Olá galera. Mais uma vez agradeço a todos pelas leituras e comentários. Aviso tbm que essa história está chegando ao final. Espero que tenham gostado e só tenho a agradecer por diversas vezes ter ficado no ranking do site. O tempo foi meio inimigo já que demorei pra postar algumas partes, mas espero que tenha ficado bom mesmo assim. No próximo tem dedicatória e obrigado por tudo. Boa leitura e comentem muito hein...
- Então acho que devo fazer isso. Quer namorar comigo Carlos?
- Até quero Pedro, mas eu preciso ser sincero com você. Eu não quero me prender a ninguém como eu já me prendi. Eu não quero sofrer de novo e pronto.
- Eu não vou te fazer sofrer, mas se você quer assim tudo bem. A gente vai ficando então e quando você quiser a gente firma algo mais sério.
Pedro me agarrou bem forte, não tão forte como João, mas sua pegada era bem boa. Os dias iam passando e eu não tive mais notícias de João, apenas quando minha mãe me contava por ligações sem eu menos perguntar. Estava de certa forma firme com Pedro e ele me fazia bem, fiquei com um menino depois de estar ficando com Pedro, mas acho que ele nem ficou sabendo.
O semestre ia acabando e eu precisava voltar pra casa da minha mãe para passar as férias. Convidei Pedro para ir comigo e ele aceitou, iria então apresenta-lo como meu namorado pra família, mesmo que só minha mãe m apoiasse por inteiro.
Chegamos e nos instalamos em Cataguases e Pedro adorando a viagem e as minhas intenções. Chegamos na casa da minha mãe e ela pareceu surpresa ao me ver e eu pude ouvir conversas na cozinha. Apresentei Pedro e os dois começaram um papo na sala que parecia não acabar nunca. A conversa na cozinha continuava e eu ia arrastando Pedro pra lá enquanto minha mãe ainda argumentava pra que eu ficasse na sala, mas na cozinha a surpresa: João estava acompanhado por uma morena linda, de mãos dadas e conversando com sua mãe. Trocamos um olhar de ressentimento, mas voltei em mim depois que Pedro apertou de leve minha mão.
- Decidiu voltar pra casa primo?
Que nojo eu estava sentindo, no final das contas ele ainda falava comigo com aquele tom.
- O bom filho a casa torna né.
Respondi com o mesmo sarcasmo da sua pergunta. Minha mãe me levou pra um outro canto com Pedro e nos empanturrou de comida. Os olhares com João se intensificavam e sua presença me incomodava demais. Em dado momento, João veio até nós com aquele morena, como se quisesse esfrega-la na minha cara:
- Esqueci de te apresentar Carlos, essa é Sabrina minha namorada.
- Prazer Sabrina. Esse é o Pedro, o amor da minha vida. Você já conhece né?
- Conheço sim, é aquele da sua sala que queria te forçar a beija-lo naquela festa?
- É, mas ele foi o homem o suficiente pra se redimir e me deixar apaixonado.
Por incrível que pareça Pedro só olhava para baixo e não falava nada. Sabrina então nem se mexia. Minha mãe disse que eu e Pedro deveríamos levar as malas pro quarto, no segundo andar e assim fizemos. Subimos com as malas e eu fechei a porta do quarto, indo beijar Pedro que se esquivou:
- O que foi Pedro, não quer meu beijo?
- Até que horas você vai me obrigar a ver essa situação hein? Acho que eu deveria ter ficado em Juiz de Fora.
- Desculpa Pedro, mas o João me tira do sério. Idiota, fazendo questão de esfregar aquela mulher na minha cara. Quem ele pensa que é pra falar com aquele deboche todo. Mas se ele pensa que eu vou abaixar a cabeça...
- Chega, o idiota na verdade sou eu.
Ele se direcionou pra saída e não consegui segurá-lo. Passou pela porta numa velocidade incrível e direção á rua.
Todos ouviram o barulho dele abrindo a porta e correndo. Não consegui segurá-lo e decidi não seguir ele.
Voltei pra cozinha me sentindo péssimo, puder ver João com seu sorriso cínico que me embrulho o estômago e resolvi subir pro quarto. Tentei ligar pro celular de Pedro e ninguém atendia. Ouvi da minha mãe que João dormiria com sua namorada a tira colo naquela casa. Na casa que era minha, apesar de não morar mais lá.
Mas isso era outra história. Precisava achar Pedro, pelo menos pra aliviar minha tensão e meu medo dele ter se perdido numa cidade que ele não conhecia. Mais tentativas no celular e nada. Estava escurecendo, resolvi sair para procura-lo afinal ele não devia ter ido muito longe.
Andei, andei e nada. Nem sinal de Pedro. Passei a perguntar para os conhecidos se alguém tinha o visto e acabei o encontrado. Estava num bar, visivelmente bêbado. Me sentei ao lado dele e vi que ele chorava. O abracei sem dizer nada e ele permaneceu imóvel, me ignorando. Falei em seu ouvido que o queria perto de mim e fui levando ele pra casa de volta.
Subimos para o quarto e não vi João. Ajudei Pedro a tomar banho, pois ele não conseguia mais ficar em pé. Caiu na cama e estava desperto. Me olhava sério como quem quisesse desabafar e eu não dizia nada.
Comemos um lanche e fomos dormir sem nem tocar no assunto que o deixou tão irritado. Na mesa, João não tirava os olhos de mim e percebi que Sabrina tinha reparado isso tanto quanto eu.
Eram quase três horas da manhã e alguém bate na porta do quarto. Pedro de olhos fechados e eu me levantei para abrir. Era João. Ee me pegou pelo braço e me levou para a cozinha com pressa.
Me beijou forte e eu não resisti. Não sei o que me deu e eu me envolvi demais. Ele colocou a mão dentro da minha blusa e ele já estava sem a dele. Não pensava em mais nada, só me concentrava em sua boca percorrendo meu pescoço me fazendo gemer de leve.
Suas mãos encontraram minha bunda e as minhas percorriam seu volume que estava enorme. Não demorou muito e estávamos de cueca, nos agarrando demais, esquecendo o local e o espaço. Mas ele me despertou:
- E isso que você queria desde o começo não é Carlos?
CONTINUA...