MEMÓRIAS DE UMA MENINA MULHER - CAPÍTULO 16

Um conto erótico de Gisela
Categoria: Heterossexual
Contém 851 palavras
Data: 04/04/2012 12:31:35

GISELA: Mãe

CIDA: Oi minha filhinha. O que está havendo com você ein?

GISELA: Acabou tudo Mãe, tudinho.

CIDA: Não meu amor, é agora que vai começar. Você tem a vida inteira pe frente ....

Minha mãe ficou horas me explicando que quando engravidou de mim também não queria mais um filho, mas quando ela me viu pela primeira vez se apaixonou e nunca mais se perdoou por não ter me amado desde o primeiro segundo.

Choramos juntas, mas mesmo assim não estava convencida, afinal todos os planos que tinha feito seriam adiados por conta de um ato impensado.

Com a presença de meus pais tudo estava quase nos eixos, ainda faltava uma coisa.

GISELA: Me desculpa?

BRUNO: Pelo o que?

GISELA: Pela chata que estou sendo esses dias.

BRUNO: Meses, estou aturando isso meses. Por isso trouxe seus pais, você estava tão ruim que ia trabalhar com medo, que fizesse uma besteira e não te encontrasse mais aqui.

GISELA: Eu pensei nisso mesmo, mas achei que não era justo com quem gostava de mim.

Conversamos sobre a gravidez pela primeira vez em cinco meses, e a respeito de enxoval. Ainda não estava gostando daquela gravidez, mas já tinha me conformado.

Para me livrar de vez da depressão, decidimos ir a uma pizzaria que sempre frequantamos. Meus pais não gostam muito de pizza, mas foram depois de uma chantagem emocional.

Na pizzaria tivemos a infelicidade de encontrar com Paula e sua nova namorada - eu suponho que seja, embora ela me negue fervorosamente até hoje - elas me olhavam o tempo todo, acho até que comentavam sobre mim. Um tempo depois, vi a Paula levantando-se sem a namorada e indo para o banheiro, e fui atras.

GISELA: Estou grávida sabia.

PAULA: Meus parabéns, fico feliz por vocês. Sinal que o casamento está dando certo, embora você esteja infeliz.

GISELA: Quem te disse que estou infeliz? Muito pelo contrario estou transbordando felicidade.

PAULA: Tudo bem, você finge que é verdade e eu finjo que não te conheço e estou vendo em seus olhos a infelicidade.

Dizendo isso ela se aproximou para olhar bem no intimo de minh'alma através dos meus olhos, dei a entender que iria beijá-la, mas não fiz, virei as costas deixando a sozinha no banheiro.

Na mesa estava inquieta, parecia que estava me sentindo mal sei lá, ou arrependida de não tê-la beijado. Depois de meia pizza já estava me sentindo melhor e uma gorda também.

Em casa dormi colada em Bruno, como pedra apesar de meus pais irem embora na manhã seguinte e isso me incomodava muito. Queria minha mãe comigo nesse periodo pelo menos até a criança começar a andar e se virar sozinha.

...

Meus meses se passaram monotonos, a mesma chatisse do nada para fazer. De emocionante nesse tempo foi apenas o nascimento da minha Filhinha Linda. Pensem em uma neguinha Linda' essa é minha filha. Nossa história começou péssima, mas agora como qualquer mãe a amo incondicionalmente.

O Bruno que eu rejeitava desde quando soube da gravidez, esperou fortemente, e como minhas obrigações eu cumpro, quando a Livia fez uns dois meses - eu acho - decidi que já estava na hora de retornar ao normal. Voltei a usar roupas menos largas, mas não justas pois estava com uma barriga horrivel. Nesse inicio de retorno a vida natural, me pegava fazendo quase tres horas de academia por dia. Ele intimamente já me olhava com outros olhos. E eu me sentia eu mesma de novo, pensava apenas em retornar a faculdade e pedir meu emprego de volta ao Dr. Mário, mas Bruno me impedia de abandonar nossa filha, por enquanto eu aceitava, mas seria por muito pouco tempo que ele continuaria dando as cartas naquela casa. Como diz minha mãe quem manda é quem banca, então tinha que ficar quietinha e procurar uma maneira de reconquistar minha independencia financeira, que naquele momento era minha unica aflição. O resto estava absolutamente quase perfeito. A não ser o fato sexualmente meu casamento estar um fracasso - naquela época essa palavra não me amedrontava mais - tudo ia se encaminhando até que recebi uma proposta legalzinha de como ganhar dinheiro, nada que me fascinava, mas acho que seria divertido.

Uma amiga do antigo trabalho - a unica que fiz naquele escritório - me convidou para que trabalhe com ela aos fins de semana, ela tinha uma empresa pequena de decoração de festas e estava expandindo e fazendo alguns eventos na sexta feira, e como estava desocupada mais louca a procura de algo a fazer, aceitei. Estava super entusiasmada, tinha inumeras ideias, e não tinha problema, trabalharia a noite e nesse horario o Bruno poderia cuidar da Livia, mas ele não quis compreender isso.

Tentei ao máximo convencê-lo com minha palavras e aquele velho papao de dona do meu nariz e aceitou, momentanea mente, e que não interferisse nas mamadas da nossa filha - só servia para isso, a vaca leiteira da familia - aceitei as boas condições, mas com o tempo as coisas foram tomando proporções fora de meu controle até que de tão apressada, sai sem tirar leite, deixando minha pequena faminta.

FOI O FIM DO MUNDO

...

CONTINUA !

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Brigadeirinha a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

gente eu comecei a ler ontem mas to meio perdida depois do cap 16 vem qual to procurando mas nao sei o nome do proximo cap !!!!! ¬¬

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nossa!Nesse decorrer da sua história já imagino como vai ser o final!

Mas,aguardo a continuação!!

0 0
Foto de perfil genérica

MUITO BOM MULHER PODE SER MAE ESPOSA AMIGA E AINDA SER INDEPENDENTE AMEI

0 0
Foto de perfil genérica

Foi o fim do mundo mas a história continua apaixonante... eu estou viciada nos seus contos e quero ler sempre mais e mais. Afinal o amor, no caso da sua filha, triunfou e ainda bem. Beijinho e aguardo ansiosa a continuaçao.

0 0