MEMÓRIAS DE UMA MENINA MULHER II - CAPÍTULO 6

Um conto erótico de Gisela
Categoria: Homossexual
Contém 873 palavras
Data: 16/04/2012 12:47:48

PAULA: Desculpa, eu não quis atrapalhar.

Me fitava com ódio nos olhos.

GISELA: Você não atrapalha nada.

Retribuindo o olhar com ar de reprovação.

LUCIA: Não atrapalhou mesmo, eu apenas vim tirar uma dúvida, eu estou me separando e estou um pouco confusa.

Se justificava Lucia um pouco vacilante, quase chegava a gaguejar. Acho que estava surpresa por Paula me chamar de amor. A Paula olhava para ela com a fisionomia mais sinica que vocês posssam imaginar. Era um momento apenas de Lucia, se ela resolveu se abrir comigo, ótimo, fico lisonjeada, mas a Paula não tinha o direito de ficar ali ouvindo tudo. Pois ela ficou, até o ultimo instante.

PAULA: Gi você não ia passar no banco? Vai se atrasar.

Eu estava super envergonhada com seu comportamento, nem respondia suas provocações, ignorava-a, mas a Lu se estressou.

LUCIA: Bem Gi eu estou indo, não quero atrapalhar sua vida que eu sei que é tão corrida, mas eu gostaria de conversar mas a repeito de medida protetiva, medida restritiva, ainda não compreendi direito. Será que poderiamos nos ver com mais calma outra hora?

GISELA: Claro eu estou a sua disposição, em que precisar pode contar comigo. Se quiser podemos jantar hoje.

LUCIA: Ótimo. Na minha casa às 20 horas é bom para você?

GISELA: Perfeito, nos vemos mais tarde então.

Levei a até o portão, e nem preciso dizer que a Paula ficou tendo um ataque no sofá. Quando eu entrei ela se levantou rapidamente, fechou a porta atrás de mim e me prendeu na mesma.

PAULA: Vai jantar com a sua amiguinha é?! - eee menina sinica de doer - Eu vou arrumar uma amiguinha para eu sair também.

GISELA: Aé meu amor - sinicamente - quem está pensando em chamar?

PAULA: Uma prima - profissional não familiar - talvez.

GISELA: Legal.

Me desvencilhei de seu corpo que me mantinha encostada na porta, enquanto ela quase me beijava, falando tudo aquilo. Me encaminhei para um banho que eu novamente precisava. Estava quente, eu estava quente aquele "bate boca" havia me deixado.

GISELA: UMIDA? Foi um semi grito, que a Paula ouviu.

PAULA: O que que está umida?

Rapidamente movi meus braços para atras de meu corpo numa tentativa frustrada de esconder a calcinha que ela tinha me emprestado naquela manhã. Mas ela me prendeu em um abraço e pegou a calcinha da minha mão.

PAULA: Excitada por que Gisela? Por causa da vizinha recem separada?

GISELA: Não, por causa ... Por causa de nada deixa para lá. Se eu falar essa pessoa vai se achar muito.

PAULA: Pode falar, eu não conto para mim.

Rimos juntas, enquanto eu entrava nua no box.

PAULA: Quer companhia ai?

GISELA: Não! Fique olhando se quiser. Eu preciso trabalhar. Alguém é pobre aqui esqueceu?

PAULA: Quem? A sua vizinha? Por que pelo que eu saiba, tudo que é meu é seu.

GISELA: Nossa, casamos em comunhão total de bens e nem sabia.

Rimos e ela continuou.

PAULA: Ainda não, mas poderiamos fazer isso né.

GISELA: Credo que pedido de casamento mais sem graça.

PAULA: Quer que eu me ajoelhe?

GISELA: Não, isso é muito clichê. Quero algo que me surpreenda. Diferente que me faça ter vontade me casar com essa pessoa criativa a ponto de crir algo tão novo.

PAULA: Olha não brinque com meu lado critivo ein, isso pode ser perigoso. Eu posso te pedir em casamento em uma caverna e ter um morcego como noivinho.

Ri muito com isso que nem consegui responder, mas seria interessante. O restante do dia passou normalmente chato, sem nada que ficaria interessante reportar aqui.

Já em casa a noite, eu procurava uma roupa confortável para vestir, para atravessar a rua e jantar com a Lu. Quando estava pronta e de saida, chega o Bruno entrando porta a dentro e se sentando no sofá sem pedir licença. Ele chorava muito, de soluçar.

BRUNO: Por favor Neguinha, volta para mim. Eu estou morrendo, eu não consigo ficar sem você e eu te amo Nega, volta para mim por favor. Me perdoa daqui para frente tudo vai ser perfeito, eu prometo.

Eu estava estática, sentia verdade em suas palavras.

GISELA: Espera, eu preciso fazer um telefonema e já conversamos.

Liguei para Lu e pedi mil desculpas, mas tinha tido um problema urgente. Voltei minha total atenção ao Bruno.

Ele chorando por minha causa era tão fofinho, eu não queria vê-lo assim, eu gosto muito dele.

BRUNO: Por favor Gi, me perdooa, você pode pagar alguém para me bater, arrancar minha mão se quiser, mas me perdoa pelo amor de Deus.

GISELA: Eu já te perdoei Bru.

BRUNO: Então volta para mim.

GISELA: Não é tão fácil assim.

BRUNO: Eu estou disposto a vencer as dificuldades, para ficar com você.

Dito isso ele se levanta do sofá em que estava e se ajoelha a minha frente que estava sentada em outro sofá. Ele me olhava silencioso e com lágrimas e mais lágrimas brotando de seus olhos, repousou sua cabeça em minhas pernas. Eu estava penalizada, me sentindo culpada e ao mesmo tempo atraida por aquele homem se mostrando um menino indefeso. Eu queria protegê-lo.

Carinhosamente levantei seu rosto e nos aproximei para um beijo. Um beijo salgado por conta de suas lágrimas, mas delicioso e excitante beijo.

CONTINUA!

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Comentários

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Nooooosssaaa... Tem horas que meu coração acelera de tanta emoção em sua história, menina, escreva um livro, tenho certeza que o que vc nos relata, pode ajudar muita gente... serei a primeira a garantir o meu exemplar =)... Parabénssss... Ansiosa para o próximo... e como sempre DEZ!!!

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Estou cada vez mais fascinada com os seus relatos... ai, ai... mal posso esperar pelo próximo conto. :P Beijinhos linda.

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Hã? Como? A sua história é digna de uma novela... uma novela em horário nobre mas o problema é que no Brasil a homossexualidade ainda é muito recriminada, senão!

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