Gente... realmente não sei o que está acontecendo. Eu digito...digito... e escrevo seis páginas no word. Mas quando jogo aqui fica pequeno.... eu não sei o que fazer? Tentarei fazer postagens maiores, mas no momento elas vão vir pequenas. Desculpe!!
Paula estava preocupada com a viagem de seu filho para o sitio de um amigo. Ela sabia que nessa época do ano a estrada se torna um lugar perigoso. Rodolfo conversou bastante com os jovens que iriam para o sitio e postou total confiança em seu filho mais novo.
- Pai... não se preocupa. Vai dar tudo certo. Não vamos correr perigo... eu juro. – ele disse.
- Eu sei meu filho confio em você, mas com essas chuvas... e se algo der errado. – disse Rodolfo.
- Pai se o senhor quiser eu não vou... por mim não tem problema alguém. – disse Phelip.
- Ahh meu velho... deixa ele se divertir. Ultimamente os meninos passaram por poucas e boas. Eles merecem e vão direitinho para o sitio. Certo? – perguntou Paula.
- Tudo bem. Eu estou indo... tenho uma reunião com o prefeito. Eles vão ligar a nova represa. – disse Rodolfo saindo.
- Pelo menos você não vai precisar de protetor solar. – disse Paula dobrando algumas roupas.
- Mãe a senhora é uma figura. Semana que vem eu vou visitar a minha avó. A senhora gostaria de ir? – perguntou Phelip deitando no sofá.
- Claro... você sabe que eu a adoro. – ela disse beijando a testa do filho.
- Bom dia. – disse Duarte.
- Oii amor! – disse Phelip se levantando.
- Olá Duarte, você não deveria estar na escola? – ela perguntou.
- Está sem energia. – ele disse tirando a capa.
- Mas está tudo bem? – Paula perguntou.
- Sim Paula... tudo tranquilo. – falou Duarte beijando Phelip.
- Ei, faltam dois dias para a viagem. Não quer me ajudar a colocar as coisas no carro? – ele perguntou.
- Claro. Com licença Paula. – falou Duarte subindo as escadas de mãos dadas com Phelip.
- Esses meninos. – disse Paula rindo. – Olá Priscila? Já vai para o hospital minha filha?
- Não... vou para o circo tentar a vida como mulher macaca. – disse ela saindo sem se despedir.
- Nossa! – disse Paula impressionada com a ignorância da filha.
No carro, Priscila começou a chorar. O barulho da chuva abafava o grito por socorro. Ela sabia que algo estava errada e assumiu uma postura diferente do que ela era apenas para mascarar a sua dor. Mas até quando isso vai acontecer?
Pedro estava cortando um dobrado para a entrega do projeto do novo hospital. Ele sabia que estava trabalhando com uma equipe competente, mas o tempo estava se encerrando. Ele tinha uma filosofia, não reclamaria do trabalho, pois, era aquilo que ele amava. Na hora do intervalo, ele foi até o refeitório e encontrou Priscila e alguns internos do hospital. Pedro sentiu que a sua irmã estava um pouco isolada e decidiu sentar com ela.
- E então maninha como você anda? – perguntou Pedro.
- Da mesma forma como sempre andei... com as pernas. – ela disse rindo.
- Nossa como ela está engraçada hoje. – ele falou provando o suco.
- Olha... só. – disse Priscila quando avistou Vinicius. – Ei... Rei dos manes.
- Oi Priscila... oi Pedro. – ele falou.
- Fala amigo. – respondeu Pedro gentilmente.
- Escuta só... eu e as meninas queríamos saber onde você comprou essa camisa? – ela perguntou.
- Eu a trouxe do meu país. Fui de férias ano passado. Porque você gostou?
- Sim... gostei.... mas graças a Deus que ela está longe de mim... ohh blusa feia. – ela disse rindo.
- Priscila!! – reprendeu Pedro. – Não liga para ela Vinicius, ela sofre de falta de atenção. Sente com a gente.
- Eiii... Pedro. Aí você quer pegar pesado. Se deixarmos o esquisito sentar na nossa mesa todo mundo vai reparar. E outra... é isso mesmo que ele quer para ficar próximo de ti. Ou você ainda não sacou que ele está gamado em você. Mas eu já avisei que você e o Mauricio são almas gêmeas e não é qualquer um bambi que vai separar vocês dois. – ela disse se levantando. – Agora escuta bem ferro enferrujado. Eu quero que você pegue essa sua bunda holandesa ou de qualquer outro pais pervertido e saí fora. E aproveita quando você voltar para o seu país de origem e enterra essa camisa... não... não... melhor queima... para que ninguém fique cego com essa cor cintilante que grita... olha eu estou desesperado. – ela disse rindo.
Vinicius saiu correndo e todos ficaram rindo com Priscila.
- Eu não acredito no que eu acabei de ver. – disse Pedro de levantando.
- Qual é mano... eu te livrei de um problema... esse esquisito ia tentar te seduzir. – ela disse tendo o apoio das amigas.
- Pois se você lembrar bem irmãzinha. Eu também já fui um esquisito igual a ele. E se for para ter que ouvir essas suas piadas infames que nem você mesmo entende... eu prefiro ficar ao lado de um esquisito igual a mim. – disse Pedro saindo.
Pedro percorreu algumas partes do hospital atrás de Vinicius para pedir desculpas em nome da sua irmã.
- Ei cara... – disse Pedro.
- Pedro... por favor... saia daqui. – ele disse enxugando as lágrimas.
- Eiii... você não pode se abater por causa de um piti de uma patricinha. – Pedro falando passando as mãos nas costas de Vinicius.
- Eu sou um otário.
- Ai ai ai... – disse Pedro se sentando ao lado dele. – Isso me lembra alguém.
- Mesmo?
- Sim. – respondeu Pedro.
- Quem? – perguntou Vinicius.
- Eu. – ele disse rindo.
- Você? É um cara tão bonito, educado, tem uma família maravilhosa... como você poderia ser um estrangeiro esquisito como eu... a tua irmã tem razão.
- Antes de eu ser tudo isso o que você falou, eu também sou humano... tenho falhas e milhares de defeitos. E outra você não é esquisito e eu tenho certeza de que um dia você vai encontrar alguém que te ame muito e dê tudo o que você precisa. – disse Pedro.
- Obrigado. – disse Vinicius rindo. – E qual o problema da tua irmã comigo? – ele perguntou.
- Oh. Não é com você. É comigo, com o namorado dela, com as pessoas, com Deus. Você sabe que ela passou um trauma muito grande. E isso é uma forma de ela se proteger. Ela procura falha nos outros para não lembrar de feridas antigas. – ele disse.
- Mas ela me fez o alvo favorito. – ele disse rindo.
- Você estava no lugar errado, na hora errado... sobre isso... a culpa é sua. – disse Pedro virando de lado e rindo.
Por impulso Vinicius beijou Pedro na boca que apenas o afastou e disse não. Pedro levantou e saiu do corredor.
- Seu burro! – disse Vinicius para ele mesmo.
Mauricio e Carlos apenas comemoravam. O projeto deles estava pronto e impresso, eles colocaram em um envelope com o endereço da capital para a faculdade que cuidaria da avaliação. Mauricio pediu para Carlos deixar o projeto no correio, pois, iria ter que deixar os pais na casa de sua irmã, em uma cidade não tão longe dali.
- Então eu vou lá. – disse Carlos saindo da sala. – Oi, Priscila.
- Oi Carlos! Até mais. – disse ela.
- Oi Pri. Ei o Pedro falou comigo sobre um incidente hoje de manhã. – ele disse.
- Incidente? Não lembro de nenhum.
- Com o novato o Vinicius... o que está acontecendo? – ele perguntou.
- Nada... nada está acontecendo... Deus... porque todo mundo está perguntando isso?
- Por causa do teu comportamento. – ele disse se aproximando. – Priscila, não importa qual seja o problema... eu posso te ajudar.
- Aiii... vai começar com o seu discurso chato de salvador da pátria. Enquanto você tenta me salvar o novato tenta destruir teu casamento. Deveria abrir o teu olho... ou você está precisando de óculos. Porque se quiser eu tenho dois amigos que...
- Chega! – gritou Mauricio.
- Uiii que medo. – ela disse rindo. – Por dois minutos eu até te achei homem. Olha fiquei bege. Voltando ao assunto... o sueco...
- Irlandês. – corrigiu Mauricio.
- O Irlandês está dando em cima do meu irmão... eu vi... e as meninas também viram... não é um caso isolado. Agora se você quer perder o Pedro para o esquisito e passar o resto da tua vida gordo, feio e jogado aos quatro ventos o problema não é meu. Só não me procura depois para tirar o excesso de banha, porque, você sabe que essa não é a minha especialidade. – disse ela saindo.
- Mas o que?! – disse Mauricio.
Sem entender direito Mauricio comunicou o ocorrido para Pedro. Ele subiu até a sala de seu marido e os dois tiveram uma conversa.
- Eu sei. Já percebi o tratamento que ela dá para o Vinicius. – disse Pedro sentando. – Você é o neurologista, não acha que é algum tipo de sintoma pós-traumático?
- As pessoas quando sofrem um choque muito grande tendem a ter essas digamos.... reações. – ele falou sentando ao
lado do marido.
- Você fica tão gostoso falando essas coisas. – disse Pedro beijando o seu marido.
- Eu quero... eu quero aqui agora. – ele disse tirando o jaleco.
- Deixa eu trancar a porta. – Pedro falou correndo, tirando a blusa e trancando a porta ao mesmo tempo.
- Eu estava com saudades... – disse Mauricio beijando profundamente o seu esposo.
- Vamos logo ao que interessa. – falou Pedro abaixando a calça.
- Hum... quer ser ativo hoje? – perguntou Mauricio abaixando.
- Ahhh como eu quero! – disse Pedro tirando a cueca.
Mauricio chupou toda a barriga do seu marido. E realizou um incrível sexo oral. Pedro gemia baixo e pressionava a cabeça de Mauricio contra o seu corpo. Ele levantou Mauricio e o colocou deitado no sofá, com uma mira impressionante Pedro meteu de uma única vez, fazendo o marido abraçar a almofada. Ele começou a gemer e Pedro ficar mais excitado, o Pênis de Pedro começou a latejar e Mauricio masturbava-se loucamente.
- Eu vou... eu vou gozar amor! – disse Mauricio suado.
- Espera! – disse Pedro metendo de forma descontrolada.
- Gozei! – disse Mauricio gritando.
- Rebola! – gritou Pedro. – Rebola que eu vou gozar!!! Aghhh!!!
Mauricio se levantou e beijou o marido. Pedro foi até o banheiro se limpar seguido do seu marido.
- Sério amor. Você precisa conversar com a Priscila. Está ficando insustentável.
- Vou conversar amor. Prometo.
- Hoje vou levar os meus pais para a casa da minha irmã, eles queria saber se podem levar o Paulinho?
- Claro. – disse Pedro. – Vou ligar para a Isabel fazer uma mala de roupinhas.
- Perfeito... espero que pare de chover.
Rodolfo ligou para todos os seus conhecidos, pois, apareceria na televisão ao lado do prefeito para abrir um reservatório de água. A família se reuniu mais cedo em casa para assistir ao telejornal. Mauricio pediu licença e foi deixar seus pais na casa de sua irmã em uma cidade não tão distante. O momento chegou e todos ficaram atentos para a TV.
- Papai vai fazer sucesso. – riu Phelip.
- Que bom... está imagem é boa para os negócios. – disse Luciana.
- Verdade. – disse Paula. – Vamos ser estrelas agora. Quer dizer o pai de vocês.
- Ai mamãe. Só a senhora. – disse Pedro.
- Vamos ver se o papai vai aparecer mais gordo do que ele já é... já imaginaram se o prefeito levanta o peitinho do papai para ser a sirene da reservatório em momento de emergência. – riu Priscila.
- Priscila... chega! – gritou Pedro.
- Eu não posso mais brincar? – perguntou ela.
- Não... você faz por maldade. Para se ser assim minha irmã. – disse ele deixando ela calada.
- Ei vamos ver o jornal. – disse Paula tentando melhorar o clima.
- Olha começou! – exclamou Luciana.
Rodolfo apareceu todo na beca durante uma festa realizada pela prefeitura. Políticos, celebridades e órgãos competentes participaram do evento. O momento estava próximo, mais próximo do que eles imaginavam.
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