ENTÃO GENTE COMO VOCÊS PERCEBERAM FIQUEI LONGE POR UNS TEMPOS, POR MOTIVO PESSOAL MESMO. MAS VOLTEI E ESPERO QUE VOCÊS GOSTEM DOS NOVOS CONTOS. ESSA TEMPORADA A NARRAÇÃO NÃO VAI SER FEITA POR MIM... ESPERO QUE NÃO FIQUE ESTRANHO... ENTÃO COMENTE LÁ EMBAIXO E DÊ SUA NOTA AQUI EM CIMA. É DE SUMA IMPORTÂNCIA.
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Me chamo Paulo Soares, morri há alguns anos atrás... você deve estar assustado perguntando o que um morto está fazendo aqui? A resposta é muito simples... Eu observo, vejo meus parentes e amigos vivendo uma grande aventura chamada de vida!!!
O futuro é sempre uma surpresa. Perguntas como: O que eu vou ser daqui a 5 anos? ou como será o meu marido? São as mais frequentes pelo menos foi o que eu vi quando eu morava na terra. Durante quase três anos vi coisas maravilhosas acontecerem com a minha família e por muitas vezes eu os vi chorar por mim também, mas morrer tem suas vantagens, eu consigo ver tudo o que acontece com os meus entes queridos, infelizmente não posso interferir e falar que tudo vai ficar bem. O meu cunhado Caleb leu uma carta deixada pela minha irmã Priscila e foi tirar satisfação.
“Quando eu disse que te amava não estava brincando... realmente te amo... mas tem coisas na minha vida que eu quero conquistar primeiro antes de realizar o seu sonho... a cada batida do coração dele, fica mais difícil para mim tomar essa decisão, eu preciso... eu preciso fazer isso mesmo que você me odeie para o resto da sua vida.”
- Então é essa a sua decisão? – perguntou Caleb olhando para a parede vazia.
- Sim... eu vou na próxima quinta-feira. – falou a Priscila chorando.
- Perfeito... você vai...
- Caleb... eu.... – disse a minha irmã chorando.
- Priscila, eu não consigo... eu não consigo olhar para você. – ele disse saindo e batendo a porta com toda a força.
Nesse momento que a Priscila percebeu que estava sozinha... não importava o que acontecesse. O mundo real para ela chegou de uma maneira difícil, sonhos de uma jovem médica foram esmagados por uma decisão tão difícil. No chão do banheiro ela passou horas para sair e enfrentar a nossa família. Pedro e Phelip ficaram muito preocupados com o estado de sua irmãzinha e como aquela atitude poderia vir a ser traiçoeira depois.
- Priscila... pelo amor de Deus... que loucura você quer fazer? – gritou Rodolfo o pai de Priscila.
- Calma marido a tua pressão. – disse Paula a mãe dela.
- Gente é a minha vida... vocês não tem porque se meter nisso!!! – ela gritou.
- Ei... gritando nós não vamos resolver nada... – tentei apaziguar a situação. – Pai, não podemos forçar a Priscila a fazer algo que ela não quer. E Pri... você tem que pensar mais... é uma vida que está se formando dentro de você!
- Me deixem em paz!!! Eu quero ficar em paz!!!! – ela disse gritando e correndo.
- Meu Deus!! Tenho medo do que ela possa fazer...
- Mãe, pai é um momento dela... isso vai mudar a vida da Priscila, de uma forma que nenhum de nós imaginou. – falou Pedro.
Pedro sabia que aquele era o momento que a Priscila mais precisaria deles, "Só espero que ela não tome a decisão errada...", pensou ele.
Podemos chorar, espernear, mas um dia temos que escolher, não podemos mudar o passado, como eu sei que todos da minha família gostariam de fazer, para me ver novamente. Infelizmente não depende de nós, se não todos veriam os mortos. Eu também queria poder beijar e abraçar os meus sobrinhos que estava crescendo e rápido. O Mauricio e o Pedro realmente estavam fazendo um trabalho excelente, criando as crianças da melhor forma possível e tentando ser um casal normal.
- Amor... o que eu te falei sobre esses brinquedos espalhados no chão? – perguntou o Pedro enquanto limpava a casa.
- Amor não sou eu que fico brincando... é esse mocinho aqui. – falou o Mauricio apontando para o Paulinho, meu chara.
- Não papai, esses brinquedos não são meus... são do Patrik e do Pablo. – disse Paulinho, enquanto comia uma torrada com geleia.
- Hum... – falou o Pedro batendo na cabeça do Mauricio com um pano. – Olha hein... valeu filhão.
- Eu só quero saber uma coisa seu Pedro... – disse o Mauricio se levantando e abraçando o Pedro por trás.
- Para de fazer isso na frente do menino... – falou Pedro rindo.
- Não, não... ele está mais preocupado se a Dora Aventureira vai achar o óculos do papagaio... você sabe que dia é hoje? Sábado... e sabe quem tem um encontro marcado... sabe?! – ele disse beijando levemente o pescoço do Pedro.
- Sei... e marquei o restaurante no Caleb...
- Tem certeza que é uma boa ideia?!
- Não sei amor, mas precisamos aproximar aqueles dois novamente... afinal a minha irmão tem que decidir se tira ou não a criança.
- Nossa amor... é uma decisão difícil... posso te confessar uma coisa... quando eu entrei para a faculdade de medicina eu namorava uma menina rica, mas de bom coração... – O Mauricio falou enquanto levava o Pedro para a sala.
- Ai, ai, ai. – o Pedro falou se sentando no sofá.
- É sério amor... é algo que eu tenho vergonha de falar... mas que infelizmente aconteceu... e se eu tivesse a cabeça que eu tenho hoje, não teria deixado... ela ficou grávida e eu era tão viciado na medicina que eu permiti que ela fizesse o aborto.
- Nossa amor... eu não me imagino tomando uma decisão dessa... fico até com nojo, mas se eu engravidasse uma mulher, acho que assumiria a criança. – o Pedro falou fazendo o Mauricio sentar no colo dele.
- Verdade isso é para poucas pessoas... você é do tipo que quando se vê em um momento de agonia sabe sobressair... por isso eu me apaixonei por você. – ele falou beijando o Pedro.
- Papai vem cá... ela conseguiu... vem cá!! – gritou o Paulinho da cozinha.
- Deixa eu ver o que esse moleque quer. – o Mauricio falou se levantando.
Pedro ficou na sala encarando uma mancha de tinta no carpete da sala e pensava a melhor maneira de tirar aquilo. Mas no fundo ele estava mais preocupado em ajudar a nossa irmãzinha, ele queria pegar ela nos braços e dizer que tudo ia ficar bem. A realidade doía muito e traria muitas mágoas para a minha família. Naquela noite era o jantar dos apaixonados, eles usaram as melhores roupas, pegaram a melhor mesa do restaurante e celebraram o amor. Havia passado algumas semanas desde o incidente com a Marcela e o meu irmão e cunhado estavam novamente na boa. Foi um período difícil a reconstrução da casa e adaptação dos gêmeos trouxeram escolhas também para o meu irmão que deixou o hospital para cuidar das crianças em tempo integral.
- Eu te amo sabia. – falou o Mauricio.
- Eu também te amo. – respondeu o Pedro.
- Nossa Pedro já enfrentamos tanta coisa nessa vida... hoje temos uma casa nova, três filhos lindos e uma relação estável... eu não poderia imaginar... que eu um verdadeiro azarão teria tudo isso... – ele falou pegando na mão do Pedro.
- Amor... você nunca foi um azarão... na verdade você trouxe luz a minha vida.
- Olha o Caleb chegou... ele parece meio abatido. – falou o Mauricio levantando a mão e chamando a atenção do Caleb.
- Olá... – falou o Caleb com um rosto de poucos amigos.
- Oi, resolvemos jantar aqui hoje... a aula acabou cedo? – perguntou o Pedro se levantando a abraçando o Caleb.
- Sim, aí resolvi passar aqui para ver se estava tudo bem...
- Quer sentar? – perguntou o Mauricio.
- Não... eu só vim falar com o gerente, estou indo... tive um dia cheio... preciso descansar.
- Claro... você precisa mesmo, e não se preocupa, eu vou conversar com a Priscila.
- Sim, eu sei... – ele disse se despedindo.
- Nossa amor é tão ruim ver ele nesse estado. – o Pedro falou sentando na cadeira.
- Complicado Pedro, mas a nossa família é a Priscila.
- Que lindo você falando assim.
- Amor no momento em que entramos um na vida do outro sabíamos que estaríamos indo além de nós.
- Não fala assim que eu fico com vontade de te agarrar aqui mesmo. – falei perto do ouvindo dele.
A noite apesar de tudo foi de calma para o meu irmão e o Mauricio. Eles jantaram e foram para uma pequena pousada não tão longe dali. Ao chegar a arrumadeira ainda estava no quarto e pediu licença, ficou assustada ao ver dois homens tão bonitos serem gays. Eles trancaram a porta e se entregaram, sem pressa, sem choro de criança ou problemas externos.
O Mauricio estava um pouco mais digamos... selvagem do que antes. Beijava e acariciava com prazer e tesão. Pedro gemia com as investidas ferozes do seu marido e único amor. As roupas iam sendo liberadas aos poucos ao som de MPB.
Ao ver sobre meia luz o corpo de seu marido sem roupa, Pedro sabia que tinha tirado a sorte grande, e correu para beijar cada centímetro daquele homem. Carinhosamente Pedro deitou o Mauricio na cama e saiu beijando por todas as parte possíveis começou pelo pescoço e foi descendo pelo peito, barriga e virilha. Eles eram duas almas que estava se tornando um corpo.
- Eu te amo!! – disse o Pedro.
- Eu também... me lambe vai... me faz sentir prazer como só você sabe. – o Mauricio gemeu segurando firme o cabelo do Pedro.
Mauricio fechou os olhos e aproveitou cada lambida de Pedro. Ao ver o tesão do marido, Pedro não pensou duas vezes, pegou o lubricante passou nos dedos e ficou brincando com seu esposo, enquanto metia, ele também chupava o que tirava gritos fortes de prazer do seu parceiro. Pedro levantou e passou lubrificante no seu pênis e preparou para enfiar no Mauricio, com movimentos leves e delicado ele aproveitou e via centímetro por centímetro invadir o Mauricio que relaxava o máximo que podia, Pedro esperou alguns segundos e começou a intensificar os movimentos, a cama fazia um barulho engraçado se tivesse alguém próximo saberia o que estava acontecendo naquele quarto.
- Vai... vai... não para... vamos gozar juntos... eu to quase lá. – gritou o Mauricio se masturbando.
- Ai.. eu não vou... ai... vai... amor goza!!! – gritou o Pedro rindo sem perder o ritmo.
- AAAHHHGGG!!!! – ele gritou.
Pedro caiu por cima do Mauricio e eles ficaram imóveis por alguns minutos...
- O que foi esse riso?! – perguntou o Mauricio sem se mover.
- Quando você pediu para eu gozar com você, eu já estava quase lá e prendi o gozo... não foi nada demais.
- Apressadinho...
- Com o tesão que você me dá, você tem sorte que eu consigo segurar por 15 minutos... – o Pedro brincou enquanto limpava o suor na testa do Mauricio.
- Seu bobão!! – o Mauricio falou beijando seu marido intensamente.
No outro lado da cidade outro casal também estava aproveitando a noite, mas de uma forma totalmente oposta.
- Puxa? Você demorou horrores. – reclamou o Phelip.
- Desculpa é que foi a minha mãe.... – tentou justificar o Duarte.
- Sempre é a sua mãe... vamos logo. – falou o Phelip.
- Depois que você começou a faculdade ficou tão diferente. – disse o Duarte entrando no carro.
- Diferente ? Continuo o mesmo.
Quando chegaram na festa o Phelip encontrou alguns amigos da faculdade e começou a conversar e a beber. O Duarte se afastou e ficou apenas olhando com um copo de refrigerante na mão. O Phelip voltou e eles começaram a conversar.
- O que foi?
- Nada apenas você me deixando sozinho aqui, porque a gente veio para esse lugar... eu não conheço ninguém.
- É uma festa da faculdade, olha qualquer coisa eu sou teu primo... pode ser?!
- Claro... você me tem vergonha de mim.
- Nós já conversamos sobre isso...
- Mesmo?! Qual foi a última vez que fomos ao cinema, sem ter que se preocupar com amigos ou colegas, pensei que nós fossemos mais importantes. – se queixou o Duarte.
- E somos, mas o pessoal da faculdade nunca vai entender...
- E o que eles tem a ver com isso?! – perguntou o Duarte.
- Nada...
- Eu quero ir para casa.
- Pode ir... – falou o Duarte.
- Você não vai me levar?! – questionou o Duarte.
- Eu quero ficar aqui com os meus amigos. – falou meu irmão.
- Ok!! Deixa eu ir então... se for para deixar você mais a vontade com os seus amigos.
Duarte saiu correndo e o Phelip voltou para conversar com seus colegas. Enquanto descia a escada o Duarte esbarrou em um grupo que estava bebendo.
- Ei viadinho olha só o que você fez!! – gritou um dos rapazes.
- Desculpa... eu... eu....
O jovem deu um murro no rosto do Duarte e pulou em cima dele espancando. Depois de alguns minutos o Duarte perdeu a consciência e o grupo saiu correndo. O Phelip ao ver o movimento observou e reconheceu o tênis do seu namorado jogado no chão. E desceu para ver o que tinha acontecido. O rosto do Duarte estava totalmente irreconhecível o Phelip ligou para o Pedro e disse que estava em uma ambulância com o Duarte.
“Duarte acorda... me perdoa... me perdoa pelo o que eu fiz”