Alice veio até mim, sorrindo... Um sorriso doce...
Um olhar sedento que parecia querer me devorar...
Eu ali deitada entre lençóis macios, senti o colchão afundar sob seu peso...
Quase dois meses atrás eu a conheci numa boate famosa, foi amor a primeira vista.
Nosso primeiro contato físico foi no banheiro, ela me amassando na parede fria, apertando meus seios e beijando minha boca com ímpeto. Eu ali toda entregue, nem parecia a ativa que sempre fui... Alice mudou minha vida. Sempre gostei de caçar e devorar minhas presas, com ela me comportava diferente desde o começo da nossa relação.
Ela era puro tesão, dessas que a gente goza só de ver e nada que pedia eu tinha coragem de negar. Alta, loira, corpão malhado, jogadora de handball da faculdade, super conhecida e admirada, e minha.
Foram tantas idas a motéis, tantos encontros sorrateiros em bares, boates, que eu sempre pensava que não haveria mais novidades, mas Alice me surpreendia sempre.
Ali naquela cama, sentindo seu peso, eu imaginei o que teria naquela noite e me entreguei.
Ela amarrou meus pulsos com um lenço fino, não muito apertado... Fiquei com os braços no alto da cabeça, e ela posicionou o seu corpo sobre mim, senti sua boca macia, o hálito quente... Seus beijos enlouquecedores, a língua correndo pelo céu da minha boca, a coxa firme forçando a passagem entre as minhas... As mãos percorrendo meu corpo, com uma pegada firme, de um jeito que é só dela... Sua boca passeou no meu pescoço, deixando um rastro de fogo, a língua na minha orelha, segurando o lóbulo com os dentes, enquanto as mãos começavam a deslizar por minhas coxas e entre elas.
Enquanto mordia meu pescoço ela afastou minhas pernas, dobrando a coxa ela teve passagem livre por meu sexo quente. Seus dedos começaram a percorrer o caminho do meu prazer, massageando meu clitóris, com delicadeza e firmeza ao mesmo tempo, se deliciando com meus gemidos, enquanto sua boca sedenta lambia meus seios, os bicos túrgidos eram sugados sem piedade. Senti seus dedos deslizarem até a entrada do meu sexo que a essa altura já estava totalmente molhado, seus movimentos eram bem cadenciados, eu gemia alto, queria a todo custo me soltar, e poder apertar aquela mulher. Mas ela não permitia, ela era a dona, ela era minha dona... Senti quando me penetrou com firmeza, dois, três dedos... Meus quadris iam de encontro a ela, num vai e vem louco... Queria retardar ao máximo o clímax, mas estava há quase um mês sem sexo, e precisava muito dela comigo. Senti que o orgasmo se aproximava e pedi pra ela acelerar, ela segurou meu quadril com força com a mão livre, e seus dedos entravam e saiam de mim até ela sentir as contrações chegando e meu liquido escorrer em suas mãos... Sua boca colada a minha abafava os gemidos, que não eram poucos... Ela rolou pro lado ainda me prendendo a ela, fiquei deitada com a cabeça encostada em seu ombro, desejando não ter que sair mais... Aos poucos aquele sentimento de paz e satisfação foi passando, consegui me soltar, abracei Alice bem forte, me posicionei sobre ela, já cheia de desejo naquele corpo quente, ela reclamou um pouco, mas acabou relaxando... Beijei seus seios, lindos, grandes, firmes... A pele alva do seu corpo se arrepiou quando minha boca deslizou pelo doce caminho entre os seios e foi até a barriga, minha língua brincou com seu umbigo, e continuou a doce trilha até chegar ao triangulo perfeito da sua anatomia, coberto por alguns pelos claros e macios, abri suas pernas e me afundei na fonte de prazer que ela me proporcionava. Esfreguei meu rosto nela, senti seu gosto, seu cheiro, tudo nela me embriagava... Ouvi seus gemidos, senti ela se contorcendo, as pernas dobradas, as mãos crispadas no lençol... Levantei um pouco, olhei pra ela, seu rosto lívido, a cabeça jogada pra trás, a respiração ofegante, os lábios entreabertos, tudo nela era extremamente excitante. Meu sexo pegava fogo só de olhar, voltei para seu sexo tocando com a língua seu clitóris, sentindo que ela prendia a respiração dediquei-me ali naquele ponto, lambendo, chupando delicadamente, depois deixava a língua correr até a entrada da vagina... Ela perdia a razão, gemendo alto e se esfregando em mim, me pedia para lhe penetrar, lhe fazer gozar...
Minha língua posicionada na entrada lhe fazia torturas, colocava só a pontinha, introduzia... Ela gritava de prazer e desespero, pedia que entrasse de uma vez... Eu fiz com que ela gozasse minutos depois, segurando com força suas pernas, e com minha língua nela... Quando veio todo seu liquido quente e doce, absorvi até a última gota, sentindo toda delicia que só ela tem... Mas era tão quente, tão sensual aquilo tudo que eu não me sentia satisfeita, queria mais... Sentei sobre ela, encaixei nossos sexos e cavalguei aquela mulher como nunca havia feito antes. Ela ainda sensível, gemia sem parar, pedia que parasse... Eu morria só de ouvir e queria o orgasmo a todo custo... Deslizava nela, rápido e sempre, segurava seus seios, apertava de leve os bicos rosados. E finalmente ele veio, a tormenta e a doçura misturadas em poucos minutos de êxtase eterno...
Alice existe, Alice é mulher, é linda, é quente... Não se chama Alice é lógico, mas deixa minha vida mais alegre, quente e me seduz a cada dia.
À ela eu dedico esse conto.
Beijos e até a próxima.