Íamos a uma festa infantil, e por um motivo irrelevante acabei indo primeiro mas voltando para busca-la.
Quando cheguei, ela estava na frente de casa fumando seu habitual malboro, incrivelmente sexy em seu jeans e camiseta.
Lançou- me um olhar indagador, como quem diz"temos mesmo que ir?", o que foi suficiente para pegar-lhe pela mão e conduzi-la até a área de serviço.
Lá, a encostei na parede e delicadamente afastei-lhe os cabelos deixando a mostra seu pescoço. Sem hesitar mergulhei meus lábios ali num misto de beijo e carinho, tortura e prazer.
Ela suspirou e seus poros se arrepiaram.
Envolvi-lhe a cintura e acaricie sua barriga. Ela por sua vez procurava minha boca entre o desejo e o desespero. Quando nossos lábios se encontraram, o beijo foi quente, macio, avassalador. Senti que não tinha mais controle sobre meu corpo e a situação se inverteu, ela me colocou contra parede.
Ao perceber minha vulnerabilidade tentei me esquivar, ela porém muito ágil prendeu minhas mãos acima da cabeça e voltou a me beijar e a acariciar meu corpo.
Barriga, braços, colo e se deteve em meus seios.
Mas eu queria outra coisa, queria me entregar a ela ali, sem demora. Conduzi sua mão a minha fonte do prazer, onde ele jorrava. Ao perceber o que eu queria seus olhos se arregalaram e me olharam, ao que sussurei com uma voz rouca em seu ouvido:"não pare meu amor".
Aquilo foi como jogar combustível nas chamas, e ela me preencheu, vagarosamente e delicadamente a princípio, mas conforme meus gemidos se intensificavam seus movimentos seguiam o mesmo ritmo.
Não havia como controlar aquele turbilhão de emoções e sensações. Respiravamos cada vez mais rápido, pulsações aceleradas, frases desconexas, o prazer brotando de nossos corpos em forma de suor.
Até que o prazer veio completo, palpável e em meio a ele aquela tortura final. Minhas pernas não estavam me obedecendo e ela me abraçou com todo carinho e ternura.
Nos olhamos e falar se fez totalmente desnecessário, nossos olhos, corpos e sentidos falavam por nós.
E ficámos ali, abraçadas, desfrutando uma paz sem fim.