O namorado de minha amiga (parte 13.2)

Um conto erótico de RenanSonhador
Categoria: Homossexual
Contém 2106 palavras
Data: 24/05/2012 23:39:39
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, RELATO

Continuação aqui meus amores..

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“Desculpe-nos pelo trabalho que estamos dando, Macello; obrigado por poder dar essa força para o Claudinho! Você vem jantar conosco amanhã não vem?” Minha mãe disse a ele. “A gente sabe que o Claudinho merece e quanto amanhã pode ficar tranquila que virei, já ouvi maravilhas da comida da senhora.” Minha mãe sorriu e me ajudou a sentar.

Marcelo passou a mão na minha cabeça e deu uma piscadinha, deu um beijo no rosto da minha mãe e deixou um abraço ao meu pai que já dormia. Não o fui ver da varanda porque minha mãe ficou conversando um pouco comigo. “Bom rapaz esse seu amigo. Ele vai ser o marido perfeito. Com quem ele namora?” Minha mãe perguntou.

Deu vontade de dizer que era comigo, mas me contive e respondi que não sabia. Conversamos mais um pouco sobre outras coisas e ela me ajudou a me deitar. As vezes acho que ela sabe algo, as vezes não, mas temos uma espécie de acordo mudo: ela não toca no assunto e tampouco eu falo a respeito.

Eu não quero ter que falar nada a ela e tambám acho que ela de nada quer saber. Falamos sobre a minha situação do estágio e dela senti certo desconforto, mas ela procurou me acalmar e disse que eu arrumaria outro e que confiasse em Deus. Não sei por que suas palavras não foram muito convincentes. Quando Marcello chegou á casa ele me telefonou e conversamos mais um pouco. Ele me contou algumas piadas, me fez rir muito.

Ele descreveu - no caso da mãe dele com ele - exatamente como eu e minha mãe nos relacionamos...

Se eu já estava boquiaberto com as palavras desse garoto, agora estou de joelhos...hehehe...

Ligação de Luiza

“Eu amo o som do seu sorriso, meu coelhinho.” ele disse e completou dizendo que ainda queria me fazer sorrir muito. Daí depois contou que estava muito empolgado com o fato de os documentos que ele entregou a CEF terem sido aprovados e isso já era meio caminha andado para realização de um dos seus maiores sonhos que era a compra de seu apartamento.

Guto já consegui dessa mesma forma e Marcello está muito empolgado. Lembro de Luiza fala algo a respeito faz um tempo. Nos despedimos comando dele chagar aqui em casa as 19h, nem vou pra facul nesta sexta.

Desligamos e fiquei ainda um tempo pensando nele e de como ele é legal pra mim e se eu mereço isso que acontece comigo. Pensei na Lu e fiquei imaginando o que ela teria para me dizer.

Dormi e não sei a que horas ouço o telefone tocar, atendi dizendo sem pensar direito “Oi meu amor o que foi?”mas não era Marcello. “Você atende o telefone assim agora é?. Tá namorando?” Ouvi uma voz conhecida do outro lado e fiquei gelado quando identifiquei.

“Luiza?.” perguntei assustado. “Estava esperando quem?” Ela perguntou com seu deboche habitual. ”Ninguém, sei lá, eu estava dormindo.” respondi e completei perguntando se tudo estava bom com ela. “Infelizmente não, Cláudio, a minha avó não melhora, e para completar minha menstruação está muito atrasada.”

Estou gelado até agora por ter ouvido isso. “Cláudio, desculpa estar ligando a essa hora, mas não tenho com quem conversar, estou aqui no hospital e queria desabafar com um amigo.” ela disse.

Luiza grávida?

A palavra amigo me doeu com jamais havia doído. “Acho que estou grávida, não é normal atrasar tanto assim.” ela completou. “Você não fez nenhum exame ainda não, Lu?” Perguntei temendo a resposta. “Ainda não, mas tenho quase certeza e o pior é que não sei como conto pro Marcello, Quando saí daí nem falei nada com ele não liguei pra ele depois. Tô na pior, amigo.”

Ouvi isto como um assassino ouve sua vi¬tima que dele nem desconfia. “Luiza fique tranquila e procure ter certeza, faça um exame e... sei lá, não sei o que dizer” eu disse a ela que respondeu que estava morrendo de vergonha e que se seu pai soubesse ela nem podia prever o que ele faria.

Tivemos umas conversas insólitas, ela se abrindo e eu a aconselhando. Poxa eu estou namorando o namorado dela e isso me fez sentir péssimo. Ela não sabe direito quando volta, mas a cada dia ela diz se sentir mais sem saída e que quer conversar com Marcello, mas que tem medo da reação dele.

Meu Deus o que eu faço diante disso? Conversamos mais um pouco e ela pareceu se sentir mais calma. Disse que ligaria no sábado pela manhã para conversarmos mais e nos despedimos. Não durmo desde então. Hoje pela manhã não tomei café e até agora estou sem saber se digo a Marcello, se não.

Tenho medo de trair a confiança dele, mas por outro lado empenhei a Luiza segredo de confissão dizendo que nada contaria a ninguém senão já haveria dito a ele, mas não sei, de nada sei. O verei mais tarde e não sei como agir. Fiquei com muita vergonha e estou sentindo como se tivessem tirado o chão de debaixo dos meus pés. O que será de mim?

Marcelo chegou na sexta no horário marcado e trouxe uma garrafa de vinho para os meus pais; eles não bebem muito, acho que por conta do trabalho na igreja, a coisa do exemplo para os casais lá do encontro, não sei, mas sexta eles beberam. Acho que essa atividade na igreja realmente conseguiu unir os dois em tudo e percebo que até as brigas tão diminuíndo, ou será que vejo o mundo de forma diferente agora? Não sei!

Demonstram gostar dele e ele parece gostar muito deles. Eles convidaram duas garotas da igreja para jantar conosco, bem ao estilo deles sempre querendo forma perezinhos. Em conversa amena, Marcello elogiou a comida da minha mãe e ela agradeceu se desmanchando em sorrisos. A garotas ficaram meio mudas todo o jantar.

Marcello, sentado ao meu lado, encostou a perna na minha, o que me fez sentir medo e calor, em seguida segurou minha mão e eu suava como se estivesse num forno. Eu procurava soltar a mão dele, mas ele voltava a me segurar.

Depois do jantar, a conversa na sala com meu pai sobre o Corinthians. As moças se despediram e minha mãe fez várias observações sobre elas falando sobre suas qualidades e que eram garotas muito boas e coisa e tal.

A certa altura o telefone tocou e era uma das amigas da minha mãe, que mora aqui no prédio mesmo, lembrando de uma reunião na casa dela sobre sei lá o que na igreja.

Morar juntos?

Eles se desculparam com Marcello dizendo que logo voltariam, que seria coisa rápida e perguntou se ele se importava de ficar em minha companhia, Marcello disse que não fazendo cara de bom moço, mas quando eles saíram disse, “Agora a sobremesa! Coelhinho!!!!”

E começou a me morder no tapete da sala. “Rimos alto juntos e eu disse que ele era maluco porque se meus pais voltassem eles iam me pôr para fora de casa. “Aí¬ você vem morar comigo!” Ele disse.

“É sério, to afim de sair da casa dos meus pais e arrumar meu canto próprio e queria arrumar alguém legal pra ficar comigo, já venho pensando nisso faz muito tempo, antes de te conhecer."

“Agora eu acho que morar com você, é tudo que eu quero, quando sair meu apartamento eu vou precisar de você comigo.” Um sentimento estranho correu dentro de mim. Deixar a minha casa?

Essa idéia me deixou com medo. Aqui é tudo que conheço e sei lá... Eu quero, mas tive medo naquela hora, foi inesperado aquele convite. Será normal? Mas eu só sorri e fiquei ouvindo o que ele contava e imaginei as coisas como seriam.

Pegação...

Tive medo e vontade de que acontecesse mesmo. Viemos para meu quarto para eu mostrar umas fotos que tiramos no acampamento para ele, enquanto eu mostrava, permaneceu em pé atrás de mim; fazendo carinho na minha cabeça. Senti seus dedos cumpridos e sua mão macia, como gosto das delas.

Rimos de algumas fotos em que ele estava fazendo caretas e outras que tiramos quando o Guto estava dormindo. Em certo momento percebi que ele havia permanecido calado por um tempo sem fazer comentários, senti que ele estava mais próximo a mim, Marcello estava excitado.

Sem cerimônia ele se encostou em minha cabeça e pude sentir, ele queria que eu o sentisse. Eu me virei para ele e ele olhou para mim de forma muito decidia. Eu me levantei e nos beijamos.

Senti o corpo dele, seus braços, abracei-me a sua cintura e pus a minha cabeça em seu peito, ouvi seu coração batendo forte, ele transpirava e arfava o peito. Deitamos em minha cama e nos beijamos mais uma vez e ele me disse em meu ouvido “Eu te quero pra mim, que te quero intero só³ pra mim”.

Pela primeira vez senti o peso do seu corpo sobre o meu. “Eu quero você.”ele dizia me mordendo o pescoço. Mas tive receio, meus pais podem voltar a qualquer momento e o que diria a eles. Tive medo e achei melhor para por ali. “Coelhinho não me maltrata assim não! Eu estou quase explodindo de vontade de ter você.

Olha como é que eu fico.” Disse ele quase me fazendo esquecer de tudo me jogar com tudo sobre ele, mas a prudência me aconselhou que não era o melhor momento.

Ele entendeu e concordou, “Mas você ainda ta na minha mira viu.” disse ele sorrindo e dando aquela piscadinha que eu adoro. Achei melhor o mandar para casa, pois nem eu estava me aguentando direito e se ele ficasse mais um pouco não seria fácil segurar essa vontade.

Nos despedimos com um beijo e quando ele saí¬a meus pais cruzaram com ele no corredor. Talvez se tivesse ocorrido algo naquela hora teríamos sido pegos, pensem em como me senti aliviado.

Quando ele chegou em casa nos falamos por telefone e ele disse que na manhã de sábado estaria com seu pai na autorizada pra fazer uma revisão, mas que a tarde nós íamos assistir ao homem aranha. “Sabia que quanto mais o tempo passa, mais eu ficou doido pra ter você pra mim todinho, Claudinho?” Disse ele e sorriu em seguida.

Fiquei mudo, a voz dele mostrava o quanto estávamos excitados, meu coração batia mais forte. “Eu acho que vai rolar um sequestro amanhã.” Ele completou rindo. “É mesmo?” E perguntei quem seria raptado, vi que deste ponto onde nos encontrávamos não havia mais como retroceder.

“O nome do sequestrado começa com co e terminha com elhinho.” ele completou rindo. Daí¬, conversamos, rimos juntos, mas Marcello estava impossí¬vel, se vocês ouvissem as coisas que ele diz... Estou conhecendo um Marcelo tão... diferente... muito provocador. Sei lá como dizer. Bom, ao desligarmos ele disse “Sonha comigo!” e completou perguntando se no sábado eu podia tirar a tala ao que respondi que sim. Nos despedimos e desligamos.

A manhã de sábado foi preguiçosa, dormi até às 9h, Estudei para a prova de segunda e adiantei um short paper que entrego na próxima terça. Marcelo me ligou dizendo que vinha me apanhar depois do almoço.

Quando ele chegou, eu estava me vestindo no quarto. E quando ganhei sala lá já o encontrei. Nos despedimos dos meus pais e novamente dentro do elevador Marcello desceu me beijando. E quase fomos pegos pelo síndico. Marcello parece ser divertir com esse perigo. Esse Marcelo tem me deixado cada vez mais fora de mim.

Resolvemos dar uma volta e pegar a sessão mais tarde, Fomos para o Parque, Marcello disse que queria me curtir um pouco, como ele diz. Estávamos sentados na grama e ele parecia muito feliz. Ficamos nos estudando em silêncio. “Eu gosto de ficar com você” ele disse, “Eu também” respondi.

Como estávamos bem, e relaxados, resolvi que era aquele o momento em que deveríamos falar francamente e sem reservas sobre nossa relação, sobre como seria daqui para frente, sobre sua situação com a Lu e sobre o fato de eles ainda, oficialmente namorarem.

“Cláudio, eu quero algo sério com você. Isso é estranho pra você e pra mim também é, mas eu estou certo que é isso que eu quero.” Me disse Marcelo olhando dentro dos meus olhos. Já imaginei se houveram outros rapazes na vida de Marcello, mas me ocorreu que se sim, disso eu não deveria me ocupar os pensamentos, pois em verdade o passado não influiria neste momento em que vivemos, mas confesso que tive sim, vontade de saber, talvez em razão da forma como ele me trata.

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Comentários

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Olá meu nome é Robson, tenho 1,80 altura 80 kilos malhado lisinho tenho pelos só no pinto e no suvaco, tenho uma rola de 20x8cm grande grossa e cheia de veias saltadas, minha rola é quadrada de tao grossa, é bem cabeçuda e sou bem sacudo também, gozo bastante dou 8 esguichadas de porra lavo tudo , sou insaciável no sexo, gosto de dá o cu mas minha especialidade mesmo é meter a rola num cuzinho bem gostoso, gosto de socar sem dó, coloco o cara de frango assado vou metendo e beijando bem gostoso, esfregando meu corpo suado no dele, alisando o corpo dele, sou bastante fogoso, amo me lambuzar na brincadeira, sou másculo e gato, nao faço por dinheiro mas sim por puro prazer...um abraço...19 9628 9021

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Estou encontrando problemas para continuar.. Não quer postar de jeito nenhum! Já estou ficando irritado.

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Escritor PERFEITO!!!!!!!!! Tá de maldade... disse ia postar 2 contos por dia e até agora nada!!!!!!!!!!!!! :(

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Ain, que delicia. Quanta saudade eu tinha dessa história... 10 sempre!

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Renan, tem a curiosidade de conhecer o Claudinho e o Marcello? Eu tive o prazer de conhecer os dois durante uma viajem para Ítalia, mas adimito que minha curiosidade é altissíma em relação ao Gutinho. :( Esperando esse dia chegar. Quero muito ver se ele é tudo isso mesmo, rs. o Marcello, ah... É muito simpático, lindo. Então imagina o Guto. :/

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Teu conto ta perfeito coelhinho,so posso te dar nota 10.

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Teu conto ta perfeito coelhinho,so posso te dar nota 10.

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Nota 10 hein... Tenho nem o que falar. Perfeito, continua logo...

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Cada vez fica melhor esse conto. Naum tenho nem palavras para descreve-los. Lindu mesmo, naum quero q os dois se separem. Quero ver o coelhinho feliz! *-*

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