Olá, mais uma parte postada, espero que gostem porque eu tô gostando muito. Peço a vocês que comentem mais e mais, pois isso é que me faz postar cada vez mais rápido. Obrigado pelas leituras, que tem sido inúmeras e me deixam muito feliz. Quem quiser, add no msn: chpcbh@hotmail.com. Aproveitei e comentem muuuuiiiitooo.
Segui em direção ao quarto, abri a porta com velocidade e vi uma cena que me assustou muito: João amarrado na cama, com a boca lacrada e Tulio mirando sua garganta com uma faca.
- O que tá acontecendo aqui Tulio?
Ele se assustou muito com a minha presença. Pude ver seu olhar de ódio pra mim, mas só olhava João desacordado tendo aquela faca mirada no seu pescoço.
- Falta Tulio, que palhaçada é essa?
- Palhaçada foi o que seu priminho fez comigo no passado, e agora tá querendo ficar de namoro com você. Dois idiotas. Eu deveria matar os dois, aliás, deveria matar você por tirar o João de mim.
Ele virou a faca para meu lado e eu vi aí a oportunidade de salvar João. Segui como se fugisse para fora do apartamento e ele me seguiu. Num descuido dele, consegui fechá-lo para fora do apartamento.
Chamei a polícia pelo meu celular, ainda ouvindo os gritos de Tulio socando a porta. Corri para o quarto e comecei a chamar por João, vi que ele respirava normalmente, provavelmente tinha sido dopado. Peguei álcool na cozinha e coloquei para que ele cheirasse.
Em alguns segundos ele acordou e apenas o abracei. Ficamos alguns minutos abraçados sem dizer nada e ouvimos a polícia chegar. Tulio ainda estava esmurrando a porta e começou a gritar ainda mais quando foi apreendido. Mas isso pouco me importava, João se livrou do abraço e me olhava como quem quisesse saber o que tinha acontecido.
O policial bateu na porta do apartamento e seguimos para registrar boletim de ocorrência. João não acreditava no que tinha acontecido. Contou que Tulio chegou no apartamento chorando, arrependido pelo mal que tinha causado a mim e João o deixou entrar. Só se lembrava disso. Tulio ficou preso pelo flagrante e nós voltamos pra casa. Só de pensar que ele poderia ter morrido eu ficava desolado. Não falávamos nada, mas estava muito preocupado. Preocupado principalmente porque agora tinha uma certeza: eu amava muito meu primo.
Chegamos no apartamento e eu quebrei o silêncio:
- É tão bom ver você bem João!
- Realmente é muito bom estar bem.
Ele respondeu frio e eu me lembrei de tudo que tinha ocorrido no dia anterior, quando eu tinha voltado da casa do Pedro e ele estava bravo por não ter ido embora com ele.
- João, por favor, me desculpa. Eu errei em ter ficado lá, mas você tem que me entender, você me magoou muito desde o dia que eu cheguei aqui e até antes quando todos me humilhavam por conta daquele vídeo e você fazia o mesmo.
- Achei que você tivesse esquecido isso.
- Isso é difícil de esquecer, João. Mas eu tô disposto a tentar, desde que você também esteja. Agora mais do que nunca eu preciso dizer: eu te amo.
Não disse mais nada, ele apenas me beijou com força, já passando a mão pelo meu corpo todo. Me empurrava contra a parede e segurava com força meu pescoço. Ele estava agressivo como eu nunca tinha o visto, me levava até o quarto sem dizer nada, apenas me empurrando. Me jogou na cama e subiu por cima me beijando com força e tirando minha roupa. Tirou sua roupa também e colocou seu pau em minha boca, ele fodia minha boca como nunca tinha feito. Eu engasgava e ele batia no meu rosto.
Estava com tesão, mas também assustado pela sua reação. Num impulso ele me virou e começou a me penetrar, doeu mais do que na minha primeira vez, ele apenas cuspiu no pau e enfiou com tudo, me arrancando gritos de dor. Ele parecia possuído e meus olhos estavam cheios de água. Acho que aquela situação o excitava tanto que não demorou muito e ele gozou dentro de mim. Caí na cama desolado. Tinha sido horrível aquela experiência. Ele se deitou ao lado, sem olhar para mim.
Me levantei e fui tomar um banho e comecei a chorar. Ele tinha me machucado, estava com as pregas doloridas pela força de seu pau me penetrando. Acabei o banho e me sentei na cozinha, como quem espera pelas explicações. Mas nada aconteceu. Fui assistir tevê e minutos depois João estava na sala. Apesar de amá-lo como nunca amei ninguém, eu não suportaria isso.
Era minha vez de ser duro e ditar as regras. Ele se sentou ao meu lado tentando segurar minha mão, mas eu me afastei.
- Carlos, o que foi?
- Eu que pergunto, que idiotice foi essa agora? Quando quiser sexo desse jeito procure uma puta.
- Desculpa, acho que exagerei. Tava com muito tesão, sabe por que? Porque eu amo você. Quer você do meu lado.
- Eu não consigo acreditar nisso João. Quando eu acho que tá tudo dando certo algo acontece e estraga tudo.
- Eu te provo, Carlos, que eu te amo e que eu mereço você do meu lado.
- Pode começar então.
- Considere-se meu.
Os dias se passaram, as aulas apertando, estávamos como dois namorados de novo. Saímos juntos, transavamos calmamente e passávamos boa parte do tempo juntos. Recebemos o convite de um casamento de um primo em Belo Horizonte. Arrumamos tudo e fomos viajar. Chegamos na casa da minha tia, mãe de João, e a família ainda me tratava do mesmo jeito, com repulsa pelo fato de ser gay e com chacotas por conta do vídeo. Enquanto estava com minha mãe, João não desgrudava de mim.
Apesar de não ter demonstrações de carinho em público, João se preocupava comigo o tempo todo e eu percebia um certo exagero, mas não comentava. Na hora do almoço, antes do casamento, João fez questão de se sentar perto de mim e percebi os olhares de outros primos estranhando a situação.
Chegou a hora de se arrumar para o casamento e João foi se arrumar no mesmo quarto que eu. Entrei para tomar banho e João ficou preparando seu terno. Saí só de toalha e João me agarrou:
- Nossa, eu tô aguentando esse tempo todo sem lhe dar um beijo e você vem só de toalha? Quer me matar né?
Ele começou a me beijar e, confesso, estava morrendo de saudade daquele beijo. Nos abraçamos, ele que ia tomar banho, já estava sem camisa. Eu o beijava explorando aquele corpão com as mãos e percebendo seu pau duro roçando no meu que também estava feito pedra.
Ficamos naquele sarro e os beijos se intensificando cada vez mais. Sua língua percorria toda minha boca e eu mordiscava levemente seu lábio, quando nos assustamos com a porta abrindo:
- O que está acontecendo aqui?
CONTINUA...