Adestrando Betão (05-2)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 2118 palavras
Data: 26/05/2012 22:59:36
Última revisão: 26/05/2012 23:13:27

AVISO: Essa historia contem muita violência tanto física, como moral. Se não você não gosta de historias com esse tipo de conteúdo. Recomendo não continuar com a leitura.

Capitulo 5-2 - Mudando o ponto de vista.

Ricardo não conseguia pensar em outra coisa que não fosse a situação de Betão. De uma hora para outra ele havia se transformado de réu para vitima, claro, isso apenas na cabeça dele e ele percebia isso. Ele mesmo tentava se criticar dizendo a si mesmo: “Não, isso não justifica! Tratar as pessoas da maneira que ele trata nunca pode ser justificado” mas logo depois se dizia: “Não, não, ele não tem culta, ele só aprendeu pela violência e só pela violência sabe agir”. E nessa briga interna permaneceu por vários dias. Dias os quais Betão simplesmente desapareceu.

A sua preocupação com Betão aumentava exponencialmente o período que ele estava desaparecido, assim como seu interesse por qualquer informação referente a ele. Mas as informações que ele conseguia apenas servia para aumentar a sua confusão interior.

As atitudes dele eram marginais. Não eram apenas brigas de bar, ou confusões em festas, aliais esses eventos eram os mais simplórios e menos piores naquela historia. Surras, espancamentos, estupros, vandalismo, roubo e o pior, embora sendo apenas disse me disse, eram atribuídos a Betão o desaparecimento de algumas pessoas.

A situação era mais ou menos assim: Inimigos políticos do seu pai eram caçados como animais e sofriam as piores consequências, desde violência gratuita física e contra propriedade, como sequestros, roubos, desaparecimento e ate coisas piores. Inimigos comerciais sofriam perseguição, sanções comerciais, ameaças pessoais, e coisas ate mesmo mais refinadas como seduzir a filha de um deles apenas para usa-la como ferramenta contra o pai. E ao restante, bem o restante Betão sempre tratou como criaturas inferiores, que tinham apenas como utilidade servi-lo de alguma maneira. Essa era a realidade na cidade. Betão colocava ordem na cidade, ele e os seus “comandados”. Os ditos amigos dele nada mais eram do que seus capangas. Se a policia local sabia das atitudes de Betão? Sim claro. A cidade toda sabia. Mas a verdade era que ninguém se atrevia a mexer com ele. As consequências sempre eram as piores possível.

O que apenas, ou pelo menos aparentemente, apenas Ricardo sabia, era que Betão não era o comandante, era apenas o comandado. O Avó de Betão, o Senhor Cristóvão, era visto por todos como um homem duro, um capitão do nordeste, mas amoroso com a família, um homem do povo. Ninguém sabia que ele na verdade era o crápula que era.

O pior que a informação que Ricardo tinha sobre Cristóvão era apenas a superficial. Ele estava prestes a descobrir o quanto ele era mau e cruel.

Era sexta-feira, depois de dias sem ver Betão, e com toda aquela informação acumulada ele tinha muito o que conversar com ele. Como era habitual, Ricardo chegou as 8 horas da manhã no trabalho e começou com o ritual de organizar o material, desenrolar mangueira, etc, etc e etc. Como também era habitual, o velho Dadinho havia comparecido para lhe pagar a semana. A conversa de que ele estava tendo prejuízo com o acordo deles se tornou algo frequente, mas que Ricardo fingia não entender. Na verdade naquele dia seus pensamentos estavam voltados para uma única pessoa.

Ele recebeu o dinheiro e como sempre fazia, foi ao fundo do quartinho, onde havia uma espécie de despensa, local usado para guardar alguns produtos de uso menos corriqueiro, tinha o habito de esconder o dinheiro embaixo de um galão de querosene ate a hora de ir embora, já que sempre se molhava, manter o dinheiro no bolso era burrice. Entrava contando o dinheiro quando se assusta com o vulto no canto, sentado no chão, a massa de músculos branco, mesmo sujo de cima a baixo, constratava com o ambiente.

Betão estava ali, sentado, encolhido, escondido, com a cabeça baixa, escondida entre os braços cruzados sobre os joelhos.

Ricardo assustado e espantado em encontra-lo ali: -Betão!?

Betão levantou a cabeça e fez: -Ssshhh! Fala baixo!

Ricardo se encolheu e abaixou o tom de voz: -O que você esta fazendo aqui?

Foi so então que ele parou para reparar na situação em que Betão estava ali. Reparou que ele estava sem camisa, sem bermuda, usava apenas de cueca boxer cinza.

Betão tinha em sua face um ar perdido, desnorteado, perdido: -É verdade o que você me disse?

Ricardo se aproximou dele e se abaixou e em tom confortador: -Do que a gente esta falando?

Betão ainda naquele ar de perdido: -Você alguma vez se preocupou comigo?

Ricardo deu um sorriso leve o que fez Betão virar o rosto para ele o encarando como quem pergunta “porque da risada?” e ouviu de Ricardo: -Desde o dia que você me deixou lá na roça de Vó eu só faço me preocupar com você. Porque você estava sumido.

Betão desarmou a cara e se encolheu novamente: -Eu estava aprendendo a não errar novamente.

Era extremamente perturbador ver Betão naquela situação. Ele estava acostumado a ver Betão forte, altivo, impositor e agora o via frágil, assustado, escondido.

Ricardo: -Você esta se escondendo não é?

Betão não respondeu.

Ricardo se sentou do lado dele: -Posso ficar aqui com você?

Betão se afastou um pouco dele: -Pode, mas não fica sarrando em mim.

Ricardo arqueou as sobrancelhas em tom de estranhamento: -Sarrar em você? De onde você tirou isso?

Betão: -Você é moça, não quero você sarrando em mim. Eu não curto cara moça.

Ricardo em tom serio: -Eu te garanto que sou tão macho quanto você. Mas eu não vou discutir isso agora com você. Você esta precisando de apoio e eu estou aqui para te dar esse apoio, tá bom?

Betão olhou para ele: -Eu não quero ajuda.

Ricardo em tom leve: -Eu não estou te oferecendo ajuda, eu estou te comunicando que vou te dar apoio. Se você vai gostar ou não o problema é seu.

Betão ficou encarando ele calado por vários segundos e depois: -Tu quer o que de mim?

Ricardo: -Nada.

Betão: -Nada? Conta outra.

Ricardo abriu um sorriso: -Nada. Serio mesmo. Quer saber, ate perdoo o que você fez com Carlos. Começo a entender que você não tem culpa das coisas que faz.

Betão: -Quanto tu quer pra me deixar em paz e parar com essa onda de ficar me cercando?

Ricardo fechou a cara e se levantou: -Eu já disse que não quero nada de você. Use seu dinheiro como sempre você usou. Você quer ficar ai? Você precisa ficar ai? Beleza, fica ai. Eu vou cuidar do meu serviço. Quando você quiser, e se quiser falar comigo me chama.

Colocou o dinheiro embaixo do galão de querosene e foi para fora trabalhar. Trabalhou a manhã inteira com vontade de voltar na dispensa e tentar conversar com ele. Mas segurou sua vontade e continuou o seu serviço. Por volta das 11 horas não tinha mais nada para fazer. Se sentou na entrada da garagem e lá ficou pensativo.

Quando se aproximava de 12 horas, Senhor Cristóvão como que surgido do nada aparece de frente a ele.

Cristóvão com ar amigável: -Bom dia!

Ricardo serio e formal: -Bom dia.

Cristóvão ainda mantendo o ar cordial: -Será que poderia me informar aonde esta o meu querido neto?

Ricardo ainda formal: -Infelizmente não.

Cristóvão com aquele sorriso irritantemente amigável: -Você acha que é o primeiro que tenta ajuda-lo? Meu filho, minha nora, ate a irmã dele ja tentou. E sabe qual foi o resultado?

Ricardo se levantou e olhou para ele: -Não estou interessado em fofoca. Minhas intenções são minha e particulares e o Senhor não tem nada haver com isso.

Cristóvão abriu um sorriso largo: -Pobre coitado. Acha que orgulho vai fazer alguma diferença.

Ricardo ficou encarando ele enquanto ele continuava a rir após o que havia dito. Foi quando Cristóvão continuou: -Observe o que é adestrar corretamente um bichinho.

Se virou para trás e gritou: -Betão! Junto! Agora!

Por mais bizarro e incrível que pudesse parecer. O som de tudo sendo derrubado dentro da dispensava foi seguido pelo surgimento de Betão se debatendo em tudo, e apressadamente respondendo ao chamado do avó, com a respiração pesada.

Cristóvão: -Olha só, na dispensa. (olhou para Ricardo e continuou) Como se eu não soubesse que ele estava se escondendo ali.

Ricardo não entendia como Betão tivesse procurado aquele lugar para se esconder e ao primeiro chamado do avó se revelasse daquela maneira apressada e urgente.

Cristóvão andou em volta de Betão que parou próximo a ele após a chamada do avó.

Cristóvão olhou para Ricardo ainda com aquele sorriso perturbador: -Se impressionou não foi? A mãe dele também quando viu pela primeira vez. Ah! Mas tem mais.

Ele se aproximou do ouvido do neto e disse em tom que Ricardo pudesse ouvir: -Diante do seu senhor você tem que ficar como mesmo? Ah ta, de joelhinho né?

Betão sequer raciocinou, simplesmente se ajoelhou quase que em tempo real.

Cristóvão deu dois tapas de leve na cabeça dele e imediatamente Betão abaixou a cabeça.

Cristóvão rindo satisfeito: -Viu?

Ricardo estava estarrecido com o que ele acabará de assistir. Betão era totalmente submisso e completamente dominado pelo avó.

Cristóvão ainda com aquele ar de satisfeito: -Mas isso não é tudo.

Se aproximou de Ricardo: -Já andou conversando com ele não foi? Tentando ajudar e coisa e tal?

Ricardo ficou calado olhando para ele de maneira seria.

Cristóvão: -Eu sei que já, agora vem a sua paga por se meter em algo que você não pode entender.

Cristóvão se voltou novamente para Betão: -Pega! Agora!

Betão mais uma vez sem nem pensar ou moderar sobre o que o avó ordenou, em um movimento rápido e brusco avançou sobre Ricardo agarrando ele pelo pescoço com um mão, pelo braço direito com a outra mão e usando se uma força absurda curvando Ricardo, imobilizando ele completamente. Tudo aconteceu tão rápido que Ricardo quando se deu conta, estava totalmente travado e seu corpo gritava de dor.

Cristóvão se abaixando em frente a Ricardo: -Sai dai que eu quero ver.

Ricardo não conseguiria se mover nem que tentasse, Betão o travava com extrema força.

Cristóvão ainda orgulhoso de si mesmo: -Netinho você gosta desse cidadão.

Betão apertando os olhos e fazendo uma feição de pesar: -Sim, gosto.

Cristóvão: -Aaaaaah mais que lindinho!

Ricardo tinha adorado de ter ouvido aquilo de Betão, mas ao mesmo tempo se preocupava com o que viria de lá. E ele estava certo em se preocupar.

Cristóvão agora rindo: -Olha só, sabe, a gente precisa pegar eles bem novinhos. O pai dele eu demorei pra entender isso. Também faltou o saber o jeito certo de fazer. Mas esse bicho ai? Esse eu peguei logo que começou a andar. Esse tá adestrado do jeito certo. Tão certo que ele mesmo não querendo faz o que eu mandar. Não é verdade bichano?

Betão ainda com ar de quem esta fazendo algo que não quer fazer: -Sim, é verdade senhor.

Cristóvão agora em tom serio: -Enfia a cara desse idiota na porta daquele carro.

Antes de Ricardo poder ate mesmo se assustar com a ordem de Cristóvão sentia o seu corpo sendo movimentado com violência e a dor do seu rosto sendo enfiado contra a porta do carro.

Ricardo ouvia ao longe as risadas de Cristóvão satisfeito pela demonstração de controle que tinha sobre o neto, enquanto o gosto do próprio sangue lhe tomava a boca e o zunido produzido pela pancada preenchia seus ouvidos.

Cristóvão: -Pode soltar criatura.

Betão mais uma vez imediatamente obedeceu a ordem e soltou Ricardo que caiu no chão desorientado pela pancada.

Cristóvão chega perto de Ricardo: -Você esta demitido.

Ricardo ainda tonto olhou para ele.

Cristóvão: -Bicho, enxota esse nada pra fora daqui.

Em seguida deu as costas e seguiu para dentro da residência. Betão agarrou Ricardo no chão pelo braço e começou a arrasta-lo pela propriedade. Ricardo tentava se levantar, mas parecia estar sendo arrastado por um trator, e não conseguia apoio, e acabou sendo arrastado.

Ricardo: -Betão me solta.

Betão com um tom de voz próximo ao choro: -Não posso.

E continuou a arrastar Ricardo.

Ricardo: -Por favor cara, me solta, você tá me machucando mais do que ja machucou.

Betão gritando: -EU NÃO POSSO! NÃO POSSO!

E seguiu o arrastando ate o arremessar portão afora.

Betão com ar de pesado: -Você não volte mais aqui, tu esta demitido.

Deu as costas e voltou para dentro da propriedade.

Ricardo se levantou, observou que o jardineiro e o segurança olhavam para ele. Ele literalmente sacudiu a poeira em suas roupas de trabalho, se virou e seguiu em caminho a sua casa.

Uma coisa era certa. Tudo tinha mudado naquele momento.

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Comentários

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Soh uma palavra me define nesse momento... Chocado!! Pelo amor de Deus continua, não sei qual eu quero ler mais esse conto ou o outro *--* (PS: concordo com o Grimm esse avô do betão tem que sofrer a pior e mais categorica tortura!!)

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Dizer o que? Quero mais! 10 pra você!

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Olá meu nome é Robson, tenho 1,80 altura 80 kilos malhado lisinho tenho pelos só no pinto e no suvaco, tenho uma rola de 20x8cm grande grossa e cheia de veias saltadas, minha rola é quadrada de tao grossa, é bem cabeçuda e sou bem sacudo também, gozo bastante dou 8 esguichadas de porra lavo tudo , sou insaciável no sexo, gosto de dá o cu mas minha especialidade mesmo é meter a rola num cuzinho bem gostoso, gosto de socar sem dó, coloco o cara de frango assado vou metendo e beijando bem gostoso, esfregando meu corpo suado no dele, alisando o corpo dele, sou bastante fogoso, amo me lambuzar na brincadeira, sou másculo e gato, nao faço por dinheiro mas sim por puro prazer...um abraço...19 9628 9021

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Pessoal deixa eu esclarecer, esse conto do tem parte nova as sextas-feiras. Desculpem pela demora, mas meu tempo ta muito curto. Mas vou tentar adiantar meu outro conto.

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Kara, vc escreve bem; só a demora que mata qualquer um né... não é critica nao, é só um pedido, tenta escrever mais rapido pra colocar aqui para agente sonhar com estes caras... abrs

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Aff! Que reviravolta... Tô mega ansioso pra saber o que ainda vei acontecer... Tá muito massa e eu tô amando... Beijos :*

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