Felipe caminhava tenso, tentando esconder seu nervosismo e evitar chamar atenção. Era a última semana de aula, as provas finais já haviam terminado e portanto os bons alunos, especialmente os do terceirão, como ele, já haviam deixado de ir à escola. Caso sua presença ali fosse percebida por algum colega ou professor, com certeza ele seria abordado com exclamações de surpresa e perguntas sobre o motivo de estar ali, consumindo-lhe tempo que não tinha e chamando-lhe a atenção que não queria.
Apressou o passo. A calça da farda, feita de tecido sintético, delineava os contornos de sua bunda que não era grande, mas era redonda como se tivesse sido desenhada, o rosto bonito (“de bebê”, como algumas amigas falavam) virava para o lado, evitando ser avistado por alguém, a mão direita dentro do bolso, tateando um pedaço de papel que só fazia lhe lembrar a loucura que estava prestes a fazer.
Passou pela multidão de adolescentes que, sem aula (ninguém tem aula na última semana do ano), aproveitavam para correr e gritar e brincar, caminhou pelos corredores e se dirigiu à escada que ficava ao perto da quadra, a menos movimentada e mais escura do colégio. Essa escada era daquele tipo em que o primeiro lance de degraus levava a uma espécie de plataforma, onde começava o segundo lance de degraus, ao lado do primeiro. Quem tivesse subido o primeiro lance precisaria dar uma volta para poder subir pelo segundo e chegar ao primeiro andar.
Felipe subiu o primeiro lance, até sair do campo de vista de alguém que passasse pelo corredor. Olhou de um lado para o outro, apreensivo e nervoso.
“E aí? Trouxe o que tinha falado?” Felipe dá um pulinho, assustado com a voz grossa que vem do nada. Enquanto tenta se acalmar, olha para o topo do segundo lance e vê Júlio, parado, de braços cruzados com aquele sorriso de filho da puta estampado na cara.
“Trouxe sim”, o rapaz responde, tirando o papel do bolso e estendendo-o com sua mão trêmula na direção do outro, que desce alguns degraus, apanha o papel e começa a desdobrá-lo. “Foi difícil, mas consegui a cópia das provas de recuperação de Matemática e de Literatura, como havia prometido”.
“Mas aqui só tem uma questão de matemática, animal!” Júlio protestou depois de analisar o papelzinho que acabara de receber.
“Isso é s-só pra te mostrar que eu te-tenho as provas”, Felipe falou gaguejando, nervoso com a insatisfação do outro.
“E por quê não trouxe tudo de uma vez?” Júlio perguntou, olhando incisivamente para Felipe. “Eu devia ter imaginado... Depois desses três anos apanhando de mim, cê não ia me entregar essas provas assim do nada.”
Felipe ficou calado, sentindo-se despido por aquele olhar penetrante e masculino. Olhou para o lado, inseguro, indeciso e procurando coragem para falar o que não tinha conseguido falar durante todo o Ensino Médio. Ele sabia que era agora ou nunca, já que essa provavelmente seria a última vez que se encontrariam, mas seu medo e a cobrança por parte de Júlio não lhe deixavam desabafar.
“Anda! Fala logo o que quer, porra!”, mandou Júlio, apressado. “Não tenho todo o tempo do mundo não. Se quiser dinheiro, fala logo”
“Não quero dinheiro!”, Felipe falou rápido, reunindo toda sua coragem desabafar aquelas palavras sobre as quais ele já tinha pensado tantas vezes. “A verdade é que, desde o primeiro dia que te vi, me apaixonei por você. Sei que é estranho, mas quanto mais você e teus amigos me xingavam, me humilhavam e me batiam, mais eu ficava apaixonado.”
“Mas o que que tu tá falando, seu viado?”
“Me deixa terminar!”, Felipe cortou, a primeira vez em três anos que se impunha ao rapaz maior e mais forte. “Então, como hoje é praticamente a última vez que a gente se vê...”, o garoto deu uma pausa, virando o rosto por medo e vergonha ”...eu ia propor você deixar eu te chupar em troca das provas.”
“Cê tá louco, caralho? Acha que eu sou bichinha que nem você?”
“Não, m-mas é que todo homem g-gosta de ser chupa...”
Felipe não pôde terminar a frase, foi interrompido por Júlio, que agarrou a gola de sua camisa, levantando-o no ar e batendo suas costas contra a parede, pressionando-o. “Cara! Eu vou te meter tanta porrada que tu vai querer ter nascido homem, e depois ainda vou pegar as provas de graça”
O garoto menor gemeu com a dor, mas conseguiu retrucar com firmeza. “Então mete! Mete que eu gosto e me apaixono ainda mais! Agora, me chama de viado, mas não me chama de burro! Eu previ que você poderia reagir assim, por isso eu escondi as provas num lugar que você nunca vai achar!”
“Eu posso te bater até você desembuchar.”
“Já disse, me bate que eu gosto”
Júlio pensou por alguns segundos, até que finalmente não viu outra escolha senão se considerar derrotado pela lógica e engenhosidade do plano do outro. Irritado, jogou o rapaz no chão e deu-lhe um pontapé logo abaixo das costelas, fazendo-o contorcer-se de dor, e então saiu dali pisando forte e com raiva.
Felipe ficou um tempo deitado, ainda se recuperando da dor nas costas e no tórax. Júlio nunca tinha lhe dado um golpe daqueles antes, e isso só fez o rapaz sentir-se ainda mais fascinado. Demorou poucos minutos até que o garoto conseguisse se levantar sozinho, já que praticamente ninguém passava ali naquela parte do ano. Entretanto, ao invés de ir embora logo, alguma coisa lhe dizia para ficar ali, e assim Felipe se sentou no chão, logo após o primeiro lance de escadas, apoiando as costas contra a parede e abraçando as pernasLembrou-se de seu primeiro dia de aula naquela escola. Tinha quinze anos recém completos e cursaria o primeiro ano do Ensino Médio. Calado em sua carteira, isolado por não conhecer ninguém, prendeu a respiração quando aquele rapaz alto e forte, de cabelos castanhos claros ondulados, olhos verdes e pele um pouco bronzeada entrou na sala. “Atrasado até no primeiro dia de aula, Júlio?”, ouviu o professor reclamar.
Contrariando qualquer princípio de autopreservação, não conseguia se controlar e de vez em quando desligava-se das aulas para admirar aquele garoto tão forte que seus braços grossos esticavam o tecido sintético da manga do uniforme. Perguntou aqui e ali sobre o rapaz, e descobriu que ele era um ano mais velho por ser repetente, e que, além de ser da equipe de natação do colégio, também passava parte de seu tempo livre nas academias, o que explicava seu físico avantajado.
No outro lado, mesmo que não se interessasse muito no nerd novato, Júlio acabou percebendo que Felipe jogava no outro time. Não que ele tenha percebido os olhares furtivos que recebia, mas o jeito, a voz e até mesmo a face um tanto quanto efeminada do outro entregavam tudo. Júlio, sendo o machão que era, não podia deixar isso barato.
E esse foi o início de três anos do que muitos chamariam de bullying. Júlio e seus amigos (pois todo mundo desse tipo tem uma espécie de gangue consigo) xingavam, humilhavam e até batiam no mais fraco. Entretanto, ao contrário do que acontece normalmente, Felipe descobriu-se um masoquista: sentia uma satisfação mórbida com aquilo tudo. Ignorando os conselhos e incentivos dos poucos amigos que arranjou, não fez nenhuma denúncia do que sofria e impediu que eles fizessem.
Assim, a própria vítima acabou por contribuir com a agressão. Sempre pedia dinheiro a mais para a mãe, mas não comia no recreio e usava o dinheiro para pagar o lanche de Júlio e seus amigos. Mais de uma vez voltou a pé para casa, pois Júlio tinha esquecido ou gastado o dinheiro do ônibus e Felipe pagou sua passagem. Nos trabalhos em grupo, Júlio sempre tinha o privilégio de fazer com (leia-se “ser carregado nas costas por”) Felipe. Felipe, além de ter passado cola várias vezes para Júlio, chegou até mesmo a aprender a imitar o garrancho do outro rapaz (tão diferente de sua caligrafia bonita), só para ficar várias vezes até de madrugada fazendo tarefas ou trabalhos individuais, que sempre rendiam a nota máxima e aprovação no final do ano para Júlio.
Não se sabe se por falta de interesse, se por imaginar que o menino delicado fazia isso por medo ou se por pura burrice, mas o fato é que Júlio e seus amigos nunca se questionaram de verdade por que o garoto fazia tudo isso de boa vontade. Mas se tivessem pensado um pouco, teriam percebido que Felipe fazia tudo isso somente para agradar Júlio, teriam percebido que Felipe ficava satisfeito toda vez que Júlio comia ou voltava para casa com seu dinheiro, ou recebia uma nota alta por sua causa. Teriam percebido que Felipe simplesmente se satisfazia em satisfazer o macho alfa. Talvez até percebessem que poderiam explorar sexualmente o garoto de pele branca como o leite, cabelos negros, olhos castanhos claros e bunda redonda, mas estavam preocupados demais com outras futilidades“Ei!”, a voz, agora ainda mais grossa, espantou Felipe mais uma vez, tirando-o de seu flashback e fazendo-o olhar para o topo do segundo lance de escadas mais uma vez, vendo o mesmo rapaz que estava ali a dez ou quinze minutos atrás. “A proposta ainda tá de pé?”, perguntou Júlio, visivelmente inconfortável com a situação.
“Sim. Claro que sim”, respondeu Felipe com um sorriso nos lábios.
Júlio desceu o lance de escadas rapidamente, pulando de três em três degraus. “Cê sabe que eu só vou fazer isso por que eu não posso reprovar logo no terceiro ano, né?”, se explicou, enquanto jogava a mochila e os livros no chão.
“Sim, sei sim.”, falou Felipe, já de pé, colocando uma de suas mãos sobre a barriga de Júlio, que se esquivou do toque.
“Cê falou só em chupar, nada de carinho ou toque! Não sou viado não!”
“Relaxa. Um livro de Psicologia da minha mãe explica que, se você for só ativo, você ainda é heterossexual”. No amor e na guerra tudo vale, já dizia o ditado, inclusive espalhar informações falsas.
“É?”, perguntou Júlio, surpreso, porém mais receptivo ao toque das mãos brancas e delicadas, que entraram pela parte de baixo da camisa da farda e já sentiam, pela primeira vez, o abdômen definido.
“Sim. Por que você está usando só o pênis, ou seja, está fazendo só o papel do homem, do macho”, Felipe disse, pausando um pouco sua fala ao levantar a camisa do outro até a metade e admirando a barriga definida, com alguns pelos que se organizavam num caminho da felicidade que sumia no elástico da calça. “Viado é só quem chupa ou dá a bunda, por que faz o papel da mulher.”
Júlio pensou por alguns segundos, sua mente encontrou certa lógica naquele raciocínio, e ele se sentiu mais confortável. “Peraí”, disse ele, se afastando de Felipe. Sentou no segundo degrau (contando de cima para baixo) do primeiro lance de degraus, apoiou seus braços no degrau de cima e abriu as pernas. “Vem!”, disse ele.
Felipe entendeu o recado. “Mas aqui é perigoso. Não era melhor irmos ao banheiro?”
“Não! Desde que pegaram aquele casal do primeiro ano transando no banheiro perto da sala de informática a diretora sempre manda alguém dar uma olhada nos banheiros. Melhor aqui mesmo, onde quase ninguém vem e não tem nenhum banheiro por perto.”
Convencido de que Júlio estava certo, Felipe logo fez o que o outro havia mandado: ajoelhou-se alguns degraus abaixo, de modo que, ao se inclinar para frente, sua face ficava à altura da barriga do outro. Não perdeu tempo e levantou a camisa de Júlio mais uma vez, e começou a beijar o tanquinho e a lamber o umbigo, como se num ato de adoração.
Júlio não esperava por aquilo, imaginava que apenas receberia o boquete e pronto. Mas já que aquilo não o fazia gay, decidiu aproveitar o máximo que pudesse, sentindo os lábios macios e a língua quente lhe trazerem sensações que criaram um volume dentro de sua calça.
De olhos fechados, Felipe sentia que poderia passar o dia todo ali, provando daquele suor gostoso e cheirando aquele cheiro de macho de Júlio que ele sempre sentia quando o outro chegava mais perto para bater nele. Se pudesse, daria a mesma atenção aos peitorais, aos braços grossos e às coxas, pernas e pés, mas não tinha tanto tempo assim e precisava ser mais direto. Abriu os olhos e se surpreendeu com o volume que Júlio portava entre as pernas. Calado, baixou as calças do rapaz, revelando um pênis tão grande que a cabeça escapava pelo elástico da cueca.
Felipe beijou a ponta da cabeça, ficando com os lábios melecados com pré-gozo. Então se afastou um pouco e abaixou a cueca, parando alguns segundos para admirar a visão: coxas grossas e peludas, com pelos que se tornavam mais numerosos conforme iam se aproximando da virilha, que possuía um espesso tufo de pelos que coroavam o falo, se estendendo até o saco, pesado e peludo, que guardava duas bolas grandes. O pau de Júlio em si era longo (Felipe julgou pelo menos 18 cm), grosso, reto, cheio de veias salientes e tinha uma glande excepcionalmente comprida, tão comprida que, quando Júlio estava excitado, seu prepúcio não era capaz de cobri-la completamente, deixando à mostra apenas a pontinha da cabeça, que babava mais do que o normal.
Felipe surpreendeu-se. Não era mais virgem, mas nunca tinha visto algo tão... grande e tão bonito como o pau de Júlio antes. Ele sempre achou Júlio um garoto desenvolvido, mas agora que tinha visto seu pênis, convenceu-se de que ele já era um homem feito.
Logo começou seu trabalho, silenciosamente punhetando aquela vara enorme enquanto lambia-lhe o saco e chupava as bolas. Às vezes parava e dava algumas lambidas no mastro, começando na base e indo até o topo, colocando a língua dentro da capa formada pelo prepúcio de Júlio e fazendo círculos ao redor da cabeça, sentindo o gosto um pouco amargo deixado pela última mijada e recolhendo todo o pré-gozo para engolir em seguida. Tudo isso sem deixar de olhar nos olhos de Júlio, como todo bom viado faz.
“Puta safada!”, Júlio xingou, agarrando o próprio pau pela base e tirando a mãe de Felipe, “Gosta de atiçar, né? Mas pode ficar calma que eu demoro pra gozar”. O homem então começa a bater com seu pênis no rosto do garoto, espalhando fios pré-gozo sobre a pele delicada. “Gosta disso, hein? Gosta de levar paulada na cara?”
Felipe estava cada vez mais melecado, e, às vezes, uma batida um pouco mais forte ou mais descuidada de Júlio machucava-lhe o nariz, fazendo um barulho alto e causando um pouco de dor. Balançou a cabeça, dando uma afirmativa à pergunta de Júlio e submissivamente voltando a chupar o saco enquanto seu rosto era golpeado. “Pode parar. Já é hora de chupar de verdade”, veio a ordem.
E Felipe parou, levando mais três pauladas no rosto antes que Júlio parasse também. Pegou na vara de Júlio com as duas mãos pequenas e percebeu que ainda assim poderia chupar a cabeça, mas decidiu usar apenas uma mão mesmo. Masturbava-o na base e começou a tentar engolir a cabeça, que foi relativamente fácil de engolir.
Mas as coisas foram ficando mais e mais difíceis. Felipe, mesmo já sendo escolado na arte de chupar pau, estava com sérias dificuldades antes mesmo de chegar à metade. Pensou até mesmo em desistir.
“Isso, continua mamando, continua engolindo. Prova que boquete de viado é melhor que boquete de garota engolindo tudo, vai”. Esse elogio de Júlio foi o suficiente para fazer Felipe mudar de ideia. Respirando fundo, o garoto relaxou a musculatura da garganta, controlou a ânsia e forçou-se a engolir mais alguns centímetros, finalmente rompendo a resistência que sua garganta oferecia.
Júlio não se controlou e gemeu ao sentir sua glande passando da garganta de Felipe. Essa com certeza tinha sido a melhor mamada que já tinha recebido. Os músculos do pescoço do garoto alargavam-se e massageavam a carne dura que entrava cada vez mais fundo. Júlio conseguia ver que Felipe estava com dificuldades, os olhos lagrimavam e ele quase não podia respirar, mas estava decidido em levar aquilo até o fim. “Vai, só falta alguns centímetros pra engolir ela toda, vai!” Estimulou mais um pouco, a voz rouca de excitação.
Foi nesse momento que os dois ficaram paralisados ao ouvir uma voz. Não precisaram falar um com o outro, perceberam que era a voz do professor de história, que cantava alguma música antiga, a voz vinha do segundo andar, mas se aproximava rápido.
Felipe foi o primeiro a reagir e começou tirar a pica da boca. Mas Júlio tinha outros planos: colocou a mão na nuca de Felipe e, com sua força, forçou-o a engolir tudo de uma vez só, até o talo. Fechou suas pernas, prendendo Felipe naquela posição, pegou sua mochila e a colocou sobre a cabeça e costa do garoto, como se a mochila estivesse sobre suas pernas, tirou o livro de história e o abriu, fingindo que estava estudando.
“Opa! Como vai Júlio, tudo bem?”, o professor perguntou ao avistar Júlio sentado na escada, a mureta que servia como corrimão do segundo lance escondia boa parte do corpo de Felipe, e a mochila de Júlio escondia o resto. A vista ruim, causada por anos e anos de estudo em livro de letras miúdas, fazia com o senhor idoso não percebesse nada de errado ali.
“E aí, professor Ronaldo! Tudo beleza aqui, e com o senhor?” Júlio devolveu o cumprimento com o tom de voz mais natural que se podia imaginar. Ele realmente era um cara de pau.
“Tudo bem comigo, sim. Estudando para a prova de recuperação de hoje?”
“Sim, sim, professor. Não posso vacilar e me sair mal nessa, né?”
Enquanto isso, Felipe continuava preso pelas duas musculosas pernas peludas. Sentia uma ânsia horrível e não conseguia respirar. O pau de Júlio estava tão completamente enterrado em sua boca, que as bolas encostavam em seu queixo e os pentelhos entravam em seu nariz, exalando um forte cheiro de suor de macho que Felipe sentia mesmo sem poder respirar.
O garoto sentia sua saliva escorrendo para fora de sua boca e molhando o saco de Júlio, a ânsia e a falta de ar pioravam a cada segundo e ele lacrimejava cada vez mais. Ele rezava em sua mente para que o professor não descesse as escadas e para que a conversa terminasse logo, mas parecia que Júlio queria vê-lo sofrer, e continuava arrumando assunto para conversar, falou do assunto que ia cair, de quantos pontos precisava e fez piadinhas sobre colar. Felipe estava desesperado, chegou até mesmo a tentar sair dali, mas estava preso.
Júlio continuava falando como se nada estivesse acontecendo, mas estava sentindo muito tesão, não apenas pela situação arriscada em si, mas também pela língua de Felipe que tentava expulsar o pau de dentro da boca, pelos músculos do pescoço do garoto que se contraíam ao redor da vara e pelo controle que exercia sobre o outro.
A conversa toda durou uns quinze ou vinte segundos, mas foram os segundos mais longos de toda a vida de Felipe, que se aliviou ao ouvir o professor se despedir e voltar a cantar, sua voz se distanciando cada vez mais. Mesmo assim, ficou preso por mais uns segundos até começar a se debater. Júlio tirou a mochila de cima de Felipe, olhou para os olhos marejados. “Desculpa, tinha que me ter certeza que ele não ia voltar”, falou, obviamente mentindo e só então parando de segurar a cabeça do garoto.
Felipe tirou o pau de sua boca com desespero. Seu rosto estava muito vermelho e ele tentava tossir, respirar e segurar a ânsia, tudo ao mesmo tempo. Júlio apenas assistia a cena, rindo, com seu pau babado de fora, pulsando. “Viado tem que engolir até o final mesmo”
Passaram-se vários segundos, Felipe ainda não estava completamente recuperado, mas já estava disposto a continuar o que estava fazendo. Curvou-se para frente mais uma vez, colocando a pontinha da vara na boca de novo.
Mas desta vez as coisas seriam diferentes. Sem avisar, Júlio agarrou Felipe pelos cabelos e forçou-o a engolir tudo mais uma vez, até a virilha e então começou um movimento de vai e vem, sincronizando as estocadas de seus quadris com os que obrigava o rapaz mais fraco a fazer. Fechou os olhos e se imaginou comendo a buceta de uma menina sem dó. Enquanto isso, o passivo não podia fazer mais nada senão sincronizar sua respiração com os movimentos bruscos.
Sua garganta ardia, mas Felipe estava feliz com tudo aquilo. Finalmente conseguira servir o macho que tanto quis. Sentia pena pois sentia que aquilo parecia estava perto do fim, mas estava enganado.
Júlio puxou a cabeça de Felipe para longe do próprio pau e a soltou. “Vira”, ordenou.
“Q-Quê?”, perguntou Felipe, tossindo.
“Isso mesmo, quero te comer!”
“Mas o acordo era só de um boquete”
“Sim. Mas eu tô com vontade de te comer, e também não vou deixar de ser macho por isso. Então quero saber como é comer um rabo”
Felipe ficou sem ação.
“Olha, se você não quiser... Eu te como nem que seja na força. Então acho melhor cê obedecer logo”
Não precisava nem ter ameaçado, o garoto ficou de quatro imediatamente sobre o terceiro degra. Sem pensar muito no tamanho do pau de Júlio, abaixou a calça e a cueca, revelando a bundinha branca, redonda e sem pelos, o cuzinho rosado piscando de antecipação. Júlio deu um tapa forte na nádega direita, deixando a marca vermelha de seus dedos. “Bunda gostosa!”, elogiou enquanto se posicionava ajoelhado atrás de Felipe.
Felipe mordeu os lábios, segurando um grito quando seu macho deu uma estocada forte sem avisar. Enfiando a glande e uns 5 centímetros de uma vez só. Em seguida, outra estocada e mais alguns centímetros, Felipe mordeu os lábios com ainda mais força, deixando escapar um gemido doído. Júlio se curvou sobre o garoto, sussurrando em seu ouvido.
“Tô te machucando?”
Felipe balançou a cabeça para cima e para baixo, respondendo afirmativamente.
“Quer que eu pare?”
O garoto balançou a cabeça para os lados.
“Então toma!”
Felipe viu estrelas. Com essa terceira investida, a mais forte de todas, o garoto sentiu as bolas baterem em suas pernas e os pentelhos roçarem sua bunda. Havia sido completamente penetrado. Ele não era mais virgem, mas nunca havia levado uma vara tão grande e grossa e nem sido penetrado tão brutamente, seu cu não aguentou e começou a sangrar um pouco, se misturando à saliva e lubrificando ainda mais o pau de Júlio.
“Viado gosta de dor, então tem mais é que sofrer mesmo”, o homem falou, segurando as ancas de seu garoto fêmea e começando a foder rápido, sem esperar que Felipe se acostumasse com aquilo. Preocupado só com seu prazer, demorou um pouco para perceber que Felipe sangrava, mas quando percebeu, nem ligou e continuou passando o ferro no garoto.
Felipe gemia baixinho de dor. Seu pauzinho balançava de um lado para o outro, mole, com as investidas de Júlio. Sentia muita dor, era como se fosse ser partido ao meio. Lembrava-se de que na maioria das vezes a dor começava maior, mas ia diminuindo e logo era superada pelo prazer, mas seu macho era bruto demais para que isso acontecesse. Mesmo assim, calou-se e submeteu-se à vontade do outro, não se sentindo no direito de pedir para que fosse mais devagar.
Muito pelo contrário, apenas empinou ainda mais a bunda, permitindo que Júlio fosse ainda mais fundo. Sentia como se a vara dele revirasse sua barriga, forçando o rabinho apertado a acomodar tudo. Seus joelhos e cotovelos doíam quando eram arrastados sobre o chão duro com cada arremetida. Um filete de sangue escorria pela sua coxa e formava uma pequena poça no chão.
Júlio suava, muito mais que Felipe, suava e pingava sobre o garoto delicado que tinha debaixo de si. Com calor, puxou a barra da camisa para trás da sua cabeça e a deixou ali, revelando o abdômen e o tórax definidos, que brilhavam com o suor. O som molhado que os dois corpos faziam sempre que se chocavam um contra o outro era bem alto e poderia ser ouvido por qualquer um que passasse a uns vinte metros de distância. Sorte deles que aquela parte da escola era realmente deserta no final do ano.
A campa bateu, indicando que Júlio já deveria estar na sala de aula, pois aprova de recuperação de história já ia começar. Mas nenhum dos dois tinha cabeça para isso, e o macho apenas começou a foder ainda mais rápido.
“Vou gozar, porra!”
Felipe tentou responder, mas tudo o que conseguia pronunciar eram gemidos abafados.
Júlio começou a ter espasmos, seus músculos de todo o corpo flexionando com o clímax. Seu pau inchou, arrombando Felipe ainda mais. Mais uma estocada, e jatos de porra quente invadiram Felipe enquanto Júlio gemia e xingava alto.
Mesmo depois de terminar de gozar, o macho ainda se manteve algum tempo dentro de Felipe, descansando e recuperando o fôlego. Quando sua vara começou a amolecer, Júlio tirou-a de dentro de Felipe, limpando-a na cueca do outro enquanto admirava o cu arrombado do outro com orgulho.
Felipe tentou levantar-se, mas a dor na bunda era muito forte e o impediu de fazer isso. Decidiu ficar ali, de quatro, com o cu exposto por mais um tempo. Observou Júlio se recompor e guardar o pau dentro da calça. “As provas estão no meu armário, a senha é 2469. Elas já estão resolvidas”, falou, lembrando-se do acordo que fizera.
Júlio desapareceu sem nenhuma palavra, foi fazer a prova de história. Felipe ficou ali por mais um tempo, levantando-se com muito custo e indo ao banheiro se limpar. Não esperou Júlio sair da prova, foi embora para casa. Depois, soube através de colegas que seu macho havia passado de ano com nota máxima nas recuperações de Física e de Literatura.
[Se você gostou, comente por favor. Comentários me estimulam a escrever mais. Da mesma maneira, críticas construtivas são bem vindas]