Ola a TODOS! Início hoje esta nova série fictícia que espero que todos vocês gostem e a continuação e duração dela irá depender dos comentários e notas que derem. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência. Desculpem eventuais erros.
Em todos os capítulos vou colocar uma música porque eu pessoalmente gosto de ler a ouvir música, fica mais especial!h00, o celular toca, mais um dia, o primeiro dia de 2012 em que Matheus teria aulas, o regresso à escola. O garoto de 15 anos acordava lentamente, custava tanto aquele primeiro dia depois de umas férias tão saborosas. Da cama para o banheiro e de lá para frente do espelho, Matheus tinha 1, 75 de altura, era magro, um corpo trabalhado mas não muito, algo suave, cabelos castanhos claros para o lado, olhos castanhos num tom invulgar, um sorriso sincero e brilhante. Naquele dia, por ser um gosto dele, ele procurou pôr-se o mais gatinho possível e conseguiu. Não era difícil, uma t-shirt e um casaco com pormenores em metal, calças algo justas que favoreciam sua bunda e umas sapatilhas que recebeu de sua mãe. Seus pais eram divorciados, por isso vivia apenas com sua mãe. Depois de se preparar foi logo tomar o pequeno-almoço, sua mãe já havia saído, ela trabalhava muitas horas por dia embora fosse uma mãe presente. A pouco menos de 30 minutos para o começo da primeira aula Matheus faz-se ao caminho sempre a ouvir música, era algo que o completava.
Assim que chegou à escola foi logo ter com o seu "grupo", sempre existe disse nas escolas né... Carla, Pedro e Gustavo eram aqueles a quem ele partilhava tudo, à excepção da sua sexualidade, eles sabiam embora não o dissessem. Depois de todos falarem das suas férias e uma vez que Matheus tinha sido o último a chegar ainda não sabia da notícia do dia - a entrada de dois novos alunos na sua turma. De seguida foram para a 1ª aula e já toda a turma estava na sala quando entra a professora acompanhada de dois garotos e que garotos ahah. Apresentaram-se, apenas nome e idade, o mínimo possível, Tomás era o mais alto, 1,87 de altura, 16 anos, corpo escultural que se conseguia perceber uma vez que ele estava com uma camisa justa e uns calções que exibiam umas pernas grossas, tinha cabelo castanho encaracolado, olhos cor de mel e uma boca carnuda. Miguel deveria ter quase a mesma altura, um corpo menos trabalhado mas ainda assim escultural, vestia uma t-shirt e umas calças largas, loiro e com olhos esverdeados,15 anos e também um gatinho. Apenas dois lugares restavam na sala, um à esquerda de Matheus e outro à sua direita. Logo os dois se sentaram, até que:
Tomás: Alô, Tomás, prazer - dizia esticando o seu braço em direcção a Matheus que logo retribuiu.
Matheus: Prazer é todo meu.
Dali para a frente a conversa não mais parou, passaram a aula toda se conhecendo melhor, sobre seus gostos, quem eram. Já se sentiam praticamente amigos, uma vez que eram sociáveis e se sentiam bem um com o outro. De repente, Matheus olha para a sua esquerda e vê Miguel a olhar para eles com uma cara indecifrável, mas feliz, isso ele não estava. Um dos defeitos de Matheus é pensar em voz alta.
Mateus: Pronto, mais um para a lista dos que me odeiam, também mais um menos um. - Todos em seu redor o olhavam sem perceber o porquê daquele comentário. - Professora, posso ir ao banheiro? Por favor.
Professora: Sim Matheus, mas só porque é 1º dia. Rápido.
O jovem logo saiu da sala. Quando descia as escadas mil pensamentos pairavam em sua cabeça. O sorriso e a maneira de ser de Tomás, a cara de Miguel que nem se quer o conhecia. (Música - «Amar não é Pecado» - Luan Santana) Rapidamente os seus pensamentos são atrapalhados, sentiu alguém segurar sua mão e virá-lo, era Tomás.
Tomás: Você tá passando bem? Eu fiquei preocupado e pedi pra vir ver como você estava!
Matheus: Sim, estou, é.. que... ah...foi só quebra de tensão mesmo...
Tomás: Porque sei que você me está mentindo? - Perguntou esboçando um sorriso lindo e sincero.
Matheus: Não, é que... Ok, você tem razão, menti. Mas não pergunte o que tenho porque eu também não sei, mas não estava bem.
Tomás: Se você precisar de alguma coisa, diga. Se calhar não é a melhor altura mas é que eu...
Matheus: Mas é que você... - Dizia ele sentindo-se nervoso.
Tomás: Sei lá nós podíamos ir ao cinema, seria divertido, isto claro se voc...
Matheus: Claro que sim!
Tomás: A sério? Você disse que sim?
Matheus: Bem, se for pra dizer não eu digo...
Tomás: Às 19 passo em sua casa!
Matheus: E você sabe onde é minha casa? - Perguntou ele com uma gargalhada contagiante.
Tomás: Não sei, ainda, mas você me vai dizer, certo?
Matheus: Sim eu passo-te o endereço. - Foi neste momento que Matheus se apercebeu que até aquele momento as mãos dos dois permaneciam juntas, fazendo com que Tomás a largasse.
Tomás: Desculpa.
Matheus: Sem problema.
Tomás: Bem, é melhor irmos para a aula porque ainda pensam que fugimos. - Atira ele em tom de brincadeira.
Matheus: Ai que eu não me import... Vamos!
O resto do dia passou a correr, Tomás se estava enturmando muito bem e logo "entrou" para o grupo de amigos de Matheus, Miguel não falava com ninguém nem tão pouco almoçou e sua cara permanecia indecifrável. Matheus chegou a casa às 16h. Tomou banho, se vestiu afinal ele odiava atrasos, esteve muito tempo a ouvir música quando se apercebe da vibração do seu celular. Logo foi ver quem era, um número que não estava registrado.
-- ABRINDO --
Não se esqueça do nosso cinema que eu estou contando os minutos. Pedi seu nº para o Gustavo, espero que não se importe.
Ass: Você sabe néNaqueles 10 segundos em que leu a mensagem seu coração acelerou, começou a suar e tremer. "O que eu estou sentindo? Amor? Não, afinal eu conheci-o a algumas horas e ele nunca iria querer nada comigo". Era assim que pensava Matheus, bem já não faltava muito, logo se calçou e aguardou ansiosamente a chegada do amigo. Às 19h em ponto Tomás fez soar a campainha e assim que a porta se abre abraçou Matheus. Este, sentiu-se protegido e tão seguro de si mesmo nos braços de Tomás que até se arrepiou. Ele queria que aquele momento durasse para sempre, naquele momento ele percebeu que de fato estava apaixonado.
Os dois logo foram para o cinema que ficava perto da casa de Matheus.
Tomás: Que bom que você veio. - Disse ele com um enorme sorriso no rosto andando lado a lado em direcção ao balcão. - São dois bilhetes para o Sherlock Holmes 2, duas coca-colas e um balde de pipoca. - Diz entregando uma nota à funcionária.
Matheus: Ei, vamos pagar a meias!
Tomás: Na próxima vez paga você, desta pago eu.
Matheus: Próxima vez? De que você tá falando?!?
Tomás: Sim, eu quero sair mais vezes com você!
Matheus: Ai quer? - Disse admirado.
Tomás: Claro que sim eu adoro vo... - Ele ficou muito corado e pega no troco e dá um copo ao Matheus, outro para si, pega nas pipocas e dirige-se ao funcionário que estava na escadaria de acesso às salas mostrando-lhe os bilhetes e entrando directo. Matheus seguia-o calado, confuso, mas também satisfeito por perceber que o amigo gostava de si, nem que apenas como amigo. Os dois sentam-se.
Matheus: Posso-te fazer uma pergunta?
Tomás: Sim, diga. - Dando uma risadinha forçada.
Matheus: O que você ia dizer lá fora?
Tomás: Quer que eu seja muito sincero, mesmo que isso possa fazer com que você vá embora e nunca mais me fale?
Matheus: Eu não quero, eu preciso.
Tomás: Eu não sei como, eu não sei porquê, eu nunca senti isto antes, não por um garoto e mesmo sabendo que posso deitar tudo a perder eu tenho de dizer. Não sei o que sinto por você, é mais do que amizade, mais não sei se é amor. Sei que me apetece beijar, tocar e abraçar você. Se você não quiser falar mais pra mim tudo bem mas te peço que não conte a ninguémAí está o 1º capitulo, eu sou de Portugal, espero que todos entendam o que escrevi. Aguardo comentários, notas e todas as criticas serão bem-vindas. Obrigado!
