Não queria me levantar, mas minha mãe insistirá tanto que resolvi ceder. Era um domingo, já por teoria domingo é sempre um porre. Mas esse domingo seria pior.
Acordei com uma tremenda dor de cabeça, talvez, foi por tanto chorar na noite anterior. Só tenho certeza que vou esquecer o Douglas, custe o que custar.
Tomei meu café e voltei ao meu quarto. Abri meu note e fui checar minhas redes sociais. Abro o Facebook, e a primeira foto que vejo é uma foto do Douglas com o Renato de mãos dadas, onde se via claramente a aliança dos dois. Quando vi isso tive vontade de chorar mais ainda. Porém me controlei, abri o perfil do Douglas e bloqueei ele. "Se eu quisesse esquecer o Douglas, eu tinha que excluir ele da minha vida" - pensei.
Bom aproveitei o resto do domingo para adiantar meus trabalhos, e eram muitos.
Demorou mas finalmente terminei todos. Já era tarde, umas 23 horas aproximadamente, tomei banho e fui dormir.
Na Segunda-feira, eu gostaria de não ter que ir a escola hoje. Mas havia a apresentação de um seminário, o que me forçara a ir pra escola de qualquer maneira.
Tentei me animar do jeito que pude, escutei minhas músicas favoritas, mas parecerá que nada ira me animar.
Quando cheguei na escola fui surpreendido com um garoto do 1º ano, da minha altura, olhos castanhos de cor intensa, e seus cabelos levemente arrepiados com seu sotaque forte, irlandês acho que o deixava extremamente fofo, veio falar comigo:
- Olá!
- Olá, sem querer ser mal educado nem nada, mas quem é você ?
- Eu, bem desculpe-me meu nome é Olavo.
- E de onde te conheço mesmo ?
- Ah, foi em mim que você derrubou refrigerante em mim quando saiu voando pela festa sábado.
Lembrei-me do momento em que esbarrará exatamente com o Olavo, nem perceberá o estrago que fiz até agora.
- Perdão por ter te sujado no sábado. É que não estava muito bem.
- Relaxa, não foi nada. E notei que você não estava bem - falou enquanto me surpreendeu e me abraçou fortemente.
Fiquei encantando com aquele menino. Ele era lindo e super fofo, e mesmo sem me conhecer direito se ofereceu para me confortar.
- Mas você está melhor ?
Não tive tempo de responder, minha melhor amiga, Carol. Que chamo sempre carinhosamente de Cá ou minha pequena.
- Bom dia, best - exclamou quase que gritando a Cá
- Bom dia, minha pequena. Vejo que você já conheceu o Olavo.
- Vocês se conhecem ? - disse espantado.
- Ele é meu primo que veio da Irlanda, ele chegou na sexta-feira.
"Eu sabia que ele era irlandês"
- Que legal! Vai ficar quanto tempo aqui no Brasil ? - perguntei me dirigindo ao Olavo
- Eu vim como aluno de intercambio.
- Ótimo, pelo menos teremos o prazer de sua companhia por alguns meses.
- Se houver algo que me prenda aqui, talvez eu fique - falou ele me dirigindo o olhar.
O sinal que marca o inicio das aulas soou, a Carol puxou o Olavo que olhava pra mim com cara de quem gostaria de continuar conversando comigo e eu fui pra minha sala. Passei todas as aulas pensando no Olavo, como ele era fofo e foi mesmo que em pouco tempo extremamente carinhoso comigo. Finalmente, era hora do intervalo.
Procurei o Olavo e a Cá, pela escola toda mas não os achei. Insatisfeito, fui conversar com os meus amigos, de repente sinto que alguém me toca no ombro.
Era o Renato.
Tudo que eu precisava para me animar.
- O que você quer ?
- Eu já te falo, mas antes vamos para um lugar mais privado - Andamos alguns metros até uma área um tanto isolada do páteo - Eu fiquei sabendo do que aconteceu entre você e o Douglas.
- Ah é mesmo ? Bom, estou pouco me lixando para vocês dois que sejam muito felizes - fui extremamente irônico.
"No inferno", pensei.
- Sabe, eu fiquei com ciúmes. Com muito ciúmes...
- Que ótimo - dentro de mim estava feliz por ter feito algo de ruim pra ele, porém minha vontade era de fazer mais, muito mais com ele.
- Mas, não foi pelo Douglas. Senti ciúmes por você.
Aquelas palavras me atingiram como um raio no meio da tempestade. Não sabia o que dizer.
Então, Renato tocou em meu rosto e me beijou. Aquela língua suave e macia percorrendo por minha boca, explorando cada canto, estava me deixando totalmente excitado e confesso que apesar de estar traindo totalmente o Douglas, eu não queria parar.
Como estávamos em um canto mais isolado, e aonde raramente aparecia alguém eu continuei. Os beijos estavam ficando mais intensos e sedutores, meu tesão estava subindo, meu pênis rasgava minha calça de tão ereto e o do Renato nem se comentava.
O Renato parou de me beijar subitamente, não entendi então ele saiu discretamente me indicando que deveria fazer o mesmo. Estávamos perto da quadra da escola, há um corredor por detrás da quadra, que seria o lugar perfeito para fazer qualquer coisa, digo qualquer coisa mesmo.
Assim que entrei depois dele, ele me abraçou e me beijou com mais fogo. Seus beijos estavam carregados de selvageria e carinho ao mesmo tempo. Ele me encostou na parede e começou a me despir. Estava de calça e meias apenas. Ele começou a descer os beijos, descendo, descendo até que chegou lá. Abriu a braguilha da minha calça, com violência mesmo jogou meu cinto longe. Estava de olhos fechados, mas impossível não distinguir uma língua fazendo aquilo que ela sabe fazer de melhor: saborear.
Era assim o que descrevia o que estava acontecendo, Renato estava saboreando tudo, passava a língua
com carinho, sugava, fazia carinho, brincava, subia e descia. Renato fazia uma cara, estava lá mas me olhava de um jeito que me deixava extremamente nervoso. Estava me deixando louco. Arranhei as costas dele sem querer perto do ombro, mas aquilo que ele estava fazendo estava me deixando extremamente fora de mim. Até que atingi o ápice e o atirei tudo em sua boca.
Quando fui retribuir o favor a Renato, ele tirou minha mão me beijou e disse que hoje não.
Ele foi na frente para não despertar suspeitas, e depois eu sai. Só ai notei o que havia feito.
E o que eu havia feito mesmo ?