Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo - acordei em meio a Paula sussurrrando em meu ouvido.
PAULA: Desculpe se te acordei.
GISELA: Se forem assim todos os nossos dias, eu desculpo.
PAULA: Prometo, serão ainda melhoresEm novembro de 2011, foi publicado um relato, neste mesmo site. E esse relato, era um resumo dos anos que a Paula passou sofrendo por mim, demonstrando-se uma Fortaleza, mas ela sofria muito. Eu li esse relato pouco mais de três vezes, por um momento de insanidade, medo de represálias ou falta senso eu pedi para que ela removesse o relato e infelizmente esse texto se foi perdido, afinal ela apenas o havia escrito no próprio site. Hoje me arrependo por conta daquele momento, por isso escrevi essa série de relatos, no princípio eram para ser cinco relatos, mas preferi expor-nos mais e relatar com detalhes uma história de Amor, cheia de erros e brigas, mas principalmente cheia de amor. Segue agora uma "entrevista" que eu fiz com Paula ontem a noite:
- Quando sentiu que era realmente amor?
PAULA: Quando aos oito anos, você quebrou o braço e eu quis tê-lo quebrado no teu lugar, nunca me senti bem vendo a chorando.
- Oito anos não é cedo demais para amar?
PAULA: Oito anos é cedo demais para saber o que é amor, mas nunca é cedo demais para amar. Eu te amei antes de descobrir que isso se chamava amor.
- Como suportou estar perto, mas não junto com quem sempre amou?
PAULA: Quando você me abraçava, eu imaginava ser um abraço de namorada, não como abraço de amiga. Em meus sonhos sempre estivemos juntas.
- O que te faz mais feliz hoje?
PAULA: Saber que tudo do ontem valeu a pena para que estivéssemos juntas hoje. Chegar em casa e encontrar você na cozinha e o Thor jogado na sala. E principalmente, que você me ama.
- Você leu os meus relatos sobre a nossa relação? O que achou deles?
PAULA: Gostei, as entre linhas me esclareceram muitas coisas ao seu respeito. Aprendi a ser mais tolerante com você. E que você gostava mesmo do Bruno.
- O que espera atualmente da vida?
PAULA: Espero que acabem os seus relatos, espero que minhas costas não fiquem marcadas, espero que assim que termine a faculdade aceite a inseminação artificial, espero que sejamos sempre assim e espero principalmente que seus relatos acabem.
GISELA: Duas vezes a respeito dos relatos?
PAULA: É por que eu espero mesmo que acabem, acho que as pessoas já entenderam o recado.
- E qual era o recado que queríamos passar?
PAULA: Enquanto houver Amor, permanecerá em nossos corações a esperança, palavras da sua mãe, a primeira pessoa que tive coragem de contar sobre o meu amor por você.
Nem preciso dizer que me emocionei com nossa conversa.
Atualmente moramos no apartamente em que nos casamos, vendemos nossas casa e o compramos. Temos dois filhinhos, o Thor - pitbull e o Ted - sharpei. Brigamos quase todos os dias. Acompanhamos vários relatos romanticos deste site. Pensamos em ter um filho via inseminação artificial. No dia nove de junho de dois mil e doze completaremos seis meses de casadas. A Paula sem percebermos tornou-se um Homem, é até engraçado de ver o àlbum de nosso casamento e vê-la atualmente e o rpincipal, ela não é mais usuária de drogas. Eu continuo a mesma pessoa, apenas um pouco menos insegura e chorona. O Bruno continua Lindo, e atualmente está comprometido, esperando sua flhinha Maria Clara. O Diego infelizmente não tenho informações sobre eleEspero que os corações apaixonados se encontrem e busquem em vós mesmos a verdadeira razão de Amar.
Agradeço aos Leitores Amigos que fiz aqui, não citarei nomes, pois seria deselegante esquecer alguém, e como eu sou super azarada, com certeza esqueceria.
Meus agradecimentos aos acompanhantes dos meus relatosGISELA: Acho que as pessoas gostariam de saber por que você quer que se acabem os relatos.
PAULA: Acho melhor elas tirarem suas próprias conclusões.
GISELA: Elas vão pensar que você é louca.
PAULA: Eu sou mesmo, mas o que me diferencia dos outros loucos é que eu tenho você.
GISELA: Eu te amo.
PAULA: Eu te amo.
FIM