Estranhos Apaixonados [Cap.4]

Um conto erótico de David
Categoria: Homossexual
Contém 1984 palavras
Data: 09/04/2012 00:13:23
Última revisão: 11/04/2012 10:27:06

Não fui eu que avancei dessa vez, nós dois de livre e espontânea vontade nos beijamos, lentamente, suavemente, apaixonadamente... ele acariciava meu rosto com as duas mãos e eu com uma mão segurava sua cintura e com a outra acariciava seu peito. Paramos de nos beijar por um momento e eu tiro minha camisa rapidamente, vejo a expressão de espanto dele...

- David... nós não podemos fazer isso, eu nunca fiz isso com ninguém...

Volto a beijá-lo. Era impressionante como um cara lindo e gostoso daquele ainda fosse virgem. Sua respiração acelerou, tiro com cuidado a sua camisa, ele ainda estava de ataduras enroladas no abdômen e nos braços, mas o olho já tinha voltado ao normal. Eu empurro de leve ele até sua cama e ele se deita... me deito por cima dele ainda o beijando, eu estava ofegante, eu queria muito isso a muito tempo, eu já tinha transado com algumas garotas mas com um cara devia ser totalmente diferente. Percebi que ele estava muito tímido, então eu que deveria tomar as rédeas... Parei de o beijar e fui beijar outros lugares... desci ao seu pescoço, um tempo depois fui ao seu peitoral, beijando e mordendo cada um dos seus mamilos... pena que não poderia fazer o mesmo com seu abdômen, então já pulo pra melhor parte...

Eu estava receoso, mas não consegui me segurar, eu estava muito curioso para saber como é que era fazer aquilo... desprendo o cinto da calça dele, abro seu zíper e a puxo um pouco deixando sua cueca boxe branca a amostra, ri um pouco da cara do Eric, ele estava com uma expressão medrosa, mas o volume da sua cueca dizia outra coisa... Beijo o seu pênis e mordisco um pouco, ele geme pela primeira vez, então puxo logo a cueca e aquele pau já pula fora durinho... era um pouco maior que o meu, tamanho normal eu acho, afinal não tinha visto muitos. Começo a chupar devagar e ouço ele gemer, quando olho para seu rosto... de olhos fechados ele fazia uma expressão de prazer, o que só me animou mais.

Chupei aquela linda rola branquinha por algum tempo até que ele avisa que iria "ejacular", ele fazia uns sons de prazer que me deixaram admirado... ver a cara que ele fazia enquanto gozava de olhos fechados... depois ficamos nos beijando de joelhos em cima da cama, ele passava as mãos nas minhas costas e no meu pescoço... então eu deito e ele faz a mesma coisa que eu fiz nele... vai beijando meu corpo todo lentamente, era uma sensação incrível, quando ele morde meus mamilos fico doido, nunca me senti assim por nenhuma mulher! Quando penso que ele iria puxar minha bermuda e cueca, ele para e me olha com uma cara confusa, então eu falo...

- Você não precisa fazer nada que não queira.

- Não, eu... eu quero fazer isso, você me fez despertar novas sensações e... eu quero te retribuir.

Então ele puxa minha bermuda e cueca juntas, meu pau já estava ereto, ele dá beijos na ponta da cabecinha, e coloca lentamente ela na boca, sinto sua língua percorrer a cabecinha do meu pau, era fantástico, ele tirava e colocava na sua boca, até que ele enfia fundo na garganta, meu pênis tinha uns 17 cm, o que é um tamanho bom não é? Ele chupava muito bem pra uma primeira vez, melhor que muitas garotas que me chuparam, acho que mulheres sempre tem receio de fazer sexo oral, só um homem sabe realmente dar prazer pra outro homem, e eu confirmava isso naquele momento. Nunca tinha sido chupado por um cara, os pelos da barba dele faziam cócegas, como quando ele me beijava, isso era incrível, eu comecei a gemer, e percebi que ele ficou mais animado... ele chupava com mais vontade, tanta que eu senti que iria gozar, dou o aviso e ele tira meu pau da boca, gozo na mão dele. Ele vem me beijar... nos beijamos loucamente, nossas línguas percorrem nossas bocas, eu estava apaixonado por aquele cara, era como se eu já soubesse que ele seria meu.

Ficamos aos beijos té adormecermos, nem falamos em sexo anal, acho que ainda não estávamos prontos pra algo assim, e tenho certeza que ele se assustaria. Mas eu estava satisfeito só em ter ele comigo.... De manhã cedo acordo com ele me chamando, ele me diz para ir banhar que iríamos para o aeroporto em alguns minutos. No banho é inevitável não pensar no que tínhamos feito, minha primeira vez com uma homem, muito melhor do que eu pensava. Quando saio do banho Eric estava sentado mechando no notebook de novo, falo...

- Você gostou?

Ele ficou em silêncio por um tempo, estava com a cara fechada, vidrado no notebook ele fala...

- Isso não vai acontecer de novo, não posso fazer isso na vida em que eu levo.

- Qual é o problema Eric? Eu nem sei se eu tenho mais uma vida! Eu estou sobre SUA responsabilidade agora.

Ele olha para mim firmemente e diz...

- Sua vida nunca mais vai ser a mesma se você vier comigo.

- E que escolha eu tenho?

- Que saber? Que de DANE! Eu não sou gay! Eu só fiquei exitado ontem falando bobagens porque você mexeu comigo!

- Então você gosta de mim?

- Não David, você mexeu com minhas percepções, quando você se exita você libera feromônios, deve fazer parte dos seus poderes.

- Você se acha o esperto não é? Usa a ciência para justificar tudo.

- É claro que sim!

- Mas se feromônios foram criados para atrair o sexo oposto por que atrairiam você?

Ele ficou calado, o que me deixou lá em cima... acabei de calar um cientista, mas não vou demonstrar orgulho, eu quero Eric para mim, nem que eu tivesse que conquistar ele, e agora com essa confirmações de que ele estava usando a ciência para esconder os sentimentos, era a brecha que eu precisava...

- Eric, você mexeu comigo cara, eu acho que tô apaixonado por você.

Nessa hora pensei se estava sendo muito meloso, eu nunca fui sentimental, mas eu não queria perder esse cara, se era assim que um apaixonado agia eu iria agir assim. Ele muda a feição irritada que ele estava antes para uma desolada, triste...

- David isso nunca vai dar certo, eu não posso ficar com você.

Então ouvimos Marta nos chamando da porta, ela estava apressada, Eric pega suas coisas e vamos ao aeroporto, todo o caminho foi silencioso. Só agora paro pra pensar que eu não estava com nada além da roupa que eu usava, fiquei desconfortável de pedir para eles comprarem algo pois até mesmo eles estavam com a mesma roupa desde ontem.

Eu estava ofegante, com um pouco de medo, nunca tinha entrado em um avião. No caminho até lá começo a fazer perguntas, aquele silêncio entre nós me incomodava, o mais estranho era que Marta não falava praticamente nada com Eric, só o básico mesmo...

- Tem uma coisa... é que eu não falo inglês, como é que eu vou falar com... as pessoas do lugar que vocês estão me levando?

- (Marta) Ah não se preocupe querido, você não vai precisar falar inglês.

- Como assim?

- (Marta) Como Eric lhe disse, tenha paciência, quando chegarmos lá você entenderá tudo.

Eu olho para o rosto de Eric que não falava uma palavra, ele estava com uma feição tensa, nervosa... entramos no avião, por comprar passagens de última hora ficamos em assentos separados, eu fiquei em um lugar mais perto do Eric do que da Marta, mas não dava pra ver nenhum dos dois, não fiquei nada confortável, eu estava entre estranhos que não falavam minha língua indo para um lugar que eu não conhecia com pessoas que eu não conhecia, era loucura, mas eu continuava, continuava por causa do Eric, ele me passava uma confiança, uma segurança. A viajem iria ser longa, 12 horas de voo até Chicago, como tinha ido dormir tarde graças ao Eric e acordei cedo, decidi dormir um pouco...

Acordo com uma turbulência, fico apavorado de início mas me tranquilizo ao ver as pessoas calmas ao meu redor. Olho no relógio que tinha em uma plaquinha um pouco a frente do meu assento, dormi por 6 horas, estava realmente exausto, pelo menos metade do tempo já foi. Passando uma hora mulheres passam pelo corredor distribuindo comida, o que me aliviou, eu estava faminto. O tempo passava muito devagar, eu não tinha nada pra me distrair além de ficar olhando o relógio. Depois de muita espera, pousamos em Chicago... me encontro com Eric e Marta e vamos pegar nossas malas em uma esteira... depois que saímos da área de desembarque o celular de Marta toca, Eric fala para ela que iria procurar um banheiro para mim e para ele, ela assente e se afasta. No caminho para o banheiro Eric fala algumas coisas que me assustam...

- David, aqui não é seguro para você, vou te colocar em um táxi, pegue esse endereço e esse pacote... (ele me dá um papel e o tal pacote) ... aí deve ter dinheiro suficiente.

- Eric do que você tá falando?

Ele nada fala, me leva até um táxi e me coloca dentro...

- Me desculpe David, eu realmente sinto muito.

- Eric para com isso, o que você quer dizer? Eu não vou a lugar algum sem você.

- Aconteça o que acontecer vá até esse endereço, lá há pessoas que vão te ajudar.

Ele fala algo demorado em inglês para o motorista do táxi e fecha a porta do carro, logo o motorista começa a dirigir, eu tento falar para ele parar mas ele não me entendia, eu estava no banco de trás, então olho pela janela traseira Eric se distanciando olhando para mim, até que ele leva um tiro e cai no chão...

Fico paralisado por alguns segundos, por que ele levaria um tiro? Não era possível ter agentes brasileiros por aqui. Me iro, não sei o que deu em mim mas bato com toda força na porta do carro em movimento... a porta voa, o motorista freia bruscamente e começa a gritar comigo, falar um bocado de coisa que eu não entendia, mas ele não era importante, o que importava era o cara que eu tava apaixonado... estava a uma boa distância dele já, eu o via de longe e enquanto corria para lá, um cara tinha chegado perto dele, o que tava com a arma... As pessoas corriam de lá com medo, o homem vestido elegantemente guarda a arma, um carro preto chega ao lado da calçada onde eles estavam, o homem pega Eric pelos braços e o coloca no banco traseiro, eu aperto a corrida e quando o carro acelera eu o paro batendo com tudo no seu capô, acontece o que eu já imaginava, amasso o capô todo, mas não sou arremessado, eu era realmente forte...

As primeiras portas do carro da esquerda e da direita abrem, claro que eles devem estar armados... pego o carro pelo para choque e levanto pra me dar tempo, depois solto e vou até o cara da direita... dou lhe um soco e ele desmaia, olho rapidamente para dentro do carro, Eric estava vivo, sangrando pelo braço esquerdo, quando ele me olha fala...

- David CUIDADO!

Logo o cara da direita lança uma espécie de onda de impacto em mim que sou jogado alguns metros para atrás... no chão, olho para o carro... a porta esquerda traseira se abre, de lá sai uma mulher... Marta, ela aponta uma estranha arma para mim e atira, sinto uma agulha perfurar minha pele... adormeço...

[CONTINUA]

Aí está mais um capítulo... os próximos podem demorar um pouco pois a semana ta começando e como alguns viram na minha série de contos anterior "Sonho de um Vida", minha carga horária é beeeem apertada. Então espero que tenham gostado desse capítulo, comentem e votem pra eu saber se estou agradando por favor...

Abraços e até o próximo!

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Comentários

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eu adorei o conto, ta magnifico, espetacular!!! pf não demora muito.. bjokss nota 10000000000000000

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ta muito legal cara, gostei desse capitulo pois teve mais aventura a parte prazerosa e foi mais comptido tb, esta de parabens, continue assim ;D

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Realmente parece um filme.. E dos bons!!! Ta sensacional!! Continua logo *-*

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adoreiiiiiiiiii, sensacional esse capitulo, continua logo

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