Não acredito em acasos. Tudo tem um propósito mesmo que demoremos em entendê-lo ou que não o compreendamos nunca.
Reconhecemos-nos, instantânea e instintivamente. Eu estava na cidade a trabalho aquela semana. No fim da tarde resolvi ir a um shopping próximo ao hotel e encantei-me com uma livraria (elas sempre me encantam). Estava lá, absorta olhando os livros, procurando por assuntos variados e desconhecidos, quando levantei o rosto e o vi em uma loja do outro lado do corredor. Ele me fitava, na verdade me devorava com os olhos. Encarei-o também, ficamos assim por alguns segundos até que desviei o olhar. Era um homem maduro, não pude avaliar sua idade, mas isso também não importava. Bem vestido, alto, charmoso. Agradou-me imediatamente.
Peguei alguns livros fui até o caixa, paguei e sai da loja. Eu sabia que ele me seguiria. Não sou o tipo de mulher que passa desapercebida, sei e aprecio isso. Fui até a praça de alimentação, procurei uma cafeteria, pedi um café com amarula e me sentei. Minutos depois ele parou em frente a minha mesa, perguntou se podia sentar-se, eu disse que sim. Apresentamos-nos, ele também pediu café e começamos a conversar como se nos conhecêssemos de longa data. Falamos dos livros que eu havia comprado, dos cds que ele havia adquirido, e de tantas outras coisas. Contou que também estava de passagem na cidade. O tempo todo os olhos dele transpareciam exatamente sua intenção. E eu sei que os meus demonstravam consentimento. Os olhos não são apenas a janela da alma, mas também do desejo.
Pousei uma das mãos sobre a mesa enquanto conversávamos, e ele a segurou. Levou minha mão na direção do rosto, enquanto me olhava nos olhos, cheirou, beijou-a, elogiou meu cheiro. Depois pousou minha mão sobre o peito de modo que as pontas dos meus dedos ficassem sobre sua pele.
Ele me disse “vem comigo?”, consenti com a cabeça. Sequer perguntei para onde iríamos. Não importava aonde seria, só importava que a partir do momento que nossos olhos se cruzaram eu sabia que seria dele.
De mãos dadas nos dirigimos até o estacionamento. Ele me encostou no carro me envolveu nos braços e me beijou. Um beijo firme, seguro, sensual. Sua língua passeava ora pelo interior da minha boca, ora pelos meus lábios, refazendo com a pontinha dela o contorno da minha boca. Meu corpo arrepiou-se, os bicos dos meus seios intumesceram e se eriçaram.
As mãos dele passeavam pela minha cintura, desciam pela curva do quadril, e subiam novamente. Fiquei ali, prensada no carro, sentindo o corpo dele se comprimindo contra o meu, seu pau duro me cutucando.
Subi minhas mãos por suas costas, deslizei pelo seu pescoço e enrosquei meus dedos em seus cabelos. Fiquei segurando-o daquela forma, prolongando o beijo ainda mais. O barulho do motor de um carro sendo acionado próximo a nós nos tirou de nosso transe. Com algum esforço nos desvencilhamos, ele abriu a porta do carro para que eu entrasse. Bateu a porta e entrou. Sentada no carro minha saia subiu e boa parte das minhas coxas ficou exposta, ele me olhou com gula, visivelmente excitado e suas mãos exploraram mais essa parte do meu corpo.
Achei que ele me levaria a um motel, mas nos dirigimos a um prédio de apartamentos próximo ao hotel onde eu estava hospedada. Ele me disse que o apartamento era de um sobrinho que viajara para a Europa, e que ele ficara com a chave, pois, constantemente viajava para São Paulo a negócios. Ainda no elevador suas mãos voltaram a explorar meu corpo, e sua boca voltou a engolir a minha. Eu retribuía com a mesma intensidade e volúpia.
No apartamento, assim que encostou a porta de entrada, ele me despiu. Abriu o zíper do meu vestido, baixou as alças e deixou que ele caísse no chão. Depois foi a vez da minha lingerie. Enquanto me desnudava ele repetia “como você é gostosa”. Fiquei ali, nua apenas de sandálias de salto, ele ajoelhou-se diante de mim e passou a apertar, beijar, lamber e mordiscar, minhas coxas e meu quadril.
Minha respiração estava ofegante e eu gemia baixinho. As mãos dele abriram suavemente minhas pernas, ele aproximou o rosto do meu sexo, cheirou mais uma vez, olhou nos meus olhos e disse “eu amo cheiro de mulher”. Ele passou a lamber minha buceta com avidez, a língua dele procurava cada dobrinha, cada sabor, como se minha vagina fosse um território a ser dominado e explorado.
Passei uma das pernas sobre o ombro dele, apoiei minhas mãos nele, segurando em seus cabelos. Passei a rebolar descontroladamente e gemer mais alto. Quanto mais alto eu gemia mais ele me sugava. Parecia que queria engolir o meu grelo, para depois ficar fazendo círculos enlouquecedores em volta dele.
Meu gozo veio intenso, molhado, anunciado com a voz rouca enquanto a cabeça dele afundava e se perdia na minha buceta. Minhas pernas bambearam e eu teria caído se as suas mãos fortes não tivessem me amparado.
Ele me conduziu até o sofá, livrou-me das sandálias, sentou-se e me encaixou em seu colo. Estava tão lânguida pelo gozo intenso que apenas o deixei me conduzir.
Nos beijamos novamente. Beijo com gosto de sexo e gozo. Ele brincava enrolando os dedos nos cachos do meu cabelo e me olhava de maneira desconcertante.
Ficamos assim, conversando, eu completamente nua no seu colo, e ele ainda vestido. Totalmente estranhos e totalmente íntimos, uma contradição.
Sentindo minhas forças voltarem e o desejo aflorar novamente olhei nos olhos dele, e sem dizer palavra ele entendeu. Desabotoei sua camisa e fiquei arranhando levemente seu peito, lambendo seus mamilos. Sai de seu colo, fui lambendo sua barriga e desabotoando sua calça.
Ele tirou os sapatos e eu fui tirando sua calça enquanto me ajoelhava entre suas pernas. Livrei seu pau da cueca, acariciei suas bolas, e passei a punheta-lo enquanto sugava sua glande.
Enquanto me dedicava a dar-lhe prazer com a minha boca, sentia o pau aumentando ainda mais de volume ao toque da minha língua e olhava nos olhos dele. Ele dizia “safada, chupa gostoso chupa”, gemia alto. Respondi que sim sem parar de chupar. Deixava um rastro de saliva no pau dele, e depois sugava com gula aquela cabeça inchada, vermelha e gostosa. O cheiro da pele dele me enlouquecia, o gosto daquele membro duro me fazia salivar, deixando-o lambuzado. Suguei, lambi, mamei, intensamente, com prazer. Deixei que ele invadisse minha boca, me penetrasse como se estivesse penetrando minha buceta. “Isso...enche minha boca com tua porra, enche ... tão gostoso te chupar ...quero tua porra”. O gozo dele veio tão intenso e escandaloso quanto o meu. Encheu minha boca com sua porra. Engoli tudo e beijei sua boca, mais um beijo intenso e com gosto de gozo.
Ele se esparramou no tapete da sala, me puxou de encontro ao peito dele, ficou beijando minha nuca e acabamos cochilando. Acordei com ele sugando meus seios como um bezerro faminto. Instantaneamente senti minha buceta melando. Cravei as unhas nas costas dele e gemi alucinada.
Fui abrindo minhas pernas enquanto ele se encaixava no meio delas. Ele demorou a me penetrar. Ficamos ali no chão, nos esfregando, nos chupando. Ergui meu quadril em direção ao dele, apoiei minhas mãos em suas costas e fiquei me esfregando no corpo dele, enquanto ele deslizava o pau duro pela minha buceta, se lambuzando no mel que saia dela.
De repente, numa única estocada ele me invadiu, arrancando da minha garganta um grito que era um misto de surpresa e prazer. Ele segurou firme na minha nuca, enroscando os dedos nos meus cabelos e disse: “Grita mais”...”Me fode”. Ele passou a meter com força, olhando nos meus olhos e gemendo como um louco. Quanto mais alto eu gemia, mais ele me pedia para gritar, entramos em transe novamente, comecei a gritar pedindo que ele me comesse, que me fodesse, pedindo mais, mais forte.
Dissemos todo tipo de obscenidades um ao outro, o suor escorria pelos nossos corpos. Enlacei o corpo dele com as pernas, me abrindo da forma mais lasciva para aquele homem. Nossos gemidos e o barulho molhado e escandaloso da penetração podiam ser ouvidos de longe. Comecei a gritar que estava gozando e o efeito nele foi imediato. Senti os jatos de porra invadindo minha buceta, enquanto ele urrava que ia me lavar com a porra dele.
Caímos exaustos, enroscados um no outro, ofegantes. Mais beijos, mais afagos. Tomamos um banho delicioso juntos, e naquela noite não voltei para meu hotel. Mas isso, conto depois.