“Às vezes eu não digo uma palavra o dia todo a não ser ‘sim’ e ‘não’. E senti uma nova felicidade por não ser responsável por mais nada. Não havia mais palavras na minha cabeça. Só olhos, uma boca, e o sonho de um cachorro que dorme.” Fogi Is A Bastard.
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PS: A narrativa e o contexto desse capítulo estão um pouco confuso. Por isso afirmo que esse capítulo é EXCEPCIONAL (os próximos capítulos continuarão no estilo de antes), somente para encaminhar o percurso para qual eu quero dar a história. Por ter detalhado algumas cenas de sexo, o conto acabou ficando bem longo, mas os próximos serão menores. Tentarei não demorar a postar os próximos. E valeu pelos comentários e votos, pois eles funcionam como gás para quem escreve. (y)
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O cômodo estava vazio exceto pela mesa que possuía várias imagens de santos católicos. Jeff examinava cada detalhe da nova casa de Wander, e esse permanecia sério, encostado na parede, com braços cruzados.
– Bela casa... – Jeff ajoelhou-se ironicamente perante a imagem, mas logo levantou-se rindo – Nossa Senhora, São Judas, São Tadeu, ajudam a embelezar o cenário de quão você é devoto e praticante as causa divinas.
Os olhos de Wander encheram-se d’água, e Jeff aproximou-se bem perto provocando.
– Mas a sua encenação é patética!
Wander engoliu seco, e limpou as lágrimas que caíram sobre seu rosto.
– Os seus ataques não me surgem mais efeitos, Jeff. Sim, eu resolvi morar sozinho e me dedicar melhor ao meu propósito. Cursado a faculdade de teologia, talvez eu viaje para outros estados, explorando o conhecimento bíblico. Sigo o sábio conselho do meu orientador, e a cada dia fica mais claro da vocação que Deus me designou e me preparo pra que um dia possa receber meus fiéis na minha paróquia. Como notado, você se afastar de mim só iluminou a minha vida.
– Eu não sou das menininhas que choram quando sua boneca paraguaia de porcelana quebra! Diversão como você, vem uma atrás da outra.
– Sai da minha casa, por fa....
– Eu até me afogo! Mas não estenda suas hipócritas mãos, porque o barco que você ta também é furado!
– O que você quer de mim? – gritou Wander segurando os braços de Jeff com força.
– Apenas, me salva! – rebateu Jeff gritando chorando.
Wander olhou sem entender para Jeff.
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1 SEMANA ATRÁS
“Uma coisa que aprendi na faculdade de artes cênicas foi o poder das máscaras. Como ator aprendi a criar personagens, e como ser humano aprendi a vesti-los para me proteger. Ao terminar com o Wander, fiquei devastado, mas não podia e nem queria demonstrar, portanto teria de me esconder atrás de uma máscara. Como o Diogo me conhecia muito bem, evitei e consegui não encontrá-lo, procurando e moldando minha máscara nas noites badaladas. Mas um novo e sedutor personagem com uma encantadora máscara se apresentaria a mim: A submissão.
– Ai, beesha uó... Você não faz o requisito! A última coisa que quero agora é me jogar numa comemoração da safadeza oculta matrimonial da racha da sua mãe com seu dad! (...) Venenosa! Ok, eu vou pensar, beeByeee! – desliguei o telefone e constatei o que sempre soube: Eu era bom em máscaras.
Quem falava comigo no telefone era Murilo, uma bicha que estudava comigo e acabara de sair pelo armário de Nárnia. Por não ser muito aceita pelos pais, queria radicalizar, enchendo a festa de comemoração do aniversário deles de bichas.
A festa na verdade era um churrasco numa casa com piscina. Com meu short curto jeans colado, uma sandália básica, blusa de manga longa decotada, e uma básica maquiagem, eu passava pelas pessoas vendo o seu sorriso, e pelas costas ouvia seus burburinhos.
Murilo veio me cumprimentar e me apresentou aos seus pais Ricardo e Lúcia, sendo que a mãe foi até bem simpática comigo. Mas a mona acabou me largando lá sozinho, pois seu plano frustrou. Então, decidi transformar tudo aquilo em meu espetáculo. Tirei a roupa, exibindo meu lindo corpo magro e moreno de academia intensiva, ficando com uma justa sunga – que expunha minhas coxas grossas e lisas, e minha bela bunda – e mergulhei na piscina. Lá senti todos os tipos de olhares, de repreensivos até de curiosos, e o mais curioso, olhadas fixas do senhor Ricardo pra mim.
Quando me entediei, sai da piscina e entrei na casa a procura de um banheiro. Acabei me perdendo, mas então ouvi uma voz grave.
– Ta perdido? – disse o pai do meu amigo.
Ao me virar me achei, olhando aquele homem da cabeça aos pés. E agora o notava de verdade. Ele estava sem camisa e só de sunga. Era bem mais alto que eu, parrudo, com braços fortes, ombros largos, alguns pêlos grisalhos no peito complementando com uma barba preta com alguns pêlos grisalhos, cabelos molhados e sedutores olhos verdes. Fixei meu olhar na sua mala e percebi o volume natural que fazia de uma pica mole e uma pequena mancha de molho em sua sunga.
– Ta sujo – respondi olhando fixo para sua cueca.
– Então meu filho anda com menininhas feito você.
Me aproximei dele, e levei meus dedos perto da mancha de molho em sua sunga, mas não o toquei.
– Te incomoda? – respondi e perguntei olhando para o volume.
– Não me agrada.
– Mas também não incomoda!?
Neste momento, percebi que aquele volume natural deu uma leve estufada, fazendo a cabeça de sua rola se aproximar da mancha. Olhei para seus lindos olhos e sorri.
– Não leva a mal, é que eu não sou muito fã de viados...
– E dos viados que te fazem favores?
Resolvi tocar meus dedos em sua sunga, mas fui repreendido com sua forte e firme mão segurando meu frágil braço.
– Você até que é uma bicha jeitosinha... – disse ele dando um sorriso e largando meu braço.
Sorri, e esfreguei meus dedos na mancha do molho, na intenção é claro de limpar, e fui sentindo aquele mastro endurecer, massageando-o até sentir a cabeça daquela rola que estufava na sunga. Delicadamente, levei meus dedos até a boca e senti o gostinho daquele molho. Então o safado me puxou rapidamente, me virando de costas, e imprensou seu pau na minha bunda, roçando bem devagar e gostoso.
– Percebi que você baba por uma pica né viado?
– Não. Eu gosto que elas babem em mim.
– Então cuidado... Que meu pau é muito babão.
Virei-me bruscamente para beijá-lo, mas ele impediu segurando minha cabeça pelos meus cabelos. Com meu rosto próximo ao dele, via seus olhos enfurecidos de tesão e sentia seu hálito forte de cerveja. Senti medo, mas mascarei com meu tesão.
E lá estava eu. Numa espécie de garagem abandonada, ajoelhado, com meu corpo nu totalmente sem pêlos, chupando aquele caralho que era bem grosso e que devia ter no mínimo seus 19 cm. Aquela pica babava e eu aproveitava e chupava aquela cabeça vermelha toda babada para depois tentar pôr aquele caralho todo na boca, em vão é claro. Aquilo enlouquecia meu macho, que estava sentado numa cadeira, e segurava meus cabelos, fazendo um vai e vem na minha boca.
– Isso sua vadia.. Vai minha cadelinha... Assim... Isso... Chupa meu caralho, porra...
Aquela voz grossa, olhar rude, seu puta peitoral gostoso, me dava um tesão fudido. Tentei pegar no meu pau, enquanto o chupava, mas fui repreendido com um tapa no braço. Então me entreguei chupando com muito tesão, enquanto Ricardo fodia minha boquinha como se fosse uma buceta, com fúria e puxando meu cabelo. Inevitavelmente, acabei sem ar e tirei seu pau de minha boca, mas aí recebi um sonoro tapa no rosto.
– Não queria pica, caralho? Agora vai ficar de frescura..
– É que eu...
– Chupa esse caralho, porra...
Ricardo enfiou todo seu caralho na minha boca e voltou a fudê-la.
– Toma.. Isso... Minha cadelinha... Puta... Agüenta porra... Não engasga, não engasga! ... Filho da puta! – gritou me dando outro tapa por eu tirar o pau de sua boca para respirar.
– Você tem que aprender a chupar o seu macho e satisfazer. Ouviu? Ouviu? – disse pegando aquela pica pesada e grossa, e batendo em meu rosto.
Estar a mercê daquele macho me dava um puta de um tesão, e eu só concordava balançando a cabeça. Tentei tocar no meu pau, mas novamente levei um tapa, e ele se levantou empurrando a cadeira enfurecido e socando seu pau na minha boca. Ele fodia minha boca cada vez mais violento, e eu ficava cada vez mais sedento por sua rola, caprichando em chupar, babar e não tirar aquele pau da minha boca até ele gozar. Até ele ter prazer. Até ele me dar prazer. Até ele...
– Isso, viado... Argh... Caralho... Toma... Vou gozar... Argh.. Arggh – gemeu alto e tirou o pau de minha boca e eu mantive minha boca aberta, fazendo com que alguns jatos fortes e viscosos sujassem a minha cara e outros entrassem em minha boca.
Mesmo com meu pau ainda duro e precisando gozar, fui pegar a minha cueca que tava no chão para limpar meu rosto, mas recebi um outro tapa e uma ordem.
– Deixa minha porra na sua cara. Até secar.
Estranhei o pedido, mas meu tesão era tanto que lhe obedecer me dava prazer. Ele pegou sua cueca, vestiu e ficou parado, em pé, me olhando. Fiquei de quatro e fui engatinhando até a ele, me curvando e lambendo seus pés e subindo até suas pernas peludas. Ele saiu da minha frente, se pôs atrás de mim, e me deu um tapa forte na minha bunda branca, que ficou vermelha com a marca da palma de sua mão.
– Huum... Ai! – dei um gritinho mais para gemido.
– Ainda quero comer esse cuzinho, viu? Mas agora tenho que ir pra lá, antes que notem a minha falta. Você fica aqui, esperando a minha porra secar, e só depois vai pra lá... Abre a boquinha, abre.
Ricardo deu uma cusparada no meu rosto, e aquilo me excitou de tal forma, que quando ele saiu, peguei no meu pau, excitadíssmo, esperando aquela porra secar, e me punhetando lembrando dos meus momentos sujeito aquele macho, até me acabar de gozar”.
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SEIS DIAS ATRÁS
“Abri meus olhos. Me sentia envergonhado, mas satisfeito. Por toda a noite o prazer de ser dominado tomava a minha mente e me fazia melar a cueca. Não encontrei o Diogo, nem o Paulo, mas pouco me preocupei. Pela primeira vez não me preocupava com máscaras, Diogo, Paulo, ou o idiota do Wander. Só me preocupei em ter prazer.
Seria errado? Um homem, pai de meu amigo, casado, que detestava viados e os usava. O errado me satisfazia. E eu só queria ser usado novamente. Então peguei o telefone e disquei.
– Alô.
– Saudades da pica do seu macho, viadinho?
– Aham... – falei bem baixinho, quase que um gemido.
– Então é hoje que você vai sentar gostoso no meu caralho. Me encontra naquele local. Você vai sentir meu pau arrombar legal esse cu gostoso, e...
Só aquela voz grossa, rouca, que remetia as lembranças da tarde anterior, me excitava. Fechei meus olhos e com uma mão massageei meu pau e com outra explorei meu cuzinho com os dedos, enquanto meu macho dava ordens e falavas palavras que a essa altura meu tesão já as deixavam desconexas".
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QUATRO DIAS ATRÁS
Enquanto Jeff experimentava novos prazeres, Diogo foi surpreendido por um convite: Assistir uma partida de futebol que Paulo participava. Obviamente ficou surpreendido, pois para Diogo futebol e gay numa mesma frase só em suas fantasias eróticas e filmes pornôs no vestiário. Mas mesmo assim topou e ficou observando o jogo todo o os músculos delineados e barriga suada do seu homem.
No caminho de volta para casa, Paulo tentava abraçar Diogo para provocá-lo, já que estava todo suado. Mas foi ao chegar em casa, que Paulo começou a correr atrás de Diogo, que entrou no banheiro, tirou sua roupa e entrou no box. Sem alternativa, Paulo tirou a roupa, abriu os braços e se aproximava lentamente de Diogo, rindo e com os olhos arregalados.
– Abrace-me... Abrace-me... Você não tem escapatória! – disse com uma voz estranha.
– Bobão... – ria Diogo – Eu te amo...
– Eu não te culpo por isso.
Diogo deu um leve soco na barriga de Paulo, que fingiu se contorcer de dor, e então como vingança abraçou Diogo, que tentava sair dos seus braços. Eles riam e ligaram o chuveiro, ficando frente a frente, sentindo o corpo nu um do outro, com a água fria caindo.
– Então, você é o rei do futebol? Bebe cerveja, vê a Playboy, ou algo mais, meu macho hetero gay?! – zombou Diogo.
– Não, não é assim.. Aquilo foi uma diversão com amigos, aliás, colegas. Por isso não te apresentei como a minha linda abelha rainha!
– Idiota! – Diogo deu uma leve cotovelada em Paulo – O que mais eu não sei de você hein?
– Ué, o que não souber é só perguntar.
– Ok, então... Um jogo de perguntas. Quantos irmãos você tem?
– Filho único, você sabe! Mas e você?
– Quatro!
– Caralho! – exclamou Paulo surpreso, em seguida abraçando Diogo por trás e mordendo provocadamente sua orelha – Quantos centímetros têm seu pau?
– Abaixa e mede... Com a boca! – provocou rindo – E você?
– Uns 14 centímetros a menos que o Kid Bengala. E curioso como você é, eu sei que depois você vai jogar no Google. – brincou – Ah, uma pergunta boa. Qual sua religião mesmo?
– Hum.. Não é religião, e sim uma doutrina, mas eu sou cético. E você?
– Evangélico – Diogo arregalou os olhos e Paulo caiu na gargalhada – É sério! Ta bom que faz um tempinho que não vou à igreja ou peço perdão a Deus por nascer gay, mas meses atrás eu e a Suzana estávamos freqüentando uma igreja.
– Meu Deus! A gente não sabe de detalhes bobos um do outro! Transamos muito, dramatizamos tanto que...
– Mora comigo? – interrompeu sério.
– Oi? – indagou Diogo assustado – A gente já mora na mesma casa...
– Não, somente eu e você. Numa casa pequena com uma sala, cozinha, um quarto com banheiro e outro pra nosso futuro filho, e um cachorro labrador passeando pelos corredores. Você quando chegar em casa, cansado, provar da minha comidinha. Eu lavo a louça, você passa as roupas, e acordamos sorrindo numa mesa com um lindo café como um comercial gay de uma margarina.
Os dois riram.
– Claro que vão ter as brigas pra dramatizar esse sonho. Mas vive esse sonho comigo? E compartilhe os seus! Eu sou o seu amor, você é meu sonho e nós somos a felicidade.
Diogo até tentou esboçar algo, mas Paulo avançou o beijando calorosamente.
– Pensa com carinho...
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TRÊS DIAS ATRÁS
“Já era a quarta vez que eu gozava naquele dia. E a milhares de vezes desde os três dias que ficamos ali. O local era uma quitinete com um quarto, banheiro e uma pequena cozinha. Eu estava ali deitado, nu, sentindo o chão frio que a essa altura já estava quentinho. Ele subia em mim, sem nem me pedir permissão, e com aquele peso todo sobre meu delicado corpo, arrombava com aquela deliciosa pica grossa, deixando sua porra lá, o meu cu que agora já estava todo fudido.
– E ai, viado... Gostou do tratamento?
Não tinha forças pra responder. Tava acabado. Em toda minha vida, nunca tinha recebido uma surra de pau como a do Ricardo. O meu macho se levantou da única cadeira que tinha, pegou uma garrafa de cerveja que tava na mesa e encheu o copo, bebendo a metade. Depois veio até a mim, me pegou pelo braço com sua brutalidade natural e me pôs sentado, me dando na boquinha a cerveja que ainda se mantinha gelada.
– Bebe, meu viadinho.. Bebe porque depois só vai ter porra... Isso.. Chega, chega. – disse se levantando, colocando o copo na mesa e depois ficando com aquela muralha de corpo em minha frente.
– Fica de quatro, vai... Fica de quatro, viado!
Tomei força, apoiei meus dois braços no chão e depois meus joelhos. Feito uma cadelinha, fui andando pelo quarto enquanto empinava meu rabinho.
– Pára, pára, pára! – parei imediatamente – Olha o cuzinho da bicha. Algum macho já te deu um trato assim? Hein? Responde!
Ricardo se aproximou de mim e puxou os meus cabelos. Olhei para ele, e vi aquele homem sonho de consumo de muitas bichinhas, todo forte, e o principal: Uma pistola dura apontando pra minha cara. Tentei chupar a sua pica, mas ele me largou e foi dando passos para trás, enquanto eu na posição de cadela tentava alcançar seu pau.
– Parado ai... Eu sei que você quer meu caralho nessa boca quentinha, mas vai receber ele em outro local.
Ricardo veio e se posicionou atrás de mim. Deu uma cusparada no meu cu e senti a cabeça da sua pistola no meu cuzinho. Então me veio à consciência da proteção, mesmo tendo trepado antes sem a porra da camisinha.
– A camisinha...
– Camisinha é o caralho! Você agora é meu, viado! Sou seu macho, seu fodedor..
– Então me fode, filho da puta! – gritei.
Pra quê? Levei um tapa tão forte na bunda, que meus braços perderam as forças e ia me esborrachar no chão, mas ele me pegou com seus braços musculosos pela barriga, e numa só estocada meteu seu pau no mei cu. E agora era tudo o eu já sabia e me dava prazer. Aquela dor dilacerante do seu membro rígido entrando e saindo se transformando numa dor de prazer. Aquelas bolas pesadas batendo na minha bunda. Aquele gemido grosso e rouco, de animal possuído possuindo sua cadelinha....
– Ai, ai... Me fode, vai...
Ricardo socava sem a menor dó e cerimônia aquele pau no meu cu. Puxava meus cabelos, dava gemidos grossos, tapas na minha cabeça, e eu só rebolava em sua pica gemendo baixinho.
– Caralho que cu gostoso... Você é uma bichinha chupadora de pau muito da gostosa! Quer levar caceta todos os dias, viado?
– Aham, meu macho...
– Então, pede. Pede viado filho da puta!
– Me come! Isso.. Assim.. Ai... Ai... Ai.. Eu sou toda sua....
– Vai fazer tudo que eu quero, vai?
– Aham...
– Ser minha escrava...
– Eu sou toda sua...
– Fala isso não, viado. Fala isso não que vai acabar sendo...
– Eu sou. Eu quero.. Ai... Ai... Ai... Isso... Eu sou sua meu macho.
– Piranha! Argh... Argh.. Argh..
Ricardo deu um gemido alto e final enchendo meu cu porra, ao mesmo tempo em que eu gozava sem nem encostar no meu pau, pois ele nem permitia. Ele manteve sua pica lá dentro, e aos poucos sua respiração voltava ao normal..
– Você vai morar aqui, ta ouvindo? Eu quero você sempre aqui. Mais pra frente você vai à sua casa, pega 2 mudas de roupas caso seja necessário, poucas coisas suas e algum dinheiro, porque isso aqui agora vai ser nosso ninho. Você vai ficar o dia todo aqui, enquanto eu trabalho e quando eu tiver afim e conseguir escapulir lá da patroa, eu venho aqui fuder o seu cu que é meu... Entendeu?
Apenas balancei a cabeça, pois agora eu não tomava mais decisões, mas também não teria de sofrer desilusões. Agora minha vida era daquele macho fudedor”.
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ALGUMAS HORAS ATRÁS
O sumiço de Jeff preocupava Diogo e Paulo que estavam sentados no sofá da sala. Mas outra coisa preocupava Paulo: A falta de resposta de Diogo para o seu pedido.
– Eu consigo te conhecer mesmo sem saber dos tais detalhes bobos. Como um texto sem vírgula. É só preciso ler duas vezes para entender. – disse Paulo quebrando o silêncio.
– Do que você ta falando?
– Mesmo sem vírgula eu consigo ler o seu medo de se relacionar, dizer eu te amo, ou morar juntos graças a sua traumática relação com o Gabriel. Mas o meu medo não é a falta de vírgula em nossa relação, e sim, a de um ponto final em sua história com o Biel.
Diogo se levantou, estendeu suas mãos, pegando as mãos de Paulo e o levantando.
– Existem pessoas que passam em nossas vidas para que no futuro possamos sorrir pelas boas lembranças. Realmente, o Biel marcou a minha vida. Mas já ta na hora de guardá-lo na caixinha empoeirada do passado, e viver sem medo o meu presente.
Diogo sorriu e acariciou o queixo de Paulo
– Pode ser um labrador e um poodle?
Paulo sorriu surpreso, e abraçou Diogo, o levantando e girando, gargalhando de felicidade. Os dois se beijaram rindo, mas pararam ao ver a porta se abrindo, e alguém com os cabelos desgrenhados trajando apenas um short desgastado apareceu.
“Era eu. Sabia que seria uma decisão difícil bancar o meu prazer e escolher não ter mais decisões, mas a notícia de que os pombinhos morariam juntos e eu teria que vazar, só me deu mais certeza.
– Jeff? A gente quase deu parte na polícia! Você sumiu, e meu Deus... Olha seu estado! Caramba, eu sei que o término de uma relação é sofrível. Você não quer ser quem chora, então se prostitui, bebe, na intenção de atingir o outro, mas...
– Eu ouvi tudo atrás da porta. Parabéns casal. Agora me dêem a porra da minha mesada para eu me mandar...
– Não, Jeff, não.. Você não entendeu o que...
– Dá pra engolir a merda dos seus discursos e me dá a porra da minha mesada!
– Vai querer bancar a bicha rebelde, agora?! – disse Diogo, alterando a voz e mantendo seu olhar firme pra mim.
Então usei minha última máscara.
– Please, dad... – falei com uma voz meiga.
Meus olhos se encheram d’água e do meu BFF também. Ele me abraçou firmemente, e a gente chorou por longos segundos. Me afastei, cumprimentei o Paulo e fui para meu quarto. Entrei no banheiro e tomei um longo banho. Enquanto a água caia sobre meu corpo, pensei que talvez essa não fosse a decisão correta, mas a minha única a consciência era ser inconsciente e não ter que tomar mais decisões.
Sai do banho, peguei algumas coisas pessoais e coloquei na mochila. Me despedi dos meus amigos, que insistiram em saber para onde eu ia, mas apenas desconversei e desci para o carro do meu homem. Lá lhe fiz o meu último pedido, e ele permitiu.
– Eu até me afogo! Mas não estenda suas hipócritas mãos, porque o barco que você ta também é furado.
– O que você quer de mim? – gritou Wander segurando meus braços com força.
– Apenas, me salva! – gritei chorando.
Encontrei o olhar dele confuso. Me soltei de seus braços e limpei minhas lágrimas, enquanto ele parado tentava entender o que acontecera. Mas nem eu entendia, pois eu queria ser do Ricardo, mas também o amor do Wander era algo que talvez me deixasse perdido entre o amor e o tesão.
– Te salvar do que? Jeff, o que ta acontecendo? Olha pra mim, eu não tou entendendo...
– Algum problema aqui? – interrompeu Ricardo entrando.
Pois é, eu havia deixado a porta sem passar a chave. Olhei para o Wander e vi o seu olhar confuso e apaixonante. Olhei para o meu macho, e vi seu olhar zangado e devorador. Tive que decidir. .
– Me salva... – disse baixinho aproximando meu corpo de Ricardo.
Senti a língua áspera de Ricardo lambendo lentamente meu rosto, enquanto seus olhos fixavam em Wander, e suas mãos apertavam firmemente minha bunda. Ele me pegou no colo, e fechei meus olhos. Ao abrir meus olhos, estava deitado, mamando aquela caceta, que gozava e sujava toda a minha cara, me deixando deitado e esporrado no chão”.