quantos anos pegou?
- 5 anos, já cumpri 3, mas é bem provável que me esqueçam aqui.
- que isso cara, chama o defensor público.
- kkkk você só pode estar de graça né am...Will.
- kkkkkkkk quase... – falei baixinho pra ele.
- Aê, tá rindo de novo. Show, para de choradera, valeu?
- valeu! Obrigado.
Ele era assim... me fazia feliz com pouca coisa... eu estava apaixonado, mas e ele? Bem, a terça-feira por fim chegou e como complô do destino, minha mulher teve uma viagem de negócios e minha mãe que foi levar as minhas coisas. Logo, ela não quis ficar muito, então tive mais tempo naquele dia. Assim que sai da visita, ele estava fumando um Black, olhou pra mim com cara de safado e foi andando na frente até uma sala de visita íntima. O guarda liberou a entrada da gente e fechou a porta.
Mau passamos pela porta e a festa começou. Tiramos nossas roupas com uma rapidez impressionante e começamos a nos beijar. Ficava bobo, como ele beijava bem! Aquele beijo era tudo de bom mesmo, molhado mais sem ser babado, enfiava a língua na minha boca, mesmo sem eu querer, me apertava com força entre seus braços, as vezes nem tinha como eu reagir e quem disse que eu queria reagir? O clima esquentou mesmo, e percebi que ele começa a se excitar. Sinto entre meu abdômen a pica dele, ficando dura, feito pedra, contra meu corpo. Eu estava embaixo e ele por cima. Ele continuou a me beijar e eu apertei a bunda dele. Meti as mãos pelas cuecas e apertei a bunda dele, adoro bunda e a dele era perfeita.
Eu continuei a apertar a bunda dele, sem ele contestar em nenhum momento. Fui me empolgando e num momento eu enfiei um dedo na portinha do seu cú. Nessa hora o meu pau já estava explodindo de tesão. Tava muito bom aquilo. Ele num movimento rápido que não consigo dizer como, me tira de baixo e me coloca em cima. Minhas mãos sai do seu cu. Nesse momento ele começa a descer pelo meu pescoço e chega no meu mamilo e começa a mordiscar, a morder, nossa, explodo de tesão. Estava com meu corpo todo em frenesi, estava tudo muito bom. E ele vai descendo, chega na minha barriga, beija meu corpo todo.
Troquei de lugar com ele, deitei-o na cama e fui beijando o corpo dele, desde a testa, aos pés. Demorei mais nos mamilos, umbigo, saco, coxas, e pés. O cara gemia alto, mostrando o tesão que estava sentindo. Peguei ele pelo pescoço e beijei sua boca, depois o desci até meu pau. Ele começou a chupar devagar, com delicadeza, beijava a cabeça, descia até o saco. Masturbava só chupando a cabeça. Falei pra ele que ia gozar. Ele falou pra não gozar porque ele queria perder o cabaço. Não acreditei nele e perguntei de novo.
- quer o que?
- cala a boca, só não goza porque preciso dessa porra dura.
- Quanto a isso não se preocupa, chupa vai!
Ele voltou a chupar e pedi pra ele escolher onde eu deveria gozar. Ele continuou chupando, avisei que ia gozar, mas ele continuou chupando. Despejei minha porra na língua dele. Ele não engoliu, mas só sentir a boquinha dele me fez gozar mais e mais. Ele se assustou quando minha rola continuou dura.
– te avisei garoto – eu falei, rindo.
– Eu te dou tanto tesão assim?
- Mais é impossível...
Deitei ele na cama de bruços e deitei sobre ele. Perguntei no ouvido dele se estava gostando, ele falou que estava uma delícia. Fiquei roçando a rola na bunda dele. Virei ele de novo e chupei sua rola. O Rodrigo quase gritava de tesão. Eu chupava forte e ele gemia mais forte ainda. Chupava tudo, levava no fundo da garganta, chupava o saco. Quando estava arrasando no saco dele, o cara goza. Gozou e a rola desceu. Fiquei meio frustrado, não gosto de meter num cara de rola mole. Então continuei chupando ele. Chupei pra caralho e depois de um tempinho a rola começou a dar sinal de vida. Chupei até ela ficar durona.
– Pronto amor, assim que eu quero ela. Deixa ela assim pra mim, ta?
- tá certo... você é maluco Play Boy!
- Tu não viu nada!
Ele ficou rindo e eu levantei a perna dele, deixando-o com o cu a mostra. Fui e passei a língua nele. O garoto se arrepiou todo, gemia mais ainda. O cara se contorcia na cama, mordia a própria mão pra não gritar, ele estava adorando minha língua na sua bunda. A primeira linguada a gente nunca esquece não é mesmo.
Fui colocando meu dedo no seu cú , vi que ia ser foda comer ele. O cara era apertadinho demais. Mas nada que paciência, carinho e muita lubrificação não resolvesse. Foi difícil, mas o meu dedo entrou, fiquei colocando e tirando até ver facilidade nisso. Depois coloquei dois dedos, ele gemia baixinho. Não queria causar medo nele, então coloquei mais um dedo, quando estava bem larguinho. Eu avisei que chegara a hora.
Ele começou a tremer. Fui ao ouvido dele e falei pra ter calma e relaxar. Falei pra fazer força pra baixo quando o pau estiver entrando. O coração dele estava a mil, beijei ele e encostei a cabeça. Fui forçando a entrada, mas estava difícil. Fui paciente e fui forçando, forçando até que o cu começou a ceder e acolher o feliz intruso. Ele fechou os olhos e fez cara de dor. Eu tirei a rola e perguntei se estava tudo bem, e ele falou que sim. Meti de novo, só que agora fui até o fim, deixando só o saco de fora. Ele gemeu forte, foi maravilhoso.
Dei um tempo e comecei a socar no meu gostoso. Primeiro devagarzinho, mais aos poucos fui fudendo mais rápido e mais forte. O garoto começou a gemer de prazer, começou a pedir mais, querer mais rola, mais rola. Eu coloquei ele de 4 e soquei com tudo, ele foi ao delírio. Depois de um tempo senti o gozo vindo, ele pediu pra gozar no corpo dele. Eu nem gostei da idéia né. Meti forte nele e quando o gozo veio espirrei tudo no peito dele, deixando-o todo lambuzado.
Depois de gozar, fiquei de 4 e mandei ele, colocar em mim. Os olhinhos dele brilharam. Ele veio babando foi metendo. Ele segurou minha cintura e forçou a rola. Ela entrou macia, me causando apenas uma ardência, que logo passou. Foi socando devagar, mas mandei ele acelerar. O garoto tomou gosto e meteu com tudo me fazendo gemer demais. Ele logo estava gozando, enchendo a camisinha de porra.
Eu ia comer ele de novo, mas ele falou que o cu estava ardendo e pediu pra deixar pra um outra vez. Beijei ele, deitei na cama, e mandei ele me chupar até gozar. E ele, muito obediente, chupou e pegou toda porra com a lingüinha. Tudo foi muito lindo, sempre era lindo, quando estava com ele.
O que dizer depois desse dia? Me entreguei de vez pra ele, o amava loucamente... loucamente mesmo, porque tudo aquilo era uma loucura maravilhosa. Durante a semana éramos amiguinhos distantes, só conversávamos as vezes, pouco brincávamos, as vezes ele vinha na minha cama a noite só pra me dar um beijo.Tudo estava bem, na medida do possível, exceto o Marcos, que parece que foi mandado pra lá pelo diabo mesmo, só pra tirar minha paz.
Ele era arrogante, pedante, dissimulado e melhor amigo do Rodrigo. Eu me revirava de ciúme com a proximidade dos dois, nada tirava da minha cabeça que ele queria tirar o Rodrigão de mim. Mas eu não podia fazer nada, oficialmente não tinha nada com ele, assim como poderia cobrar. Mas feliz eu também não precisava ficar né?
Na minha vida, quando tudo está bom, eu tenho que desconfiar e foi o que aconteceu. Eu tinha uma relação ótima com todos ali, até com os candangos do Rodrigo, menos com o Marcos. Um dia estávamos saindo pro banho quando o Marcos começou a trocar de roupa na cela mesmo e eu tenho que admitir, a bunda do cara era linda, só a bunda também. Ele estava procurando uma bermuda, só de cueca quando o Digão vem e fala:
- Uow! Que rabo gostoso heim Marquinhos, dá pra mim vai?kkkk – nisso encoxou o cara.
- Oh, num junta muito não porque me apego fácil heim! To a meses sem nada, tá foda kkkk
Era em clima de brincadeira, mas aquilo me fez ferver de ódio. Saímos para o banho e eu não falei mais nada, só fiquei calado, na minha.
Mais tarde, ao arrumar minhas coisas pra poder deitar, estava inclinado pra frente e sinto um tapa na minha bunda. Pensei que era o Digão, brincando, mas não, era o Marcos.
- Qual é cara! Vai ficar de sacanagem?
- Ah para de graça porque eu já seu passado. Qualquer dia desses, eu que vou meter nesse rabo. – aquilo me fez perder a cabeça.
Dei um soco na cara dele, o que fez o cara ir pra traz. Voei em cima dele e comecei a socá-lo, nada me tirava de cima dele, eu estava puto pra caralho. Tinha acumulado tudo o que ele já tinha feito ali, inclusive, juntei os meus ciúmes. Logo o sangue começou a brotar.
O Digão entrou e correu pra me tirar de cima do amigo dele. O cara estava com a boca, o nariz e a sobrancelha sangrando. Minhas mãos doíam pra caralho, eu não era de brigar, mas ali é matar ou morrer.
- que porra é essa William? O que te deu?
- Esse filho da puta queria me pegar! – O Digão olhou feio pra caralho pro amigo.
- mentira desse viado, ele que deu em cima de mim, queria transar comigo, como eu xinguei ele, o cara partiu pra cima de mim.
- Seu escroto, é mentira Digão! Esse merda que veio me agarrando.
- Chega! - O cara levantou e enquanto se limpava ficou me olhando com puto ódio nos olhos.
- você vai me pagar viadinho filho da puta!
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Oi gente! E ai? Tão gostando? Não deixem de comentar e dar uma nota, ok? Pow, adoro abrir o painél e ver que tem comentários novos. Forte abraço a todos que estão torcendo ai e desculpa deixar na curiosidade, mas faz parte da história né? rsrsrs.
Forte abraço a todos
(ah, fim de semana é muito cheio pra mim, talvez o próximo só segunda, ok? Ah e avisando, como prometi, essa parte da história tem violência da brava! Então cuidado cardíacos, gestantes ou pessoas com problemas relacionados a emoções fortes. Fique atentos! rsrs