Oi pessoal. Começo agora então a segunda temporada do conto. Espero que gostem mais do que a primeira. Ela será um pouco mais ágil e mais cheia de acontecimentos, claro que depende dos comentários né. Obrigado por gostarem da história e comentem muito. Boa leitura...
Ele tocou meu rosto e seus pulsos marcados se destacaram ainda mais.
- Aceito, eu te amo lembra?
- Eu nunca me esqueceria disso.
Nos beijamos calmamente. Coloquei a aliança nele e prometemos a nós mesmos que seriamos felizes, cúmplices e parceiros, acima de qualquer coisa!
Em meio a beijos, abraços e choros, passava a mão pelos seus braços até encontrar novamente seus cortes no pulso. Não me contive e tive que perguntar:
- Amor, que cortes são esses?
- Eu tenho até vergonha de falar mas eu não vou esconder de você!
Só fiquei em silêncio querendo mostrar que daria meu apoio e ele continuou:
- Depois que cheguei em casa eu só conseguia pensar que tinha te perdido. Eu sabia que te amava, mas eu me senti como se minha vida tivesse acabado. Cortei meus pulsos, mas eu sou um medroso Carlos, não consegui terminar.
- Esquece isso lindo. A gente tá junto agora e vamos continuar juntos.
- Mas eu preciso terminar. Depois desse banho eu ia me matar mesmo. Ia dar um tiro no ouvido.
Ele abre uma gaveta e tira um revolver 38 carregado. Todo susto que ainda não tinha aparecido se estampou na minha face.
- Pedro, acho que isso tomou uma proporção além da conta né amor?
- Eu sei Carlos e quando eu te vi aqui o arrependimento já bateu forte. Eu tinha feito uma carta pra você, explicando tudo. Depois você leia, mas longe de mim. São esses dois envelopes ali.
- Vamos parar de falar disso vai. Tá tarde, vamos dormir um pouco e amanhã a gente conversa de novo sobre isso tá?
- Tá bom. Só uma coisa: esse é o dia mais feliz da minha vida.
Demos um beijão e em alguns minutos ele foi dormir. Consegui sair da cama sem acordá-lo, tomei um banho calmo e a curiosidade me abateu com força. Eu precisava ler aqueles envelopes.
Segui até a mesa e peguei o primeiro. Abri e comecei a ler:
“Carlos,
Se você está lendo esse recado é porque sabe da minha morte. Eu precisei fazer isso.
Eu não conseguia pensar em outra coisa senão viver sofrendo sem você
Se você ainda ama seu primo eu não posso fazer nada
Percebi que te amo acima de qualquer coisa, acima até de mim
Por isso decidi tirar a minha vida
Justamente para privilegiar a sua
Quero que você seja feliz, mesmo que não seja comigo
Espero que tudo na sua vida dê certo sem a minha presença
Não vejo sentido em me delongar muito
Por isso só quero dizer uma coisa
EU TE AMO DEMAIS
Seja feliz!
Pedro.”
Decidi não abrir o outro envelope por hora. O deixei no mesmo lugar ainda anestesiado com suas palavras. Nunca imaginava que Pedro me amasse tanto assim, a ponto de abrir mão da sua vida por mim.
Eu precisava me esforçar muito para fazê-lo feliz.
Mas uma coisa ainda me incomodava: o maldito casamento de João e Sabrina.
Ainda não entendia aquela atitude impensada, mas ao me ver no espelho examinei minha situação. Estava me casando também! Com 19 anos de idade já estava casado. Que responsabilidade.
Decidi ir dormir. Aquele dia tinha sido tenso demais pra eu continuar acordado. Me deitei e Pedro se aconchegou em cima de mim, apertando meu corpo contra o seu.
O dia chegou e acordamos juntos. Tomamos café juntos, fomos no cinema juntos. Estávamos naquele romantismo lindo de início de relacionamento (kkk). Chegamos em casa a tarde exaustos, mas uma coisa não saiu da minha cabeça o tempo todo: o maldito casamento.
Chutei esses pensamentos e comecei a beijar Pedro mais forte. Tava sentindo falta daquele corpo, tava na hora da lua-de-mel, mas tenho que confessar que ainda pensava em João.
Nos beijávamos forte, explorando o corpo um do outro com as mãos.
Ele passava o mão no meu pau e me arrancava gemidos abafados por sua boca colada na minha.
Já estávamos duros, tiramos nossas roupas ficando nus. Ele me olhava nos olhos e eu sabia que não faríamos sexo, faríamos amor.
- Primeira vez de casados hein Carlos... dá até mais tesão.
Rimos juntos e eu fiz algo que ri muito depois. Me abaixei e peguei Pedro no colo, levando-o para a cama:
- Vamos fazer como a tradição né.
Voltamos aos beijos, nus e excitados.
Passava a mão pela sua bunda e ele direcionava para seu cuzinho. Fizemos um 69 delicioso cheio de trocas de palavras amorosas. Estava com muito tesão, como poucos momentos antes.
Passava a língua em seu cuzinho e ele delirava cada minuto mais.
- Vai meu amor. Me fode com essa língua vai.
Eu lambia, chupava, passava o dedo.
Que tesão!
Ahh
Voltei para sua boca e ele veio me chupar. Colocava meus 19cm na boca e o engolia todo. Estava delirando.
Não aguentei muito tempo e gozei sem avisar.
Pedro fez uma cara de tesão e engoliu tudinho. Continuou me chupando, alternando meu pau e meu saco, enquanto eu acariciava sua bunda. Em segundos estava de pau duro de novo e quase gozei ao ouvir pertinho do meu ouvido:
- Me come amor?
Nos posicionamos em frango assado e o penetrei devagar. Depois de ter colocado dentro me lembrei da camisinha, da falta dela né. Mas entendi que agora éramos só nós dois, estávamos casados.
Ele rebolava como quem quisesse mais pica e não me fiz de rogado. Soquei mais forte o fazendo gemer.
Gemíamos muito e indo cada vez mais rápido. Ficamos exatos 42 minutos fazendo amor. De frango assado, depois de 4, depois de lado e quando ele cavalgava eu gozei dentro dele. Do meu marido. E ele gozou também com meu pau ainda dentro.
Naquele momento percebi que eu o amava, de verdade. Apesar de ser no momento do sexo que eu percebi isso, meu amor ia muito além do carnal. Pedro era o cara certo pra mim. Fomos tomar um banho e ficamos namorando. Trocando carícias.
Ao final do banho, meu celular tocou. Sem ver quem era apenas atendi:
- Alô?
- Carlos, me escuta, não é nada do que você tá pensando. Essa história de casamento é uma palhaçada...
CONTINUA...