Tomava a
condução todos os dias
às seis da manhã.
Trabalhava no centro da
cidade e geralmente
levava cerca de 50
minutos para chegar ao
meu destino. Quase
todo santo dia, eu ia e
voltava em pé,
segurando no ferro,
espremido entre os
passageiros que, como
eu, tinham que contar
inevitavelmente com
aquele maldito meio de
transporte.
No busão, a
minha única distração
era escutar música no
MP3 e, às vezes,
(quando se havia
espaço para isso) ler um
livro interessante.
Certo dia,
estava eu me
aventurando, dentro de
um ônibus, numa
dessas minhas
travessias pela cidade,
quando fui arrebatado
por uma deliciosa visão.
Um moreno maravilhoso
subiu no coletivo. Eu
que, até então, estava
de pé, distraído ouvindo
música, voltei toda a
minha atenção para a
entrada e fiquei
filmando o moreno, alto
e viril, pagar a
passagem e girar a
roleta. “Era realmente
uma de-lí-ci-a! O tipo de
macho que eu gostaria
de ter todos os dias na
minha cama,” imaginei.
Eu não era
Técnico de Radiologia,
mas confesso que fiz
um raio X completo no
rapaz, examinando cada
membro do corpo dele.
Aparentemente pude
ver que ele era
saradíssimo: seus
ombros e peito eram
largos e os braços bem
definidos como os de
um rato de academia.
Estava vestido de
maneira simples, com
um jeans azul marinho e
uma camiseta regata
branca bem colada no
peito. Em um dos
pulsos, usava um
relógio, e no pescoço,
um grosso cordão de
ouro.
O sujeito
pegou o troco e depois
de colocá-lo no bolso,
avançou. Neste
momento, quando
ergueu a cabeça,
acreditei ter ele
percebido os meus
olhares, pois sem
qualquer embaraço, ele
me encarou
abertamente. Virei o
rosto e fingi não olhar.
Apesar de ele ter me
parecido amistoso,
preferi não arriscar.
Como vivia me metendo
em confusão, decidi
baixar o fogo. Mas, não
consegui resistir por
muito tempo. O filho da
puta era tão tesudo
que, discretamente
arranjei um jeito de dar
umas espiadinhas de
vez em quando.
Ele estava a
uma pequena distância.
Separado de mim talvez
por dois ou três
assentos e por uma
pequena aglomeração
de passageiros que
estavam em pé. O
ônibus não estava
lotado. Era certo que
nos bancos não havia
mais lugares, mas no
corredor ainda existia
um pouco de espaço.
Um espaço pequeno, é
verdade, que
rapidamente foi sendo
ocupado até lotar por
completo em dois ou
três pontos seguidos.
Aos poucos,
as pessoas iam se
acotovelando em busca
de lugar. Olhei para o
moreno que,
incomodado, disputava
com uma senhora
gorda, um vão atrás do
motorista. Ele reparou
que eu o observava e
sorriu de forma
conformada.
Depois de
levar a pior na briga com
a gorda e com outros
passageiros, ele decidiu
abandonar o lugar.
Dirigiu-se para o meio do
ônibus, buscando se
desvencilhar das
pessoas que estavam
no meio do caminho.
Percebi durante a sua
aproximação, que ele
tinha o peito bem
peludo, pois da
camiseta escapavam
alguns tufos de pêlos
aloirados.
Finalmente
conseguiu vencer os
obstáculos humanos,
vindo — para a minha
felicidade — se colocar
bem atrás de mim.
Senti a sua respiração
quente no meu cangote
e um cheiro selvagem
de desodorante de
macho entrando pelas
as minhas narinas.
Pensei que ele não
ficaria muito tempo ali.
“Se parecia incômodo
pra mim por que não
haveria de ser também
para ele?” pensei.
“Possivelmente seguiria
adiante em busca de
um lugar mais
confortável?” Mas me
enganei, preferiu ficar
ali, bem enfiado por trás
de mim.
— Porra, tá
foda hoje! — soltou,
puxando papo.
— É mesmo!
Hoje tá foda mesmo! —
respondi fazendo
contato.
O coletivo
começou a lotar. Não
havia agora outras
opções: era ficar no
mesmo lugar ou ficar no
mesmo lugar. Ele ficou.
Esfregando o seu corpo
desengonçadamente
contra o meu, já que o
movimento do ônibus e
o vaivém de pessoas
acabavam por fazer que
as pessoas
involuntariamente se
roçassem.
Apesar de
preocupado com os
olhares alheios, eu
estava gostando.
Afinal, não era todo dia
que eu tinha a chance
de ganhar de brinde um
sarro de um carinha tão
gostoso. Relaxei. Percebi
durante a viagem que
as minhas tentativas
de se mexer acabavam
por provocar —
digamos — uma reação
inesperada por parte do
moreno. Senti que algo
se avolumava nas
minhas costas. Algo que
rapidamente identifiquei
como sendo a rola do
sujeitinho que, se
engrossava
violentamente entre as
minhas coxas. Olhei para
ele, deixando claro que
eu já sabia o que estava
rolando.
— Pô, foi mal,
cara! — desculpou-se
descaradamente,
dando-me um sorriso
mais que sacana.
Supondo que
ele não iria se afastar e
muito menos brochar,
ganhei coragem e
resolvi entrar no jogo.
Desci discretamente a
mão de modo que
ninguém notasse o que
eu estava prestes a
fazer. Quando eu ia
alisar o volume que
estava por dentro de
sua calça, ele se
esquivou, abrindo
caminho entre os
passageiros até
alcançar a porta de
saída. Não demorou
alguns minutos, ele
desceu.
Fiquei
frustradíssimo.
Literalmente de mãos
vazias. Desconsolado,
olhei pela janela
enquanto o ônibus
partia, e o vi na calçada,
se distanciando. Alguns
pontos depois, foi a
minha vez de descer. Fui
para o trabalho,
pensando no sarro
gostoso que levei no
ônibus e sem conseguir
tirar da cabeça a
imagem do moreno.
Passei o dia todo
inconformado, chateado
por não ter nem ao
menos apalpado a sua
vara.
Às 20 horas,
larguei do serviço.
Faltavam apenas alguns
minutos para as nove
quando cheguei à
rodoviária. O ponto,
como sempre, estava
lotado e havia uma fila
imensa de passageiros.
Depois de uns quinze
minutos na fila,
consegui embarcar no
ônibus, ficando, porém,
mais uma vez em pé. Já
não havia mais lugares,
mas o pior não era
apenas a falta de
espaço era também o
calor insuportável que
fazia dentro do coletivo.
Estava cansado, com
fome, suado e louco por
um banho. Para relaxar
resolvi ouvir um pouco
de música. Talvez
assim o tempo
passasse mais rápido!
Estava pondo um dos
fones no ouvido quando
eu o vi — o moreno,
aquele mesmo da
manhã, atravessando a
roleta.
Ele me
reconheceu de cara,
mas se manteve
afastado, apenas
atento aos meus
gestos. Encarei-o sem
medo, pois queria saber
qual era a dele. De longe,
através de olhares,
parecia que estávamos
nos curtindo.
“Era isso, só
podia ser: ele estava a
fim e eu também.”
De repente,
após uns 40 minutos de
viagem, ele atravessou
o corredor, passou
rapidamente por mim
sem esboçar um só
movimento suspeito e
se dirigiu à porta. Eu o
acompanhei com olhar e
tive a impressão de vê-
lo fazer um sinal de
SIGA-ME com a cabeça.
Não ia perder a
oportunidade. Fui atrás.
Ele saltou e eu também,
logo após ter
conseguido vencer a
multidão.
O ônibus se
afastou. Olhei para os
lados e vi o moreno
cruzar a esquina.
Apertei o passo, pois
não queria perdê-lo de
vista. Ele era bem rápido
e não parecia estar
disposto a me esperar.
Acompanhei-o ao longo
por uma rua escura e
deserta até vê-lo
desaparecer dentro de
uma casa.
Parei diante do
portão. Era um casarão
de dois andares, ainda
em construção. Olhei
para ver se estava
sendo observado, e
julgando que não havia
testemunhas oculares
para o crime que eu
estava a ponto de
cometer, abri o portão e
entrei. Senti um arrepio
subir-me pela espinha,
pois havia naquele meu
impulso de invadir a
casa e, em toda a
atmosfera em volta
algo que me lembrava
um filme de terror.
Estava ao mesmo
tempo com medo e
doido de tesão.
Não havia
portas e muito menos
janelas na casa. O
edifício ainda não havia
sido terminado. Criei
coragem e ultrapassei
os degraus que
conduziam à varanda, e
por fim, ao interior da
casa.
Caminhei bem
devagar e com cuidado,
pois havia pouca
claridade e porque toda
a casa parecia um
grande canteiro de
obras com madeira,
tijolos e uma variedade
de utensílios de
construção
esparramados pelo
chão.
A lua cheia,
alta no céu, era a única
forma de iluminação que
incidia em parte, no
interior da casa. Tateei
as paredes, tentando
me orientar, atravessei
a sala e cheguei a um
cômodo vizinho.
Comecei a
pensar que se tratava
de uma peça que o
moreno estava me
pregando. A brincadeira,
porém, começava a
ficar sem graça e
perigosa. Resolvi voltar.
Estava cruzando a
soleira da porta quando
alguém me deteve com
uma gravata em volta
do pescoço.
— Pra onde
você pensa que vai?
— V-Vou
embora... — respondi. —
Dá pra me soltar, você
tá me enforcando!
— Ah, não!
Não antes de me
explicar por que está
me seguindo?
— Seguindo?
Eu? Eu não estou lhe
seguindo.
— Ah é? Então
por que entrou aqui?
— Ah, não sei!
— Não
sabe?!... tá bom... corta
essa! Tenho sacado
qual é a sua desde o
ônibus. — disse
apertando mais a
gravata.
— Não cara,
você tá confundindo as
coisas. Me deixa ir
embora, não tem
necessidade de
violência. Vamos
esquecer isso!
— Esquecer é
o caralho! Você me seca
dentro do ônibus, tenta
segurar a minha pica,
me segue até essa
casa, e vem me dizer
pra esquecer? Pois, eu
vou fazer o contrário,
vou te dar uma coisa
pra você se lembrar.
Ao invés de
me soltar, ele me
apertou ainda mais.
Nossos corpos, dessa
forma ficaram ainda
mais estreitados. Ele
me pegou pelo queixo,
apertando a minha
cabeça contra a dele, de
modo que as nossas
barbas se roçassem.
— Tá
gostando da pegada,
viadinho! Tá gostando
de sentir o corpo de um
macho perto do seu...
Claro que eu
estava gostando, mas
não respondi. Ele
deslizou um dos braços,
e pousou a sua mão
grande sobre o meu
membro. Senti quando
ele apertou com força o
meu saco, me
chamando na chincha.
Meu pau endureceu na
hora.
Depois de ter
segurado gostoso as
minhas bolas, ele abriu o
meu cinto, desabotoou
a minha calça e desceu
o zíper. Deu mais uma
pegada gostosa nele,
tirando-o em seguida da
cueca. Tocou-me o
cacete, alisando-o com
os dedos. Seu mastro já
fazia pressão atrás de
mim. Cada toque que
sua mão descrevia no
meu pênis, me fazia
tremer e gemer de
forma enlouquecida.
Subitamente,
ele arriou a minha calça
e cueca até os joelhos.
Curvou meu corpo um
pouco para frente, e
alisou a minha bunda
com as mãos. Abriu
num instante a sua
calça, desceu a cueca, e
me pegando meio que
de surpresa, enfiou sem
pestanejar a vara no
meu cu. Estava tão
excitado que, apesar de
ter sentido um pouco a
cabecinha, engoli com o
rabo, sem grandes
esforços, quase todo o
mastro do moreno.
— Toma, filho
da puta! Não era isso
que você queria?
— Ai, era, eu
confesso! Era isso sim!
— gemia tomado por
frenesi incontrolável.
Ele metia
gostoso no meu cu,
empurrando com força,
fazendo pressão, indo e
vindo, enterrando e
desenterrando sem
parar a vara no meu
buraco.
— Ai, porra
que cu é esse! Que
porra arrombada,
engolindo todo o meu
pau!
Podia senti-lo
vigorosamente
estocando o cacete no
meu rabo, metendo até
as bolas baterem com
violência nas minhas
coxas.
— Vem cá,
viadinho! Chupa o pau!
Vem provar um pouco
do seu próprio buraco.
Ajoelhei-me e
caí de boca, segurando
e mamando a rola do
moreno. Com pouca
iluminação, precisei
contar com a
imaginação para
descobrir todas as
surpresas que o macho
me reservava. Alisei seu
cacete na penumbra e
descobri através do
tato que o pau dele era
comprido e levemente
afilado, e que tinha,
porém, a cabeça bem
rombuda. O saco, por
sua vez, era grande e
muito peludo. Enfiei o
mastro na boca
procurando abocanhá-lo
até a base. Ele, de vez
em quando, apertava o
saco roçando os
pentelhos no meu
queixo. Retirei-o da
boca, e deslizei a língua
suavemente pelo
tronco, finalizando a
minha pincelada com
umas mordidas de leve
nas suas bolas
cabeludas.
— Ai, cachorro
filho da puta! Você
gosta de morder, não é?
Então morde aqui meu
pau, mas com esse seu
cuzão de viado! —
retrucou, batendo com
violência a vara no meu
rosto.
Fiquei de pé e
apontei novamente o cu
para ele, que
novamente não
encontrou resistência
na hora de me penetrar.
Meteu várias vezes no
meu rabo, pondo e
tirando, diminuindo e
aumentando o ritmo
até me fazer gemer
que nem uma vadia.
Havia na sala,
uma cadeira toda
estropiada. Num rápido
intervalo, ele alcançou a
cadeira e a colocou num
ponto da sala onde
justamente a luz da lua
penetrava. Fomos para
lá, ele se sentou,
escancarou as pernas e
sacudiu o pau, me
convidando para mais
uma chupada.
Desci até o
chão e fui até ele
rastejando. Segurei
mais uma vez a vara,
agora podendo ver
melhor o verdadeiro
desenho do seu
membro. Dei uma
cheirada no seu saco
suado e subi,
mergulhando de boca no
seu cacetão untado. Ao
mesmo tempo em que
lhe aplicava um
boquete, punhetava o
seu pau maravilhoso,
fazendo-o gemer de
prazer.
— Isso,
safado, toca uma
punheta gostosa! Deixa
a minha pica molhadinha
pra meter nesse seu
rabo!
Depois da
chupeta caprichada, fui
para cima dele. De
costas, sentei gostoso
na jeba que, aos poucos
foi escorregando e
tomando todo o meu cu.
“Ai que delicia era sentir
toda a sua firmeza e
envergadura dentro de
mim.” Comecei a
cavalgá-lo, abrindo bem
as minhas pernas e
apoiando os meus pés
nas suas coxas
grossas. Ele me
sustentou pelas coxas,
socando
freneticamente para
dentro de mim.
— Ai, me dá,
me dá todinho ele pra
mim! Que gostoso!! —
berrava sem vergonha.
Ele apertava o
meu queixo, enfiava o
dedo dentro da minha
boca e, de vez em
quando, me dava uns
tapas.
— Cala essa
boca, viado, quer que
algum vizinho chame a
polícia!
— Ai, eu calo!
Eu faço tudo que você
quiser, mas não pára de
meter! Meeete!
— Eu vou
meter até arregaçar
todo esse buraco, sua
puta!
Rebolei
enlouquecidamente,
pois queria aproveitar
ao máximo tudo aquilo
que aquele pau podia
me dar. Deixei que o
moreno me fizesse de
sua putinha, fudendo e
me castigando,
cuspindo-me na cara e
dizendo uns palavrões
bem cabeludos. Toquei
o meu pau até gozar, e
caí quase que
desfalecido nos braços
do estranho.
— Gozou, filho
da puta! Gostou do meu
pau? Agora, de pé, vou
te dar o que tá
faltando!
Ficamos de pé;
sentei-me na cadeira e
obediente, esperei que
ele terminasse o que
havia começado. Ao
meu lado, ele se tocava,
esfregando o pau na
minha cara.
— Abre a
boca, puta! Abre logo
pra eu gozar dentro
dela! — ordenou,
apertando com força o
meu queixo.
Vendo-me
sem forças, ele me
pegou pelos cabelos e
puxou a minha cabeça
na direção do seu corpo.
— Assim,
quero gozar bem dentro
da tua boca! Não quero
que você desperdice
nenhuma gota do meu
leitinho.
Atochou a
cabeça da rola até
metade da minha boca
e se punhetou,
esporrando
maciçamente dentro
dela. Quase morri
engasgado com toda
aquela porra que não
parecia mais ter fim e
escorria sem cessar pra
fora de minha boca.
— É melhor
você engolir tudinho,
porque se deixar cair,
vou fazer você lamber
esse chão!
Fiz um esforço
e engoli, empurrando
com o dedo o leite que
corria pelos cantos dos
meus lábios. Enquanto
eu me fartava, ele se
afastou. E sem mais
nem menos, levantou a
calça, afivelou o cinto e
subiu o zíper.
— Gostou,
viadinho? Isso é pra
você parar de ficar
dando mole pro caras
dentro do ônibus. Eu até
que fui bonzinho com
você. Da próxima vez
que eu te pegar, vou
fazer você sofrer ainda
mais.
Não teve,
porém, uma próxima
vez. Apesar de procurar
seguir rigorosamente o
mesmo horário e tomar
o mesmo ônibus todos
os dias, nunca mais,
para a minha
infelicidade, encontrei o
moreno da rola gostosa.
Havia desaparecido
como que por encanto,
deixando apenas uma
saudade boa de todo o
prazer que ele havia me
dado naquela
inesquecível noite de lua
cheia.... XD