--- PARTE 3
[Relembrando] Não sabia o que dizer, não tinha coragem de dizer nada mais íntimo e nem de olhar pra cara dele. Me virei de costas pra ele.
- "Eu sei, filho, eu sei..."
- "Como assim sabe ? Você não sabe de nada..."
E ele me abraçou por trás, mas encostando apenas o peito nas minhas costas largas. Me senti aquecido, confortado, peguei sua mão e apertei sobre meu peito, ao mesmo tempo me aninhando em seu peito peludo. Aquilo era inédito, excitante, meu pau parecia que ia explodir... O que aconteceria a partir dali ? O que eu teria coragem afinal ? E o que ele me contaria afinal ?"
- "Sei sim, filho. Ou melhor, saquei há pouquíssimo tempo, uns dias atrás. Precisei parar para pensar em muitas coisas e entender as coincidências..."
- "Que coincidências ?"
Eu o ouvia de costas, não queria que ele me largasse por nada no mundo.
- "Quando eu tinha sua idade, eu ainda era virgem, e cheio de dúvidas. Já namorava sua mãe, mas ainda não tínhamos transado, e ela foi minha primeira mulher."
- "Sério ? Sempre achei que você..."
- "Não, já tinha transado com namoradas anteriores, como já te contei. Mas nada era com muito sentimento, era mais mecânico, pra descarregar tanta porra. E apesar de tudo era tímido. Na verdade, era meio parecido como você é..."
Sorri, sem que ele percebesse. Ele alisou meu peito, carinhoso.
- "Sua mãe, portanto, foi a primeira mulher com quem transei com amor..."
E fez uma pausa dramática. Mantive-me em silêncio, o coração aos pulos, e ele percebeu, pois apertou meu peito na altura do coração.
- "... mas não era meu único amor, e no final das contas preciso corrigir: não foi não a minha primeira transa com amor..."
- "Pai, não entendi nada, dois amores ? E como assim não foi a primeira transa com amor, você acabou de dizer que..."
- "... que ela foi a primeira mulher que amei de verdade, filho. Mas eu era apaixonado por outra pessoa na época, e descobri isso durante o namoro com sua mãe."
- "Era então com essa outra que você deu o seu tal primeiro beijo de amor na cachoeira ?"
- "Sim, foi com outra. Mas é preciso que você entenda que...
Ele pausou de novo e eu insisti.
- "Que o quê, pai ? Eu conheço então ?"
- "Sim, você conhece. Eu era apaixonado por sua mãe, de verdade. Mas juro, juro pelo que você quiser, que eu descobri que gostava também de outra pessoa..."
- "Mas quem era ?"
Outra pausa dramática, mas agora mais curta. E depois de um suspiro longo, a revelação:
- "Meu primo, seu tio..."
Congelei. Por mais que alimentasse qualquer esperança com meu pai, jamais imaginaria que ele já tivesse passado por isso. Não sabia o que dizer...
- "Mas..."
- "É uma longa história, foi naquela cachoeira em que demos o tal primeiro beijo, um dia te contarei."
- "Um dia ? Por que não agora ?"
- "Porque agora quero te perguntar uma coisa, antes que eu te conte outra coisa que preciso contar..."
Tantas revelações, tantas perguntas... Meu coração parecia que ia sair pela boca. Era quase uma súplica por algo que eu nem sabia se ia ser o que eu queria ouvir:
- "Pai, pergunta logo, por favor..."
- "Por que você achava que eu te trouxe aqui hoje ?"
- "Quando cheguei, achei que era só pra comemorar meu aniversário... Mas agora, depois disso que você acabou de me contar, fiquei confuso..."
E finalmente me virei para cima, me desvencilhando do abraço, ainda sem olhar pra ele...
- "Filho, não tenho coragem de te perguntar, mas preciso..."
- "Desembucha, pai, por favor..."
- "O que você realmente sente por mim ?"
E, sendo bastante dúbio:
- "Eu te amo, pai. Claro..."
- "De que modo, filho ? Que tipo de amor é esse que você sente por mim ?"
- "Pai, se eu contar, você não ia entender, você..."
Mas ele se levantou levemente, tirou o lençol, e deitou-se em cima de mim, finalmente se encostando todo em cima de mim. Peito com peito, barriga com barriga, coxas com coxas e... duas toras duras se encostando, eu com a samba-canção, ele totalmente nu. Eu não sabia o que fazer, o que falar e...
- "Filho, eu entendo você, porque descobri que eu quero o que você quer..."
- "Pai, você não sabe bem o que eu quero, ou que eu acho que quero..."
- "Você é bem meu filho, seu mané... você repete minhas falas de vinte anos atrás, então sei sim o que você quer... Você quer... o meu amor... como eu quero também o seu..."
E aí foi ele que soltou uma lágrima, me encarou firmemente mas com doçura... e beijou levemente meus lábios.
O mundo rodou. Achei que ia desmaiar. Eu, 18 anos, colado ao corpo de meu pai, de quase 38, sentindo seus pelos, seus braços, suas coxas, seu pau duro em cima do meu... e me dizendo que me ama, mas não apenas como pai...
- "Pai, quero seu amor e seu tesão, muito. Mas não sei se quero que você me coma, não sei explicar... nem sei se quero te comer..."
- "Fique quieto, filho, tá falando um bando de merda... eu sei disso tudo, ou pelo menos acho que sei ler sua cabeça de filho meu... Sei que você não é um viadinho, como eu não sou. Sei que você me quer, como eu te quero ! Então, fica quieto, fica quieto e me beija, agora, já, de verdade..."
E se levantou, afastando-se, mas ajoelhado na cama, me esperando. Me levantei, tirando minha samba-canção, finalmente nu... e me abracei a ele, de verdade, o abraço que sempre esperei. Pele com pele. Pelos com pelos.
E nossas bocas se tocaram, nossas línguas se buscaram, nos grudamos num beijo sem fim. Nossos paus, de tão duros, quase tocavam nossas barrigas, ainda mais um empurrando o outro, colados, grudados. Mas não pensávamos em sexo naquele momento. Em minutos que pareceram horas, ficamos grudados, nos beijando, com tanto amor e tesão em nossas bocas que parecia que jamais nos desgrudaríamos.
Só paramos quando nossos joelhos reclamaram da posição, e ele se deitou, e me disse com carinho viril:
- "Vem, cara [ele nunca tinha me chamado de cara]. Vem e deita em cima de mim..."
E eu me deitei, beijei sua boca de novo, com mais carinho, e comecei a beijar seu rosto, levemente: testa, bochechas, nariz, orelhas, descendo até o pescoço. E sua respiração ofegava entre a falta de ar e o suspiro profundo... Não falávamos nada, mas era como se falássemos tudo: era como se ele me dissesse o que fazer e eu respondesse com minha boca e minha língua em seu corpo.
Passeei com minha língua em seus braços fortes, em volta de suas axilas, beijei a curva de seus peitos fortes, lambi de leve cada um de seus mamilos rosados, já durinhos de tesão, envolvidos em seu peito cabeludo, uma visão dos deuses que eu só via de longe. Seu pau espetava meu abdomen pintando-o com gotas do pré-esperma, cabeça dura mas macia... eu me sentia cada vez mais quente...
Desci um pouco mais, viajando por seus pelos, e seu abdomen fazia pequenas contrações, pequenos espasmos de prazer... ele suspirava, mas de forma tão máscula que isso me excitava ainda mais. Meu homem... meu pai... meu amante...
A brincadeira de trocar prazer estava apenas começando, e começando por mim, inexperiente mas com hormônios pra gastar até o infinito... nem conseguia imaginar o que ele ia me proporcionar do alto de sua experiência... Que tesão eu sentia... que loucura...
[CONTINUA...]
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