Zíper emperrado

Um conto erótico de FehSouza
Categoria: Homossexual
Contém 532 palavras
Data: 21/05/2012 12:25:38

Lá estava ela, parada na minha frente mandando eu conserta-lhe o zíper. Não que eu não quisesse fazer esse esforço extremo pra ajuda-la, mas não sabia até onde eu poderia ir. Contudo, apesar da biologia me considerar um animal racional, eu fui, provando que nem sempre ela acerta.

Eu estava em terras inimigas, frente a frente com a minha fraqueza. Não era uma “quedinha”, era um desabamento de terras em um morro apical. Enquanto me dava conta disso, ouvi algo como “termine o seu trabalho”. Fiz de conta que nem era comigo. Talvez não fosse. Mas era.

Ia ficar de pé. Ela não deixou. O que eu achei disso? Achei que “isso” não ia prestar.

Quando me dei por mim, minhas mãos já estavam escorregando pra dentro da calça dela e minha boca contornando seu umbigo. Como? Não sei.

Com as mãos ainda na parte de dentro da calça, puxei-a pra mais perto. Aquilo já não estava mais dentro do meu controle. Só ela poderia me parar. Eu acho. Eu beijava cada pedaço dela... Meu sangue já havia rodado todo meu corpo, em 1 minuto. Ouvi um longo suspiro de quem estava aprovando o meu tour pedagógico. Já tinha visto aquele monumento por foto, e imaginado a situação nos meus pensamentos, mas aquela era outra história.

Continuei beijando cada parte do corpo que eu fui encontrando. Vire-a de costas, tirei uns fios que estavam dentro do seu sutiã. Peguei todo cabelo e segurei-os, deixando sua nuca completamente visível e livre pra beijá-la. De leve e depois com mais intensidade. Minhas mãos escorregaram para sua cintura e a puxaram, virando-a de frente pra mim. Beijei-a. Na boca. Pequena, desenhada, macia, delicada. Perfeita.

Aquela parede já estava desconfortável para tanta pedagogia. Peguei-a pela mão e a deitei na cama. Terei minha camisa e fiz o que tinha mais urgência em fazer: possuí-la. Desci a língua, deslizando pelo corpo dela, e parei no seu umbigo. Não era graça, mas eu preciso desses momentos de contemplação.

Meus lábios: exploradores. Meus dentes: missionários. Delicadamente, passei da língua em lugares que minha mãe me mataria se soubesse. Minha língua era como um pincel pintando uma parede, movimentos precisos e incisivos. Não ia demorar muito a chegar até onde eu queria. Mas não tão rápido... Tortura nunca fez mal a ninguém.

Seu sorriso era de contentamento. Fiz um sinal para que ela viesse por cima de mim, de forma a ficar com as pernas abertas por cima da minha boca. Encostou-se na beirada da cama e aproximou-se da minha boca. Comecei a apenas deixar a língua deslizar vagarosamente, enquanto ela fazia todo o resto. Senti seu corpo trêmulo. Segurei firme em suas coxas e esperei minha recompensa. Não demorou muito a vir.

Segurei-a pela cintura e a deitei ao meu lado. Beijei sua mão, seus pulsos, seu ombro. Sussurrei baixo e bem próximo a sua orelha: “Quer sentir o seu gosto?”. Ela sorriu timidamente. Beijei-a. Aconcheguei seu corpo ao meus braços e esperei ela dormir. Tirei os fios de cabelo que caiam em seu rosto e a cobri. Adormeci. Acordei abraçada com algo família. Ainda tento identificar... Não consegui me decidir entre almofada e o travesseiro.

Tem diferença, produção?

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Comentários

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"Não ia demorar muito a chegar até onde eu queria. Mas não tão rápido... Tortura nunca fez mal a ninguém."

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"Não ia demorar muito a chegar até onde eu queria. Mas não tão rápido... Tortura nunca fez mal a ninguém."

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achei xoxo- fraco- de pouca imaginação. no entanto, adoro o tema. como já observei, o nível da escrita está legal. continue mandando...... abraços.

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sem comentários. nota 2 (estritamente pela escrita irretocável).

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