Acordei com meu corpo em chamas.
Antes mesmo de abrir os olhos tateei a cama procurando seu corpo. Você não estava. Ainda atordoada pelo sono lembrei-me, você viajou a trabalho. Estou sozinha em casa, você viajou.
Hummmm, o que fazer? Acordei com aquele instinto de fêmea no cio, minha vagina dolorida, latejando de vontade. Fiquei na cama, de bruços, sem calcinha como habitualmente durmo, sem me tocar, apenas imaginando mãos masculinas, grandes, fortes, percorrendo meu corpo, minhas costas, descobrindo e desenhando minhas curvas de mulher, aguçando ainda mais a minha voluptuosidade.
As mais loucas fantasias passam pela minha cabeça nesse instante e sinto a umidade brotando entre as minhas pernas. Por um breve instante me imagino saindo de casa e me entregando a um estranho qualquer, em um estacionamento, numa calçada, violando seu corpo e sendo violada, entregue ao mais primitivo instinto, simplesmente para aplacar o fogo que está consumindo minhas entranhas. Assim, à luz do dia, sem qualquer pudor ou palavra.
Minhas mãos percorrem meu corpo, lascivamente, fazendo o caminho que as suas mãos deveriam estar fazendo. Viro-me de costas na cama. Aperto um dos meus mamilos com as pontas dos dedos assim como desejo que você o faça. A outra percorre o outro seio com firmeza e delicadeza como gosto que você faça.
Desço as mãos pela minha barriga, deslizando e apertando, sentindo o calor e a maciez da minha própria pele, desejando ardentemente que tua boca e tua língua acompanhem a trilha que minhas mãos estão fazendo.
O liquido que escorre da minha vagina molha o lençol. Meu corpo todo arde, queima como se eu estivesse febril. E estou mesmo com febre. Febre de desejo, de vontade de ser devorada, lambida, sugada, preenchida em todos os orifícios que podem ser invadidos por sua carne enrijecida e latejante.
Desço as mãos pela parte interna das coxas, pele sensível, sempre pronta a arrepiar-se quando tocada, disposta a denunciar ainda mais o estado de desejo do meu corpo.
Deslizo os dedos pelas minhas virilhas, minha temperatura aumenta, meu corpo todo é assolado por arrepios.
Acaricio a penugem curta sobre meu monte de vênus. Continuo jorrando líquidos de excitação e desejo. Preciso de você aqui, bebendo esse mel que brota sem parar, sugando para si o prazer do meu corpo.
Meu dedo médio alcança meu grelo duro, saliente e inchado pelo tesão. Era a tua boca que deveria estar aqui sugando-o, chupando-o como se chupa um sorvete.
O dedo desliza com facilidade sobre o clitóris, ela esta completamente melada e latejando ainda mais.
Meu dedo desliza, alcanço a entrada da minha vagina. Da minha buceta como você gosta de dizer. Penetro com meu dedo e fico sentindo a rugosidade dos primeiros centímetros do canal vaginal, seguida da maciez da pele mais ao fundo, mas não é suficiente. Meu dedo não alcança onde seu pau alcançaria, aonde preciso desesperadamente ser tocada neste instante.
Ainda assim continuo, imaginando que é a sua carne dura que está me invadindo e me preenchendo, abrindo espaço entre a carne quente, macia, melada e úmida das minhas entranhas.
A penetração do meu dedo faz aquele barulhinho gostoso, e fico imaginando que teu membro rígido faria ainda mais, mas esse ruído seria abafado pelo meu gemido.
Fico alternando as caricias no grelo e a penetração com meu dedo. O que eu mais queria neste momento era sentir teu pau duro me penetrando com força, quase com fúria e me abrindo toda, alcançando o colo do meu útero, me fazendo gemer alto.
Gozei, mas isso não quer dizer que meu corpo esteja satisfeito, ao contrário, quero mais, quero você. O gozo foi solitário, e eu preciso do teu tesão para alimentar o meu. Preciso daquela troca que incendeia, tua ereção me excita, teu prazer, teus gemidos, teus gritos, aumentam o meu próprio prazer.
Quero que repita cada caminho que minhas mãos fizeram sozinhas. Quero que descubra outros caminhos. Quero sentir teus dedos invadindo meu corpo, quero sentir o gosto do seu gozo na minha boca, sua porra. Quer sentir tua rigidez de macho abrindo caminho pelo meu corpo, se enterrando nele totalmente. Quero que você me lave com seu gozo, sem nenhum pudor ou reserva, rosto, boca, seios, barriga, pernas, eu te entrego o meu corpo, use-o, tire dele todo o prazer que conseguir e ao fazer isso me proporcione todo o prazer que eu desejo.