--- PARTE 2
[Relembrando] (...) Claro que eu estava vendo de longe, mas o luar era tão intenso que a visão era mesmo dos deuses. Ele não se mexia muito, parecia estar longe, sonhando com alguma coisa, mas sem dúvida acordado. Foi descendo a mão vagarosamente até o pau já duraço, ligeiramente empinado para sua barriga lindamente peluda, e já imaginei e desejei a punheta que ele ia tocar. Meu pai passou a mão pela nuvem de pentelhos que, eu já percebera, ele também aparava, como eu... Com a mão reta, palma para baixo amassando os pentelhos, ele segurou seu pau entre o dedo anular e médio, e ele ficou ainda maior, empinado, pronto para o que desse e vier. E então...
E então puxou um lençol, colocou por cima de si e virou de lado. Que desperdício, ele não vai se punhetar, não acredito. Eu ainda via algo apontado por sobre o lençol, mas as penas dobradas e o tecido branco não mostravam mais nada. Senti sua respiração mais pesada: ele adormeceu. Fiquei tão frustrado que adormeci em seguida.
Sonhei com aquela visão. Meu pai sob o luar, nu, de pau duro. Então meu sonho foi além, mostrando-me o que aconteceria em seguida: meu pai se punhetando, se contorcendo de tesão, até que fosse ficando cada vez mais excitado e...
Acordei sem que ele tivesse gozado em meu sonho, ou que alguém (eu) sequer tivesse me aproximado dele. Ouvi meu pai me chamando ao longe, gritando "Tá na hora !". Hora de quê, meu Deus, não era pra gente descansar ?
Olhei o relógio da parede: 9 horas. Dormimos bastante, eu nem percebera. Tive que colocar uma cueca e um short para disfarçar o pau duro que não punhetei dessa vez (era hábito meu sempre me punhetar antes de dormir). Ao chegar na cozinha, a surpresa. Um bolo ! Meu pai sempre foi bom na cozinha, e seus bolos eram um espetáculo, mas dessa vez tinha velinhas e tudo: 18 no total. Mandou que eu fizesse um pedido e assoprasse. Não pensei em nada erótico, apenas pedi saúde, união e alegria em nossas vidas.
Comemos o bolo e ele disse que iríamos estreiar as bikes. Tomei banho, vi que ele estava só de sunga, chinelo e camiseta e, antes que eu me excitasse de novo, tratei de vestir o mesmo mas com um short por cima. Ele disse que o seguisse e nem pudemos conversar no caminho. O dia estava nublado e fresco.
Vinte minutos depois, uma parte do sítio do qual não me lembrava de conhecer: uma cachoeira. Linda, paradisíaca. Pedras ao sol, que nem estava tão forte, pedras maiores à sombra, uma floresta ao redor, um lugar fenomenal. "Vamos nadar ?", disse meu pai, e eu lembrei a ele que não sabia nadar. "Não é fundo", ele retrucou, e eu perguntei a ele se ele já tinha vindo muito ali. "Sim, lá pelos meus 17, 18 anos eu vinha muito com seu tio". Meu tio era primo de meu pai, que não tinha irmãos de sangue, mas era como se fosse irmão dele, eram muito chegados.
Meu pai tirou toda a roupa, inclusive a sunga, e logo mergulhou. Foi tão rápido que mal pude admirá-lo, logo ele estava dentro dágua, com água abaixo de seu peito, um sex appeal de matar... E me chamou: "tira tudo e vem". Antes que meu pau subisse de vez, fui tirando a roupa enquanto ele me olhava. Quando ia tirar a sunga, ele mergulhou, e escapei de que ele visse minha semi-ereção. Era tudo muito excitante. Mas ficamos ali andando pela água por alguns minutos, sem falarmos nada mais que "que lugar maneiro" e similares...
Então ele me deu a mão para que eu não me sentisse com medo por não saber nadar, mas manteve boa distância. Me levou até uma queda da cachoeira, que era bem convidativa, não era muito forte. Tomamos uma "chuveirada" gostosa, eu de pau duro mas sem saber nada sobre ele embaixo d'água...
Entramos numa pequena caverna, atrás da queda d'água. Era curioso, pois havia muitas pedras, algumas formando uma espécie de "balcão" submerso, onde podíamos nos posicionar como se fôssemos um balconista e um cliente. Não dá muito para descrever direito. Com água acima do umbigo e uma "pedra balcão" entre nós, ele realmente brincou: "e aí, filho, quer que te sirva uma bebidinha ?" e eu brinquei "é, pai, agora posso beber oficialmente, sou maior de idade. Mas não quero bebida não. Você está me devendo um presente", arrisquei.
Ele me olhou com um olho quase piscando, tipo "seu espertinho, achava que você tinha esquecido", mas não falou nada. Abriu seus braços e me disse "Vem, te dou o abraço que você quer". E me abraçou...
Mas foi um abraço esquisito: havia uma pedra entre nós ! Ou seja, pouco contato físico. Esperteza da parte dele ? Afinal, estávamos nus. Meu pau encostou na pedra, suas coxas ficaram do outro lado... Puxa vida !
Ele se divertiu com a situação, e eu sacanamente disse "Não, não valeu". Ele se afastou, gritou "valeu sim !" enquanto fugia nadando rapidamente, passando pela cachoeira e indo pro ponto de partida. Demorei para acompanhá-lo porque não sabia nadar, tinha que ir andando bem mais devagar que ele. Quando cheguei ainda tive tempo de vê-lo de costas, sua bunda linda e durinha vestindo a sunga vermelha e me chamando para voltar pra casa que o almoço ia ser servido cedo e ele ainda tinha que acabar de preparar.
E eu de pau duro... como subiria à tona ? De sunga, sempre de costas pra mim (ó dúvida cruel !) ele foi até as bikes, que ficaram um pouco longe dali. Foi a deixa para que saísse e me vestisse, indo ao seu encontro. Subimos nas bikes e fizemos o caminho de volta.
Eu nunca chorava. Mas quando cheguei à casa, ele foi direto pra cozinha preparar o almoço e eu pro banheiro, me enxugar... e chorar. Me deu uma vontade enorme, eu não sabia porquê. Primeiro, lembrei do abraço, rápido, distante, mas ainda assim um contato físico raro. Depois, a frustração misturada com... amor. Sim, eu estava me sentindo envolvido com meu próprio pai ! Não, isso não pode, era pra ser apenas uma tara juvenil, pelo fato dele ser "um gostoso", motivo de punhetas e o mistério de sentir um homem, algo que nunca tinha acontecido em minha vida de virgem. Só que meu pai ia além disso, me excitando mais que o pau: me aquecendo o coração. E eu só percebera isso ali, agora, aos 18 anos e 1 dia de vida... O que fazer além de chorar ?
Me recompus e fui pro quarto, deitei um pouco e fui ver TV. Não quis nem entrar na cozinha. QUase uma hora depois, meu pai me chamou para comer, me acordando de um cochilo tão rápido quanto confuso. Me surpreendi com o almoço super light: salada de folhas e um franguinho leve. Comi meio sem graça, meio emburrado, e ele percebeu, mas nada disse.
Lavei a louça, comemos mais um pedaço de bolo... Vimos um pouco de TV, até que ele me chamou para cochilarmos, pois a ideia era fazermos à tarde uma longa caminhada até a cidade (segundo ele, não dava para ir de bike, por causa das ladeiras). Concordei monossilabicamente e fui para o quarto. Ele demorou a entrar, veio com uma samba-canção e enquanto eu colocava também uma do mesmo tipo. O quarto estava claro, iluminado pela luz da tarde que começava, mas curiosamente não tão quente quanto na noite anterior.
Quando me encaminhei até o sofá-cama, ele estava sentado na beira da cama de casal e me chamou.
- "Vem cá..."
- "Não é pra gente deitar agora ?"
- "Sim, mas quero que você deite aqui comigo hoje..."
- "Como assim ?"
- "Além do mais, estou te devendo um abraço de verdade e quero agora te dar realmente o presente que te devo..."
Tremi na base, minhas pernas ficaram bambas, mas não me fiz de rogado.
- "Agora ?"
- "Sim, agora, por que não ?"
- "Você realmente quer me abraçar, ou está se sentindo obrigado porque eu pedi de presente ?"
- "Ué, não entendi... Não te abracei lá na cachoeira ?"
- "Sim, é verdade. [Irônico] Aquilo foi um abraço..."
- "Vou te contar uma coisa que nunca te contei, importante em minha vida, você quer saber ?"
- "Já está escapando do abraço, é isso ?"
- "Ai, que chato, quer saber ou não ?"
- "Foi mal. Pode contar"
- "Sabe aquela cachoeira ? Foi lá que dei meu primeiro beijo de amor..."
- "Sééério ???"
- "Sim. Um dia te conto a história mais importante e secreta da minha vida..."
- "Secreta, é ?"
Mas ele não me respondeu. Se levantou e ficou frente a frente comigo. Me arrepiei, mas não mudei a cara. E ele me abraçou. Firme, forte, aconhegando minha cabeça sobre seu ombro, minha orelha em seu pescoço, meu peito junto ao seu... eu ouvia meu coração disparar. Ou era o dele ?
Durou uns cinco segundos, o suficiente para que uma lágrima descesse de meu olho e caísse em suas costas. Droga, isso fez com que ele se afastasse e me olhasse:
- "O que foi ?"
- "Nada..."
- "Ué, o que te fez chorar ? Não gostou do abraço ?"
- "Gostei muito..."
Ele me segurava os bíceps e olhava em meus olhos. Depois enxugou minha lágrima, talvez a coisa mais íntima que ele tinha feito comigo até hoje na vida.
- "Filho, gosto muito de você, sabia ?"
- "Eu também, pai, eu também..."
- "Então se abra comigo..."
Era a hora ? Sim, tinha que ser. Mas cadê coragem ?
- "Nada não, pai..."
E quando eu esperava que ele insistisse...
- "Então tá, você sabe que não me meto na sua vida. Quando quiser falar me fale. Mas vamos dormir aqui na cama, juntos: quero dormir abraçado a você, como nos tempos em que você era pequeno..."
Hein ? Eu ouvi isso ? O que isso significava de verdade ?
- "Tá bom então, preciso ir ao banheiro, já volto, pai"
E fui lavar o rosto, mijar, tentar entender. Quando voltei, ele já estava na cama, de olhos fechados, deitado de lado com o lençol cobrindo até a cintura. Me deitei, meio tremendo, sem saber o que me esperava, mas a cena parecia uma continuação da noite anterior: ele estava na mesma posição. Me deitei sem o lençol, mas ele logo meu cobriu e passou a mão por cima de meu peito nu. Botei minha mão sobre a dele e fiz um leve afago. Ainda não olhava para ele, olhava para o ventilador de teto. Outra lágrima rolou, ele percebeu e levantou a mão para enxugar, sem falar nada. Aproveitei para me virar, ficar frente a frente pra ele.
- "Me desculpa, pai"
- "Desculpar por quê ? Você não tem motivo para te pedir desculpas..."
- "Eu ando meio abalado..."
Não sabia o que dizer, não tinha coragem de dizer nada mais íntimo e nem de olhar pra cara dele. Me virei de costas pra ele.
- "Eu sei, filho, eu sei..."
- "Como assim sabe ? Você não sabe de nada..."
E ele me abraçou por trás, mas encostando apenas o peito nas minhas costas largas. Me senti aquecido, confortado, peguei sua mão e apertei sobre meu peito, ao mesmo tempo me aninhando em seu peito peludo. Aquilo era inédito, excitante, meu pau parecia que ia explodir... O que aconteceria a partir dali ? O que eu teria coragem afinal ? E o que ele me contaria afinal ?"
[CONTINUA...]
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