Rebeldia - Parte 3

Um conto erótico de Dulce Safada
Categoria: Grupal
Contém 3339 palavras
Data: 24/05/2012 23:16:19

O sinal tocou e as aulas novamente se encerraram. Os alunos teriam o resto da tarde de folga e estavam contentes com isso.

Roberta estava deitada na sua cama pensativa quando a porta se abriu. Eram Mia e sua fiel escudeira Vick. Com toda a agitação Roberta esqueceu de verificar quem eram suas companheiras de quarto, e a surpresa era a pior possível.

Na mente de Roberta, Mia era quem estava por trás de todo o lance da seita. A vontade que ela tinha era de pular em cima da loira, mas o receio de que aquela foto fosse publicada na internet junto ao medo que ela estava daqueles garotos a impediam de tal ato.

Mia: O que você está fazendo no meu quarto?

Roberta: Ao que parece eu sou a companheira de quarto de vocês.

Mia: Nem nos seus sonhos. Eu não quero e não vou dividir meu quarto com você nem depois de morta. Eu vou na secretaria e vou pedir para que te troquem de quarto.

Roberta: Tudo bem. O que você quiser.

Mia estranhou o comportamento da garota que antes havia se mostrado tão impulsiva e agora estava ali quieta e passiva.

Mia: Você está tentando me ignorar ou algo do tipo?

Roberta: Não. Só não quero mais confusões com ninguém. Eu só quero ficar quieta na minha.

Mia: Hum. Quer dizer que você não quer mais discutir. Interessante. Então você pode ficar nesse quarto. Mas vai ter que cumprir as minhas regras.

Roberta: Tudo bem por mim.

Vick: (Sussurrando no ouvido de Mia) Parece que você dobrou mesmo a estranha.

Mia sentia uma sensação de vitória, mesmo sem saber o que levou Roberta aquele comportamento, era bom estar no comando de novo, sem ninguém para desafiá-la.

Mia: Pra começar esse quarto é o quarto de Mia Colucci, por isso, o mesmo deve estar sempre limpo, então não quero coisas jogadas no chão ou espalhadas pelos lugares.

Roberta: Tudo bem.

Mia foi enumerando algumas outras regras. Roberta por sua vez se limitava a responder com “tudo bem”, como se estivesse em modo automático.

Mia: Então estamos entendidas.

Vick: Ao que parece ela não é tão burra como aparentava.

Roberta ficou calada e apenas baixou a cabeça. Vick adorou o comportamento da garota e também se sentiu no poder, mesmo sem estar.

As duas saíram do quarto e Roberta fechou os olhos enquanto tentava dormir um pouco.

Mia fechou a porta do quarto e se virou esbarrando em um dos garotos que passavam por ali.

Mia: Idiota. Não olha por onde anda.

Miguel: Desculpa. Eu não te vi.

Mia percebeu como o garoto era bonito.

Mia: Tudo bem. Só que da próxima vez toma mais cuidado. Prazer, Mia. Mia Colucci.

Miguel: Miguel Arango.

Os dois ficaram se cumprimentando por alguns segundos.

Miguel: Desculpa. Mas eu tenho que ir, eu preciso ir na diretoria.

Mia: Tudo bem. A gente a se vê por ai.

Miguel saiu em direção a diretoria. Sua cabeça estava a mil. O destino o fez esbarrar justamente com a garota que ele procurava. A filha do homem que havia destruído a sua família. Por um momento ele pensou como ela era tão meiga e doce, será que era mesmo a filha do monstro que destruiu sua família. Ele tentava separar o coração da mente para seguir com seu plano de vingança.

Mia por sua vez conversava com Vick.

Vick: Entre vocês dois, rola?

Mia: Nossa Vick. Eu conheci o menino faz 2 minutos. Que mente maligna.

Vick: Você só precisa de 1 minuto pra decidir. Mesmo porque só depende de você. Porque quem em sã consciência rejeitaria Mia Colucci.

Mia: Você tem razão. Ele é bonitinho e tudo, mas vamos ver.

Vick: E o Diego?

Mia: O Diego é só diversão. Eu e ele sabemos disso, mas o colégio não precisa ficar sabendo. Mesmo porque fica bom para minha imagem andar com o filho do governador.

Vick: E vamos combinar. Vocês formam um belo casal.

Mia: É o que dizem.

Na biblioteca

Lupita estava sentada estudando. Giovanni se aproximou por trás e a deu uma flor.

Giovanni: Era pra ser uma rosa vermelha. Mas as limitações desse colégio me impediram.

Lupita pegou e percebeu que era uma flor do jardim do colégio, apesar de tudo, ela achou aquele gesto bastante carinhoso.

Lupita: Eu já disse o quanto eu te amo?

Giovanni: Disse. Mas é sempre bom ouvir você repetir.

Lupita: Eu te amo.

Giovanni: Eu também.

Ele se aproximou dela tentando beija-la, mas foi afastado por Lupita.

Lupita: Você ta doido. Ta cheio de gente aqui. Se alguém pegar a gente se beijando eu to ferrada. Você se esqueceu que eu sou bolsista?

Giovanni: É que eu não agüento mais ficar longe de você. Cada minuto é uma tortura.

Lupita: Eu sei. E eu também quero mais do que tudo ficar perto de você. Mas eu também preciso cuidar do meu futuro. Vamos combinar assim. Nos encontramos no fim da tarde no porão.

Giovanni: Tudo bem. Te amo.

Giovanni olhou para os lados e não viu ninguém por perto, e acabou dando um selinho e Lupita e saindo dali antes que a mesma reclamasse com ele. Lupita ficou sorrindo e voltou para seus estudos.

No Quarto 1 (Roberta, Mia, Vicky)

Roberta: Merda. Merda. Merda. Eu esqueci.

Roberta se levantou correndo e colocou seu uniforme escolar. Como o outro havia sido rasgado esse era o último que a ruiva tinha.

Ela agora se lembrara que deveria estar na detenção. Mas com tanta coisa em sua mente, a ruiva acabou por se esquecer.

Ela correu. Ao chegar na sala, já suada, viu Mia e mais dois garotos sentados, lendo, enquanto a professora Lozano, a mais dura do colégio estava revisando algumas tarefas.

Roberta: Professora. Posso entrar?

Lozano: Eis que você resolve dar o ar de sua graça, Pardo. É bom finalmente conhece-la.

Roberta: Eu me atrasei, desculpas.

Lozano: Não tem problema. Você devia estar fazendo algo importante. Sua detenção foi duplicada.

Roberta: Mas...

Lozano: (Interrompendo Roberta) Sem mas nem meio mas. Agora se sente. Tome.

Roberta pegou o regulamento do colégio das mãos da professora.

Lozano: Eu quero que você leia e releia e depois faça uma redação sobre sua briga com a Srta. Colucci, enumerando os pontos em que você estava errada perante o regulamento da escola.

Aquilo era a coisa mais chata do mundo para se fazer. Mas Roberta preferiu não reagir e apenas aceitou as condições da professora.

Na diretoria

A mãe de Roberta (Alma) e o pai de Mia (Franco) haviam sido chamados para resolver o problema que suas filhas causaram. Os dois agora estavam sentados de frente para o diretor.

Diretor: Como vocês bem sabem, essa escola preza pelos bons costumes e pela disciplina rígida. Dito isso, o comportamento de suas filhas não condiz com o que essa escola tem como lema. Eu as adverti e as coloquei em detenção, mas creio que só isso não será suficiente.

Franco: Com todo respeito diretor, mas minha filha nunca deu trabalho nessa escola. Acho que está bem claro de quem é a culpa.

Alma: O que você esta tentando dizer? Está chamando minha filha de briguenta. Saiba que para haver uma briga precisa-se de pelo menos duas pessoas, por isso sua filha também esta envolvida nisso. E conhecendo bem a minha Roberta, é óbvio que sua filha deu inicio a essa briga.

Franco: Não é de espantar que a garota seja tão perturbada. Tendo uma mãe como você.

Alma: Como assim “uma mãe como eu”? O que você está querendo dizer?

Franco: O que eu estou querendo dizer é que deve ser muito difícil para uma adolescente assimilar o fato de que sua mãe vendo o corpo para garantir seu sustento.

Um tapa estalou na face de Franco. Ao que prontamente o diretor interrompeu os dois com medo de aquilo fosse mais longe do que havia chegado.

Diretor: Já chega. Agora está muito claro pra mim de onde vem o comportamento de suas filhas. De ambas. Isso aqui não é um ringue de boxe. Eu chamei os dois para discutir qual era o melhor castigo para suas filhas, mas ao que parece eu vou ter que decidir tudo sozinho. Que seja. Ambas estão com os finais de semana revogados. Passarão aqui na escola.

Alma: Mas isso não é justo. Os únicos dias que temos para ver nossas filhas são no final de semana.

Diretor: Já está decidido.

Os pais continuaram conversando com o diretor que preferiu não mencionar o incidente com o sutiã de Roberta, logo os pais viram que era o castigo era o melhor para suas filhas e acabaram se retirando dali. Franco percebeu que se excedeu e fez um pedido de desculpas a Alma, que mesmo sem acreditar muito na veracidade desse pedido, acabou o aceitando.

A detenção havia acabado e as garotas poderiam aproveitar o pouco que sobrara de suas tardes.

Alma entrou no quarto da filha que agora estava deitada na cama.

Roberta: Mãe? O que você está fazendo aqui?

Roberta perguntou se levantando da cama.

Alma por sua vez correu em direção da filha e a abraçou com força, pois estava morrendo de saudades da mesma. Ela começou a beijar a testa da filha e apertá-la para ver se a mesma estava bem.

Roberta: Deixa eu respirar mãe.

Alma: Desculpa filha. Mas é que eu estava morrendo de saudades de você.

Roberta: Você me viu hoje de manhã.

Alma: Mas para mim parece um século. Como você está? A escola é boa? Já fez amigos? Estão te tratando bem? Tem comido?

A enxurrada de perguntas de Alma fez com que Roberta se lembrasse de que não havia almoçado e também o porquê disso. A mesma agora queria abraçar a mãe e contar tudo o que havia lhe acontecido, mas sabia que nem de perto essa era uma opção a se considerar.

Roberta: Eu estou ótima mãe.

Alma: Que bom minha filha. Mas você parece um pouco triste, aconteceu alguma coisa?

Roberta: Nada. Isso é coisa da sua cabeça. Acho que ta ficando velha.

Alma: Deve ser isso mesmo. Eu estava com tanta saudades.

Alma deu outro abraço em Roberta.

Roberta: Será que dá para parar com a coisa dos abraços?

Alma: É que eu estou morrendo de saudades e o diretor disse que você não iria poder ir no final de semana para casa, porque você havia brigado com uma garota? O que houve?

Roberta: Como assim eu não vou poder sair no final de semana?

Alma: Foi o que ele disse. Ele quer usar a situação como exemplo para que não se repita. Mas eu quero saber de você Roberta. Você nunca foi de brigar apesar desse gênio forte, você sempre resolveu as coisas conversando. O que houve?

Roberta: Foi besteira. Eu estava chateada e descontei na garota. Mas já está tudo bem, a gente inclusive já fez as pazes. Ela é minha companheira de quarto.

Alma: Que bom que você resolveu tudo. É assim que eu gosto. Infelizmente eu tenho que ir. O diretor não quer visitas em dia de aula.

Roberta: Tudo bem mãe. Foi bom te ver.

Alma: Eu trouxe suas coisas, o motorista já esta subindo com elas.

Nesse momento Mia entrou no quarto e viu Roberta e Alma conversando.

Alma: Sua amiga?

Roberta: Mãe, por favor.

Alma se aproximou da loira.

Alma: Prazer. Alma Rey. Eu sou mãe da Roberta.

Mia: Mia Colucci. Sou amiga da sua filha e uma grande fã sua.

Alma logo percebeu que Mia era filha de Franco e que era a menina que havia brigado com Roberta. Ela estava curiosa pra saber o motivo mas preferiu não intervir na vida da filha.

Alma: Que bom. É bom saber que meu trabalho tem conquistado os jovens.

Mia: Claro que tem. Sua voz é linda e você tem um corpo maravilhoso.

Os elogios inflaram o ego de Alma.

Alma: Você é muito gentil. É bom saber que minha filha está perto de pessoas tão boas. Agora eu tenho que ir. Mas foi um prazer te conhecer.

Mia: O prazer foi meu.

Alma deu um beijo no rosto de Mia e um abraço em Roberta e se retirou dali. Mia se sentou em sua cama, enquanto o motorista trazia as malas de Roberta e deixava ao lado da cama da ruiva. Logo ele se retirou e Mia e Roberta estavam sozinhas.

Mia: Com uma mãe daquelas é fácil perceber o porque de você ser tão problemática

Roberta: Do que você está falando.

Mia: A forma brega e vulgar que ela se veste, o jeito que ela fala, sem contar no que ela faz da vida. Você é muito forte em agüentar isso tudo e manter o mínimo de sanidade possível

Aquelas palavras irritaram Roberta que chegou a se levantar da cama. Ela estava pronta para dizer umas boas verdades para Mia, mesmo sabendo das conseqüências. Mas foi interrompida por alguém que entrou rapidamente no quarto. Era Diego.

Roberta tomou um susto, pois a mesma estava apenas com uma calçinha shortinho preta e uma camiseta branca grande que ela usava como um pijama. Ela se cobriu em baixo dos lençóis e deu um gritinho.

Mia: Cala a boca. O colégio todo vai estar aqui se você não parar.

Roberta: Um garoto entra no nosso quarto e você acha normal.

Mia: Ele é meu namorado e pode ficar despreocupada que ele não vai fazer nada com você.

Alguém bateu na porta.

Mia: Ta vendo o que você fez. Deve ser o Gastão. É bom você arrumar uma boa desculpa. Vamos Diego.

Mia colocou Diego embaixo da cama de Roberta já que se ele ficasse embaixo da dela ou da de Vick seria facilmente visto.

Diego entrou lá e ficou escondido.

Roberta abriu a porta.

Gastão: O que está acontecendo aqui Pardo, eu ouvi um grito seu.

Roberta: Não foi nada inspetor. Só frescura de menina. A Mia estava me mostrando umas roupas e eu achei lindas e acabei dando um gritinho. Desculpas.

Gastão: Vocês estavam se agarrando no chão do colégio hoje e agora já estão tão amiguinhas.

Roberta: Bom, o diretor nos deu um castigo e disse que era para resolvermos nossa situação. E foi o que fizemos. Conversamos e nos entendemos.

Gastão: Espero que seja só isso mesmo. Tente se conter da próxima vez que ficar dando gritinhos nervosos por aí. Tem pessoas que querem estudar ao invés de ficar ouvindo você.

Roberta apenas concordou com a cabeça e Gastão saiu dali fechando a porta.

A ruiva respirou aliviada. Mentir não era algo em que ela fosse boa. Diego saiu debaixo da cama.

Roberta: Será que da próxima vez não da para bater na porta.

Ela olhou para o rapaz e o viu segurando sua blusa rasgada que ela havia colocado embaixo da cama.

Roberta: Me dá isso.

Diego: Tava embaixo da cama.

Mia: Eu pensei ter sido bem clara sobre a arrumação desse quarto.

Roberta: Desculpa. Deve ter caído.

Diego: Ta rasgada.

Roberta: A costura da camisa é ruim.

Mia: Eu nunca rasguei nenhuma das minhas camisas. Talvez você estivesse fazendo algo errado.

Roberta: Não fiz nada errado. E se fiz não é da sua conta.

Roberta guardou a camisa em uma de suas malas e voltou a se deitar na cama. Dessa vez escondida embaixo dos edredons.

Diego: Deixa ela. O que me interessa aqui é você.

Diego foi até Mia e tentou beijá-la, mas a mesma o afastou.

Diego: Não acredito que você ainda está irritada.

Mia: Não estou. Só não quero fazer nada com você na frente de alguém.

Roberta notou que Mia estava falando com ela e saiu debaixo dos edredons.

Roberta: Eu não tenho interesse em ver nada.

Mia: Mas eu não me sinto confortável com você aqui no quarto.

Roberta: E o que você quer que eu faça? Suma?

Mia: Seria um ótimo presente de Deus, mas como duvido muito que isso aconteça, você poderia ter pelo menos um pingo de educação e nos dar um pouco de privacidade.

Roberta: Vocês não tem outro lugar pra fazer isso. Qualquer pode entrar a qualquer hora aqui, e pelo regulamento que eu li pelo menos umas 50 vezes, meninos não podem ficar nos quartos das meninas.

Mia: Mas ninguém ficará sabendo.

Alguém bateu na porta.

Mia: Rápido, pra debaixo da cama.

Diego: Só pode ser brincadeira.

Diego foi correndo de novo para baixo da cama de Roberta. Mia foi até a porta dessa vez e abriu ao que prontamente deu de cara com seu pai.

Mia: Pai!! O que você está fazendo aqui?

Mia deu um abraço muito forte no seu pai. Franco não era o tipo de pai participativo na vida de Mia e a loira sentia muita falta disso em sua vida.

Mia: Você aqui na escola. Foi a melhor surpresa do meu dia.

Franco: Pena eu não poder dizer o mesmo.

Franco entrou no quarto e fechou a porta.

Franco: Mia, eu sou um homem ocupado. Eu tenho trabalho a fazer e a única coisa que eu te peço você não consegue cumprir. Ficar fora de confusões.

Mia: Do que você está falando?

Franco: Da sua briga com uma das garotas do colégio.

Mia: Não foi minha culpa.

Franco: Não me interessa se foi sua culpa ou não. O diretor lhe colocou de castigo. Você vai passar o final de semana aqui no colégio.

Mia: Mas...

Franco: (Interrompendo) Eu não quero saber de contestações. Eu já estou cansado de ter que resolver todos os seus problemas. Você tem tudo o que uma garota de sua idade poderia querer, mas mesmo assim continua se metendo em confusão. Chegou a hora de eu tomar uma medida mais drástica.

Mia: Do que você está falando?

Franco: Ao que parece, perder finais de semana e ficar em detenção não atingem você. Então eu vou fazer do meu jeito. Vou cancelar todos os seus cartões de crédito e vou suspender sua mesada.

Mia: Você só pode estar brincando.

Franco: È o que você deve achar. Que tudo é uma brincadeira. Mas não é. Isso é o mundo real e você não pode simplesmente fazer o que quer sem esperar conseqüências. Você terá tudo de volta quando se comportar, mas se insistir nesse comportamento, as conseqüências serão ainda piores.

Mia: Você me odeia.

Franco: Na verdade eu só faço porque te amo. Um dia você vai entender.

Franco deu um beijo na testa da garota e saiu dali deixando Mia extremamente irritada. Logo ela canalizou toda aquela fúria em Roberta.

Mia: Está feliz? Não era isso que você queria. Eu te odeio mais do que tudo no mundo.

Mia também saiu do quarto, sem deixar Roberta sequer responder e esquecendo que Diego havia deixado Diego lá.

O rapaz saiu debaixo da cama de Roberta

Roberta: Pronto. Agora ela realmente me odeia. Isso era tudo o que eu precisava.

Diego: Não liga pra ela. Isso é tudo da boca pra fora.

Roberta: Duvido muito.

Diego: Ela tem um relacionamento complicado com o pai.

Roberta: E eu acabo de complicar mais ainda.

Diego: Tenta conversar com ela. A Mia é um pouco cabeça-dura, mas é uma ótima pessoa. Você só precisa conhecer ela melhor.

Roberta: Eu acho que eu posso lidar com essa situação sozinha. Já que ela não está mais aqui no quarto, eu não vejo motivos pra você continuar.

Diego: Você é bem direta. Gosto disso. A propósito, meu nome é Diego.

Roberta: E o meu não interessa a você.

Diego: Não se preocupe Roberta. Tudo o que eu quero eu descubro.

O rapaz saiu dali deixando Roberta com uma dúvida na cabeça. Seria Diego um dos rapazes da seita. Por mais que ela desacreditasse naquilo, a idéia passara pela sua cabeça e fazia até um pouco de sentido, visto que ele é o namorado da garota que ela brigou.

A seita, a briga com Mia, o castigo, a escola, eram milhões de coisas que passavam pela cabeça de Roberta, que nunca na sua vida imaginaria que um primeiro dia de aula pudesse ser tão agitado.

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Linda Dulce! Cada capítulo uma nova surpresa! Cheia de tramas e envolvimentos secretos! PARABÉNS! Muito, muito bom! DEZ porque você merece! Sempre, sempre serei teu fã!

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