Em casa meu pai sempre foi muito rígido em termos de educação, fala e comportamento. Nunca o ví se quer de cuecas. Acho que devido ao fato de sermos evangélicos, sei lá. Mas fato é que quando íamos assistir futebol e entrava no vestiário eu via todos nús, menos meu pai.
Conforme eu fui crescendo o nosso contato foi diminuindo ainda mais. Acho que pelo fato do casamento dele não ter sido como ele queria, afinal casou forçado por minha causa. Quase não parava em casa e isso foi nos distanciando ainda mais.
Aos 13 anos meu pai já era um estranho para mim, mesmo morando na mesma casa. Ele mal falava com a família, devia estar muito insatisfeito com a vida que levava.
Ele sempre nos criticava por tudo, as vezes até humilhava a minha mãe, eu e minhas irmãs.
O tempo foi passando.
Me casei aos 23 anos, hoje estou com 44 e meu pai com 62. Quando completei 40 tive uma surpresa. Ele entra em contato comigo e diz que quer ver o neto e conversar comigo. Marcamos o dia e ele foi em minha casa. Era estranho receber ele, justamente por ser um estranho para mim.
Mas me pediu desculpas por todo o passado e pela ausência e comportamento dele. Enfim resolvi dar uma chance a ele.
Na saída ele me perguntou se eu não queria sair com ele para conversarmos de pai para filho e tentar colocar as diferênças em ordem. Pensei e disse que o ligaria quando eu tivesse um tempo.
Aí, sozinho em casa comecei a retroceder no tempo, até quando eu tinha uns 7 anos e fomos assistir futebol pela primeira vez juntos. Lembrei de como eu nunca o tinha visto nú ou se quer de cuecas. Estranho, pensei. Mas lembrava que ele tinha um corpo legal e que sempre tinha sido alvo de elogios femininos. A minha curiosidade em conhecer o meu pai foi aumentando num misto de carinho, desejo e respeito.
Liguei para ele e marquei de irmos para um litoral afastado e ficar numa pousada para termos tempo de sobra e voltaríamos no dia seguinte.
O peguei em casa e fomos.
A viagem foi estranha. Aliás como podem perceber uso muito essa palavra (estranho). rsrs. Não conversávamos direito. Eventualmente um comentava algo e o outro respondia, coisas triviais.
Chegando na pousada fomos andar na areia, pois ambos gostamos do mar. Foi bom, algo estava se modificando em mim. Sentamos da areia e ficamos olhando o mar. Não sabíamos como iniciar um diálogo de pai e filho já que nunca tinhámos sido (pai e filho) no sentido carinhoso da palavra.
O chamei para irmos para a pousada relaxar um pouco.
Pedi um vinho. Devido a sua situação religiosa ele não bebia. Mas eu insisti e disse: -Pai, você está aqui só comigo, que pecado há em estar com seu filho e beber uma taça de vinho? Ele cedeu e tomou devagar. Foi bom, pois como ele nunca tinha bebido o pouco que bebeu fez efeito, ficou mais descontraído e falador como é naturalmente.
E começou a me contar de sua vida. Dos arrependimentos. Principalmente por não ter sido o pai que eu sempre precisei e quis. A lágrimas corriam de seus olhos e não me contive, o abracei. Jamais imaginei meu pai ser capaz de chorar. E soluçava.
Algo o modificara e eu não sei bem o que teria sido.
Ainda abraçados comecei a alisar suas costas sem pretençao alguma. Ele segura o meu rosto com as mãos e me diz: - Filho, algum dia você vai me perdoar por tudo que te fiz ou deixei de fazer? Eu respondi: - Não tenho o que perdoar, o importante é o que estamos criando a partir de agora.
Aí me senti a vontade e perguntei: - Por que o senhor nunca me abraçou, nunca me beijou, nunca o ví a vontade?
Me repondeu que pela criação dele ele não conseguia ser natural e carinhoso, mas que queria mudar isso e me abraçou de novo. Dessa vez tinha algo estranho. Me abraçou tão forte, me esfregou as costas com tanta força que estranhei mas retribui. Ele aproximou o seu quadril ao meu, tal qual se faz quando a gente quer esfregar o pau na mulher enquanto a beija.
Confesso que estava tudo me assustando mas não fiz nada para mudar a situação. Ele não falava nada, muito menos eu.
Ele afastou o rosto para me olhar e percebi que os olhos estavam vermelhos como se quisesse chorar de novo. Quando eu fiz que ia perguntar alguma coisa ele colocou o dedo na minha boca e fez que não com a cabeça. Entendi o recado.
Colou seu rosto no meu e continuou me apertando e roçando o pau no meu. O dele estava duro, o meu ainda não por não saber ao certo o que estava acontecendo. Colocou uma mão nos meus olhos e me beijou.
Tomei um susto que quis me afastar. Mas ao mesmo tempo fiquei paralisado pelo prazer que esta sentindo e retribuí.
Foi me arrastando para a cama e ainda agarrado em mim nos puxou e caímos. Ele me soltou, me olhou e perguntou: - Vamos parar? Claro que não pai, não vamos falar nada, deixa acontecer, depois falamos disso.
Me puxou para deitar em cima dele e me beijava de uma forma que não sabia ainda existir prazer igual. Sentir o gosto do meu pai não tem como eu descrever aqui.
Então ele ia tirando a minha camisa em seguida tirou a dele e percebi que éramos muito parecidos. Sentir seu peito sobre mim me fez estremecer. Nessa altura da situação eu não tinha mais dúvida alguma e parti para o ataque também. Abri e tirei a sua calça e tirei a minha também. Nossos paus eram muito parecido exceto por eu ser circuncidado e ele não.
Eu perguntei o que vamos fazer agora? Ele respondeu, o quer você quer? Eu não sei Pai, nunca fiz isso. Então não faça nada.
Deitei ao seu lado. Ele disse, você não faz, mas eu vou fazer. Quero saber como é o gosto do meu filho e começou a me chupar.
Olha, jamais imaginei que oral pudesse ser algo tão alucinante de tão gostoso. Eu me contorcia de prazer. Sem eu preceber ele foi se virando e acabou deixando o pau na minha cara. Me assustei. Não quer sentir o gosto do seu pai? Não respondi, apenas o abocanhei. Ele estremeceu e seu pau pulsava na minha boca.
Era o pau do meu pai na minha boca. Como algo assim podia ser tão bom?
Eu não me aguentava mais e só falei. - Paaaaaiiiiii. Mas ao mesmo tempo ele encheu a minha boca também. Engolimos a porra um do outro e ele veio me beijar novamente.
Ficamos deitados sem dizer nada. Só olhando para o teto.
Essa foi a nossa chegada na pousada.
Depois conto o resto.