Chegamos à porta do quarto dele e tinha uma camisa no trinco pendurada. André sabia que era um aviso para não entrar. Então nessa noite (felizmente) ele teria que dormir comigo. Agora só tinha casais naquela casa. A noite foi curta para nossas conversas e cumplicidades.
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PARTE 2
Chegando ao meu quarto, tratei de trancar a porta. Meu coração ainda estava batendo rápido depois da nossa "aventura". André me olhava como se não acreditasse no que havíamos feito. Apesar daquele momento, do nosso momento, eu ainda pisava em ovos, pois não sabia o que aconteceria a partir dali.
Tirei minha sunga, comecei a me enxugar, meu pau ainda soltava uma babinha denunciando o nosso ato. Eu estava calada, esperando a reação dele após tudo aquilo. André fez o mesmo, ficou nu se enxugando na minha frente, o pau dele ainda meia boca denunciava mais ainda a nossa transa. Um silêncio perturbador dominava o cômodo. Foi então:
- Ei tá tudo bem? Parece estranha? - perguntou ele colocando a mão no meu ombro
- Tá sim, tudo bem. Não liga não.
- Me conta vai, o que foi?
- Ah, André...tô preocupada, o que vai acontecer com a gente agora? Nossa amizade...
- Ei sua doida. - ele adorava me chamar de "doido" quando algo me preocupava, pedia para esquecer. - vai continuar tudo como estava, vai ser até melhor. - falou pondo suas mãos nos meus ombros.
- Verdade?
- Claro, linda. Você deu um toque a mais na nossa relação. Deixa acontecer agora. - ele estava desempenhando o papel que sempre fazia para mim, além de meu melhor amigo, era meu protetor.
Mais calma agora, coloquei meu babydoll de shortinho preto colado e fui pra cama, onde o André já estava totalmente nu (o "coitado" ficou sem roupa pra dormir, risos). Ele me apoiou no seu ombro. Ficamos um bom tempo nessa posição, até a metralhadora de perguntas começar:
- Quando foi que você começou a se vestir assim?
- Ah, tem uns 3 anos. A Teresa me iniciou.
- A Teresa? Empregada da sua avó?!
- É, ela mesma. Ela é travesti.
- A Teresa?!! PQP! Não parece! - André ficava mais horrorizado a cada descoberta na minha vida, mas faltava mais.
- A gente até já transou, ela deu pra mim. - nessa hora André me empurrou do seu peito, soltou uma gargalhada estranha como se não acreditasse no que estava ouvindo.
- Vocês dois?! Cara, você é um oceano de segredos. Você disse lá na piscina que nunca tinha ficado?
- Você perguntou se eu tinha ficado com alguma mulher. A resposta é não. E para de me chamar de “cara” quando eu estiver assim. - agora fui eu que soltei uma gargalhada.
- E você já deu pra quem? Quero dizer, transou com quem? - perguntou-me sem ainda saber se eu gostava do termo "dar".
- Bom, não sou muito experimente. - outro risinho safado. - é sério, a primeira vez que eu dei foi pro Cesinha.
- O Cesinha da nossa rua?!! - outro PQP por parte do André. Agora ele estava de pé ao lado da cama.
- Sim, ele mesmo. Ei relaxa! Você nem morava na nossa rua ainda, pra que esse espanto?
André agora colocava as mãos na cabeça, eu não entendia nada que estava acontecendo, começava a ficar preocupada com aquela situação.
- Por isso que aquele estranho não fala comigo! Deve tá pensando que já tenho algo contigo devido a nossa amizade!
- Ah, é isso sua preocupação! Relaxa, ele não fala mais comigo antes mesmo de você chegar na rua. Depois que a gente transou, ele ficou perturbado (mais ainda do que já era por causa da família). Vem deita aqui.
- Tem mais alguém que eu conheça? - perguntou angustiado.
- Humm deixa eu ver...- o rosto de André se contorcia como se estivesse torcendo pra não conhecer mais ninguém. Aquilo era ciúme ou o quê? - não, não tem mais ninguém...que você conheça.
Depois do meu confessionário, ele voltou a deitar. Estava suando. Nos acomodamos novamente, eram quase 2:00 horas da manhã. Então conseguimos dormir.
Eram exatamente 6:45 quando acordei. A hora exata ficou marcada devido eu não ter encontrado mais o André no quarto. Fiquei pensando aonde ele teria ido, ainda mais nu como estava.
Me troquei rapidamente, coloquei uma bermuda e uma camiseta (era novamente o Oren) e saí. Pro meu espanto, vi a Carlinha passar do quarto dela para o banheiro.
- Bom dia, Oren. Dormiu bem?
Aquela pergunta dela me gelou a alma. Será que ela sabia? Fiquei pensativo e aflito por ainda não ter visto o André. Respondi nervosamente que sim e fui até o quarto dele com o irmão. Estava aberta a porta e não tinha mais ninguém lá. Pensei: "agora f****"! Fui até a varanda e vi o André jogando sinuca com o irmão.
- Diz, Oren. Gostou da noite? - perguntou-me o Anderson.
Agora sentia meu coração querendo sair do peito. Olhava pro André se concentrando para mais uma tacada, rezando pra ele me dar um sinal que estava tudo bem. Até me esqueci de responder ao Anderson. Fui interrompido nos meus pensamentos:
- Olha o café! - era d. Marta, mãe da Elisa, nos avisando do café da manhã já pronto.
- André pode me emprestar sua pasta de dente? Eu me esqueci da minha. - era a oportunidade para ficar sozinho novamente com ele. Carla e Anderson foram em direção à casa maior para a refeição.
Quando cheguei ao quarto de André não aguentei:
- Pelo amor de Deus, o que aconteceu? Descobriram? Seu irmão perguntou como foi minha noite, a Carla também, fala André!
- Ei, "relaxa", "relaxa". Não é assim que você fala pra mim? Tá tudo bem seu doido ou será minha doidinha? - ele com um sorriso sarcástico.
Olhei pra ele como quisesse fuzilá-lo.
- Ei, calma. Fica tranquilo. Esqueceu que eu estou com você nessa? Eu acordei já amanhecendo, coloquei minha sunga de novo e fui dormir no sofá da mini-sala. Ainda vi a Carlinha saindo do meu quarto. Ninguém desconfiou de nada. Toma, tá aqui a pasta de dente.
- Não quero, eu tenho a minha! - agora fui eu quem deu o sorriso misterioso e ainda soltei um beijo pro meu amor da porta. Estava tranquilizado.
Pela manhã, após o café da manhã, ficamos na piscina. À tarde, fizemos uma trilha pela propriedade. Estava doido pra chegar à noite e virar a Lorena pro meu amor. Então ela chegou. Novamente iluminada por uma lua maravilhosa.
- Ei, tenho uma surpresa pra você. Lá pelas 22:00 horas você vai pro carro montadinha com roupa de sair ok?
Respondi sem muito entender, mas André não deixou espaço para perguntas.
No quarto, peguei uma calça jeans bem colada que deixa meu bumbum mais impinado, uma blusa, minha jaqueta jeans e minha peruca ruiva. Coloquei tudo em um saco e corri para o carro com o coração acelerado. Lá coloquei uma calcinha preta de rendinha, me arrumei todinha e inclusive me maquiei. Olhava se não tinha alguém me observando.
Às 22:15 ele chegou no carro (atraso de homem, risos).
- Desculpa, meu irmão ficou falando da Carla pra mim e disse que precisaria do quarto de novo.
- E você disse que ia de carro pra onde?
- Disse que ia sair com você. - André novamente com aquele sorriso sarcástico.
- Tá brincando?!
- É sério, disse que ia tomar umas geladas contigo.
- Agora eu é que digo: "DOIDO"
- "Relaxa" Lorena, a noite é nossa. - mais risos por parte dele.
- Aonde vai ser essas "geladas"?
- É surpresa.
Apesar de não ter carteira, André já dirigia há algum tempo e muito bem. Descemos a serra, acho que andamos uns dois quilômetros. André parou o carro em um restaurante na beira da estrada. Era bem rústico, porém bem romântico. As mesas tinham velas iluminando o ambiente. E o melhor, estava quase vago, apenas mais um casal e um bêbado no bar.
Escolhemos a mesa bem da ponta, próxima do nosso carro. Estávamos sozinhos, em clima romântico, interrompidos apenas pelo garçom "jogando" o cardápio na mesa (nem tudo era perfeito). Então pedimos uma cerveja e um tira-gosto.
Eu dava a comidinha na boca dele em seguida um beijo. Eu estava apaixonada.
Com o passar da noite, o álcool já balançado minha cabeça, senti a mão do André na minha coxa. Ele começou a falar sacanagens no meu ouvido. O clima romântico deu lugar ao erotismo.
- Se tivesse ninguém aqui, te comeria em cima dessa mesa. - sussurrava ele no meu ouvido.
- Para André, Alguém pode ver. - falei ainda resistindo um pouco
- Quem? O bêbado ali? Ou o garçom que tá quase dormindo naquela mesa.
Pior que era verdade, não tinha ninguém nos observando, o outro casal já havia saído. De repente André começou a passar as mãos entre minhas coxas. Estava procurando meu pipiu escondido.
- Não vai achar aí. Tá bem escondidinho. - agora, era minha vez de sussurrar no ouvido dele.
Então ele desabotoou minha calça e abaixou meu zíper. Eu não parava de olhar se alguém estava reparando naquela cena. Colocou a mão dentro da minha calcinha, meu pau estava escondido para trás, mas com o alisado dele comecei a ficar excitada e difícil de deixar ele escondidinho.
- Tá me deixando excitada safado!
- Essa é a intenção, linda.
- Quer me ver de pau duro é? - minha timidez foi pro espaço com as cervejas.
- Quero te deixar doidinha.
Abri minhas pernas e permiti ele puxar meu pau já duro pulando pra fora da calcinha. Olhei pra baixo e vi a mão do André me punhetando, já deixando sua mão melada da baba que soltava.
- Gostosa! Você é linda. Onde estava esse tempo todo.
- Sempre do seu lado, mas agora teremos todo o tempo que quisermos.
André passou a massagear meu saquinho, bem delicado segurava minhas bolas bem próximas do meu pau devido ao tesão que estava passando. Voltou a me punhetar, me dava beijos molhados.
- Para André, se não vou me melar toda daqui a pouco.
- Não pode gozar. Segura. Se não, não terá pau nessa bunda que eu me apaixonei!
Estava difícil segurar o tesão com aquelas palavras. Começou a bombar mais rápido, queria ver até onde eu aguentaria o safado. Foi quando o garçom levantou e veio em nossa direção com a conta.
- Não leve a mal, mas estamos fechando. - disse ele em voz já de sono.
O André estava tão safado que não parou de me punhetar, mesmo com o garçom ali na nossa frente. Eu peguei a conta e paguei com o dinheiro da carteira dele em cima da mesa, pois o safado estava com a mão ocupada. Acho que se a gente estivesse transando em cima da mesa, o garçom nem notaria.
- Vocês podem ficar ainda, só fecharei o bar. As luzes externas ficam abertas, e a velinha podem ficar.
O momento que o André pediu. Ficamos sozinhos no restaurante. A nossa mesa foi a única que não foi guardada. Quando o garçom fechou e saiu, André me jogou em cima da mesa. Como um animal, abaixou minha calça, fiquei de bruços com as pernas no chão. Ele se abaixou, abriu minha bunda e lambeu toda. De cima a baixo, atolando a cara para enfiar a língua no meu cu. Eu piscava já morrendo de tesão. Meu pau melava a mesa já toda babada. Ele se levantou, se posicionou atrás de mim e enfiou o pau em mim.
- Aaaiiii André!!!
- Toma minha safada! Quer rola no cu quer?!
- Quero...queruuu...me come!!!
- Toma...toma!
- Aiiii meu amorrr.
Então ele me colocou de franguinho em cima da mesa. Socava forte o pau todo melado dentro do meu cu, o barulho do pau entrando era alto. Comecei a bater uma punheta.
- Bate punheta vai minha gostosa!
- Vou gozar meu amor...
- Goza linda, goza.
Então gozei, gozei muito ali. Melei minha barriga, a mesa, foi um prazer intenso que nem havia notado que ele gozou também. Gozou dentro de mim. Terminou me dando um longo beijo. Foi a hora que também notei um carro passando na estrada. Não sabia se tinha nos visto, se era o primeiro ou já vários. André me deixava em outro plano. Corri para o banheiro me limpar, estava fechado. Estava com o cu cheio de porra saindo sem uma pia para me limpar.
Nos vestimos, pus a calcinha e me vesti de Oren. Chegamos acho que ia dar uma e meia da manhã. Fui direto tomar banho. Quando saí, vi o André já dormindo no sofá. Estava lindo.
No outro dia, nada de relevante para retratar aqui. Apenas o início da nossa história, a história de Lorena e André.
Peço desculpas se o conto ficou muito longo, pensei em dividir em 3 partes, mas como demoro a publicar, achei justo publicá-lo assim mesmo. Mais uma vez obrigada aos meus leitores fiéis.
Bjosss Lorena.