Paredes brancas, uma poltrona branca aveludada ao canto, uma cama de solteiro coberta por lençóis brancos e uma janela fechada e escondida por uma cortina rendada branca. Assim era o quarto onde esperava pelo chamado.
Combinamos que assim que começasse a musica sairiamos dos respectivos quartos rumo a sala, estava ansiosa, e aqueles segundos, me pareciam anos.
Finalmente a musica se iniciou, minhas pernas tornaram-se pesadas, mas meu coração me guiou até a porta e a abri. Olhei para o tapete vermelho que se iniciava logo após a porta e fiz a primeira pausa de pé sobre ele. Ajeitei-me no tapete com três ou quatro passos para virar-me a direita para iniciar a caminhada. Paula estava deslumbrante, há uns trinta metros de distancia, vindo do sentido oposto, sobre o mesmo tapete.
Dávamos passos simultaneos, sendo assim chegamos juntas ao centro do extenso tapete e então chegando a sala decorada com mini rosas brancas e amarelas distribuidas em vasos pelo cômodo, no canto esquerdo perto a porta da sacada, havia uma mesa com brigadeiros dourados, camafeu de morango, bem casados em formato de corações, um bolo com três andares, branco decorado com corações dourados e sobre ele um sofá com duas garotas sentadas, uma abraçada a um urso de pelucia velho e a outra brincando com um pitbull - eram incrivelmente nós mesmas, até nos detalhes expressivos - em uma outra mesa posta ao lado pouco mais próximo a janela estava repleta de aperitivos como queijos variados, canapés e patês. Corações brancos e amarelos espalhados pelas paredes tinham frases romanticas dedicadas especialmente a ela, nesse momento já não guardava minha lágrimas, estava querendo dizer inumeras coisas, mas sem palavras para dizer.
Ela não chorava só me olhava com um ar de menina assustada, nos aproximamos mais, ainda sem dizermos nada e nos abraçamos fortemente, sendo assim o Bob iniciou as fotos, que foram inúmeras, formando então dois álbuns. Nossos sorrisos nas fotos eram os mais brancos existentes, nossos olhos os mais brilhosos e os corações os mais apaixonados.
Depois das fotos concluídas o Bob não quis ficar, foi embora nos deixando sós. Era o primeiro momento que ficávamos sós depois de casadas e não sabíamos o que dizer uma a outra. Rimos da nossa timidez repentina e resolvemos comer, incrivelmente meu apetite triplicou naquele momento, comi mais do que deveria, experimentei de tudo enquanto a Paula só comeu alguns brigadeiros e provou um bem casado, ela lia atentamente todos os corações, e depois de um em especial, ela desfez-se em lágrimas, ele dizia: "Sofrer em silencio, simplesmente por amor, prova-me que na vida fiz a escolha certa e tenho a melhor das melhores ao meu lado, eu te amo"
abracei-a ternamente e beijei-lhe os lábios suavemente removendo a pouca cor que ainda havia em neles. O seu choro cessou e ela me indagou.
PAULA: Posso te chamar de Minha agora?
GISELA: Sempre pôde.
Ela me beijou entre-lágrimas e nos encaminhamos ao corredor, ainda aos beijos. Chegamos à porta do quarto, paramos e a abrimos juntas, com a mão dela sobre a minha. O quarto estava repleto de pétalas de rosas amarelas e brancas, na cama o lençol era dourado juntamente com as finas cortinas.
Os olhos de Paula brilhavam, ela sustentava um sorriso largo nos lábios. Entramos, paramos frente uma a outra, nos abraçamos mais uma vez, ela baixou o ziper de meu vestido. Desfiz-me de meu Lindo vestido tomara que caia, rendado e bordado com perólas, mostrando-me apenas de body branco também sem mangas. Paula virou-se para que desabotoasse seus botões que por sinal eram muitos, cerca de trinta mini botões, mas valeu a pena o esforço, Paula se exibia em apenas um conjunto de lingeries vermelhas levemente transparentes. Estava Linda.
Em um momento de desleixo ou descaso mesmo deixamos nossos vestidos jogados ao chão, enquanto desfrutávamos da noite de nupcias. Estava uma noite quente e nossos corpos ferviam de amor, sentir aquela pele macia em meus braços me levavam a sentir as mais diversas sensações - todas estas muito boas - nossos cabelos a pouco tão arrumados agora esquecidos, apenas bagunçados e nos atrapalhando. Sentia seus beijos mais quentes, que me proporcionavam uma sensação de umidez - parecia acontecer um diluvio em mim, o body já se fazia tranparente entre minhas pernas, as suas caricias em minhas costas e os beijos no pescoço me tornavam a mais vulneravel. Deitamo-nos com os corpos colados, despi os Lindos seios da minha Pequena amada, e os acariciava levemente. Desfiz-me do body e me encontrada desnuda. Rapidamente Paula me acaricia os grandes lábios, bailando com seus dedos em minha vagina encharcada, encheu-me de beijos do pescoço a virilha. Dando uma atenção especial passou a beijar-me a vagina, massageava-a com sua lingua quente e um pouco áspera. Penetrava-me com três dedos ou mais, ousava morder-me.
Nossos corpos suados nos pedia descanço. E mesmo obedecendo-os, dormimos traidas pelo sono, porém sentindo os batimentos cardiacos opostos.
CONTINUA!