[Conto longo que trata de temáticas fortes. Não gosta, não leia, não vote nem comente, obrigado.]
Minhas memórias mais antigas não estão relacionadas a meu pai ou a minha mãe; muito menos a um dos meus avós, ou a um tio e nem mesmo a um brinquedo especial. Minhas memórias mais antigas estão relacionadas apenas ao meu irmão mais velho.
Meu pai sempre me contaram que quando Fernando, aos quatro anos de idade, descobriu que iria ganhar um irmãozinho surpreendeu a todos ao mostrar-se extremamente receptivo à ideia, contrariando o comportamento esperado de uma criança da sua idade.
Mesmo depois de eu ter nascido, ele ainda manteve a mesma postura de antes, aparentemente nem um pouco incomodado pelo fato de estar recebendo bem menos atenção do que era acostumado. Na verdade, ele fazia questão de ajudar a cuidarem de mim, a me dar a mamadeira, a trocar fraldas e esse tipo de coisa. Meu pai, orgulhoso, deixava-o ajudar como possível, especialmente por que minha mãe faleceu por causa de câncer, poucos anos após meu nascimento, e por causa disso era sempre bom ter alguém a mais para ajudar a tomar conta de mim.
Conforme fomos crescendo, esse cuidado que ele tinha por mim mudou um pouco de forma. Uma vez que ele sempre foi alto e forte para sua idade, acabei me tornando uma espécie de protegido seu, e, por causa disso, mesmo que eu fosse pequeno e calado, nunca mexeram comigo na escola.
Em casa, passávamos muito tempo juntos, fosse jogando bola, pingue-pongue, brincando de esconde-esconde ou jogando vídeo game (a única coisa na qual eu conseguia vencer dele de vez em quando). Embora eu nunca tenha realmente gostado de fazer essas coisas, foi ele quem me ensinou a andar de patins e de bicicleta. E foi numa dessas situações que eu descobri que eu possuía um sentimento de um tipo bastante singular, um sentimento de um tipo que a maioria das pessoas não tem, pelo menos não pelo próprio irmão.
Eu tinha nove anos, e ele tinha treze. Eu havia acabado de aprender a andar de bicicleta de uma rodinha só, e por isso meu pai tirou a segunda rodinha de apoio. Eu estava montado na bicicleta, nervoso, só não estava morrendo de medo pois sabia que Nando estava ali atrás, segurando a parte de trás para não me deixar desequilibrar.
“Vai! Pedala!”, ele falou, e eu obedeci, dando o máximo de mim para não falhar e cair no chão mais uma vez. Pedalei não apenas tomando o maior cuidado possível, mas também pedalei relativamente rápido, e ele logo estava correndo para conseguir me acompanhar. Senti que sua mão quase não fazia esforço nenhum sobre a bicicleta, o que significava que eu estava me equilibrando sozinho e por isso fiquei animado. Animado demais, talvez, pois comecei a pedalar cada vez mais rápido e Nando logo soltou a minha bicicleta e ficou gritando, me parabenizando.
Acontece que eu percorri apenas mais alguns metros quando tentei parar e não consegui, tentei virar a bicicleta para não bater contra o muro, mas foi pior, perdi o controle e comecei a ir na direção de um barranco que havia em nossa rua. Não era nenhum barranco enorme, mas com certeza eu me machucaria muito feio se caísse ali.
“Socorro, Nando!”, foi o que gritei. Segundos depois, ouvi o barulho de seus pés batendo no asfalto enquanto ele corria. Sua mão pueril, porém firme, agarrou a parte de trás da bicicleta mais uma vez, forçando-a a desacelerar. Mas como eu já estava muito rápido e devido às leis da física, a roda da frente continuou na mesma velocidade e logo eu estava fazendo uma espécie de cavalo de pau na bicicleta. Meu coração veio até minha garganta, pois eu acreditava que meu irmão não iria conseguir me fazer parar.
“Solta!”, ele gritou, enquanto puxava meu braço direito. Eu soltei a bicicleta e o mundo deu voltas. Quando dei por mim, estava de olhos cerrados, ouvindo a bicicleta rolando barranco abaixo e surpreendentemente, eu não estava lá. Mas também não senti a superfície áspera e quente do asfalto contra minha pele, então onde eu poderia estar?
Tomei coragem e abri os olhos só para me encontrar deitado em cima de Fernando, minha cabeça deitada sobre seu peito que, naquele momento, pareceu para mim tão forte, tão acolhedor, tão protetor... tão masculino e paternal. Fechei os olhos de novo, aspirando o cheiro de seu suor e sentindo que poderia passar toda a eternidade naquele momento tão especial para mim, com um calor especial me invadindo e me amolecendo.
“Cê tá bem?”, a pergunta dele me despertou daquilo que foi quase um transe.
“S-sim”, respondi timidamente, levantando minha cabeça para que pudesse ver seu rosto, ele havia ralado um pouco a bochecha direita, que sangrava um pouco, mas fora isso estava bem e sorrindo. “Tô sim”, reafirmei minha respostaFoi esse episódio que me fez perceber que eu sentia algo estranho pelo meu irmão. Sentia já algum tempo, é verdade, mas minha mente de pré-adolescente nunca tinha parado para pensar nisso. E a partir daí, tudo se intensificou.
Sempre que tinha a chance, gostava de ficar observando meu irmão em silêncio. Ouvir sua voz que às vezes era bem firme, mas que às vezes oscilava devido ao fato de estar mudando, olhar seus músculos que começavam a se desenvolver e a dar forma ao corpo de garoto que ele tinha, prestar atenção em como seu corpo ganhava uns pelos tímidos aqui e ali e, enfim, acompanhar o início de sua transformação num homem.
Mas Fernando era homofóbico. Ele nunca agiu como se sequer desconfiasse do afeto mais que fraternal que eu tinha por ele, entretanto, eu sabia que havia a possibilidade dele me perceber existia, e eu temia isso, não só por que tivesse medo de que ele contasse para nosso pai ou espalhasse para todo mundo, o que eu tinha medo de verdade era de que ele não quisesse mais falar comigo, tinha medo de perder a proteção que ele me dava, as noites viradas jogando vídeo game juntos e as várias tentativas mal sucedidas de me ensinar ou de me fazer gostar de um esporte ou coisa do tipo.
Por isso, sempre tomei certos cuidados quando perto dele. Olhava seu corpo, mas discretamente, para que nunca percebesse para onde estava olhando. A única vez em que eu era menos discreto era quando, depois de muita insistência, ele me deixava dormir em seu quarto, num colchonete colocado no chão para eu dormir, onde eu me deitava e me mantinha com os olhos fechados, fingindo já ter adormecido. Ficava paradinho até finalmente ouvir meu irmão roncando levemente, então me levantava para observar seu corpo, aproveitando que ele sempre dormia sem camisa, só com um calção velho qualquer. Nessa época, ele já estava na metade da puberdade, tinha os músculos bem desenvolvidos, a pele branca bronzeada pelo sol e algumas cicatrizes no peito e nos braços grossos, decorrentes das quedas e outros machucados que sofreu andando de skate ou fazendo coisas parecidas.
Mas o que mais me chamava atenção com certeza estava próximo a sua cintura. Meu irmão tinha uma quantidade normal de pelos nos braços, mas muito pelo nas pernas, e aparentemente isso se repetia na sua virilha: seus pentelhos eram numerosos ao ponto de formar um tufo que subia pela sua virilha e escapava pelo elástico dos shorts (e não, ele não usava shorts com o elástico na bunda). Eu adorava tocar naquele montinho de pelos, sempre compridos e nunca aparados, às vezes eu até me aproximava e inalava o cheiro masculino que vinha dali, mas eu preferia fazer isso quando ele tinha acabado de chegar de uma noitada, pois era quando seu cheiro estava mais forte e sempre misturado com o odor da menina que ele havia traçado aquela noite.
Duas vezes eu tive a ousadia de tentar abaixar os shorts dele lentamente, sem que Fernando acordasse, mas da primeira vez eu mal havia tocado no calção e Nando parou de roncar, indicando que seu sono havia ficado mais leve e mostrando que eu não iria conseguir nada. Da segunda vez, ele havia chegado bêbado em casa, mas mesmo assim tudo o que consegui fazer foi abaixar seu calção um pouquinho e ver um mais um pouco daqueles pelos negros tão bonitos, antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa, ele parou de roncar e se mexeu, frustrando minhas esperanças e me fazendo voltar para meu colchonete, onde, como todas as noites, eu me masturbaria enfiando um dedo em meu rabinho, imaginando meu próprio irmão me passando a vara.
Cessei minhas aventuras noturnas quando achei que Nando estava desconfiando de mim. Além de ficar cada vez mais difícil de convencê-lo a me deixar dormir em seu quarto, ele também demorava mais e mais tempo para dormir, como se estivesse querendo me surpreender ou qualquer coisa do tipo. De qualquer jeito, o fato de eu nunca mais ter me levantado durante a noite para ver seu corpo ou cheirar seus pentelhos não o impediu de agir.
Numa noite, Fernando me chamou para dormir em seu quarto. Quando cheguei lá, ele desligou as luzes e ligou o monitor de seu computador. O computador já havia sido ligado há algum tempo, e já estava todo preparado. Na tela, havia o vídeo de duas mulheres de beijando.
“Senta aí”, ele mandou, apontando para a cadeira da escrivaninha do computador. Obedeci, e ele continuou a execução do vídeo. “Fica à vontade pra bater uma”
Obviamente, não consegui me masturbar com aquilo. Talvez se fosse um casal no vídeo, eu conseguiria me masturbar olhando para o homem, mas Nando escolheu um filme só com mulheres para evitar isso. Da mesma maneira, ele se manteve alguns passos atrás de mim, e nem sequer abaixou as calças.
“Por quê você tá me mostrando isso?”, perguntei, tentando esconder a expressão de nojo enquanto uma das mulheres começava a dedar a buceta da outra.
“Por que o pai é muito ocupado e não tem tempo pra cuidar da gente como deveria. Então eu só estou fazendo meu dever de irmão e te apresentando às coisas boas da vida”, ele respondeu com uma risadinha no final.
“Mas você não pode me deixar descobrir essas coisas boas sozinho? Você descobriu sozinho também, tenho certeza”
“É. Mas eu não tinha irmão mais velho, eu sou o irmão mais velho”, ele então fez uma breve pausa. “É sempre bom pro ensinar o irmão mais novo a gostar de mulher e a ser homem logo cedo... antes que ele resolva virar viado.”
Essa última frase foi como uma bomba para mim. Será que ele desconfiava de algo? Será que ele teria acordado algum dia e me visto pegando nos seus pentelhos? Será que ele havia percebido a maneira como eu o olhava? Esses e muitos outros “será” invadiram minha mente, e se antes eu já estava desconfortável por causa do que estava vendo, agora eu estava visivelmente perturbado com tudo aquilo.
“Por que você não bate punheta?”, perguntou meu irmão algum tempo depois, sem conseguir esconder uma certa preocupação na voz.
“Desculpa. É que não me sinto confortável em fazer isso na sua frente”, falei, me levantando e me retirando do quarto.
Aquela situação terminou ali, mas a insistência de meu irmão não. A partir desse dia, ele começou a me encher de revistas e filmes pornográficos só com mulheres. E de vez em quando ele ainda tentava me forçar a me masturbar na frente dele enquanto assistia filmes lésbicos. Esses episódios eram causas de conflito entre nós, uma vez que eu nunca consegui fazer o que ele queria e sempre me esquivava, o que aumentava ainda mais sua desconfiança.
Até que um dia, tudo mudou.
Nosso pai recebeu uma ligação da nossa família no interior. Minha avó estava doente e ele precisava ir vê-la, ele iria sozinho, por não ter dinheiro suficiente para nos levar junto. Nessa época, tínhamos catorze e dezoito anos e, honestamente, não ficamos preocupados como era de se esperar pois nunca tínhamos conhecido-a. Entretanto, o que realmente me preocupou foi descobrir que Fernando tinha planos para esse período em que meu pai estaria viajando. “Sexta você vira homem de verdade”, ele me falou na quarta-feira de manhã.
Assim, quarta e quinta foram os dias mais longos da minha vida, preocupado com o que meu irmão estaria preparando para mim e imaginando como eu poderia fugir da situação, mas a verdade era que não tinha para onde correr, não tinha o que se fazer, então eu esperei o fatídico dia com o coração na mão.
Na sexta-feira, ele agiu de maneira quase normal comigo, entretanto, eu percebi uma certa atmosfera misteriosa ao redor dele. De noitinha, eu o vi fazendo uma ligação de seu celular, estava obviamente falando com uma garota, mas não consegui ouvir do que se tratava, e isso tudo me deixou ainda mais nervoso, eu sabia que algo ruim estava prestes a acontecer comigo.
Então, enquanto estávamos jogando Mortal Kombat juntos, por volta das nove da noite, a campainha tocou. Fernando se apressou e foi atender, trazendo consigo Jéssica. Jéssica era uma das piriguetes do bairro, muito bonita tanto de rosto quanto de corpo, a frequência com a qual ela visitava o quarto de meu irmão deixava claro que ela estava viciada em sua pica de mel.
“Maninho, vem cá. Hoje eu preparei um presente para você”, ele falou, orgulhoso. Eu obedeci, me aproximando dos dois, meio assustado com a garota que tinha um sorriso lascivo no rosto. Ele olhou para Jéssica e então apontou para a porta do meu quarto, “Gata, leva ele lá e só sai depois de fazer meu maninho um homem, falou?”
E então eu entendi tudo. E o desespero tomou conta de mim. Eu nunca iria conseguir fazer o que meu irmão queria e entrei num pânico silencioso e catatônico enquanto era levado ao quarto, sendo conduzido pela mão por Jéssica.
Quando dei por mim, eu já estava sentado na minha cama, com a garota ajoelhada na minha frente. Com a prática de uma expert no assunto, ela abaixou meu calção e minhas cuecas rapidamente, revelando o meu pintinho mole e flácido. “O do seu irmão era maior quando ele tinha a sua idade”, ela comentou, percebendo a gafe que tinha cometido logo em seguida. “Mas ele é tão pequenininho e fofinho”, tentou se desculpar.
Os quinze minutos que se seguiram foram os mais sofríveis da minha vida. Jéssica passou o tempo todo tentando fazer meu amiguinho endurecer, sem sucesso. Além do fato de ela ser uma garota, que por si só já seria um grande problema, eu também nunca me imaginei como ativo. Assim, Jéssica me masturbou, me chupou e colocou meu pintinho entre seus seios, chegou até mesmo a me prometer deixar comê-la sem camisinha. Mas nada funcionava e um clima tenso se formou naquele quarto. Mesmo assim, usando de sua sensibilidade feminina, Jéssica continuava sempre paciente. “Você tá muito nervoso, bebê”, falou ela como se eu fosse uma criancinha, “deixa eu te acalmar um pouquinho, vai”.
E então veio a gota d’água: para me acalmar, ela segurou meu rosto carinhosamente com as duas mãos e me beijou. Segurei a ânsia de vômito e tudo o que consegui fazer foi empurrá-la com toda a minha força para longe.
A garota me largou e caiu de costas, batendo a cabeça no guarda-roupa. “Seu filho da puta! Parece até que é viado”, gritou enquanto se levantava. Retirou-se do quarto ajeitando seu sutiã.
“Estou perdido!”, pensei, enquanto ouvia a voz da garota, muito irritada, contando para meu irmão tudo o que aconteceu ali. Ajeitei meus shorts e me sentei na cama, as costas contra a parede e abraçando meus joelhos. Ouvi Jéssica batendo a porta da sala enquanto saía furiosa, e depois de alguns segundos de silêncio, ouvi os passos pesados de Fernando se aproximando. Abracei meus joelhos com ainda mais força querendo sumir dali.
E então a porta se abriu. Não tive coragem de olhar, mas sabia quem estava ali.
“Tu é viado?”, veio a pergunta, feita num tom de raiva e de decepção. Fiquei em silêncio.
“Anda, responde!”, ele ordenou, já mais irritado, me fazendo começar a chorar de medo, vergonha e tudo mais. Mas minhas lágrimas não foram o suficiente para causar compaixão nele, Nando se aproximou, me puxou pelo braço e me deu uma chave de pescoço.
“RESPONDE, PORRA! TU É BICHA, É?”, ele gritou. Eu tenho certeza que se não estivesse de bexiga vazia naquela hora teria me mijado de medo. Sem ar para respirar, tudo o que consegui fazer foi balançar a cabeça numa afirmativa.
E então fiquei aliviado ao ser solto e poder respirar novamente. Mas o alívio não durou muito tempo. “Vergonha da família!”, ouvi, logo antes de levar um chute nas minhas costelas que e deixou sem fôlego e incapaz de me levantar. Do chão, consegui vi meu irmão andando para a cozinha e depois ligando o estéreo. Depois de alguns segundos, o aparelho começou a tocar uma série de músicas vulgares e explícitas.
“Que você tá fazendo”, perguntei, enquanto começava a me levantar do chão.
“É pros vizinhos não ouvirem o que eu vou fazer”
A resposta me deixou apavorado, especialmente por que vi os pés de meu irmão bem na minha frente, cheguei a pensar que ele iria me matar. Fiquei calado, apenas continuei a me recompor. De joelhos, eu estava me preparando para ficar de pé quando decidi levantar a cabeça para ver o que estava acontecendo. Me assustei ao sentir algo quente batendo no meu rosto. Me afastei um pouco, rapidamente, e então olhei, olhei e vi a coisa mais bela e assustadora da minha vida.
Meu irmão me olhava lá de cima com o desprezo de quem olha para um animal inferior. Estava sem camisa, deixando à mostra aquele torso e aqueles braços musculosos e masculinos que estavam mais musculosos e masculinos do que da última vez que eu os vira, a alguns meses atrás. Mas o que realmente me chamou a atenção era o fato de que ele havia arriado o calção e as cuecas, tirando-os e ficando completamente nu na minha frente. Deixando bem ali à minha frente seu pau enorme.
Mesmo mole, era grosso e bastante comprido. Uma única veia corria metade do comprimento do falo. As bolas embaixo eram igualmente bonitas. Entretanto, aquilo que me surpreendeu de verdade foi a quantidade de pentelhos. Havia pelos na virilha, no saco e nas coxas, e não era pouco pelo, pois até hoje nunca encontrei pau e saco mais peludo do que os do meu irmão (descobri mais tarde que ele nunca havia aparado seus pentelhos na vida). Eu estava inebriado, completamente rendido por aquele cheiro que eu já havia sentido outras vezes, porém nunca tão forte como naquela hora.
“Passa no meu amigão!”, ele ordenou, sua mão forte me oferecendo o pote de manteiga.
Mesmo sem entender, não contestei, abri o potinho e peguei manteiga com as duas mãos. Comecei a espalhar ao longo daquela pica, mexendo minha mão para frente e para trás, fazendo-a crescer e engrossar, a cabecinha saindo do prepúcio enquanto inchava cada vez mais.
“Isso, bichinha da porra. Acorda meu amigão, vai.”
E eu não podia negar, realmente estava gostando de “acordar o amigão” do meu irmão. Meus olhos assustados estavam fixos naquela prova de masculinidade, que parecia que nunca ia parar de crescer. Quando finalmente parou, estava dura como pedra, o que é algo difícil, considerando-se o seu tamanho. Apontava para a frente, com a cabeça arroxeada fugindo do prepúcio, estava completamente brilhante por causa da manteiga, e a veia que antes percorria metade da pica agora estava ainda mais tufada por causa do sangue extra que recebia e estava aparecendo desde a base, sumindo quase já na cabeçona.
“Imagina o que o pai ia pensar se te visse assim, passando manteiga no pau de um macho!”, ele falou, e logo em seguida cuspiu no meu rosto.
Fechei os olhos quando vi a saliva vindo na minha direção. Depois que senti o cuspe batendo logo abaixo do meu olho direito, abri os olhos de novo, mas não me atrevi a tentar limpar. Fiquei calado, e apenas peguei um pouco mais de manteiga e comecei a passá-la no saco de meu irmão.
-“Sacaneia minha benga e massageia meu escroto!
Meu escroto ficou louco!
Não precisa ser gostosa, não sou exigente
Mas tem que engolir minha porra quente!”-
Levado pela música e pelo meu instinto de passivo subserviente, fechei os olhos e aproximei meu rosto da pica de meu irmão, a ponta da cabeça encosto em meus lábios. Senti o gosto da manteiga misturado com o baba do pau do Nando, mas isso durou muito pouco, pois logo fui interrompido por um tapa no rosto que me fez cair no chão.
“QUEM te mandou chupar? HEIN, BOIOLA?”, ele gritou, me agarrando pelos cabelos e me levantando do chão. Com uma única mão, ele me segurou contra a parede, de forma que meus pés não tocassem no chão. Com a mão livre, ele começou a arrancar meu calção. “Sabe qual é o problema de vocês bichas? Quando veem uma pica já querem mamar!”, ele pausou, somente para me puxar para a frente e depois bater minha costa na parede mais uma vez. “Quando veem minha pica já ficam de rabo piscando pra levar ferro!”, dessa vez, eu fui virado de costas e empurrado mais uma vez, com meu rosto sendo pressionado contra a superfície dura.
“Pára! Você tá me machucando!”, pedi, sentindo minha cueca sendo rasgada.
“Parar? Parar como, se é por sua culpa que isso tudo tá acontecendo?”, perguntou, e em seguida me carregou até a cama, onde me jogou de barriga para baixo. Depois, agarrou meus braços e me fez segurar na cabeceira com as duas mãos enquanto ficava de joelhos na cama. Fiquei calado e deixei-o fazer o que quisesse, com medo de apanhar, então um empurrão me fez me curvar para frente, deixando minha bunda bem vulnerável.
Ele usou a mão direita para encostar seu pau contra meu buraquinho, me fazendo tremer com o toque melecado. “Só vou te dar o que você quer! Um cacete grande e grosso no teu rabo! Afinal, melhor levar vara dentro de casa do que ficar queimando a rosca por aí e envergonhar a família.”
Nesse momento um turbilhão de sentimentos e pensamentos passaram pela minha mente. Agora que finalmente entendi o por que de meu irmão estar fazendo aquilo, sentia medo dele, mas ao mesmo tempo me sentia protegido, como se ele estivesse fazendo aquilo apenas para não me expor ao mundo. E eu também não sabia se concordava com o que estava acontecendo, pois, embora estivesse prestes a ser estuprado, não podia negar que aquilo era um sonho sendo realizado. Ser enrabado pelo meu irmão sempre pareceu algo completamente fora de cogitação, mas agora estava prestes a se tornar real.
E de repente tudo o que eu estava sentindo ou pensando se calou. Tudo, até mesmo a música foi silenciada pela dor da primeira estocada. Gritei, numa tentativa desesperada e irracional de fazer Fernando parar ou de conseguir socorro. O som de minha voz foi abafado pelo som mais potente do aparelho de som, e tudo o que consegui foi irritar meu irmão ainda mais. Sua mão, a mesma que ele havia usado para segurar o pau alguns segundos atrás, tapou minha boca, enquanto ele sussurrava agressivo em meu ouvido.
“Não se faz de difícil! Eu sei que tu tá adorando minha vara!”, ele falou logo antes da segunda estocada, que me fez gritar de novo por debaixo de sua mão, enquanto lágrimas se acumulavam em meus olhos. E a partir daí não tentei mais reagir, apenas fiquei calado enquanto Fernando parecia tentar me dividir ao meio com sua pica, que entrava fácil devido à manteiga.
-“Se ficar de merda eu esculacho, eu humilho
Tem que me dar e engolir meu xarope de filho.
Vamo ver se tu aguenta a pressão da cavalgada,
Esse cetro do poder arromba até uma arrombada.
Se tu num for uma égua esse é meu trabalho,
Tem que aguentar meu membro do porte de um cavalo!”-
Mais uma estocada que fez meu corpo inteiro tremer. Não gritei, já havia desistido de gritar há algum tempo. Pelo meu rosto escorriam lágrimas, e pelas minhas coxas sangue. Dessa vez, eu senti os pelos de Fernando encostando na minha bunda e seu corpo colando contra o meu, indicando que ele havia me possuído completamente.
“Parabéns, mariquinha, até hoje nenhuma garota aguentou meu membro de cavalo até o final”, ele sussurrou em meu ouvido, enquanto começava a se ajeitar. Percebendo que eu não iria mais gritar, ele largou minha boca e colocou uma das mãos na parede e a outra em minha cintura, para que tivesse mais apoio e pudesse me foder melhor.
E aí começou o sexo de verdade. Fernando, que estava com seu corpo curvado sobre o meu, agora tinha acesso total à minha bundinha e fez muito bom uso disso, iniciando um vai e vem que começou tímido, mas logo foi ganhando força e velocidade. A essa altura, eu já havia parado de chorar, mas agora mordia meu lábio inferior para aguentar a dor que sentia especialmente quando a vara de Nando entrava de novo. De qualquer jeito, não podia negar que a simples noção de estar ali sendo traçado pelo meu irmão já me dava tesão, estimulando minha alma de passivo e submisso. E assim, na intenção de ser um bom viadinho, empinei minha bunda para trás, sentindo como se Nando pudesse me penetrar ainda mais fundo com cada investida.
E meu gesto não passou despercebido: a mão que me segurava pela cintura deu um apertão bem forte na minha bunda. Gemi, mais de surpresa do que de dor (até mesmo por que a dor do apertão era bem menor do que a de ter um pau enorme me rasgando o cu), e senti meus cabelos sendo puxados, me forçando a jogar meu pescoço para trás.
“A eguinha gostou de levar vara, né? Tá até jogando a bundinha para trás” ele caçoou de mim. Fiquei em silêncio, obedientemente levando vara, e então ele deu um puxão forte no meu cabelo. “Responde, porra!”. Me senti humilhado, mas nessa hora eu já havia jogado qualquer noção de orgulho ou dignidade pela janela.
“Adorei! Adorei levar a vara grossa do meu macho!”, me soltei, virando meu pescoço para trás para que pudesse olhar nos olhos dele com uma expressão bem puta no rosto. “Vem! Arromba meu rabinho, vem! Me rasga todo, seu filh- Ahhh!”
-“Chegou a hora de agitar, acabou a simpatia
Se prepara vagabunda, vai começar a selvageria
Comigo é assim, eu falo na cara.
Então abre seu cuzinho redondo e gostoso.
Era um cu valente, vai virar um cu medroso.
Tô te estourando agora, e vou contar pra galera”-
A música que já havia repetido algumas vezes, competia com o som da minha voz. Gemi de novo quando ele meteu seu pau em mim com força. Estimulado pelo que eu tinha falado, meu irmão passou a me foder de maneira brutal, me arrombando de vez. Largou meu cabelo, colocando as duas mãos na minha cintura e usando-as para me puxar contra seu corpo. Eu sentia seu saco comprido e mole batendo nas minhas nádegas toda vez que ele cravava a vara em mim. “Viado do cu apertado! Tão apertado que tá até sangrando... que nem uma cadela virgem!”, ele falou, demonstrando nenhuma preocupação comigo, mas apenas consigo mesmo, seu próprio prazer. Sua rola encaixava tão apertada em mim que eu jurava que conseguia sentir cada detalhe dela, inclusive a tal veia grossa que começava na base e chegava quase na glande.
Senti minhas costas molhadas, olhei para trás e vi Fernando completamente suado. Seus músculos brilhavam de tão molhados e se contraíam com cada movimento que ele corpo gostoso fazia, derramando gotas de seu suor de macho sobre mim. Sua face agora estava diferente: ele estava de olhos fechados, rangendo os dentes de tanto tesão que sentia e de tanta força que fazia. “Meu macho vai gozar dentro de mim!”, pensei, estranhamente feliz, tão feliz que até cheguei a me esquecer da dor que sentia.
Mas então, sem aviso, nenhum, Fernando pára de me enrabar e tira o pau da minha bunda, fazendo um barulho estalado e só então me dando noção do quão arrombado eu estava. Me senti vazio por dentro e tive calafrios quando o ar frio me invadiu.
Me assustei quando senti minhas nádegas sendo apertadas e afastadas uma da outra. Fernando puxou-as para cima, me forçando a curvar minhas costas e arrebitar minha bunda ainda mais, para que ele pudesse olhar diretamente para minha bunda. “Dá pra ver lá dentro do teu rabo...”, ele falou sorrindo, orgulhoso do que tinha acabado de fazer, como qualquer macho que acabou de estourar um buraquinho virgem.
Já estava me perguntando o que aconteceria em seguida quando fui puxado para fora da cama. Caí sentado no chão, logo ao lado da cama, fazendo meu cu machucado doer que nem o inferno. Fechei os olhos e gritei de dor.
Não demorou nem alguns segundos e minha boca foi tapada de novo, mas desta vez não pela mão de Fernando, e sim pela sua rola que foi enfiada até a minha garganta, fiquei desesperado por ter sido pego de surpresa e mal tive tempo de afastar meus dentes de seu pau. Abri os olhos e tudo o que vi foi o tufo de pentelhos do meu irmão se aproximando cada vez mais. Sufocando, decidi que precisava tirar o pau dele de minha boca, mas eu não seria louco de me atrever a mordê-lo. Assim, tudo o que fiz foi colocar minhas mãos nas suas coxas grossas e tentar afastá-lo, em vão, obviamente.
Meu irmão enfiava seu pau na minha boca, e eu tentava me afastar dele, acabei encurralado, com as costas encostadas na cama e minha cabeça contra o colchão. Sem ter para onde ir, assisti sem poder fazer nada enquanto Nando colocava as duas mãos em minha cabeça, o que facilitou seus movimentos.
Meus dedos apertavam suas coxas grossas e peludas, minhas mãos tentavam afastá-lo com toda a minha força, mas de nada adiantava. Eu estava, como desde o início daquilo tudo, à mercê de meu irmão. Para não machucá-lo ou irritá-lo, tive que abrir a boca o máximo possível e segurar a ânsia, enquanto meus olhos marejavam por causa da tora que me era enfiada garganta abaixo. Dentro da minha boca, o gosto salgado da manteiga e do suor dele se misturavam com o gosto do sangue que ele tinha tirado do meu rabo e com o gosto da pica em si. Por mais que eu estivesse desesperado, lutando para respirar, não pude deixar de perceber como era gostoso ter um caralho grosso, quente e pulsante na boca.
Até que enfim ocorreu o inevitável, suas mãos fortes e seu pau duro venceram a resistência da minha garganta. Não importou o quanto eu engasguei ou o quanto eu empurrei, naquele momento eu tinha as bolas do meu macho encostando no meu queixo e estava com o nariz enterrado em seus pentelhos melecados da manteiga que usamos como lubrificante. Por causa do calor do corpo e do suor de Fernando, a manteiga havia derretido e agora se espalhava pelo meu rosto. A tudo isso se somava a ânsia de poder voltar a respirar.
Olhei para cima, encontrei os olhos de Fernando me olhando com desprezo. Me imaginei naquela situação, sentado no chão, com um pau enfiado na boca até o final, sem poder respirar e com a cara toda suja com a própria saliva e com manteiga. Foi aí que, sinceramente, me julguei merecedor de todo aquele desprezo. Fernando estava certo em me maltratar e me humilhar daquela forma, afinal, eu era viado e ele era macho, e era assim que as coisas deviam ser.
Para meu alívio, Nando começou a tirar seu pau da minha boca, para depois enfiá-lo até o fundo de novo. O movimento se repetia, e eu não tinha qualquer controle, nem mesmo sobre a minha própria cabeça, devido às mãos fortes de meu irmão que a seguravam e a moviam ao seu bel prazer. Por isso, tive que me adaptar e dar meu jeito para respirar, aproveitando o curto espaço de tempo em que sua vara saía quase que completamente da minha boca para inspirar, em seguida esperar ele enfiar tudo de novo e tirar mais uma vez para que eu pudesse expirar.
Como Fernando já havia me comido sem gozar, não demorou muito para que ele começasse a perder o controle. Ele gemia de uma maneira masculina com sua voz grossa, pareciam grunhidos, e me xingava com palavrões e frases ininteligíveis. Suas mãos me puxavam com cada vez mais força contra sua virilha, e seus quadris davam arremetidas cada vez mais fortes, como se ele quisesse enfiar até as bolas dentro de minha boca. Seus ovos batiam contra meu queixo fazendo um som alto e seus pentelhos me sujavam ainda mais com a manteiga, que escorria pelo meu rosto até seu saco. Sua carne rija inchou ainda mais, dificultando ainda mais a minha situação.
E naquele momento eu me sentia humilhado, machucado e tudo o mais, mas não sentia medo. Não sentia medo pois, em minha mente, tudo o que meu macho decidisse fazer comigo seria merecido por mim, pois eu não servia para mais nada além de lhe dar prazer. Até mesmo a dor que todo aquele maltrato me causou foi posta de lado, superada por esse sentimento de resignação perante meu irmão.
E então eu olhei para cima, tentando ver seu rosto. Não consegui, devido à posição em que estava, mas, por outro lado, consegui avistar seus bíceps musculosos se contraindo de uma maneira que eu nunca havia visto antes. E então, de repente eu entendi por quê, quando minha cabeça foi puxada com toda a força na direção do corpo de Nando, seu pau duro sendo enterrado até o fim na minha garganta. O movimento foi tão brusco, tão forte e tão selvagem que foi realizado de mal jeito, fazendo com que meu nariz não apenas se chocasse contra a virilha do homem à minha frente, como também com que ele fosse amassado contra ela. Naquele momento, eu tive certeza de que meu nariz havia se machucado.
Mas esse pensamento fugiu de minha mente quando senti a vara de Fernando pulsando dentro de minha boca. Eu tive a impressão de conseguir sentir, com a minha língua, a uretra dele se expandindo conforme os jatos de porra iam atravessando sua extensão. Infelizmente, não pude sentir o gosto; sua pica estava enterrada tão fundo que, quando saíam pela cabeçona, os jatos já caíam diretamente em meu esôfago, me tirando qualquer possibilidade de escolha entre engolir ou não. Enquanto isso, Fernando urrava de tesão, tão alto que não havia música que abafasse sua voz. Meus dedos sentiam suas coxas se contraindo, e eu conseguia sentir que todo o seu corpo estava na mesma situação, com os músculos sofrendo espasmos devido ao orgasmo que só um macho de verdade conseguiria ter.
E então, tudo foi se acalmando. Os espasmos foram diminuindo, e os jatos em minha boca se tornaram cada vez mais fracos e esparsos, despejando apenas o restinho do esperma que havia em suas bolas. Até que finalmente tudo parou. Minha cabeça foi solta e Nando tirou o pau de minha boca, finalmente me permitindo respirar direito novamente. Ele se jogou, exausto, na cama, deitado de barriga para cima. Tudo o que se podia ouvir ali eram a minha tosse desesperada de quem acabou de ser desengasgado, a respiração arfante do macho satisfeito e a música, que já tinha repetido não sei quantas vezes.
-“Gozando em toda a mulherada
Mais ou menos assim:
Gozei a porra toda, vai se olhar no espelho
Entre seus dentes deve ter fiapo de pentelho”-
Tive que respirar pela boca pois meu nariz estava sangrando levemente devido à brutalidade da última arremetida. Meu ânus também havia sido violentamente arrombado e ainda sangrava um pouquinho. Fiquei ali mesmo, olhando primeiro para as manchas de sangue no lençol, marcas da minha perda da virgindade, e depois para meu irmão-macho, jogado na cama, displicente com os braços dobrados atrás da cabeça, a pica esticada em cima da barriga, cada vez mais mole.
Tomei coragem, respirei fundo e, aguentando a dor, me levantei. Eu deveria ter ido ao banheiro, ver o meu nariz e o estrago que havia sido feito no meu cu. Mas não, eu me deitei na cama e, em silêncio, me pus a limpar o saco, os pentelhos e o pau de Fernando, o que viria eventualmente a acordá-lo e a causar-lhe outra ereção.
Passamos o resto da noite e da madrugada assim, na putaria. Eu nem sequer me importei com meu cuzinho laceado e esfolado, e muito menos ele. Tudo o que queríamos saber era de meter, e metemos tanto que fiquei o final de semana sem poder sentar.
E para aqueles que estejam se perguntando como ficou nossa relação desse dia em diante, saibam que Fernando nunca mais foi o mesmo comigo. Todo o afeto, todo o tempo que passávamos juntos como irmãos e como amigos, tudo isso acabou, morreu ali pois, ele “não era amigo, e muito menos irmão de viado”, como o próprio Fernando me disse uma vez.
Por outro lado, passei a dormir no quarto dele todas as noites, e ele nunca mais reclamou. Ele me fazia sua mulherzinha na calada da noite, com as luzes apagadas e uma cueca enfiada na minha boca para evitar que eu gritasse ou gemesse alto demais e acordasse nosso pai, sempre dizendo que era melhor que eu “levasse ferro dentro de casa do que ficar dando o cu por aí, envergonhando a família”.
Enfim, eu costumo dizer que perdi um irmão, mas ganhei um macho. E quer saber? Prefiro assim.
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